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. RESUMÃO PARA O DIA DO OSCE: PALPAÇÃO: P : Linhas Horizontais: I P : PERCUSSÃO: A : Casos Clínicos: DPOC: Pneumonia: Derrame Pleural: Atelectasia: Resumão para dia do OSCE: I : O OSCE TESTE HAM III Monitoras: Bárbara, Maria, Jaqueline e Joslaine 1ª ESTAÇÃO • Paciente 45 anos, sexo masculino, branco, mediolíneo, trabalhava em uma construção civil quando caiu de um andaime de uma altura de 2 metros. Uma viga de ferro que estava fixa no chão, perfurou seu tórax quando o paciente se chocou com a viga. • O resultado da radiografia de tórax solicitada está ao lado: • Qual a possível patologia? • Realize o exame físico do tórax completo, comentando sobre os achados na patologia apresentada. GABARITO • Diagnóstico: PNEUMOTÓRAX • Inspeção: trauma, expansibilidade diminuída, FR aumentada, uso de musculatura acessória • Palpação: dor ao toque se fratura, enfisema, frêmito diminuído • Percussão: som mais timpânico • Ausculta: MV diminuídos, sem RA no lado acometido 2ª ESTAÇÃO • Paciente masculino, 31 anos, previamente hígido, foi admitido em pronto socorro com dor precordial que piora à inspiração e tosse há cerca de 3 horas, relata que a dor irradia para o trapézio, e alivia quando inclina-se para frente. • Ao exame, apresentava-se ansioso, com saturação de oxigênio 95%, frequência cardíaca regular de 106 , pressão arterial de 130 90bpm × mmHg, sem pulso paradoxal e com temperatura axilar de 37,7ºC. À ausculta cardíaca, não se observaram sopros. Em relação aos marcadores de injúria miocárdica, não houve elevação dos seus valores. • Qual a possível patologia? • Realize a ausculta cardíaca e verbalize os focos e suas localizações; • Descreva e realize o exame clínico cardiovascular completo do paciente; GABARITO • Diagnóstico: pericardite; Focos: • Mitral: linha hemiclavicular e 5° EI esquerdo • Tricúspide: linha paraesternal e 5° EI esquerdo • Aórtico acessório: linha paraesternal e 3° EI esquerdo • Pulmonar: linha paraesternal 2° EI esquerdo • Aórtico: linha paraesternal 2° EI direito Exame físico: • Inspeção: dor alivia com a posição de prece maometana ou genopeitoral, pode ter febre • Palpação: pode ter taquicardia • Percussão: sem alterações • Ausculta: atrito pericárdico Impresso por Matheus Costa, E-mail matheusfonseca_costa@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/11/2022 10:32:04 3ª ESTAÇÃO • Paciente homem, 45 anos, comparece ao ambulatório com queixa de nódulo no pescoço. Refere ter notado, há cerca de 3 meses, a presença deste nódulo indolor, acompanhado de sinais flogísticos. • Ele relata que já apresentava aumento de linfonodo na região cervical esquerda há muitos anos, sem regressão ou evolução do tamanho. No mesmo período, iniciou um quadro de febre não aferida, sudorese noturna e emagrecimento (cerca de 12 kg), não associado a mudanças alimentares. • Realize o exame físico dos linfonodos do paciente; • Verbalize em qual cadeia se localiza o linfonodo em questão,linfonodal bem como suas características. Impresso por Matheus Costa, E-mail matheusfonseca_costa@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/11/2022 10:32:04 GABARITO • Cadeias a serem palpadas: pré- auriculares, auriculares posteriores, occipitais, toncilares, submandibulares, submentonianos, cervicais superficiais (encima do esternocleido), cervicais posteriores (posteriores ao esternocleido), cervicais profundos (por baixo do esternocleido), supraclaviculares (esquerdo – Virchow), infraclaviculares, axilares, epitocleares inguinais e, poplíteos Nódulos benignos: • Amolecido • Regular • Alongado (formato de feijão) • Móvel • Doloridos • Calor (rubor) • Isolados • Em geral menores que 1cm • Até 30 dias “aumentado” ESTUDO OSCE - PARTE DA CLÍNICA ESPECÍFICA SISTEMA CARDIOVASCULAR HIPERTENSÃO ARTERIAL Manifestações Clínicas - Cefaleias – principalmente na região occiptal (por trás da cabeça); - zumbido na orelha; - Enjôo; - Tontura; - Palpitação; - Poliúria; - Dispneia de esforço. Classificação da Hipertensão Arterial Nível PAS PAD Ótimo <120 <80 Normal 120-192 80-84 Pré Hipertenso 130-139 85-89 1 140-159 90-99 2 160-179 100-109 3 ≥180 ≥110 Obs.: O diagnóstico é confirmado quando a PA é acima de 140 em 3 momentos diferentes. E em cada momento medir mais de uma vez. Verificar a PA nos dois membros. Estratificação de risco - IMPORTANTE Conscientização do paciente – tratamento não farmacológico e o tratamento farmacológico (quando tem fator de risco e lesão de órgão alvo). Fatores de risco: tabagismo, dislipidemia, diabetes, sedentarismo, obesidade, histórico familiar de problemas cardiovasculares. Lesões de órgão alvo: hipertrofia do ventrículo esquerdo, angina, AVC, nefropatia, Doença Vascular Periférica. Como Extratificar ? Fator de risco Pré -Hipertenso HAS 1 HAS 2 HAS 3 S/fator Sem risco Baixo Moderado Alto Até 2 Baixo Moderado Alto Alto De 3 ... Moderado Alto Alto Alto LOA, DRC, DCV, DM Alto Alto Alto Alto Anamnese Clássica – Para qualquer caso!!! ✓ Identificação ✓ Queixa Principal ✓ HDA ✓ Antecedentes Fisiológicos ✓ Antecedentes Patológicos ✓ Antecedentes Familiares ✓ Condições sócio econômicas e Hábito de vida Atenção! O que não posso esquecer no caso de HAS ? - Hábitos de vida e histórico familiar - Idade - Sexo, etnia - Obesidade (Calcular o IMC = P (kg)/ altura2 (m)) - Tabagismo e elitismo - Fatores socioeconômicos e genéticos - Alimentação - Medicações Exame Físico (antes de iniciar lavar as mãos) Achados específicos: Inspeção - sudorese, cansaço, batimento de fúrcula, turgência jugular a 45 graus, cicatriz, abaulamento. Palpação – Aumento ou deslocamento do ictus cordis (ele se encontra no 5 espaço intercostal na linha hemoclavicular e se tiver deslocado estará no 6 espaço intercostal na linha axilar média), edema de MMII (sinla de cacifo). Ausculta – cardíaca (Frequência cardíaca normal: 60 e 100 bpm; realização da ausculta nos 4 pontos) e pulmonar (edema agudo – consequência de ICC). Como aferir a pressão arterial? - Escolher adequadamente o manguito - Perguntar se esta com a bexiga cheia, se fumou, tomou café ou praticou