Buscar

Livro-Texto - Unidade IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

141
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Unidade IV
7 RECURSOS TECNOLÓGICOS APLICADOS À ESTÉTICA
7.1 Radiação infravermelha
A radiação infravermelha foi descoberta por William Herschel, astrônomo alemão. Herschel colocou 
um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal com a finalidade de medir o 
calor emitido por cada cor e notou que este acusava aumento de temperatura. Surgiu então o termo 
infravermelho, que foi dado à radiação calórica cuja faixa se estende desde o espectro visível até a faixa 
de radiocomunicações.
Terapeuticamente, a radiação infravermelha – RIV é uma forma de calor superficial por conversão, 
na qual a radiação eletromagnética incide na pele e provoca um forte impacto nas moléculas, as quais 
se chocam determinando um aumento de movimento e, portanto, de energia cinética. A consequência 
disso é o aquecimento do meio absorvente logo nos primeiros milímetros do tecido ou, no máximo, no 
primeiro centímetro. Ao contrário da radiação ultravioleta, que produz um efeito predominantemente 
químico, actínico, as RIV têm efeito puramente térmico.
As fontes de RIV podem ser divididas em luminosas e não luminosas. As fontes luminosas são todos 
os corpos incandescentes, como as lâmpadas de filamento tungstênio ou carvão. As não luminosas 
consistem em resistências elétricas enroladas em um indutor próprio e recobertas por cobre.
A ampla utilização terapêutica da RIV por meio de fontes luminosas está embasada no fato de que 
estas produzem RIV curta, por isso, visível e com maior poder de penetração, enquanto as fontes não 
luminosas produzem apenas RIV longa (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
7.1.1 Efeitos fisiológicos da radiação infravermelha
Os efeitos fisiológicos da radiação infravermelha são:
• relaxamento muscular e de outras estruturas superficiais;
• vasodilatação cutânea;
• aumento do fluxo sanguíneo superficial;
• aumento da permeabilidade capilar superficial;
• aumento da sudorese.
142
Unidade IV
Há um acréscimo na migração de leucócitos através da parede dos vãos, na área aquecida. Os músculos 
relaxam sob a ação da radiação, assim como a analgesia e a transpiração também são evidenciadas com 
a aplicação da radiação infravermelha.
A aplicação do calor úmido no antebraço por um período de 20 a 30 minutos, a uma temperatura 
de 45 ºC, aumenta duas vezes o coeficiente da circulação sanguínea e esse efeito persiste por 
aproximadamente uma hora após a retirada do estímulo. É notável também um aumento do conteúdo 
de oxigênio no sangue venoso (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
 Observação
A RIV está presente na maioria das mantas térmicas utilizadas nos 
procedimentos estéticos. Ela potencializa a ação dos protocolos devido ao 
aumento da temperatura e aos incrementos na circulação.
7.2 Alta frequência
O equipamento de alta frequência é um aparelho que trabalha com correntes alternadas de 
alta frequência, cujos parâmetros de frequência e tensão podem variar de acordo com o fabricante. 
Normalmente os equipamentos apresentam frequência variando entre:
• 100 e 200 Hz, com uma tensão que oscila entre 25.000 V e 40.000 V e uma intensidade de 100 µA;
• 150 KHz a 200 KHz, com tensão oscilando entre 30.000 V e 40.000 V;
• 500 KHz e 1 MHz, com tensão entre 40.000 V e 90.000 V;
• 1 MHz e 2 MHz, com tensão oscilando entre 100.000 V e 15.000V.
A passagem de ondas eletromagnéticas pelo ar ou outros gases rarefeitos provoca a formação de 
ozônio, como acontece, por exemplo, na ozonosfera do nosso planeta (as ondas eletromagnéticas do sol 
passam pelo ar rarefeito da ozonosfera, gerando ozônio) (BORGES, 2006).
O ozônio é conhecido principalmente por suas propriedades bactericida, antimicrobiana e anti‑inflamatória. 
Lake et al. (apud BORGES, 2006) afirmam que a ação anti‑inflamatória ocorre por causa da diminuição 
significativa dos microrganismos presentes na inflamação.
O ozônio é transferido para a pele através dos eletrodos de vidro.
143
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Figura 109 – Eletrodos de vidro do equipamento de alta frequência
7.2.1 Efeitos fisiológicos do equipamento de alta frequência
Efeito térmico
O principal efeito fisiológico das correntes de alta frequência é a geração de calor e, consequentemente, 
o aumento da temperatura. Como consequência desse efeito, ocorre a vasodilatação periférica local.
Devido ao aumento do calor, consegue‑se uma elevação do fluxo sanguíneo e, portanto, produz‑se 
uma melhora do trofismo, da oxigenação e do metabolismo celular.
Vasodilatação e hiperemia
Esse efeito fisiológico aparece como consequência do efeito térmico. A vasodilatação provoca um 
aumento da circulação periférica, gerando a hiperemia local.
Assim como no efeito térmico, a hiperemia só ocorre com o uso de intensidades altas e por um 
tempo maior de aplicação, portanto, a hiperemia normalmente não é verificada nos procedimentos 
estéticos nos quais usamos a alta frequência.
Aumento da oxigenação celular
Esse efeito está associado à vasodilatação, e, consequentemente, ao aumento do fluxo sanguíneo, 
elevando, assim, o aporte de oxigênio por intermédio do sangue (BORGES, 2006).
7.2.2 Efeitos terapêuticos da alta frequência
Efeito bactericida e antisséptico
Esse é o principal efeito do aparelho de alta frequência. Muitas de suas indicações são justificadas 
por causa desse efeito, como a sessão de limpeza de pele após a extração de comedões.
144
Unidade IV
As “faíscas” que saltam entre a superfície do eletrodo e a pele geram o ozônio a partir do oxigênio 
ambiental. A ação oxidante justifica o efeito bactericida e antisséptico.
Além da ação bactericida, o aparelho de alta frequência também pode atenuar a atividade das 
toxinas bacterianas.
Melhora do trofismo dérmico
Esse efeito está relacionado à ação bactericida, pois muitas vezes o trofismo da pele, relacionado a 
processos de regeneração tecidual, é prejudicado pela ação de bactérias presentes no sangue.
Ação anti-inflamatória
A ação bactericida também está relacionada com a ação anti‑inflamatória, pois a presença de 
bactérias no local pode prejudicar e dificultar o organismo no processo de reparação tecidual.
O aumento do fluxo sanguíneo também justifica essa ação, uma vez que, quanto maior o aporte 
de sangue, maior a quantidade de nutrientes e oxigênio no tecido – e ambos são fundamentais para o 
processo de cicatrização.
7.2.3 Indicações para utilização do equipamento de alta frequência
A maior parte das indicações para uso desse equipamento é devida à ação bactericida. Na área da 
estética, ele é muito recomendado nos protocolos nos quais há a necessidade de destruição de bactérias 
ou reparação tecidual, por exemplo:
• desinfecção após a extração de comedões e lesões que contenham secreção sebácea, como 
pápulas, pústulas, míliuns e cistos;
• desinfecção de peles acneicas;
• desinfecção do couro cabeludo em protocolos de terapias capilares;
• protocolos de ação antisseborreica no couro cabeludo e na pele;
• pós‑depilação (epilação), devido à ação cicatrizante, principalmente em peles nas quais haja 
histórico de foliculite, causada principalmente pela presença de bactérias que penetram na pele 
após o procedimento de remoção dos pelos;
• tratamento de úlceras de pressão, comuns em pessoas acamadas.
145
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Figura 110 – Evolução no tratamento de úlcera de pressão com 
alta frequência, após cinco semanas de estimulação diária
7.2.4 Técnica de aplicação
O aparelho consiste em um gerador de alta frequência, em um porta‑eletrodo e diversos eletrodos 
de vidro, cada um com uma indicação diferente.
Os eletrodos são constituídos de vidro e devido a isso são muito frágeis. No interior deles, há 
geralmente o vácuo parcial, quer dizer, ar rarefeito ou um gás, como o gás neon. A passagem da 
corrente provoca uma ionização das moléculas de gás, as quais, sob o forte impacto energético, 
tornam‑se fluorescentes.
Os eletrodos de vidro possuem formatos e nomes diferentes, que são utilizados conforme o protocoloe a região do corpo.
O eletrodo standard é o esférico maior, utilizado para fluxação ou faiscamento direto. O eletrodo 
esférico menor é menor que o standard e, por seu tamanho, se adequa melhor a pequenas curvaturas. 
O fulgurador é um eletrodo pequeno, utilizado para auxiliar o processo de cicatrização de lesões de 
acne, por exemplo, pápulas e pústulas. O pente é usado em protocolos de terapias capilares; a forquilha, 
em regiões como o pescoço; o saturador é indicado na ionização de produtos cosméticos específicos 
para uso em eletroterapia e na ativação da circulação e vascularização da pele. O rolo é um eletrodo de 
manuseio fácil, pois desliza sobre a pele, contudo, não se adapta a pequenas regiões.
146
Unidade IV
Figura 111 – Equipamento de alta frequência e eletrodo esférico
Os eletrodos se conectam geralmente por pressão, através de uma base metálica, no porta‑eletrodo, 
que, por sua vez, está ligado diretamente a um cabo elétrico gerador de alta frequência.
O aparelho pode ser portátil (modelo que possui um valor acessível) ou então acoplado a equipamentos 
conjugados com outros recursos eletroterapêuticos.
Nos tratamentos mais comuns na face ou no couro cabeludo, o tempo de utilização é de 
aproximadamente três a cinco minutos, podendo chegar até dez minutos. Quando a aplicação ocorre 
no corpo, em áreas maiores, o tempo de aplicação também pode ser maior.
Quanto à intensidade, normalmente se busca o máximo de faiscamento e/ou luminosidade do 
eletrodo, associado ao conforto ou à tolerância do paciente. Porém, em procedimentos estéticos, não é 
necessário utilizar intensidades muito altas.
A junção entre o eletrodo e o porta‑eletrodo não deve tocar a pele do cliente, nem ser tocada pelo 
profissional e/ou pelo cliente, pois existe a possibilidade de um choque elétrico muito forte.
Ao utilizar o equipamento, é comum aparecerem diferentes tonalidades, sendo as mais habituais: 
violeta, laranja e azul. O eletrodo de tonalidade laranja produz os mesmos efeitos que o violeta e o azul, 
porém, de uma forma mais suave.
147
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
7.2.5 Tipos de aplicação
Existem várias formas de se utilizar o equipamento de alta frequência. O tipo de eletrodos 
utilizados, bem como a intensidade, são escolhidos de acordo com o objetivo do tratamento e com 
a área a ser trabalhada.
A aplicação pode ser direta ou a distância. A aplicação direta consiste em aplicar o eletrodo 
diretamente sobre a área a ser tratada, efetuando, dessa forma, uma massagem suave. Para esse 
tipo de aplicação são utilizados os eletrodos de superfície plana, pois eles se deslocam com mais 
facilidade pela pele.
Figura 112 – Aplicação do aparelho de alta frequência com eletrodo esférico menor
É importante ressaltar que a pele deve estar limpa e livre de produtos cosméticos, principalmente os 
inflamáveis, para a aplicação da corrente de alta frequência.
Na aplicação a distância, o eletrodo se mantém a uma curta distância da pele (milímetros), porém, 
sem encostar nela em nenhum momento do tratamento. Como consequência da alta voltagem da 
corrente, saltam faíscas desde o eletrodo até a superfície da pele do cliente.
 Observação
Alguns profissionais optam por utilizar uma gaze sob a pele para facilitar 
a aplicação, pois o eletrodo desliza melhor sobre a pele com a gaze.
148
Unidade IV
Deve‑se considerar sempre a sensibilidade da pessoa que está recebendo a aplicação. O eletrodo 
que produz grande ação com faiscamento é o que tem forma de bico. Ele também é conhecido como 
cauterizador e promove fulguração na pele com alto poder bactericida e cicatrizante.
Esse tipo de aplicação é recomendado para peles com lesões de acne. O eletrodo deve ficar a alguns 
milímetros da pele. Ao verificar o faiscamento, o profissional deve manter o jato por aproximadamente 
dois segundos. São indicadas em média cinco aplicações de dois segundos em cada lesão. Porém, esse 
número pode variar de acordo com a sensibilidade da pele.
Figura 113 – Aplicação com eletrodo de bico fino para cauterização de lesão inflamatória
A aplicação indireta ou saturação consiste na aplicação da corrente de alta frequência com eletrodo 
em forma de barra metálica ou de vidro com espiral metálica interna. O profissional deverá pedir para o 
cliente segurar o eletrodo com as mãos (orientando para que segure no local correto, longe da junção, 
para evitar choques). Enquanto o cliente segura o eletrodo, o profissional executa pinçamentos de 
Jacquet na pele. A sensação promovida é de choquinhos na ponta dos dedos. Esse tipo de utilização é 
feito em protocolos de rejuvenescimento facial.
A) C)B)
Figura 114 – A) Cliente segurando o eletrodo; B e C) pinçamentos de Jacquet
149
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
O eletrodo em forma de pente tem a finalidade de desinfetar o couro cabeludo. O eletrodo deverá ser 
movimentado levemente em movimentos circulares ou massageando o couro cabeludo. É indicado que 
os cabelos sejam penteados antes da aplicação para evitar nós e a possível quebra do eletrodo.
Figura 115 – Aplicação do alta frequência com eletrodo de pente do couro cabeludo
O eletrodo em forma de forquilha é indicado para a região submentoniana (pescoço), principalmente 
em pacientes que apresentam quadro de foliculite. Esse tipo de protocolo é muito utilizado em homens 
que necessitam fazer a barba com lâminas de barbear constantemente.
Figura 116 – Aplicação de alta frequência com eletrodo forquilha na região do pescoço
Os eletrodos em forma de cachimbo e de rolo normalmente são comercializados separadamente. 
O eletrodo em forma de cachimbo é muito utilizado por profissionais da podologia para a desinfecção 
dos dedos.
150
Unidade IV
Figura 117 – Eletrodo em forma de cachimbo
O eletrodo de rolo pode ser utilizado em qualquer região do corpo e sua vantagem é que ele “rola”, 
o que facilita a movimentação pela pele.
Figura 118 – Aplicação da alta frequência com eletrodo de rolo
A seguir veremos alguns exemplos de protocolos estéticos com equipamento de alta frequência.
151
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
7.2.6 Protocolo de ação bactericida para controle da pele acneica
Passo 1: higienização com emulsão de limpeza facial.
Passo 2: esfoliação com produto específico para o biótipo.
Passo 3: aplicação do equipamento de alta frequência por aproximadamente cinco minutos em 
toda a extensão da face com o eletrodo esférico. Ao fim desse tempo, é recomendado utilizar o eletrodo 
com bico fino para cauterização das lesões acneiformes.
Figura 119 – Fulguração de pústula
Passo 4: aplicação de máscara com princípios ativos secativos. Deixe agir por aproximadamente 
20 minutos.
Passo 5: aplicação de filtro solar, se for dia, ou hidratante em gel, se for noite.
 Observação
Em casos de oleosidade excessiva e lesões inflamatórias contendo 
pus, é recomendada a utilização de loções secativas específicas para 
aplicação diária. Para poder indicar produtos home care de acordo com as 
necessidades e características individuais de cada cliente, é fundamental 
que o estudante da área de estética também se dedique ao estudo 
cuidadoso da área de cosmetologia.
152
Unidade IV
7.2.7 Protocolo de rejuvenescimento com método de saturação de alta frequência
Passo 1: higienização com emulsão de limpeza facial.
Passo 2: esfoliação com produto específico para o biótipo.
Passo 3: aplicação do equipamento de alta frequência por aproximadamente cinco minutos em 
toda a extensão da face com o eletrodo esférico e com o eletrodo de bastão com espiral. O cliente segura 
o eletrodo enquanto o profissional executa movimentos de pinçamento de Jacquet e tamborilamento 
em toda a face, pescoço e colo. Nessa etapa do protocolo, é indicado e recomendado utilizar um produto 
ionizável com princípios ativos cosméticos específicos para a estimulação de colágeno.
Passo 4: aplicação de máscara com princípios ativos hidratantes ou estimulantes. Deixe agir por 
aproximadamente 20 minutos.
Passo 5: aplicação de filtrosolar, se for dia, ou hidratante, se for noite.
7.2.8 Protocolo de limpeza de pele com utilização de alta frequência
Passo 1: higienização com emulsão de limpeza na região da face, pescoço e colo.
Passo 2: esfoliação para remoção de células mortas e preparação da pele para a extração dos comedões.
Passo 3: emoliência. Para essa etapa é utilizado o vapor de ozônio.
Passo 4: extração dos comedões e das lesões que contenham secreção sebácea e pus.
Passo 5: aplicação do equipamento de alta frequência para obtenção de ação bactericida. O eletrodo 
mais indicado é o esférico. Porém, não existe uma regra, o profissional poderá optar pelo eletrodo que 
desejar – lembrando que a forquilha é muito indicada para a região de pescoço, o esférico (redondo) 
grande é recomendado para toda a face, o esférico pequeno se adequa melhor a pequenas curvaturas, 
por exemplo, a lateral do nariz, e o eletrodo de bico fino é ideal para a fulguração das lesões de acne 
inflamatória. O tempo de aplicação é variável, podendo ser de cinco a dez minutos. Quando a pele 
apresentar grande quantidade de lesões inflamatórias, pode‑se estender a aplicação por mais do que 
cinco minutos. Uma média de tempo são oito minutos, porém, existe uma grande divergência entre os 
autores a respeito desse assunto.
Passo 6: aplicação de máscara (normalmente com ação calmante).
Passo 7: aplicação de produto com fator de proteção solar, caso seja dia, ou aplicação de hidratante 
ou nutritivo específico ao tipo de pele, se for noite.
Esse tipo de protocolo normalmente é feito mensalmente. Porém, deve ser realizada uma 
avaliação prévia.
153
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
7.2.9 Contraindicações
Algumas contraindicações estão relacionadas à ação das ondas eletromagnéticas no organismo. 
Entre elas estão:
• marca‑passo cardíaco;
• gestantes;
• pessoas com distúrbios de sensibilidade;
• pele com cosméticos inflamatórios, contendo álcool, pois podem sofrer queimaduras por fogo, 
desencadeado pelo faiscamento do aparelho de alta frequência.
7.2.10 Caso clínico
P. V. é do sexo masculino, tem 15 anos, possui pele lipídica e acneica com predominância de lesões 
inflamatórias, como pápulas e pústulas. P. V. procurou a estética porque a pele com oleosidade excessiva 
e lesões inflamadas, popularmente conhecidas como “espinhas”, está abalando sua autoestima. Qual 
tipo de procedimento você indicaria para esse cliente?
Parecer profissional
A pele oleosa e com lesões inflamatórias é comum nessa idade por causa de alterações hormonais. 
Inicialmente, como em qualquer tipo de procedimento estético, o profissional deverá verificar se há 
contraindicações. Não havendo, o recomendado seria realizar uma limpeza de pele na primeira sessão 
para remoção dos excessos de sebo oxidado no folículo piloso e drenagem das lesões contendo pus. 
Após a limpeza de pele, o profissional poderá realizar sessões semanais do protocolo do qual falaremos 
logo na sequência.
7.2.11 Protocolo para pele acneica
Passo 1: higienização da pele com emulsão de limpeza.
Passo 2: esfoliação, feita com cuidado especial nas lesões inflamadas. Procure um produto adequado.
Passo 3: aplicação de alta frequência com eletrodo esférico em toda a face.
Passo 4: aplicação de alta frequência com eletrodo fulgurado nas lesões inflamadas.