exercício; - Posicionar adequadamente o manguito (no ponto médio entre acrômio e olecrano); - Palpa a artéria radial e insufla o manguito observando em que valor no esfigmomanômetro irá parar de sentir a artéria radial. Esta será provavelmente a pressão sistólica; - Posicionar o estetoscópio na artéria braquial e insuflar o manguito 20 a 30 mmHg acima do valor obtido da PS do passo anterior; - Desinsuflar lentamente e observar quando irá começar a ouvir o primeiro som e esta será a medida da pressão sistólica; - Continuar desinsuflando lentamente e quando o som desaparecer essa será a pressão diastólica. Obs.: Para crianças - Selecionar o manguito adequado - largura de 40% da circunferência do braço e comprimento envolver 80% do braço. Ausculta cardíaca (Focos) Exames Complementares - Hemograma e outras taxas laboratoriais (triglicerídeos, LDL) - ECG - Eco (pedir a depender de como foi o ECG e a ausculta). TESTE DO CORAÇÃOZINHO O que é? O teste de triagem neonatal para cardiopatia congênita (teste do coraçãozinho), realizado a partir da oximetria de pulso de forma rotineira em recém-nascidos com idade gestacional maior que 34 semanas. Como é feito o teste? Verificar sinais vitais do paciente antes de iniciar; O teste é aplicado em RNs maiores de 35 semanas e a triagem pela aferição da oximetria de pulso deve ser realizada entre 24-48h de vida do RN, por profissional de saúde integrante da equipe neonatal. Deve ser feito a medida da oximetriade pulso no membro superior direito (pré-ductal) e em algum dos membros inferiores (pós-ductal). O teste é considerado positivo de saturação de O2 ≤ 89. Caso a saturação fique entre 90% e 94% ou a diferença entre membros inferiores e superiores for >4% , deve-se reavaliar após 1h. Deve-se repetir por até 3x caso os resultados não se alterem. Nesse caso o teste será positivo. O teste só será negativo se a saturação for ≥ 95% e a diferença entre membros for ≤ 3%. Se o teste for considerado positivo, deve encaminhar o paciente para um cardiologista. PROTOCOLO SPIKES - Comunicação de más notícias 1 – Esteja preparado (Ambiente adequado e atenção aos acompanhantes); https://med.estrategia.com/portal/entidade/teste-do-coracaozinho/ 2 – Apresentar-se e saber até onde ele sabe do caso; 3 – Falar de forma franca e com compaixão; 4 – Ter um plano de metas; 5 – Revisar a compreensão do que foi falado; 6 – Manter-se a disposição para dúvidas. S – Setting up – preparando-se para o encontro; P – Perception – Percebendo o paciente (o que o paciente já sabe); I – Invition – Convidando para o diálogo (o que paciente quer saber); K – Knowledge – Transmitindo as informações; E – Emotions – Expressando emoções; S – Strategy and Summary – Resumindo e organizando estratégias (planos, prognóstico, pode ser medicina paliativa) Obs.: Se for criança, tentar transmitir as informações para criança, adentrando-a no assunto. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Manifestações Clínicas Sinais atribuíveis ao coração Extracardiacos taquicardia, ritmo de galope, alternância cardíaca, pulso alternante, intolerância aos esforços, hiperfonese de 2ª bulha no foco pulmonar, sopros sistólicos, cardiomegalia, arritmias e as convergências pressóricas originados nos leitos circulatórios congestos e em órgãos hipoperfundidos e pela hiperatividade adrenérgica, que compreendem dispneia, palpitações, tosse, cianose, expectoração hemoptoica, estertores pulmonares, hepatomegalia, oligúria, irritabilidade, anorexia, fadiga, astenia, ingurgitamento jugular, refluxo hepatojugular, edema e os derrames cavitários Anamnese – O que não posso esquecer em ICC ? Perguntar se o paciente se sente cansado aos esforços, se possui tosse noturna, se sente tontura, confusão mental, se é hipertenso, sedentário, bebe ou fuma. Exame Físico – Achados específicos Inspeção: observar se tem abaulamento, observar a fúcula esternal, verificar se tem turgência jugular; edema de membro visível, dispneia visível, palpitação visível, cianose periférica Palpação: Palpar o ictus cordis, observar se está deslocado. O ictus cordis normal é palpável com até 2 popas digitais. Deve-se palpar também o fígado (hepatomegalia). Verificar edema dos MMII; Verificar possível palpitação. Verificar pulso que pode ser alternante decorrente de um batimento em galope – B3 patológica. - Ausculta cardíaca: Pode auscultar B3 ou B2 com hiperfonese no foco pulmonar; Possível haver B4 em caso de sobrecarga atrial devido a possível congestão pulmonar. - Ausculta pulmonar: Possível haver estertores finos em bases indicando congestão pulmonar. Pode haver broncoespasmo sendo reconhecido com sibilos e expiração prolongada Exames complementares - RX na ordem das imagens: Linhas B de Kerley, inversão da trama pulmonar, cardiomegalia , edema pulmonar. - ECG: Amplitude do Complexo QRS – Indica sobrecarga ventricular esquerda. Onda P alargada indica sobrecarga atrial esquerda e apiculada sobrecarga atrial direita. - Eco: Ventriculos aumentados; fração de ejeção reduzida DOR TORÁCICA – CASOS DA SIMULAÇÃO -URGÊNCIAS A principal manifestação clínica é a própria dor. Anamnese – O que não posso esquecer ? Procurar saber como é essa dor (intensidade, se ela irradia ou não, fatores de melhora ou de piora, localização, há quanto tempo está sentindo essa dor?); Exame Físico – Achados específicos No caso a dor toráxica pode ser multifatorial. Não há um achado específico único. O que teremos são achados associados a determinada patologia. Então o exame físico deve ser completo contemplando todas as etapas. CUIDADO! Fazer o MOVE (Monitorização dos sinais vitais, Oximetria, Acesso venoso e ECG); Atenção! É pertinente solicitar um RX de tórax Síndrome Coronariana Aguda - IAM e Angina Angina - Estável Manifestações Clínicas - Específicas ✓ Sensação de aperto; ✓ Duração de até 20 minutos com intensidade moderada; ✓ Localização: retroesternal. Pode haver manifestação atípica no pescoço, maxila inferior, braços e epigastro. ✓ Irradiação: ombros ou braços ( mais comum no lado esquerdo ); ✓ Aumenta com esforço, fortes emoções ou frio; ✓ Alivia com