Passo 5: aplicação de alta frequência com eletrodo de pente no couro cabeludo, pois a oleosidade 
do couro cabeludo também influencia diretamente a oleosidade da pele. Existem produtos específicos 
para o cabelo que podem auxiliar o tratamento da pele. A ação bactericida do ozônio no couro cabeludo 
será um auxílio ao tratamento.
154
Unidade IV
Passo 6: aplicação de máscara com princípios ativos secativos. Deixe agir por aproximadamente 20 minutos.
Passo 7: finalização com protetor solar ou produtos específicos ao tipo de pele.
É importante ressaltar que o cliente deverá dar continuidade ao tratamento fazendo uso de produtos 
cosméticos específicos todos os dias, conforme orientação do fabricante.
7.3 Peeling ultrassônico
O peeling ultrassônico é um recurso tecnológico que tem como função principal a eliminação de 
células mortas da superfície cutânea mediante um sistema de vibração mecânica de uma espátula 
quando entra em contato com a superfície da pele a uma frequência elevada.
O equipamento possui uma estrutura central, através da qual se pode programar a frequência e a 
intensidade da vibração, o tipo de corrente associada e o tempo de duração do tratamento.
 Lembrete
Cada empresa produz um modelo diferente e por esse motivo, assim 
como enfatizamos com relação a qualquer equipamento estético, é 
fundamental fazer o treinamento com o fabricante.
Na maioria dos equipamentos, existe um gerador de corrente galvânica e esse efeito se soma aos 
outros efeitos do aparelho. É comum a presença de microcorrentes e corrente elétrica, sendo a última 
sugerida normalmente para a realização de iontoforese, na qual se objetiva o aumento da permeabilidade 
dos princípios ativos cosméticos com a aplicação da espátula plana.
No interior do equipamento, encontra‑se um dispositivo gerador de microvibração de alta frequência 
que transforma a corrente elétrica em vibração mecânica, transmitida pela espátula. A frequência do 
ultrassom normalmente realizada fica em torno de 25 KHz a 30 KHz.
Quando o equipamento está associado a uma corrente galvânica, a espátula atuará como um eletrodo 
de polo positivo ou negativo, segundo o seu programa, em função do tipo de cosmético utilizado no 
protocolo. Nesse caso de aplicação, será necessário um eletrodo dispersivo que se conectará ao cliente 
em uma superfície da pele próxima à área de tratamento.
O equipamento é considerado de pequeno porte e de fácil manuseio. Porém, não é muito utilizado 
em sua prática clínica. A parte do equipamento que entra em contato com a pele é uma espátula (com 
ligeira curvatura), a qual consegue prover dois efeitos básicos diferentes:
• Com a ponta da espátula: o movimento vibratório (promovido pela onda sonora) ocorre de tal 
maneira que, ao tocar a ponta da espátula na pele, as partículas semidesprendidas da superfície 
cutânea são retiradas, eliminando as células mortas da superfície da pele (BORGES, 2006).
155
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
A) B) 
Figura 120 – A) Remoção de células mortas com peeling ultrassônico; B) posição da ponteira
• Se o profissional aplicar a parte plana da espátula, será realizada uma micropercussão na pele, 
proporcionando uma micromassagem cutânea. Essa forma de aplicação se realiza geralmente 
após a remoção das células mortas na etapa anterior. Se for aplicado um cosmético, a absorção 
dos princípios ativos pela pele é favorecida.
A) B) 
Figura 121 – A) Micromassagem com peeling ultrassônico; B) posição da espátula
7.3.1 Efeitos fisiológicos
A eliminação de células da camada superficial da pele estimula a renovação do tecido cutâneo. 
Esse é um método de esfoliação mecânica considerado menos agressivo do que muitos outros do tipo 
químico à base de ácidos específicos.
Efeitos revitalizantes também podem ser observados com a aplicação do peeling, pois ocorre melhora 
da oxigenação e nutrição endógena do tecido que foi submetido à aplicação.
156
Unidade IV
A micromassagem proporcionada com a aplicação do equipamento pode elevar a temperatura da 
pele e causar efeitos sedantes das terminações nervosas, bem como melhora da circulação sanguínea 
periférica (BORGES, 2006).
7.3.2 Protocolo de utilização do peeling ultrassônico
O profissional pode utilizar os dois modos de utilização separadamente. Porém, o método que traz 
resultados mais satisfatórios é a combinação de ambas as técnicas, além da inclusão de outros protocolos 
e produtos cosméticos.
Passo 1: higienização da pele com emulsão de limpeza facial.
Passo 2: em casos de limpeza de pele, o profissional poderá utilizar um produto emoliente para 
facilitar a remoção de incrustados mais difíceis.
Passo 3: aplicação da vibração mecânica da espátulapara a remoção das células mortas da epiderme. 
A espátula deverá estar em um ângulo de aproximadamente 45º com a superfície cutânea.
Passo 4: quando a pele estiver seca, após o terceiro passo, é necessário voltar a pulverizar uma 
substância líquida, a qual pode ser um produto ionizável contendo princípios ativos cosméticos. Então a 
espátula deve ser invertida, de modo que a aplicação seja feita com sua parte plana. Caso o cosmético 
tenha caráter iônico, a corrente galvânica deverá ser usada (BORGES, 2006).
Passo 5: dependendo de uma avaliação do biótipo cutâneo, poderá ser realizada, após o procedimento 
de ionização, uma massagem ativa para potencializar os efeitos da microcirculação periférica.
Passo 6: após a massagem, poderá ser aplicada uma máscara contendo princípios ativos cosméticos 
para potencializar o protocolo. Ela poderá agir, em média, por 20 minutos.
Passo 7: após a remoção da máscara, é recomendado aplicar produtos com proteção solar, se for dia, 
ou hidratante específico para o tipo de pele, se for noite.
 Observação
Evite pressão muito forte com a espátula, pois pode ocasionar lesões. 
Além disso, é importante ressaltar que a sensibilidade do cliente deverá ser 
considerada, especialmente em áreas mais sensíveis; pescoço, proximidade 
da boca e olhos devem ter atenção redobrada a fim de evitar lesões.
157
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
7.3.3 Contraindicações para a utilização de peeling ultrassônico
Entre as contraindicações da utilização do peeling, estão (BORGES, 2006):
• presença de feridas e lesões cutâneas;
• aplicação em varizes e telangiectasias;
• inflamações e infecções;
• tromboses e tromboflebites, pela possibilidade de haver deslocamento do trombo, proporcionado 
pela vibração mecânica da espátula.
8 MICRODERMOABRASÃO
A microdermoabrasão é uma técnica executada por um equipamento, que é composto de um 
compressor de ar com duas saídas (cânulas) simultâneas, uma que aspira os cristais utilizados e outra 
que expira finos cristais de óxido de alumínio pressurizados.
A microdermoabrasão é um processo de esfoliação da pele, que ocorre pela força dos jatos de cristal 
projetados para a superfície da pele (PEREIRA, 2014).
Células da 
pele morta
Pele tratada
Células da 
pele morta 
removidas
Cristais
Figura 122 – Técnica do jato e aspiração dos microcristais de óxido de alumínio
Esse equipamento possui um sistema que controla o ar para a saída dos microcristais, o que permite 
uma aplicação ajustável ao tipo de pele, de acordo com a localização e necessidade do procedimento.
A projeção dos cristais de óxido de alumínio, ao entrar em contato com a superfície cutânea, 
possibilita uma esfoliação controlada, estrato por estrato, até chegar ao nível desejado.
158
Unidade IV
Figura 123 – Aplicação do equipamento de peeling de cristal na pele
8.1 Efeitos fisiológicos
O efeito fisiológico é a eliminação de células na camada superficial ou mais profunda da pele, o que 
estimula a reparação tecidual, a renovação da camada dermoepidérmica e promove incrementos na 
circulação sanguínea.
O grau de abrasão vai depender da pressão de expiração dos cristais, do tempo da aplicação, da 
velocidade da aplicação e do tipo de pele do cliente.
O peeling pode ser superficial, médio ou profundo. Para ser considerado superficial, a esfoliação deve 
ocorrer somente em nível epidérmico, para ser considerado médio, pode chegar até a lâmina basal e, 
para ser considerado profundo, a abrasão deverá percorrer a totalidade da epiderme e de uma parte da 
derme (nesse caso, ocorre uma sudação hemorrágica). O procedimento profundo não é recomendado nos 
protocolos estéticos habituais, pois é indicado para profissionais de medicina estética (PEREIRA, 2014).
8.1.1 Indicações e contraindicações
Entre as indicações, estão:
• peeling facial ou corporal;
• queratose;
• cicatrizes de acne, varicela ou pós‑traumática;
• prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo;
159
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
• diminuição de sulcos e linhas de expressão;
• fotoenvelhecimento;
• hioperpigmentação;
• estrias.
Entre as contraindicações, estão:
• pessoas soropositivas;
• herpes;
• queloides;
• acne ativa;
• infecções ativas;
• transtornos alérgicos;
• presença de feridas;
• imediatamente depois de se expor ao sol.
Nunca utilizar em alterações cutâneas não diagnosticadas (PEREIRA, 2014).
8.2 Laserterapia
Antes de falar sobre laser, é interessante rever algumas unidades de medidas. Para atribuirmos um valor 
à profundidade do laser, utilizamos a unidade nanômetro, mas você se lembra do que é um nanômetro?
 Lembrete
Um nanômetro é a unidade de medida equivalente à bilionésima parte 
de um metro.
Você com certeza conhece um milímetro. Se você dividir um milímetro por mil, terá um micrômetro, 
se dividi‑lo em mil, terá um nanômetro. Como você pode ver, é uma unidade de medida muito diminuta, 
que é utilizada para medir estruturas microscópicas.
Quando falamos em profundidade de laser, utilizamos essa unidade e na maioria das vezes “achamos” 
que a profundidade é grande, mas não é. É fundamental guardar essa informação para que você entenda 
o local e as células que serão atingidas com o laser com o qual você trabalhará.
160
Unidade IV
Além de entender essa unidade de medida, é fundamental rever a estrutura e anatomia do sistema 
epitelial. É fundamental rever quais células encontraremos em cada camada para entendermos a ação 
do laser.
Laser é uma sigla de origem inglesa que significa light amplification by stimulated emission of 
radiation, que significa “amplificação da luz por emissão estimulada de radiação”. Assim, o laser produz 
uma luz, também conhecida como radiação eletromagnética, representada por um fluxo luminoso de 
alta energia.
A luz é uma onda de radiação eletromagnética, de espectro amplo, que transporta energia em 
quanta, conhecida como fótons.
A radiação do laser se diferencia da luz comum por apresentar algumas características diferentes, 
tais como:
• Monocromaticidade: apresenta apenas um comprimento de onda, a uma frequência específica, e 
é representada, portanto, por uma única cor.
• Coerência: as ondas eletromagnéticas andam paralelamente umas às outras, com uma sincronia 
entre elas, ou seja, caminham na mesma direção, no tempo e no espaço.
• Colimadas: como os feixes caminham paralelamente, sem divergir a radiação, a energia pode se 
propagar a uma distância maior.
Na prática clínica, os mais conhecidos são: o laser de Hélio‑Neônio, que está na faixa do vermelho 
visível de 632,8 nm, e o laser de diodo.
As características de cada tipo de laser são definidas pelo comprimento, amplitude, frequência e 
velocidade da onda. Cada um dos parâmetros citados é representado por uma letra, sendo (KAMIZATO; 
BRITO, 2014):
• comprimento de onda (λ): distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos.
• amplitude (A): máximo valor alcançado por uma onda em uma crista ou vale.
• frequência (f): número de vezes que essa onda se repete em um segundo.
• velocidade (v): distância percorrida por unidade de tempo.
A equação fundamental das ondas luminosas é:
Velocidade (v) = Comprimento de onda (λ). Frequência (f)
161
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Crista
Vale
t(s)
‑ A
A
Amplitude (A)
Propagação da onda
Comprimento de onda (λ)
Figura 124 – Velocidade do laser
Em um espectro magnético, a luz é diferenciada e classificada de acordo com o comprimento, 
determinando também a sua cor específica. Os lasers utilizados na medicina e na odontologia estão no 
espectro das radiações visíveis.
Essas radiações são classificadas quanto à sua funcionalidade na pele, de acordo com a frequência 
e com o comprimento de onda nas suas relações inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior a 
frequência, menor o comprimento de onda e maior a capacidade de penetração no tecido (KAMIZATO; 
BRITO, 2014).
As características do comprimento de onda são específicas do tipo da fonte de luz usado. Um laser 
de diodo,por exemplo, que é utilizado para remoção de pelos, tem um comprimento de onda de 800 nm 
e penetra somente de 2 a 3 milímetros, enquanto o laser de Nd:YAG tem comprimento de onda de 
1.064 nm e penetração de 3 a 5 milímetros (HILL; OWENS, 2017).
A luz pode ser refletida e transmitida de acordo com os fenômenos da óptica geométrica que 
qualificam a reflexão: fenômeno em que a luz retorna para o mesmo meio ao atingir a superfície.
A refração é o fenômeno em que a luz não passa nem reflete para o outro meio ao atingir 
a superfície, os fótons são absorvidos pela matéria. A absorção é considerada o fenômeno de 
maior relevância no conceito de laser, pois a luz, ao penetrar nos tecidos, sofre um processo 
de espalhamento, é absorvida pelas células e convertida em efeitos biológicos. Devido a isso, é 
necessária a aplicação adequada do laser, posicionando o condutor de luz sempre perpendicularmente 
ao tecido (KAMIZATO; BRITO, 2014).
162
Unidade IV
Luz absorvida
Luz incidente
Luz transmitida
Luz refletida
Meio A
Meio B
Figura 125 – Formas de propagação das ondas eletromagnéticas entre dois meios
A absorção da luz ocorre porque os fótons (partículas quânticas de luz) são absorvidos por tecidos 
que apresentam moléculas diferenciadas em seu interior, denominadas cromóforos.
Os cromóforos funcionam como enzimas, acelerando respostas biológicas, como a hemoglobina, 
a melanina, as porfirinas, os ribossomos e os citocromos. Tais moléculas reagem ao laser por absorver 
comprimentos de onda específicos.
8.2.1 Laser terapêutico de baixa intensidade
O laser de baixa intensidade (LBI) é assim chamado porque sua potência pode chegar a 1 W, com 
elevação de temperatura inferior a 1 ºC, seu efeito é cumulativo, conhecido como modulador de 
processos biológicos, com a capacidade de estimular o metabolismo celular. A temperatura na qual 
opera explica o fato de não superaquecer a face e, portanto, evitar o risco de haver lesões na pele pelo 
excesso de temperatura.
Por ter um efeito cumulativo e causar alteração do metabolismo celular, o laser de baixa intensidade 
tem o objetivo de auxiliar o processo de regeneração e de reparação tecidual, pois favorece a angiogênese 
e o processo de drenagem linfática, diminuindo o edema, a inflamação, a dor, e promovendo o estímulo 
à produção de colágeno, melhorando a qualidade do tecido (KAMIZATO; BRITO, 2014).
 Observação
Angiogênese é o nome dado à formação de novos vasos sanguíneos a 
partir dos vasos preexistentes. Quando é aplicado um tipo de procedimento 
estético que estimula a circulação sanguínea, o tecido tem maior aporte de 
oxigênio e de sangue e por isso o corpo aciona mecanismos de defesa para 
formar novos vasos sanguíneos. Esse processo beneficia não só a beleza, 
mas também a saúde.
163
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
8.2.2 Tipos de laser de baixa intensidade
Entre os tipos de laser de baixa intensidade, estão:
• Luz vermelha: 606 nm. É absorvida por cromóforos presentes nas mitocôndrias. Atua nas células 
por estimular a síntese de ATP, principalmente dos fibroblastos, estimulando, portanto, a síntese 
de colágeno e elastina.
• Luz infravermelha: 808 nm. É absorvida por cromóforos conhecidos como rodopsinas, presentes na 
membrana plasmática das células. Com isso, promove a alteração na permeabilidade da membrana 
dessas células, possibilitando a maior absorção de nutrientes. Além disso, aumenta a circulação 
periférica, inclusive a circulação linfática, favorecendo a reabsorção das toxinas corporais.
• LED azul: 470 mn. A absorção da luz ocorre pelo cromóforo presente nas camadas basais da 
epiderme, um pigmento denominado porfirina. O LED azul promove efeito hidratante no tecido, 
por quebrar espécies reativas de oxigênio incorporadas pela melanina, diminuindo sua capacidade 
de absorver luz e clareando a pele. Além disso, ele apresenta ação bactericida sobre a P. acnes, 
pois essa bactéria possui porfirinas e a incidência da luz emanada pelo LED a mata por apoptose 
(KAMIZATO; BRITO, 2014).
 Saiba mais
Um artigo publicado em 2014 comprovou a eficácia da utilização de 
laser de baixa intensidade em procedimentos estéticos faciais, bem como os 
benefícios estéticos proporcionados de maneira segura e indolor.
ESTRELA, J. V. Efeito do LED na flacidez tissular facial. Catussaba, ano 3, 
n. 2, abr./set. 2014. Disponível em: https://patriciafroes.com.br/gestao/files/
publicacao/arquivo/119/7f.pdf. Acesso em: 2 jun. 2020.
8.2.3 Fotótipo de pele
Fotótipo de pele é uma classificação para a coloração da pele. Para determinar o fotótipo são 
consideradas a genética e a exposição solar. Quanto maior a produção de pigmentos de melanina, mais 
alto é o fotótipo. A classificação de Thoma Fitzpatrick é a mais utilizada para fazer o diagnóstico. De 
acordo com a quantidade de melanina, a pele pode ser classificada em (BORGES, 2016):
• Fotótipo I: pele que sempre se queima quando exposta ao sol e nunca se bronzeia (pele muito clara).
• Fotótipo II: sempre se queima, tem uma capacidade mínima de bronzeamento (pele branca).
• Fotótipo III: se queima moderadamente e se bronzeia discretamente (pele morena clara).
164
Unidade IV
• Fotótipo IV: se queima o mínimo, sempre se bronzeia (pele morena escura).
• Fotótipo V: raramente se queima, bronzeia‑se profusamente (pele morena escura).
• Fotótipo VI: nunca se queima, pigmentado profusamente (pele negra).
A melanina é uma barreira para quase todas as cores do espectro eletromagnético. Portanto, quanto 
maior a quantidade de melanina no tecido, maior será a absorção da luz na epiderme. Sendo assim, 
fotótipos mais altos exigem doses menores.
O profissional de estética deve sempre considerar o fotótipo da pele bronzeada para programar o 
tratamento com luz (isso quando for necessário identificar o fotótipo).
Para alvos mais superficiais, como tratamentos estéticos da pele, e até mesmo a cicatrização, a 
barreira melânica não é problema, ou seja, o protocolo é o mesmo. Uma ocorrência comum sobre esse 
tipo de pele é a de que o cliente pode sentir uma sensação de queimadura na ponta da fibra óptica. 
Nesses casos, a fibra deve ser afastada em 2 mm (PEREIRA, 2013).
Como já enfatizamos muitas vezes, é importante executar o treinamento com o fabricante para 
saber manusear o equipamento com segurança. Em protocolos de laser de alta potência, é fundamental saber 
identificar o fotótipo cutâneo e ainda saber quais os parâmetros adequados a cada tratamento.
8.2.4 Cuidados e contraindicações aos protocolos com laser
São vários os cuidados importantes nos protocolos com laser. Entre eles, alguns merecem 
destaque especial:
• O profissional e o cliente deverão usar óculos específicos para não danificar estruturas oculares.
• Salas onde ocorrem protocolos com utilização de laser devem ter indicação na porta. Não pode 
haver acompanhantes, a menos que estes também estejam protegidos com óculos específicos. 
Não pode haver circulação de pessoas.