repouso ou uso de nitratos. Veja que teremos um caso de: dor em aperto + até 20 min. + alivia com repouso. Se estiver presente estes 3 sintomas será definitivamente angina. Se tiver apenas dois sintomas será provavelmente anginosa. Apenas 1 sintoma será provavelmente não anginosa. Nenhum dos sintomas não será caso de angina. Possível haver sudorese, taquicardia. Anamnese – O que não posso esquecer ? Exatamente de questionar os 3 parâmetros acima: Como é essa dor? A quanto tempo esta sentido essa dor? No exercício ela piora? E no descanso ela melhora ? Exame Físico – Achados específicos Lembre que sempre deve-se fazer o exame completo. No caso de angina o exame físico tem relativo valor preditivo negativo. Alguns achados podem configurar outra patologia como por exemplo uma dor muscular. Exames necessários - ECG: Cuidado! Na angina estável o ECG vai, na maioria das vezes, se apresentar normal. No entanto nos casos de angina instável pode haver um infradesnivelamento do segmento ST ou inversão da onda T. O grande divisor de águas vai ser os marcadores bioquímicos. - Enzimas cardíacas: É pertinente pedir, principalmente quando o ECG não apresentar alterações. Havendo alteração teremos morte celular (infarto do miocárdio). IAM Manifestações Clínicas - Específicas ✓ Dor em aperto, queimor; ✓ Dor retroesternal. Pode irradiar para braço e pescoço. Geralmente do lado esquerdo; ✓ Duração maior que 20 minutos; ✓ Pode ser acompanhada com dispneia, náuseas, sudorese, taquircadia. ✓ Pode ser silenciosa. Anamnese – O que não posso esquecer ? Em casos de IAM é possível que o atendimento seja de urgência. Mas caso não seja deve-se perguntar como é a dor, onde é a dor e quanto tempo dura essa dor. Importante lembrar que nos casos de IAM a dor não é aliviada em repouso. Exame Físico – Achados específicos Lembre que sempre deve-se fazer o exame completo. No caso de IAM o exame físico tem relativo valor preditivo negativo. Alguns achados podem configurar outra patologia como por exemplo uma dor muscular. Exames necessários - ECG: Cuidado! O ECG com supra de ST ( que não seja em todas as derivações ) vai configurar IAM. Mas pode ser que apresente normal. Nesse caso deve-se dosar as enzimas. - Enzimas cardíacas: É pertinente pedir, principalmente quando o ECG não apresentar alterações. Havendo alteração teremos morte celular (infarto do miocárdio). Tratamento de urgência MONABCH – Morfina; oxigênio; nitrato; AAS; Beta bloqueadores; clopidogrel; heparina. Pericardite Manifestações Clínicas - Específicas ✓ Dor pleurítica intensa (piora com a respiração profunda, tosse e espirro) e contínua; ✓ Precordial ou retroesternal podendo irradiar para região cervical, braço e ombro esquerdo; ✓ Alivia com o tronco inclinado para frente; ✓ Longa duração (horas, dias); Exame Físico – Achados específicos Pode ser encontrado: ✓ Taquicardia; ✓ Taquipneia (menor intensidade); ✓ Atrito pericárdico; ✓ Alivio da dor ao inclinar o tronco. ✓ Verificação do pulso paradoxal: Ao aferir a pressão, no momento de liberar o ar do manguito, solicitar para que o paciente expire. Ver qual a PAS. Depoisaferir novamente de modo normal. Se a diferença das PAS entre as duas aferições for maior que 10mmHg teremos um pulso paradoxal. Anamnese – O que não posso esquecer ? Deve ser questionado o local da dor e o tempo da dor. Perguntar se é aliviada ou piora em alguma posição. Se piora com a respiração. Exames necessários - ECG: Em caso de pericardite o ECG apresentará supra de ST em todas as derivações e onda T positiva e apiculada. Cuidado! Se tiver passado alguns dias é possível que a o segmento ST já tenha voltado a linha de base. Nesses casos teremos apenas a onda T agora aplainada. Agora se tiver de 1 a 2 semanas a onda T estará invertida. ECO: Indicado quando há suspeita de derrame pericárdico. RX: Em casos de suspeita de tamponamento. Enzimas: Para avaliar possível comprometimento miocárdico. Derrame pericárdico e Tamponamento cardíaco Manifestações Clínicas No derrame temos: ✓ Dor toráxica; ✓ Dispneia; ✓ Tosse seca; ✓ Egofonia; ✓ Diminuição da expansibilidade toráxica; No tamponamento temos: ✓ Tríade de Beck – hipotensão, abafamento de bulhas e turgência jugular; ✓ Pulso paradoxal (na inspiração a pressão sistólica diminui mais de 10 mmHg); ✓ Alívio da dor ao mudar de posição (inclinação para frente melhora a dor e a posição supina piora); ✓ Atrito pericárdico; ✓ Abaulamento do tórax e dor de início súbito Anamnese – O que não posso esquecer ? Deve ser questionado o local da dor e o tempo da dor. Perguntar se é aliviada ou piora em alguma posição. Se piora com a respiração. Exame Físico – Achados específicos ✓ Taquicardia; ✓ Diminuição do frêmito vocal; ✓ Diminuição do murmúrio vesicular ✓ Triade de Beck; ✓ Ruido do atrito pericárdico; ✓ Abaulamento do tórax; ✓ Alivio/Piora com mudança de posição. Exames necessários ✓ Alterações no ECG (elevação do segmento ST). ✓ RX: ✓ Tomografia: O que fazer? Pericardiocentese. Fazemos antes mesmo de chegar o raio x? Depende! É preciso verificar como encontra-se os sinais vitais do paciente. Pneumotórax - Fatores de risco (asma, tuberculose, pneumonia, TEP, câncer de pulmão, trauma) Manifestações Clínicas ✓ Dor pleurítica de início súbito; ✓ Vômito (decorrente da perfuração do esôfago); ✓ Dispneia; ✓ Taquipneia; ✓ Uso de musculatura acessória; ✓ Tosse seca; ✓ Diminuição ou ausência do FTV; ✓ Cianose nas extremidades; ✓ Turgência jugular; ✓ Enfisema subcutâneo (papel bolha). Isso nós sentimos na palpação do tórax. Anamnese – O que não posso esquecer ? Casos de pneumotórax, na maioria das vezes, não permite uma anamnese tão apurada até porque o quadro é de urgência. Mas pode-se perguntar se o paciente sofreu algum trauma ou estava acometido de alguma comorbidade prévia. Exame Físico – Achados específicos ✓ Dor torácica intensa ✓ Expansibilidade torácica reduzida ✓ Murmúrio vesicular reduzido ✓ Frêmito toracovocal reduzido ✓ Timpanismo à percussão; ✓ Aumento da FR; ✓ Uso da musculatura acessória; ✓ Dor a palpação em casos de traumas HIPERTENSIVO ✓ Turgência jugular ✓ Desvio traqueal ✓ Sinais