• Antes de iniciar um trabalho de atendimento com laser, verifique se o equipamento a ser utilizado 
é de fácil manuseio e, principalmente se possui a manopla leve ou pesada. Apesar de a sessão 
ser rápida, o profissional normalmente atende muitos clientes no mesmo dia e o movimento é 
repetitivo, podendo causar LER (lesão por esforço repetitivo) ou Dort (distúrbio osteomuscular 
relacionado ao trabalho).
• Preste atenção à ergonomia, ou seja, o posicionamento que o profissional executa para realizar os 
atendimentos deve favorecer a coluna vertebral.
• Na primeira consulta, o profissional deverá executar uma ficha de anamnese muito cuidadosa e 
orientar o cliente quanto aos cuidados nos pós‑laser.
165
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
As contraindicações são:
• gestantes;
• neoplasias.
8.2.5 Indicações de protocolos estéticos com laser de baixa potência
O laser de baixa potência tem uma ampla aplicabilidade na estética e na área da saúde, na fisioterapia 
dermatofuncional. Devido a isso, é melhor enumerar as ações fisiológicas dotratamento, que são:
• resiliência tecidual;
• potencialização e catalização química;
• dor e ardência;
• edema;
• inflamação e eritema;
• fagocitose;
• angiogênese;
• ação antioxidante;
• estímulo à respiração celular;
• aumento da taxa de divisão celular;
• regeneração epitelial;
• estimulação da produção de colágeno;
• tratamento de queloides;
• estímulo a fatores de crescimento – kf (proteína que estimula as funções celulares, principalmente 
a produção de colágeno na derme);
• ativador enzimático;
• reperfusão sanguínea;
166
Unidade IV
• otimização do trofismo tecidual;
• ativação da microcirculação periférica;
• digestão e catálise intracelular.
A seguir falaremos de alguns protocolos utilizados na estética com laser de baixa potência e associações.
8.2.6 Protocolo de rejuvenescimento (com indução de processo inflamatório)
Passo 1: massagem, que tem como principal ação desintoxicar e relaxar o tecido para potencializar 
a absorção do laser. Essa massagem deve ser realizada com a emulsão de limpeza. As manobras 
podem ser feitas ao longo de toda a extensão facial com o objetivo de causar hiperemia e leve 
processo inflamatório.
Passo 2: limpeza facial. Essa etapa se caracteriza pela realização de esfoliação. Utilize um produto 
de sua preferência e siga corretamente as orientações do fabricante.
Passo 3: limpeza profunda. O profissional deverá utilizar uma espuma de limpeza e fazer novamente 
manobras de massagem com o produto. O produto utilizado pode ser um kit de produtos específicos para 
o uso em protocolos com laser e, nesse caso, deverá ser utilizado conforme orientação do fabricante.
Passo 4: peeling profundo. Essa etapa pode ser realizada com o equipamento de peeling de cristal, 
diamante ou peeling químico para maior abrasão da pele. O profissional deverá ter coerência e respeitar 
a sensibilidade de cada tipo de pele. Nesse protocolo, o intuito é gerar um processo inflamatório para 
que ele possa auxiliar a estimulação de colágeno.
Passo 5: aplicação do laser. Essa etapa varia de acordo com as sessões. O objetivo é estimular os 
fibroblastos para aumentar a produção de colágeno.
Até a quarta sessão, o laser deve ser irradiado 48 horas após o peeling e os passos de um a quatro 
devem ser repetidos, depois deve ser reaplicado o cosmético fotoativado antes do laser na região 
a ser trabalhada. Da quinta até a nona sessão, após o quinto passo, aplique o produto fotoativado 
e irradie o laser imediatamente. Para todas as sessões, selecione o recurso de laser vermelho e 
infravermelho, energia de 4 J/cm², cobrindo toda a área a ser trabalhada, com a distância de 
1 a 1,5 cm entre os pontos.
Passo 6: finalização. Sempre finalize o protocolo de acordo com as orientações do fabricante dos 
produtos utilizados no protocolo. Sugerimos também a utilização de filtro solar em casos de sessões 
realizadas durante o dia (PEREIRA, 2013).
167
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
 Observação
Confira sempre se o cosmético utilizado para procedimentos com 
laser é fotoativo, pois os produtos para esse tipo de procedimento devem 
ter a capacidade de absorver a luz do laser, ou seja, serem fotossensíveis. 
Caso o produto não seja adequado, o protocolo será insatisfatório e, 
dependendo da potência do laser utilizado, poderão ser geradas lesões e 
até queimaduras na pele.
8.2.7 Protocolo de laser de baixa potência para clareamento facial
Passo 1: laser. Essa etapa tem objetivo de acelerar a respiração celular e tecidual e aumentar o 
aporte sanguíneo. Com relação ao modo, escolha o recurso “laser vermelho e infravermelho” energia de 
2 J/cm², cobrindo toda a área a ser tratada com distância de 1 cm a 1,5 cm entre os pontos.
Figura 126 – Aplicação do laser vermelho em protocolos de rejuvenescimento facial
Passo 2: massagem. Aqui o objetivo é desintoxicar, inflamar e relaxar o tecido para melhorar a 
absorção do laser na pele. Durante as manobras, realize movimentos de “arraste” na pele para induzir 
a hiperemia.
Passo 3: limpeza superficial a fim de eliminar as impurezas da superfície da pele. Utilize um cosmético 
de sua preferência e siga as orientações do fabricante.
Passo 4: limpeza profunda. Utilize uma espuma de limpeza – pode ser a espuma O² do kit do 
cosmético fotoativo. Aplique uma camada média nos locais a ser tratados, massageie o produto e 
remova com água.
168
Unidade IV
Passo 5: peeling. Execute uma esfoliação em toda a área a ser tratada para a remoção das células 
mortas. Siga as orientações do fabricante. Remova com água.
Passo 6: fotoativação. Aplique por toda a face um produto específico para protocolos com 
laserterapia. É recomendado massagear esse produto por um minuto.
Passo 7: LED, que vai acelerar e potencializar a reação química dos cosméticos aplicados na pele do 
cliente. Os cromóforos dos cosméticos fotoativos absorverão a luz azul, que potencializa tanto a ação 
da luz quanto a ação química. Respeite o tempo de permanência do produto sobre a pele. A aplicação do 
cosmético fotoativo e do LED não deve exceder o tempo preconizado pelo fabricante do produto. Aplique 
o laser 40 segundos, cobrindo toda a área a ser trabalhada. Lave para fazer a remoção dos produtos.
Figura 127 – Aplicação do LED em protocolos de clareamento facial
Passo 8: finalização. Pode ser usado um produto pós‑peeling, e a utilização deverá ser realizada 
conforme as orientações do fabricante. O filtro solar é indicado se o protocolo for realizado durante o dia.
8.2.8 Protocolo de laser de baixa potência para tratamentos capilares
O protocolo a seguir foi adaptado de Pereira (2013).
Passo 1: vapor de ozônio ou alta frequência. Utilize o recurso tecnológico que possa transmitir 
ozônio por 10 minutos.
Passo 2: laser vermelho. Aplique o laser vermelho associado de 2 J pontual de 2 x 2 cm, cobrindo 
até 1 cm além da área afetada.
169
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Passo 3: Ilib, que deve ser executado por meia hora. O Ilib é um recurso eletroterápico que utiliza 
a luz para promover um efeito fisiológico nas hemácias. A hemácia irradiada sofre uma espécie de 
amolecimento, conhecido como propriedade hemorreológica, ganho que é importante porque torna 
mais eficiente o trânsito da célula. Esse efeito beneficia a respiração e nutrição dos tecidos.
Figura 128 – Técnica de aplicação do Ilib
Passo 4: lavagem do cabelo, com ênfase no couro cabeludo. O xampu deve ser de limpeza profunda. 
Enxague bem.
Passo 5: peeling. Faça uma esfoliação capilar utilizando um produto específico para isso e siga as 
orientações do fabricante.
Passo 6: água termal. Aplique água termal na área a ser tratada e manipule por três minutos.
Passo 7: dermaroller. Utilize princípios ativos que contenham fator de crescimento e sejam 
específicos para a associação com protocolo de dermaroller. Realize o protocolo por toda a extensão do 
couro cabeludo.
Passo 8: tônico. Aplique conforme orientação do fabricante e utilize produto específico para 
o procedimento.
Passo 9: laser. Aplique 3 J/cm² nas duas primeiras sessões e 2 J/cm² nas restantes. Devem ser usados 
laser vermelho e infravermelho pontual de dois em dois centímetros. Cubra até um 1 cm além de toda 
a borda da área acometida.
170
Unidade IV
Figura 129 – Aplicação de laser vermelho no couro cabeludo
 Saiba mais
Para ampliar os conhecimentos em laserterapia de baixa potência, faça 
a leitura do artigo:
LINS, R. D. A. U. et al. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa 
potência no processo de reparo. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 85, 
n. 6, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
abstract&pid=S0365‑05962010000600011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. 
Acesso em: 19 maio 2020.
8.3 Fotocosméticos
Diante de tudo que dissemos sobre laser, conclui‑se que a luz irradiada sempre terá um efeito sobre 
a matéria que absorve, e essa energia luminosa terá o destino de se transformar em alguma outra forma 
de energia, em calor, em trabalho ou de ser armazenada. Seja qual for a transformação,sempre resultará 
em algum efeito.
Se for averiguado o coeficiente de absorção de qualquer matéria, basta irradiá‑la com a cor de 
absorção e os efeitos seguramente ocorrerão.
Essa é a proposta para os cosméticos fotoativos: os ativos dos cosméticos absorvem a luz e se 
tornam mais energéticos. A luz induz a otimização do trofismo celular e tecidual porque suas moléculas 
a absorvem; da mesma forma, se as moléculas dos cosméticos absorvem alguma radiação, também 
responderão melhor aos seus processos.
171
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Uma reação química é a troca de energia de um composto que tem mais energia para um composto que 
tem menos. Se colocarmos mais energia nas reações químicas, elas ocorrerão com maior intensidade. No laser 
infravermelho longo que possui calor, a cada dez graus de aquecimento, a reação química dobra sua velocidade. 