de choque ✓ Enfisema subcutâneo Exames Complementares Raio x: Tratamento Depende da gravidade: ✓ Estável: Volume menor que 3cm³ → tratamento conservador; ✓ Instável: Drenagem toráxica Na emergência e em casos graves: ✓ Toracostomia padrão com drenagem em selo de água Dissecção de aorta Manifestações Clínicas ✓ Dor lancinante e de início súbito; ✓ Dor de forte intensidade; ✓ Irradiação para o Dorso ✓ Síncope em função da dor; ✓ Palidez cutânea; ✓ Sudorese; ✓ Agitação e fácies de dor; Anamnese – O que não posso esquecer ? Geralmente não há tempo de se realizar uma anamnese clássica. A dor é insuportável! Exame Físico – Achados específicos ✓ Diferença de pressão arterial entre os MMSS maior que 20mmHg; ✓ Diferença de pulsos periféricos; ✓ Sopro de regurgitação aórtica (sopro diastólico) ✓ Taquicardia; ✓ Elevação de PA Exames Complementares ✓ ECG/RX: O ECG e Rx tórax podem trazer sinais inespecíficos de dissecção de aorta, como sobrecarga de VE no Ecg mostrando HAS de longa data e alargamento de mediastino no Rx tórax. ✓ Angio TC CUIDADO! dor torácica com supradesnivelamento do segmento ST em parede inferior (DII, DIII e Avf) no ECG pode indicar um IAM. É preciso descartar o diagnostico de dissecção para poder tratar o IAM sob risco de levar o paciente a óbito. Tratamento ✓ Redução da PA com betabloqueadores e nitroprussiato; ✓ Cirurgia vascular. ✓ Dores severas pode ser ministrado Morfina. VALVOPATIAS Antes de começar é importante deixar claro que na anamnese o ponto mais importante vai ser questionar patologias anteriores. Várias podem ter acometido a valva. Endocardite, febre reumática, defeitos congênitos, etc. Insuficiência aórtica - Patologia que afeta o fechamento da semilunar aórtica. Nesse caso o fechamento ocorre na diástole. Logo o sopro será diastólico. Entenda que quando uma valva não fecha corretamente haverá um momento em que a pressão da câmara anterior (no caso o VE ) irá se igualar a pressão do vaso subsequente ( no caso a aorta ). Com isso haverá um retorno do sangue para a câmara anterior de forma abrupta. Por isso que um dos sinais é a pulsação em martelo de água em que o pulso dispara e repentinamente desce. Manifestações Clínicas ✓ Dispneia; ✓ Angina; ✓ PA divergente ( PAS alta e PAD baixa ); ✓ Pulsos amplos; Anamnese – O que não posso esquecer ? Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica. O divisor de águas será o exame físico e os complementares. Exame Físico – Achados específicos ✓ Na inspeção: ➢ Sinal de Musset: oscilações da cabeça acompanhando os batimentos cardíacos; ➢ Dança arterial: pulsações visíveis das carótidas; ➢ Sinal de Muller: pulsação da úvula; ✓ Na ausculta: ➢ Sopro diastólico melhor audível no foco aórtico acessório quando o paciente, sentado, inclina o tórax para frente. Também conhecido como sopro protodiastolico aspirativo; ➢ Sopro no foco aórtico será mesosistólico ejetivo de hiperfluxo ➢ Sinal de Durodiez: duplo sopro auscultado à compressão da A. femural; ➢ Hiperfonese ou ausência de B2; ✓ Na palpação: ➢ Pulsos amplos; ➢ Sinal de Minervini: duplo sopro auscultado à compressão da A. femural; ➢ Pulso em martelo de água: Pulso amplo que aparece e some de uma vez. ➢ Ictus cordis deslocado para baixo e esquerda: Indica hipertrofia ventricular esquerda. ➢ Pulso subindo em dois tempos: dois picos na sístole. Exames Complementares ECG: Vai indicar sobrecarga VE. Aumento da amplitude de R em V5 e V6. Aumento do S em V1 e V2. RX: Aumento da área cardíaca do VE e dilatação da aorta ascendente. ECO-Doppler: Exame com bom padrão. RN: Exame mais acurado. Tratamento ✓ Vasodilatores em pacientes sintomáticos → Reduz a PA distolica e portanto o refluxo aórtico; ✓ Cirurgico: Paciente com IA crônica grave com limitação ou disfunção sistólica do VE. Insuficiência Mitral Patologia que afeta o fechamento da cúspide Mitral. Nesse caso o fechamento ocorre na sístole. Logo o sopro será sistólico. Entenda que quando uma valva não fecha corretamente haverá um momento em que a pressão da câmara anterior (no caso o átrio esquero ) irá se igualar a pressão da câmara subsequente ( no caso o VE ). Com isso haverá um retorno do sangue para a câmara anterior de forma abrupta. Isso irá gerar uma sobrecarga no átrio pois, nesse momento, estará recebendo sangue do retorno venoso ( sangue que vem dos pulmões ) + sangue do VE. Cuidado! O VE também vai ficar sobrecarregado pois irá receber sangue do átrio já com a sobrecarga. Manifestações Clínicas Basicamente são os sinais de uma ICC ✓ Dispneia; ✓ Ortopneia; ✓ Dispneia Paroxística noturna;✓ Hipertensão pulmonar ( em casos mais graves ) ✓ Edema agudo de pulmão em cais graves Anamnese – O que não posso esquecer ? Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica. O divisor de águas será o exame físico e os complementares. Exame Físico – Achados específicos ✓ Na inspeção: Pode-se observar o paciente com dispneia. Os achados são mais específicos na ausculta e na palpação. ✓ Na ausculta: ➢ Presença de B3 mesmo sem haver IC sistólica → ocorre pois o AE vai encher mais rápido o VE (devido a sobrecarga). Isso leva a vibração da parede ventricular. ➢ Sopro holosistólico no foco mitral. Irradia para a axila. ➢ Click no meio da sístole. Ocorre pela vibração do aparelho mitral no momento do prolapso. ✓ Na palpação: ➢ Pulsos arterial normal ou com amplitude aumentada ➢ Pode haver um impulso ao palpar o foco mitral; ➢ Pode haver um impulso ao palpar, na sístole, o 2º EICE (Batimento de um AE aumentado ) ➢ Ictus cordis difuso deslocado para baixo e esquerda do 5º espaço intercostal: Indica hipertrofia ventricular esquerda. Exames Complementares ECG: Vai indicar aumento atrial esquerdo. RX: Aumento da área cardíaca do VE. Na imagem abaixo temos um caso de calcificação da valva mitral ECO-Doppler: Exame com bom padrão. RN: Exame mais acurado. Tratamento ✓ Vasodilatores em pacientes sintomáticos; ✓ Cirurgico: Paciente com IM crônica grave com fração de ejeção reduzida (<40%); Insuficiência Tricúspide Patologia que afeta o fechamento da tricúspide. Nesse caso o fechamento ocorre na sístole. Logo o sopro será sistólico. Entenda que quando uma valva não fecha corretamente haverá um momento em que a pressão da câmara anterior (no caso o átrio direito ) irá se igualar a pressão da câmara subsequente ( no caso o Vd ). Com isso haverá um retorno do sangue para a câmara anterior de forma abrupta. Isso irá gerar uma sobrecarga no átrio pois, nesse momento, estará recebendo sangue do retorno venoso ( sangue que vem do retorno venoso sistêmico ) + sangue do VD. Cuidado! O VD também vai ficar sobrecarregado pois irá receber sangue do átrio já com a sobrecarga. Manifestações Clínicas Basicamente são os sinais de uma ICC direita ✓ Turgência jugular patológica; ✓ Hepatomegalia; ✓ Anasarca; ✓ Fadiga, cansaço aos esforços → devido ao baixo débito. ✓ Hipertensão pulmonar Anamnese – O que não posso esquecer ? Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica. O divisor de águas será o exame físico e os complementares. Exame Físico – Achados específicos ✓ Na inspeção: Pode-se observar a turgência jugular e alguns sinais de fadiga e cansaço. ✓ Na ausculta: ➢ Sopro holossistólico no foco tricúspide que aumenta de intensidade com a inspiração profunda (Rivero-Carvallo – lembre que na inspiração tem- se o aumento do retorno venoso) ➢ Presença de B3 que aumenta com inspiração profunda; ✓ Na palpação: ➢ Pulsos jugular com aumento na sístole ( pois há o jato regurgitante ). Na diástole encontra-se normal; ➢ Pulsação hepática sistólica; Exames Complementares ECG: Vai indicar aumento atrial e sobrecarga do VD. RX: Aumento da área cardíaca do AD e VD ( Coração em bota ) ECO-Doppler: Exame com bom padrão. RN: Exame mais acurado. Tratamento ✓ Diureticos; ✓ Cirúrgico; Estenose Mitral Patologia que afeta a abertura cúspide Mitral. Nesse caso abertura ocorre na diastole. Logo o sopro será diastólico. Entenda que quando uma valva não abre corretamente haverá uma maior sobrecarga na câmara antecedente. Isso também faz surgir um gradiente de pressão entre o AE e o VE. Ora, matematicamente isso é bem fácil de perceber. Veja que Pressão = Força / área. Se a área esta diminuída a pressão entre as câmaras vai aumentar consideravelmente. Logo teremos um gradiente de pressão transvalvar que em condições normais não existe. Manifestações Clínicas Basicamente são os sinais de uma ICC esquerda ( Congestão Pulmonar ) ✓ Dispneia aos esforços → Principal sintoma!!! ✓ Ortopneia; ✓ Dispneia Paroxística noturna; ✓ Hipertensão pulmonar ( em casos mais graves ) ✓ Edema agudo de pulmão em cais graves; ✓ Taquicardia; ✓ Em fases avançadas, diminuição do DC. ✓ Tosse com hemoptise; ✓ Perda ponderal ✓ Angina em função da distensão do tronco da artéria pulmonar; ✓ Rouquidão; ✓ Disfalgia Anamnese – O que não posso esquecer ? Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica. O divisor de águas será o exame físico e os complementares. Exame Físico – Achados específicos ✓ Na inspeção: Pode-se observar o paciente com dispneia. Os achados são mais específicos na ausculta e na palpação. ✓ Na ausculta: ➢ Hiperfonese de B1 (estenose aumenta a vibração dos folhetos); ➢ Cuidado! Na fase avançada da patologia a valva estará calcificada e teremos hipofonese de B1; ➢ Sopro no final da diástole ( ruflar diastólico ). Aumenta em decúbito semilateral esquerdo. ➢ Hiperfonese de B2 no foco pulmonar ( indica hipertensão pulmonar – fechamento com dificuldade ) ➢ Estalido de abertura ( após B2 ) mais audível no foco tricúspide e mitral. ✓ Na palpação: ➢ Pulsos arterial normal ou com amplitude reduzida em fases avançadas; ➢ Cuidado! Os pulsos podem variar se houver ICC associada. Ex.: ICC direita aumenta o pulso venoso, principalmente o jugular; ➢ Ictus cordis do VE fraco ou impalpável Exames Complementares ECG: Vai indicar aumento atrial esquerdo. Em casos avançados pode haver sobrecarga do VD. RX: Aumento atrial esquerdo isolado. Sinal do duplo contorno. ECO-Doppler: Exame com bom padrão. Cateterismo: Quando os resultados do ECO estão dissociados da clinica apresentada. RN: Exame mais acurado. Tratamento ✓ Betabloqueadores + diureticos em pacientes sintomáticos; ✓ Antagonistas do cálcio em pacientes que não podem usar betabloqueador devido a broncoespasmo. ✓ Anticoagulantes em pacientes que possuam fibrilação atrial recorrente. ✓ Cirúrgico Estenose aórtica - Patologia que afeta a abertura da semilunar aórtica. Nesse caso a abertura ocorre na sístole. Logo o sopro será sistólico. Entenda que quando uma valva não abre corretamente haverá a formação de um gradiente de pressão como já explicado anteriormente. Esse gradiente será entre o VE e a aorta. Nesses casos na sístole teremos uma ejeção de alta pressão ( Lembre P= F/A ) que irá gerar um sopro. Outra característica é que o pulso irá subir lentamente mas de forma sustentada. Manifestações Clínicas ✓ Angina; ✓ Síncope; ✓ Dispnéia Obs.: Essas manifestações compõe a tríade clássica da estenose aórtica!! Anamnese – O que não posso esquecer ? Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica. O divisor de águas será o exame físico e os complementares. Exame Físico – Achados específicos ✓ Na inspeção: ➢ Fácies Típica: ✓ Na ausculta: ➢ Sopro sistólico de ejeção, rude, localizado no foco aórtico; ( geralmente no meio da sístole ) ➢ Presença de B4 devido a hipertrofia VE; ➢ Na EA calcificada tem-se uma hipofonese de B2 no foco aórtico; ➢ Fenômeno de Gallavardin: Sopro irradia para o foco mitral. ✓ Na palpação: ➢ Pulso alterado; ➢ Pulso tardus x parvus: sobe lentamente na sístole e se mantém. Amplitude é baixa. ➢ Pulso radial de pequena amplitude – pulso filiforme; ➢ Ictus cordis intenso – Hipertrofia do VE; Exames Complementares ECG: Vai indicar sobrecarga pressórica do VE. Aumento da amplitude do QRS + infra de ST + onda T negativa e assimétrica; Pode haver sobrecarga atrial com índice de Morris positivo. RX: Aumento da área cardíaca na fase avançada. ECO-Doppler: Exame com bom padrão.RN: Exame mais acurado. Cateterismo: Quando os resultados do ECO estão dissociados da clínica. Tratamento ✓ Betabloqueador é CONTRAINDICADO! Reduz a contratilidade que é um mecanismo de adaptação manter o DC. ✓ Vasodilatadores e diuréticos devem ser ministrados com cuidado pois podem levar a hipotensão. ✓ Cirurgico: Troca valvar. Estenose Tricúspide Patologia que afeta a abertura da tricúspide. Nesse caso abertura ocorre na diástole. Logo o sopro será diastólico. Entenda que quando uma valva não abre corretamente haverá um gradiente de pressão. Nessa valva um gradiente de apenas 5mmHg já é suficiente para gerar uma síndrome de congestão sistêmica Manifestações Clínicas Basicamente são os sinais de uma ICC direita ✓ Turgência jugular patológica; ✓ Hepatomegalia; ✓ Anasarca; ✓ Fadiga, cansaço aos esforços → devido ao baixo débito. ✓ Hipertensão pulmonar Anamnese – O que não posso esquecer ? Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica. O divisor de águas será o exame físico e os complementares. Exame Físico – Achados específicos ✓ Na inspeção: Pode-se observar a turgência jugular e alguns sinais de fadiga e cansaço. ✓ Na ausculta: ➢ Sopro diastólico que aumenta na inspiração mais audível no foco tricúspide; ➢ Estalido de abertura ✓ Na palpação: ➢ Ascite; ➢ Hepatomegalia; ➢ Edema de MMII; Exames Complementares ECG: Vai indicar aumento atrial direito RX: discreto aumento aumento da área cardíaca ECO-Doppler: Exame com bom padrão. RN: Exame mais acurado. Tratamento ✓ Diureticos; ✓ Cirúrgico; Observações finais sobre as valvopatias Importante saber que algumas patologias podem afetar diretamente as valvas. Então temos: Endocardite: O que precisamos saber para o Osce ? ✓ Manifestações Clínicas ➢ Febre; ➢ Calafrios; ➢ Fadiga; ➢ Embolia; ➢ Sudorese noturna; ➢ Petéquias/Nódulos de Osler; ➢ Manchas de Roth (retina); ➢ Manchas de Janeway; ➢ Sopro cardíaco. ✓ No exame Físico teremos: Na inspeção: Manchas de Roth / Nódulos de Osler e Manchas de Janeway; Na ausculta: Sopro na valva acometida. O grande divisor de águas vai ser baseado nos critérios de Duke: Atentar para o caso de o paciente ser usuário de drogas pois há chances de a endocardite afetar a tricúspide. Exames: ECO transtorácico e/ou trasesofágico Febre reumática: Patologia que vai acometer principalmente a valva mitral. O que precisamos saber para o Osce ? ✓ Manifestações Clínicas: ➢ Artrite; ➢ Cardite; ➢ Sopros cardíacos; ➢ ICC; ➢ Nódulos subcutâneos; ➢ Eritema marginalizado; ➢ Córeia; ➢ Febre. ✓ Na anamnese é importante saber se o paciente teve alguma infecção a pouco tempo na garganta. ✓ Diagnóstico: Critérios de Jones: Exame físico: Na inspeção: Olhar presença de nódulos, eritema; Na palpação: verificar artralgia e se os nódulos apresentam dor; Na ausculta: Verificar se há sopro na mitral. Termina aqui as patologias que podem afetar as valvas!!! TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Manifestações Clínicas ✓ Edema de MMII ✓ Hipersensibilidade de MMII ✓ Dor na panturrilha ✓ Eritema de MMII ✓ Hiperemia de MMII Anamnese – O que não posso esquecer ? Na anamnese deve-se perceber eventuais fatores de risco. Isso vai ser bem visto nos antecedentes fisiológicos, patológicos e familiares. ✓ Predisposição genética (trombofilias genéticas) ✓ Idade acima de 40 anos ✓ Gravidez e período após o parto. ✓ Câncer, obesidade, tabagismo ✓ Uso de anticoncepcionais e reposição hormonal. ✓ Infecções, doenças cardíacas e pulmonares graves ✓ Alteração de fatores de coagulação ✓ Traumatismos (fraturas, hemorragia interna) ✓ Redução da mobilidade (pela imobilização de um membro por fratura, entorse, etc.) ✓ Pacientes acamados ✓ Cirurgias de longa duração ✓ Viagens na posição sentada por mais de 6 horas ✓ Varizes e suas complicações ✓ História familiar de trombose ✓ Síndrome antifosfolípide (trombofilia adquirida) Exame Físico – Achados específicos ✓ Na inspeção: Pode-se observar edema, inchaço, alteração de coloração, cicatrizes de cirurgias recentes, traumatismos, varizes, úlceras, dermatite ocre ✓ Na palpação: ➢ Manobras: Sinal de Bancrof: Dor a palpação Exames Complementares ECO-Doppler: Exame com bom padrão; D-Dímero; Flebografia em casos de Eco duvidosos RN: Exame mais acurado. Tratamento ✓ Mudanças de estilo de vida; ✓ Anticoagulantes; ✓ Cirúrgico. SISTEMA RESPIRATÓRIO Tromboembolismo Pulmonar Importante elencar os fatores de risco: ✓ Os mesmos de TVP; ✓ Viagens longas sentado; ✓ Hereditariedade; ✓ Diabetes; ✓ Tabagismo; ✓ Etilismo ✓ Cirurgias recentes. Manifestações Clínicas ✓ Dor torácica e Dispneia; Falta de ar; ✓ Dor de forte intensidade e início súbito; ✓ Sudorese, Cianose, Edema, Hemoptise, turgência jugular, estertores pulmonares; ✓ Tosse; ✓ Ortopneia; ✓ Chiado no peito; ✓ Taquipneia; ✓ Taquicardia OBS: Triade de VIRCHOW: Estase / hipercoagulabilidade / lesão vascular Anamnese Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Essa é a cereja do bolo!!! Exame Físico ✓ Inspeção: Na inspeção observa-se principalmente o estado geral do paciente. Geralmente em casos de TEP o paciente encontra-se dispneico, taquicardico, com sinais de fadiga. Saturação geralmente esta baixa. Expansibilidade comprometida; ✓ Palpação: Geralmente ligado as manobras de TVP; ✓ Ausculta: Murmúrios vesiculares diminuídos. Entenda que a clinica + os exames físicos não vão ser suficientes para o diagnóstico de TVP. Há necessidade de exames complementares. Exames Complementares ✓ ECG: S1Q3T3 → Onda S em D1, Onda Q em D3 e onda T invertida em D3; ✓ Gasometria arterial; ✓ Ecocardiograma; ✓ Marcadores bioquímicos ( servem para estratificar o risco quando já comprovado o TEP ); ✓ D-Dímero: valor preditivo negativo; ✓ ECO com doppler de MMII; ✓ Angio TC; ✓ Raio X; Diagnóstico: Frase Menemônica!! Guardem essa!! “Clínica improvável sem imobilização prévia dá hemoptise no câncer” ✓ Clínica de TVP ( edema, dor, palpação de cordão venoso MMII ): 3; ✓ Diagnóstico alternativo improvável: 3; ✓ FC > 100bpm (“sem”); 1,5 ✓ Imobilização > 3 dias ou cirurgia nas 4 ultimas semanas: 1,5 ✓ Episódio prévio de TVP/TEP: 1,5; ✓ Hemoptise: 1; ✓ Câncer: 1 Probabilidade de TEP: Moderado/Alto > 4; ou Baixo < 4 Tratamento ✓ Anticoagulantes; ✓ Trombolíticos; ✓ Filtro de veia cava inferior; ✓ Terapia intervencionista. ASMA CONCEITO: inflamação crônica das vias respiratórias