Portanto, a energia absorvida define a otimização dos processos em melhor qualidade e tempo de trabalho.
Com resultados animadores, essa novidade está rapidamente ganhando espaço entre esteticistas. A 
proposta é adicionar um cromóforo ao cosmético durante o procedimento, delegando ao ativo a propriedade 
de absorver a luz nos tratamentos empregando laser com luz azul, vermelha ou infravermelha, e utilizando a 
cor que já tem a indicação para aquela terapia; por exemplo, se for um ativo para produzir colágeno, então o 
cromóforo utilizado absorverá a luz de cor vermelha, que também ativa o colágeno (PEREIRA, 2013).
8.4 Associações de técnicas estéticas
Ao associar técnicas, as especificações sobre a grandeza física, a forma de aplicação, a interação 
entre os sistemas e o tecido, tudo precisa ser composto com o objetivo do tratamento. As variantes 
envolvidas deverão ser cautelosamente estudadas para que uma técnica auxilie a outra – e não 
a atrapalhe. Essa possibilidade não se restringe apenas à eletroterapia, mas à junção de todas as 
técnicas que tenham um objetivo terapêutico ou estético, por exemplo, a associação do tratamento 
de peeling com o tratamento de laser.
Muitos protocolos têm o objetivo principal de promover a inflamação dos tecidos e, acionando 
os mecanismos de defesa corporal, obter os resultados desejados, como o aumento da produção de 
colágenos que acontece após um processo inflamatório na maioria dos peelings químicos.
O laser é antagônico à inflamação, ou seja, caso o profissional aplique laser após a aplicação de 
determinados procedimentos estéticos, poderá diminuir as chances de resultados satisfatórios.
O laser infravermelho tem alto poder de cicatrização e, portanto, é contraindicado em casos de 
inflamação. O profissional deve estudar minuciosamente o protocolo que pretende aplicar em seu 
cliente e deve saber os efeitos fisiológicos de cada uma das etapas de tratamento proposta para, então, 
verificar quais as melhores associações manuais, eletroterápicas e de cosmetologia.
Em alguns casos, o laser pode ser usado, mas com cautela. A indicação é que seja utilizado somente 
no final da primeira fase de inflamação, quando termina o período crítico e se inicia a fase de restauração 
das fibras de colágeno tipo 1, entre 48 e 72 horas após a aplicação – e isso vale para qualquer técnica. 
É a condição ideal para a laserterapia porque os estudos indicam que, exceto em glândulas, os tecidos 
inflamados reagem muito melhor à radiação terapêutica.
O laser infravermelho pode ser aplicado antes da realização da micropigmentação para amenizar o 
processo inflamatório. Esse é um recurso que tornará o atendimento diferenciado (PEREIRA, 2013).
8.4.1 Protocolos de associação da eletroterapia com recursos manuais e cosmetologia
Apesar de este livro‑texto ter como principal objetivo ampliar os conhecimentos sobre os recursos 
tecnológicos, é muito importante ressaltar que os resultados são melhores quando nós, profissionais, 
conseguimos entender que o conjunto de terapias é que vai fazer a diferença.
172
Unidade IV
É importante estudar cosmetologia para identificar os produtos que poderão ser utilizados em 
associação com a eletroterapia. É importante estudar anatomia e fisiologia para entender os efeitos 
fisiológicos dos procedimentos estéticos.
Além disso, é fundamental estudar química, formulações, patologia e diversas outras áreas da 
estética para que você, como profissional, consiga elaborar protocolos específicos e de acordo com as 
características individuais de cada um.
Tendo tudo isso em conta, a partir de agora veremos alguns modelos de protocolos úteis para a 
rotina de um profissional de estética.
8.4.2 Protocolo sugerido para sequelas de acne – cicatrizes atróficas
O objetivo desse procedimento é a diminuição da profundidade das cicatrizes deprimidas decorrentes 
de acne.
Passo 1: anamnese e exame clínico.
Passo 2: realização, a cada três ou quatro semanas, do seguinte protocolo (o intervalo entre as 
sessões dependerá da sensibilidade da pele).
Passo 3: higienização da pele com sabonete queratolítico.
Passo 4: aplicação da microdermoabrasão (peeling de cristal ou diamante) nas áreas das cicatrizes. 
O peeling de diamante também é um método de microdermoabrasão para realização de peeling físico. 
Nesse caso, é acoplada uma caneta de vidro com ponteiras específicas para a realização da esfoliação 
mecânica. As ponteiras menores têm menor abrasão, enquanto as maiores têm maior abrasão.
A) B) 
Figura 130 – A) Equipamento de endermoterapia; B) ponteiras do peeling de diamante
173
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
 Lembrete
Apesar de as ponteiras apresentarem maior ou menor poder de 
abrasão, é importante lembrar que a maneira como o profissional executa 
os deslizamentos é fundamental para caracterizar a profundidade do 
peeling. Quanto mais atritar a ponteira na pele, maior será a abrasão, 
independentemente da ponteira utilizada.
A quantidade de deslizamento e a pressão devem ser calculadas de 
acordo com o objetivo do tratamento, com a sensibilidade do cliente e com 
o grau de inflamação que você deseja causar no tecido.
É importante trabalhar sempre dentro de um nível de segurança. 
Cuidado! Preste atenção na pele de cada cliente e sempre procure ter o 
feedback dele na hora do procedimento.
Passo 5: aplicação de peeling de ácido mandélico 10%, ph 3,5 (é muito importante que seja essa 
concentração, pois já foi realizado o peeling físico). Aplique uma pequena quantidade em toda a face e 
deixe agir por aproximadamente dez minutos.
Passo 6: remova abundantemente o produto e finalize com protetor solar específico para o tipo 
de pele. É importante fazer prescrição cosmética com produtos específicos para esse tipo de pele. 
Exemplo: sabonete e tônico com princípios ativos calmantes (por causa do peeling), emulsão com ácido 
mandélico ou glicólico de uso diário para ser aplicado à noite, e protetor solar para ser usado durante 
o dia (PEREIRA, 2013).
8.4.3 Protocolo para rejuvenescimento facial com eletroestimulação neuromuscular 
e microcorrentes
Os grupos musculares estimulados por esse protocolo são:
• frontal: ponto logo acima da sobrancelha, em três pontos distintos;
• orbicular dos olhos: ponto máximo ao canto externo do olho e na região temporal, próximo à 
inserção do cabelo;
• zigomático maior e menor: no ponto sobre o osso zigomático, na linha do canto externo do olho e 
no músculo bucinador (no centro de uma linha imaginária que vai da comissura labial até o lóbulo 
da orelha);
• platisma: dois pontos no músculo platisma, na região submandibular.
174
Unidade IV
O protocolo a seguir foi adaptado de Pereira (2013).
Passo 1: higienização da face, pescoço e colo com emulsão de limpeza facial.
Passo 2: esfoliação.
Passo 3: tônico de acordo com o biótipo.
Passo 4: adapte os eletrodos de borracha com gel condutor neutro nos pontos musculares 
mencionados para este protocolo e explique a sensação promovida pela corrente (contração muscular). 
Deixe a corrente russa em intensidade confortável para o cliente por aproximadamente 15 minutos.
Passo 5: removaos eletrodos.
Passo 6: utilize o equipamento de microcorrentes na frequência de 100 Hz em média três minutos em 
cada região com intensidade de 200 µA. Modo de aplicação: com os dois eletrodos, realize movimentos 
contínuos, sempre no sentido contrário ao das linhas de expressão, aproximando os eletrodos das regiões 
com flacidez. Caso o cliente não tenha linhas de expressão significativas, os movimentos poderão ser 
feitos em zigue‑zague.
Na região dos olhos, mantenha um eletrodo no canto interno e com o outro realize movimentos de 
deslizamento do canto interno em direção ao canto externo dos olhos. Na região de zigomático, deixe um 
eletrodo parado na região do músculo bucinador e faça movimentos ascendentes com o outro eletrodo.
Passo 7: execute uma massagem ativa por aproximadamente 10 minutos para incremento e ativação 
da circulação.
Passo 8: aplicação de máscara tensora. Utilize conforme instruções do fabricante e deixe agir por 
20 minutos.
Passo 9: aplique o filtro solar, se for dia, ou hidratante, se for noite.
8.4.4 Protocolo com iontoforese
Para a execução desse protocolo, utilize o equipamento de corrente galvânica no modo de ionização. 
Inicialmente, defina a polaridade do produto e defina os parâmetros de utilização no seu equipamento.
Passo 1: higienização com emulsão de limpeza.
Passo 2: esfoliação.
Passo 3: emprego de tônico com auxílio de algodão ou tamborilamento.
Passo 4: aplique um produto ionizável que seja coerente com as necessidades específicas do cliente.
175
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Passo 5: selecione a intensidade em torno de 0,5 µA e 1 µA e realize movimentos contínuos com o 
eletrodo ativo. Execute a eletroterapia por aproximadamente cinco minutos.
Passo 6: aplique uma máscara hidratante e siga as orientações do fabricante.
Passo 7: finalize com protetor solar, se for dia, ou hidratante, se for noite.
8.5 Biossegurança
Antes de falar sobre a higienização dos eletrodos, chamex e ponteiras utilizadas nos equipamentos 
de estética, devemos ressaltar a importância da biossegurança no geral dentro de uma cabine de 
atendimento de estética.
As medidas ditadas como regras pela biossegurança são utilizadas para reduzir os riscos de exposição 
dos profissionais e dos clientes a doenças infecciosas e são chamadas de “precauções padrão”. Elas 
representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas pelo profissional no atendimento a 
todos os clientes, independentemente de seu estado presumível de infecção, e na manipulação de 
equipamentos e artigos contaminados ou com suspeita de contaminação.
As precauções padrão, que incluem o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), devem ser 
aplicadas todas as vezes em que houver a possibilidade de contato com sangue, por exemplo, na limpeza 
de pele e na epilação (remoção de pelos pela raiz). Além disso, o profissional de estética e cosmética deve 
estar atento a fluidos corpóreos, pele não íntegra e mucosas. Na maioria dos protocolos estéticos, caso 
o cliente apresente qualquer tipo de lesão cutânea, o tratamento será interrompido ou contraindicado.
A prevenção de exposição ao sangue é a principal medida para que não ocorra contaminação por 
patógenos de transmissão sanguínea.
Muitas vezes, o profissional de beleza e estética encontra‑se muito sobrecarregado pelo trabalho 
ou desconhece as medidas de higiene necessárias para trabalhar com segurança. Porém, o profissional 
que não respeitar essas regras e normas básicas de segurança estará exercendo a profissão de maneira 
inadequada e colocando em risco a saúde pública. Nesses casos, se houver denúncias, um fiscal da 
vigilância sanitária poderá interditar o funcionamento do local.
A lavagem das mãos é a medida mais simples e indispensável a qualquer tipo de procedimento 
dentro de uma cabine de estética. O procedimento é simples (PEREIRA, 2013):
• Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar na pia.
• Aplicar uma quantidade suficiente de sabão líquido (e não em barra) nas mãos.
• Ensaboar as mãos, friccionando‑as entre si.
• Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice‑versa.
176
Unidade IV
• Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
• Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com 
movimento de vaivém e vice‑versa.
• Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando movimentos 
circulares e vice‑versa.
• Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em 
concha, fazendo movimento circular e vice‑versa
• Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular, 
e vice‑versa.
• Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos. Evitar 
contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
• Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. 
Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns. O profissional de beleza deve fazer deste 
procedimento um hábito.
8.5.1 Esterilização
É o processo mais indicado atualmente para a destruição de fungos, bactérias e microrganismos que 
possam estar presentes nos materiais de trabalho.
O método consiste em um equipamento (autoclave) que produz vapor saturado sob pressão. Pode 
ser realizado em autoclave convencional horizontal ou autoclave a vácuo.
O mecanismo de esterilização pelo calor saturado sob pressão está relacionado com o calor latente 
e o contato direto com o vapor, promovendo a coagulação das proteínas (PEREIRA, 2013).
O procedimento consiste em primeiramente lavar os materiais tomando as devidas precauções 
e cuidados. Após a lavagem, o material deverá ser colocado em um papel específico e devidamente 
lacrado para depois ser acomodado em uma autoclave para a esterilização.
É recomendado seguir o tempo prescrito pelo fabricante, bem como a quantidade de materiais que 
serão esterilizados de cada vez.
Como em todo processo, a efetividade da esterilização deverá ser monitorada, incluindo métodos 
físicos, químicos e biológicos. O controle de segurança do processo de esterilização depende do tipo 
de equipamento, da natureza do artigo processado, do seu acondicionamento e do carregamento do 
material no equipamento. A eficiência do processo de esterilização também deve ser constantemente 
acompanhada, conforme indicam as regras de biossegurança (PEREIRA, 2013).
177
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
8.5.2 Limpeza ou higiene dos eletrodos e ponteiras utilizadas na eletroterapia
A limpeza é um processo de remoção de sujidade. Esse deve ser o primeiro procedimento realizado 
nos materiais. É importante que a sujeira seja removida antes do processo de esterilização, pois resíduos 
de sujeira poderão dificultar a esterilização do material.
A limpeza reduzirá a população microbiana existente e sempre deve preceder os procedimentos de 
esterilização e desinfecção, sendo realizada com esponjas e sabão. O profissional precisa utilizar uma 
luva grossa para assegurar que nenhum objeto o machuque ou contamine.
Esponjas e escovas com cerdas macias também são indicadas para proteção e melhor limpeza de 
estruturas pequenas. Após a lavagem com sabão ou detergente, os materiais devem ser enxaguados 
abundantemente.
As escovas empregadas na limpeza dos materiais deverão ser limpas e mantidas secas. A falha no 
procedimento de limpeza impede a esterilização, pois age como uma espécie de barreira para o contato 
com os agentes esterilizantes físicos ou químicos que serão posteriormente utilizados (PEREIRA, 2013).
 Resumo
Esta unidade abordou recursos tecnológicos que são fundamentais para 
realização de procedimentos estéticos faciais e corporais.
A radiação infravermelha é utilizada para promover incrementos na 
circulação superficial, que é indicada em protocolos estéticos em geral.
O aparelho de alta frequência é um equipamento de grande utilidade 
na estética,principalmente na estética facial, no procedimento de limpeza 
de pele. O objetivo principal da terapia que o utiliza é o efeito bactericida 
e fungicida que o ozônio proporciona nos protocolos. É indicado para 
desinfecção nos protocolos de limpeza de pele, tratamento de acne, 
pós‑depilação (epilação), cuidados com foliculite e diminuição de lesões 
inflamatórias decorrentes da acne.
O peeling ultrassônico é indicado para a remoção de células mortas da 
camada epidérmica e aumento da permeação de princípios ativos cosméticos.
A microdermoabrasão é um recurso tecnológico que utiliza jatos de 
cristais que executam uma esfoliação mecânica, a qual pode ser realizada 
em nível superficial, médio e profundo. A profundidade vai depender da 
força exercida pelo profissional e dos ajustes de intensidade do aparelho.
178
Unidade IV
O laser de baixa intensidade pode ser empregado em vários tipos de 
protocolos estéticos corporais, faciais e capilares. O objetivo principal do laser 
de baixa intensidade é aumentar o metabolismo energético das células, que 
beneficia o processo de cicatrização e renovação dos tecidos biológicos.
Por fim, abordamos o tema da união de algumas técnicas para auxiliar 
você, aluno, a elaborar protocolos estéticos incluindo recursos estéticos 
manuais e eletroterápicos.
 Exercícios
Questão 1. Assinale a alternativa que apresente apenas os efeitos fisiológicos da radiação infravermelha:
A) Relaxamento muscular e de outras estruturas superficiais, vasodilatação cutânea e aumento da 
frequência respiratória.
B) Vasodilatação cutânea, aumento do fluxo sanguíneo superficial e aumento da permeabilidade 
capilar superficial.
C) Aumento do fluxo sanguíneo superficial, aumento da permeabilidade capilar superficial e aumento 
da frequência respiratória.
D) Aumento da permeabilidade capilar superficial, relaxamento muscular e de outras estruturas 
superficiais e aumento da frequência respiratória.
E) Aumento da sudorese, vasodilatação cutânea e aumento da frequência respiratória.
Resposta correta: alternativa B.
Análise da questão
Os efeitos fisiológicos da radiação infravermelha são:
• relaxamento muscular e de outras estruturas superficiais;
• vasodilatação cutânea;
• aumento do fluxo sanguíneo superficial;
• aumento da permeabilidade capilar superficial;
• aumento da sudorese.
179
RECURSOS TECNOLÓGICOS ESTÉTICOS GERAIS
Há um acréscimo na migração de leucócitos através da parede dos vãos, na área aquecida. Os 
músculos relaxam sob a ação da radiação, assim como a analgesia e a transpiração são evidenciadas 
com a aplicação da radiação infravermelha.
A aplicação do calor úmido no antebraço por um período de 20 a 30 minutos, a uma temperatura 
de 45 ºC, aumenta duas vezes o coeficiente da circulação sanguínea e esse efeito persiste por 
aproximadamente uma hora após a retirada do estímulo. É notável também um aumento do conteúdo 
de oxigênio no sangue venoso (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
Questão 2. A alta frequência é uma técnica em que se utilizam vários modelos de eletrodos de 
vidro com uma corrente alternada de frequência alta. No seu interior, existe um gás com propriedades 
físico‑químicas que facilita a transmissão da alta voltagem para o outro extremo do eletrodo, que pode 
ser: árgon, neônio ou xênon. O meio condutor entre a bobina e o cliente ioniza as moléculas desse gás, 
gerando um campo eletromagnético que produz ozônio, na parte externa do vidro. (DINO_OLD, 2019).
Assinale a alternativa que apresenta corretamente os passos e a sequência do protocolo de 
rejuvenescimento com método saturação de alta frequência.
A) Higienização com emulsão de limpeza facial → esfoliação com produto específico para o biótipo 
→ aplicação do equipamento de alta frequência → aplicação de máscara com princípios ativos 
hidratantes ou estimulantes → aplicação de filtro solar, se for dia, ou hidratante, se for noite.
B) Higienização com emulsão de limpeza na região da face, pescoço e colo → esfoliação para 
remoção de células mortas e preparação da pele para a extração dos comedões → emoliência 
→ extração dos comedões e das lesões que contenham secreção sebácea e pus → aplicação do 
equipamento de alta frequência para obtenção de ação bactericida.
C) Higienização com emulsão de limpeza facial → esfoliação com produto específico para o biótipo 
→ aplicação do equipamento de alta frequência → extração dos comedões e das lesões que 
contenham secreção sebácea e pus → aplicação do equipamento de alta frequência para obtenção 
de ação bactericida.
D) Higienização com emulsão de limpeza na região da face, pescoço e colo → esfoliação para 
remoção de células mortas e preparação da pele para a extração dos comedões → aplicação de 
máscara com princípios ativos hidratantes ou estimulantes → aplicação de filtro solar, se for dia, 
ou hidratante, se for noite.
E) Aplicação de filtro solar, se for dia, ou hidratante, se for noite → higienização com emulsão 
de limpeza na região da face, pescoço e colo → esfoliação para remoção de células mortas e 
preparação da pele para a extração dos comedões → emoliência.
Resposta correta: alternativa A.
180
Unidade IV
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: o protocolo de rejuvenescimento com método saturação de alta frequência segue os 
seguintes passos
• Passo 1: higienizar com emulsão de limpeza facial.
• Passo 2: esfoliar usando produto específico para o biótipo.