e por limitação variável do fluxo expiratório. Caracterizada por broncoconstrição, espessamento da parede das vias respiratórias e aumento da produção de muco. Manifestações Clínicas tosse seca ou produtiva, sibilância e dispneia em episódios recorrentes, de gravidade variável, habitualmente com piora dos sintomas no período noturno e pela manhã, ao acordar, ou aos exercícios. Anamnese Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise Exame físico ✓ Inspeção: Observar possível taquipneia ipm > 25. Formato do tórax ( asmáticos possuem o tórax Carinatum ), sinais de esforço ventilatório (tiragem intercostal, supraclavicular, batimento em asa do nariz, respiração abdominal). Observar que o esforço é maior na expiração. Pode haver sinais de hipoxemia como cianose nos lábios e lobos das orelhas. Paciente geralmente adota posição sentada apoiando o tronco sobre os MMSS. Ver coloração da pele. Avaliar expansibilidade. ✓ Palpação: Pulso paradoxal (crisesgraves) que indica redução da pressão sistólica na inspiração. Verificar expansibilidade. Frêmito reduzido ou normal ✓ Percussão: Na asma pode apresentar hipersonoridade pulmonar (som mais claro e intenso) ✓ Ausculta: sibilos difusos ( expiratórios ). Crises graves há diminuição do murmúrio vesicular associado ao esforço ventilatório (expiratório). Pode haver roncos se existir secreção. Diagnóstico • Clinico. • A avaliação funcional de pacientes com asma por meio da espirometria tem três objetivos: confirmar o diagnóstico, documentar a gravidade da broncoconstrição e monitorar a evolução da doença e a resposta ao tratamento. São compatíveis com o diagnóstico de asma: obstrução ao fluxo respiratório, caracterizada por redução do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) abaixo de 80% do previsto e redução da sua relação com a capacidade vital forçada para menos de 75% em adultos e de 86% em crianças; e obstrução ao fluxo respiratório, que desaparece ou melhora significativamente após uso de broncodilatador. DPOC Conceito: Doença inflamatória crônica das vias respiratórias inferiores e do parênquima pulmonar. A inflamação é sistêmica, persistente e causada pela inalação de fumaças tóxicas. Os neutrófilos e outras células produzem proteases, sendo a mais estudada a elastase, que degrada a elastina e causa perda do recolhimento elástico do parênquima pulmonar. Assim, o ar aprisionado pelo aumento da resistência das vias respiratórias à expiração leva a hiperdistensão dos espaços respiratórios e ruptura de septos alveolares (enfisema). Uma forma grave de enfisema pulmonar é a deficiência de alfa- 1-antitripsina (AAT) Manifestações Clínicas Dispneia aos esforços, Tosse crônica matinal, seca ou com expectoração e, na maioria dos casos, precede a dispneia. Ortopneia. Dispneia paroxística noturna. Fase expiratória maior do que a inspiratória. Anamnese Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise. Exame Físico Inspeção: Paciente com tom avermelhado/cianotico, magro/gordo, dispneico. Fácies que demonstram sofrimento crônico; ao sentar-se apoiam os braços sobre o leito para facilitar o uso da musculatura acessória; em decúbito dorsal apresentam respiração torácica. Percebe-se o tórax em formato de barril. Veias do pescoço distendem-se durante a expiração. Possível braqueteamento digital Percussão: aumento do timpanismo; diminuição do frêmito Palpação: Pulso paradoxal; redução da expansibilidade; Ausculta: sibilos, roncos, estertores crepitantes, diminuição o murmúrio vesicular. Exame Complementares Espirometria: é indispensável para o diagnóstico da DPOC. A obstrução ao fluxo respiratório é caracterizada pela relação VEF1/CVF abaixo de 0,70 ou do valor normal para idade e altura, após administração de broncodilatador; RX: ✓ Retificação das cúpulas diafragmáticas; ✓ Hiperinsulflação pulmonar ( aumento dos espaços intercostais ); ✓ Hipertransparência; ✓ Redução do diâmetro cardíaco – coração em gota; ✓ Espessamento brônquico. TC de tórax: exame definitivo. Observações A exacerbação da DPOC apresenta-se clinicamente com piora dos sintomas. A dispneia se agrava, e a expectoração fica mais abundante, podendo ser purulenta. Taquipneia, tempo expiratório prolongado, respiração com lábios semicerrados, uso de musculatura acessória, cianose, além de roncos, sibilos e estertores na ausculta pulmonar, podem ser observados ao exame clínico. TUBERCULOSE Manifestações Clínicas ✓ Febre (vespertina) há mais de 2 semana; ✓ Emagracimento; ✓ Tosse há mais de 2 semanas (crianças) e 3 semanas (adultos); ✓ Sudorese noturna; ✓ Hemoptise; ✓ Astenia; ✓ Escarro com sangue Anamnese Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise. Perguntar local de trabalho, se teve contato com algum tuberculoso, esquema vacinal. Exame Físico Inspeção: Observar se tem manchas pelo corpo (marcas de injeção de drogas), dispneia e uso de musculatura acessória; presença de nódulos visíveis Palpação: redução da expansibilidade torácica, FTV aumentado, Linfonodomegalias Percussão: macicez e submacicez - Ausculta: redução do murmúrio vesicular. Estertores em ápices; Exames complementares - Raio X: opacidades pulmonares principalmente os ápices. Presença de lesões cavitarias; granulomas; Complexo de Gohn TC: - Baciloscopia (escarro), TRM (Teste rápido molecular), cultura, PPD. Obs.: Tratamento: 2RIPE/4RI; menores de 10 anos: RIP. Em caso de suspeita ou confirmação fazer a ficha de notificação. PNEUMONIA As pneumonias caracterizam-se por um processo inflamatório agudo que acomete espaços aéreos, de qualquer natureza, principalmente causado por agentes infecciosos, como bactérias, vírus e, mais raramente, fungos e parasitos. Manifestações Clínicas Manifestação: • Tosse: na fase inicial, ela pode ser seca ou apresentar expectoração em pequena quantidade e de aspecto mucoide, mas que evolui, frequentemente, para purulenta • Dor torácica do tipo pleurítica: localizada, em pontada, que piora com a tosse e a inspiração profunda. • Febre: presente na maioria dos casos, exceto em idosos debilitados e pacientes imunossuprimidos • Dispneia: geralmente ausente nos