• Passo 3: aplicar o equipamento de alta frequência por aproximadamente cinco minutos em toda 
a extensão da face com o eletrodo esférico e o eletrodo de bastão com espiral. Nesse caso, o 
cliente segura o eletrodo enquanto o profissional executa movimentos de pinçamento de Jacquet 
em toda a face, pescoço e colo. Nessa etapa do protocolo, é recomendado utilizar um produto 
ionizável com princípios ativos cosméticos específicos para estimulação de colágeno.
• Passo 4: aplicar máscara com princípios ativos hidratantes ou estimulantes, deixando agir por 
aproximadamente 20 minutos.
• Passo 5: aplicar filtro solar, se for dia, ou hidratante, se for noite.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: essa sequência é a do protocolo de limpeza de pele com utilização de alta frequência.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: essa sequência é parte de um protocolo de limpeza de pele.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: essa sequência é composta por passos de um protocolo de rejuvenescimento.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: essa sequência é parte de um protocolo de limpeza de pele.
181
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
NELSON, R. M.; HAYES, K. W.; CURRIER, K. W. H. P. Eletroterapia clínica. 3. ed. Barueri: Manole, 2003. p. 6.
Figura 2
A) NELSON, R. M.; HAYES, K. W.; CURRIER, K. W. H. P. Eletroterapia clínica. 3. ed. Barueri: Manole, 
2003. p. 23.
B) NELSON, R. M.; HAYES, K. W.; CURRIER, K. W. H. P. Eletroterapia clínica. 3. ed. Barueri: Manole, 
2003. p. 23.
Figura 3
A) NELSON, R. M.; HAYES, K. W.; CURRIER, K. W. H. P. Eletroterapia clínica. 3. ed. Barueri: Manole, 2003.
p. 23. Adaptada.
B) NELSON, R. M.; HAYES, K. W.; CURRIER, K. W. H. P. Eletroterapia clínica. 3. ed. Barueri: Manole, 2003.
p. 23. Adaptada.
Figura 4
NELSON, R. M.; HAYES, K. W.; CURRIER, K. W. H. P. Eletroterapia clínica. 3. ed. Barueri: Manole, 2003. 
p. 23. Adaptada.
Figura 10
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. p. 46.
Figura 11
PEREIRA, M. F. L. et al. Recursos técnicos em estética. São Caetano do Sul: Difusão, 2013. v. 1. p. 128.
Figura 12
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. p. 47.
Figura 18
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 22.
182
Figura 21
TAMLER, et al. Classificação do melasma pela dermatoscopia: estudo comparativo com lâmpada de 
Wood. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 1, n. 3. 2009. Disponível em: http://www.surgicalcosmetic.
org.br/detalhe‑artigo/30/Classificacao‑do‑melasma‑pela‑dermatoscopia‑‑estudo‑comparativo‑com‑lampada‑de‑Wood. Acesso em: 8 maio 2020. p. 116.
Figura 22
TAMLER, et al. Classificação do melasma pela dermatoscopia: estudo comparativo com lâmpada de 
Wood. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 1, n. 3. 2009. Disponível em: http://www.surgicalcosmetic.
org.br/detalhe‑artigo/30/Classificacao‑do‑melasma‑pela‑dermatoscopia‑‑estudo‑comparativo‑com‑
lampada‑de‑Wood. Acesso em: 8 maio 2020. p. 117.
Figura 65
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 246.
Figura 66
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 248.
Figura 69
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 250.
Figura 89
FILE:GLATTE_MUSKELZELLEN.JPG. https://commons.wikimedia.org/wiki/Muscle#/media/File:Glatte_
Muskelzellen.jpg. Acesso em: 2 jun. 2020.
Figura 90
7990F132356DC4B9EE2949417AC064B52B47B06F. Disponível em: https://openstax.org/resources/799
0f132356dc4b9ee2949417ac064b52b47b06f. Acesso em: 30 jul. 2020.
Figura 91
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 172. Adaptada.
Figura 93
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 174. Adaptada.
183
Figura 94
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 178. Adaptada.
Figura 98
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. p. 142.
Figura 100
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. p. 143.
Figura 101
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 337.
Figura 102
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2016. p. 386.
Figura 104
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 360.
Figura 110
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 79.
Figura 117
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 82.
Figura 118
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 82.
Figura 120
A) BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 141.
B) BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 141.
184
Figura 121
A) BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 142.
B) BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. p. 142.
Figura 122
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. p. 175.
Figura 123
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. p. 177.
Figura 124
KAMIZATO, K. K.; BRITO, S. G. Técnicas estéticas faciais. São Paulo: Érica, 2014. p. 103.
Figura 125
KAMIZATO, K. K.; BRITO, S. G. Técnicas estéticas faciais. São Paulo: Érica, 2014. p. 104.
Figura 126
PEREIRA, M. F. L. et al. Recursos técnicos em estética. São Caetano do Sul: Difusão, 2013. v. 1. p. 189.
Figura 127
PEREIRA, M. F. L. et al. Recursos técnicos em estética. São Caetano do Sul: Difusão, 2013. v. 1. p. 211.
Figura 128
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. p. 199.
Figura 129
PEREIRA, M. F. L. et al. Recursos técnicos em estética. São Caetano do Sul: Difusão, 2013. v. 1. p. 216.
185
REFERÊNCIAS
Textuais
ANDRADE FILHO, J. H. C. et. al. A influência da termoterapia no ganho de flexibilidade dos músculos 
isquiotibiais. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 22, n. 3, p. 227‑230, 2016. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517‑86922016000300227&script=sci_abstract&tlng=pt. 
Acesso em: 11 maio 2020.
BORGES, F. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006.
BORGES, F dos S.; SCORZA, F. A. Terapêutica em estética. São Paulo: Phorte, 2016.
BORGES, F dos S.; SCORZA, F. A. Fundamentos de criolipólise. Fisioterapia Ser, v. 9, n. 4, 2014. 
Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:FF8Dt4C7Dt0J:www.
proffabioborges.com.br/wp‑content/uploads/2015/02/Criolipolise‑FisioSer‑36‑2014.pdf+&cd=2&hl=pt‑
BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox‑b‑e. Acesso em: 8 maio 2020.
CARPES, P. B. M. et al. A eletrolipólise percutânea como possibilidade de diminuição da adiposidade em 
abdome e flancos. Biomotriz, v. 6, 2012.
DINO_OLD. A utilização da alta frequência em tratamentos estéticos e capilares. Exame, 2019. 
Disponível em: https://exame.com/negocios/dino_old/a‑utilizacao‑da‑alta‑frequencia‑em‑
tratamentos‑esteticos‑e‑capilares/. Acesso em: 6 maio 2020.
ESTRELA, J. V. Efeito do LED na flacidez tissular facial. Catussaba, ano 3, n. 2, abr./set. 2014. Disponível 
em: https://patriciafroes.com.br/gestao/files/publicacao/arquivo/119/7f.pdf. Acesso em: 2 jun. 2020.
FREITAS, R. P. de A. et al. Laserterapia e microcorrente na cicatrização de queimadura em ratos. 
Terapias associadas ou isoladas? Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 20, n. 1, mar. 2013. Disponível 
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809‑29502013000100005&lng=pt&tln
g=pt. Acesso em: 13 maio 2020.
GUIRRO, E. C.; GUIRRO, R. R. de J. Fisioterapia dermato‑funcional: fundamentos, recursos, patologias. 
Barueri: Manole, 2004.
HILL, P.; OWENS, P. Milady laser e luz. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
KAMIZATO, K. K.; BRITO, S. G. Técnicas estéticas faciais. São Paulo: Érica, 2014.
LACRIMANTI, L. M. Curso didático de estética. v. 2. São Caetano do Sul: Yendis, 2008.
186
LINS, R. D. A. U. et al. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. 
Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 85, n. 6, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_abstract&pid=S0365‑05962010000600011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 
19 maio 2020.
MACEDO, A. C. B. et al. Efeitos da aplicação da corrente polarizada e da iontoforese na gordura 
localizada em mulheres. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 26, n. 3, jul./set. 2013. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103‑51502013000300020&lang=pt. Acesso 
em: 12 maio 2020.
MELLO‑CARPES, P. B. et al. A eletrolipólise percutânea como possibilidade de diminuição da 
adiposidade em abdome e flancos. Biomotriz, v. 6, n. 2, 2012. Disponível em: http://revistaeletronica.
unicruz.edu.br/index.php/BIOMOTRIZ/article/view/168. Acesso em: 18 maio 2020.
MEYER, P. F. et al. Aplicação da galvanoterapia em uma máquina de tatuar para tratamento de estrias. 
Fisioterapia Brasil, v. 10, n. 3, maio‑jun. 2009. Disponível em: https://www.patriciafroes.com.br/site/
publicacao/aplicacao_da_galvanoterapia_em_uma_maquina_de_tatuar_para_tratamento_de_estrias. 
Acesso em: 1º jun. 2020.
MIOT, L. D. B. Fisiopatologia do melasma. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 
84, n. 6, nov.‑dez. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0365‑05962009000600008. Acesso em: 6 maio 2020.
NELSON, R. M.; HAYES, K. W.; CURRIER, K. W. H. P. Eletroterapia clínica. 3. ed. Barueri: Manole, 2003.
PEREIRA, M. F. L. et al. Eletroterapia. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014.
PEREIRA, M. F. L. et al. Recursos técnicos em estética. São Caetano do Sul: Difusão, 2013. v. 1.
TAMLER, et al. Classificação do melasma pela dermatoscopia: estudo comparativo com lâmpada de 
Wood. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 1, n. 3. 2009. Disponível em: http://www.surgicalcosmetic.
org.br/detalhe‑artigo/30/Classificacao‑do‑melasma‑pela‑dermatoscopia‑‑estudo‑comparativo‑com‑
lampada‑de‑Wood. Acesso em: 8 maio 2020.
Exercícios
Unidade II – Questão 1. SANTA CATARINA (Estado). Prefeitura Municipal de Palma Sola. Prova para 
Provimento do Cargo de Fisioterapeuta: prova 1. 2016. Questão 7. Disponível em: https://www.
qconcursos.com/questoes‑de‑concursos/questoes/f5ff33e3‑65.

Continue navegando