quadros leves. Quando presente, caracteriza sempre um quadro grave; Anamnese Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise. Perguntar local de trabalho, esquema vacinal. Exame Físico Inspeção: Observar se tem manchas pelo corpo (marcas de injeção de drogas), dispneia e uso de musculatura acessória; presença de nódulos visíveis Palpação: redução da expansibilidade torácica, FTV aumentado Percussão: submacicez Ausculta: redução do murmúrio vesicular. Estertores em bases; Exames Complementares EXAME RADIOLÓGICO O padrão radiográfico mais frequente nas pneumonias são as opacidades alveolares DERRAME PLEURAL Manifestações Clínicas Dispneia associada ou não a dor que piora na inspiração. Pode haver tosse irradiativa. Pode haver piora na dispneia quando deitado lateralmente o lado do derrame fica para cima comprimindo o pulmão. Anamnese Importante verificar se o paciente estava acometido de alguma patologia. Por isso a anamnese é importante para verificar alguma patologia prévia Exames físicos Inspeção: Paciente chega com tosse, taquipneico e com uso de musculatura acessória. Pode apresentar sinais de hipoxia, expansibilidade diminuída; Palpação: Abolição do FTV na área do derrame e aumentado na área do pulmão em contato com o líquido pleural; expansibilidade diminuída; Percussão: Submacicez ou macicez; Ausculta: Murmúrio vesicular suprimido; egofononia (voz anasalada ); sopro tubário ou som bronquial próximo à borda do derrame. Exames Complementares Rx: TC: Atelectasia A atelectasia tem como elemento principal o desaparecimento de ar dos alvéolos sem que o espaço alveolar seja ocupado por células e exsudato, como ocorre na síndrome de consolidação pulmonar. As causas mais comuns são as neoplasias e a presença de corpos estranhos que ocluem a luz de brônquios. Se a oclusão situar-se em um brônquio principal, ocorre atelectasia do pulmão inteiro; se estiver em brônquios lobares ou segmentares, a atelectasia fica restrita a um lobo ou a um segmento pulmonar. Quanto maior a área comprometida,mais intensas serão as manifestações clínicas, representadas por dispneia, sensação de desconforto e tosse seca. Ao exame físico, obtêm-se os seguintes dados na área correspondente à atelectasia: Inspeção: retração do tórax e tiragem; expansibilidade diminuída. Palpação: expansibilidade diminuída; frêmito toracovocal diminuído ou abolido. Percussão: submacicez ou macicez. Ausculta: respiração broncovesicular; murmúrio vesicular abolido; ressonância vocal diminuída. DOENÇAS E SUAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICA – OSCE P3 FMC/AFYA MEDICINA ANGINA I.A.M. PERICARDITE DERRAME PLEURAL ESTÁVEL Dor torácica “em crescendo” Localização: retroesternal Irradiação: pescoço, ombros Desencadeada aos esforços Melhora ao repouso Duração de 2-10 min INSTÁVEL Dor torácica “em crescendo” Localização: retroesternal Irradiação: pescoço, ombros Desencadeada aos esforços Melhora ao repouso Duração <20min Dor torácica “em crescendo” Dor de início súbito Localização: retroesternal Irradiação: pescoço, MMSS Duração >20min Desencadeada em repouso Dispneia, fadiga Náuseas, vômitos ECG: Dor torácica pleurítica Melhora em posição de oração / posição maometana Piora com a respiração Atrito pericárdico ECG: Dor torácica Dispneia Tosse seca Egofonia Expansibilidade torácica Frêmito toracovocal Murmúrio vesicular Macicez à percussão Raio-X: parábola da Damoiseu, velamento do seio costofrênico. Associado à: TB/PAC TAMPONAMENTO DISSECÇÃO DA AORTA T.E.P. PNEUMOTÓRAX Tríade de Becker: - Estase jugular; - Hipotensão; - Abafamento de bulhas. Raio-X: aumento da área cardíaca. Dor torácica aguda e latente Dor de intensidade 10/10 Irradiação da dor para o dorso Diferença de PA dos MMSS com diferença >20mmHg Dor torácica pleurítica Dispneia Taquipneia Hemoptise Sinais de TVP Dor retrorbitária súbita ECG: S1Q3T3 T.C. Dor torácica intensa Expansibilidade torácica Murmúrio vesicular Frêmito toracovocal Timpanismo à percussão HIPERTENSIVO Turgência jugular Desvio traqueal Sinais de choque Enfisema subcutâneo Raio-X: retificação diafragmática, desvio do mediastino. DOENÇAS E SUAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICA – OSCE P3 FMC/AFYA MEDICINA T.V.P VALVULOPATIA D.P.O.C ENDOCARDITE Edema de MMII Hipersensibilidade de MMII Dor na panturrilha Eritema de MMII Hiperemia de MMII Sinal de Homans: dor à dorsiflexão do pé Sinal da Bandeira: Menor mobilidade da panturrilha Sinal de Bancroft: Dor à palpação da panturrilha contra o osso. ESTENOSE AÓRTICA Sopro sistólico em foco aórtico Angina / Febre? (F.R.) Dispneia, Ictus cordis desviado Pulso Parvus e Tardus INSUFICIÊNCIA AÓRTICA Sopro diastólico em foco aórtico Angina, dispneia, febre? (F.R./E.I.) Pulso em martelo d’água ESTENOSE MITRAL Sopro diastólico em foco mitral Dispneia, tosse, febre? (F.R.) Palpitação, Ictus cordis desviado INSUFICIÊNCIA MITRAL Sopro sistólico em foco mitral Dispneia, tosse, febre? (F.R./E.I.) Dispneia Tosse produtiva Tórax em barril Espirometria: Não melhora ao teste de broncodilatação. Raio-X: hiperinsuflação pulmonar, “coração em moringa”, aumento do espaço retroesternal. Febre Calafrios Fadiga Embolia Sudorese noturna Petéquias/Nódulos de Osler Manchas de Roth (retina) Manchas de Janeway Sopro cardíaco ECOCARDIOGRAMA: transtorácico e/ou transesofágico. TUBERCULOSE ASMA DENGUE I.C. Febre vespertina Dispneia Sudorese noturna Inapetência Hemoptise Fadiga Raio-X: Complexo de Ghon/Ranke, cavitação, granuloma, derrame pleural, padrão de árvore brônquica. Dispneia Tosse Sibilância Espirometria: melhora de >12% ao teste de broncoespasmo. Febre alta de início súbito Cefaleia Dor retroorbitária Mialgia Adinamia Exantema maculopapular Anorexia Nausêas Vômitos Diarreia Sinais de alarme: dor abdominal, ascite, derrames, hepatomegalia, sangramento. Dispneia paroxística noturna F.R. de Cheyne-Stokes Astenia Fadiga Síncope Reflexo hepatojugular Distensão jugular Edema pulmonar e periférico Ascite Raio-X: Linhas B de Kerley, inversão da trama pulmonar, cardiomegalia, edema pulmonar.
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