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S.R Erika e Vamila (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ 
INSTITUTO DE ESTUDOS DO TRÓPICO ÚMIDO - POLO SÃO FÉLIX DO XINGU 
FORMA PARÁ 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
ÉRIKA GARCIA LACERDA 
VÂMILA MENDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCENDENTES DO BRASIL 
REFORMA AGRÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO FÉLIX DO XINGU/PA 
2022 
ERIKA GARCIA LACERDA 
VÂMILLA MENDES 
 
 
 
 
 
DESCENDENTES DO BRASIL 
REFORMA AGRÁRIA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado a disciplina 
de Sociologia Rural da Universidade Federal 
do Sul e Sudeste do Pará, como requisito de 
atribuição de nota. Ministrada pela Prof.ª: 
Daiane O. Grieser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO FÉLIX DO XINGU/PA 
2022 
AFRO-BRASILEIROS 
 
 A cultura afro-brasileira remonta ao período colonial, quando o tráfico 
transatlântico de escravos forçou milhões africanos a virem para o Brasil. Assim, foi formada 
a maior população de origem africana fora da África. A origem distinta dos africanos trazidos 
ao Brasil forçou-os a apropriações e adaptações para que suas práticas e representações 
culturais sobrevivessem. 
As manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos. Só deixaram de ser 
perseguidos pela lei na década de 1930, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas. Assim, 
elas passaram a ser celebradas e valorizadas, até que, em 2003, é promulgada a lei nº 10.639 
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Essa lei exigiu que as escolas brasileiras de ensino 
fundamental e médio tenham em seus currículos o ensino da história e cultura afro-brasileira. 
Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da 
cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades 
populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito 
Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela 
cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do 
tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-
açúcar na região Nordeste. 
Na culinária temos destaque na Bahia, é a região que mais demonstra a influência 
africana nos seus pratos típicos como acarajé, caruru, vatapá e moqueca. Estes pratos são 
preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em 
tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, 
mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feita nos terreiros 
de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos 
terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas 
pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências. Outro prato típico e que 
não só na região baiana, mas em todo Brasil é frequente seu consumo, é a feijoada tendo sido 
criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. 
A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As 
expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são: o samba, marabaixo, maracatu, 
ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada, maxixe, maculelê. A música afro - brasileira era 
altamente descriminada, sendo vista como "Música para marginais" até o século XX, onde só 
então começou a ser melhor aceita pela população. Dois instrumentos clássicos usados nas 
músicas afro - brasileiras, são os tambores e o Berimbau. 
Na cultura também temos a capoeira que é símbolo da resistência negra no período da 
escravidão, e seu reconhecimento reforça a relevância de uma das manifestações populares 
mais expressivas da cultura brasileira e valoriza a influência da herança africana na 
nossa cultura, de acordo com a Unesco. 
Alguns Afro - Brasileiros mais famosos estão: Pelé, Daiane dos Santos, Agnaldo 
Timóteo, Vanessa da Mata, Marcelo D2, Gilberto Gil, Tobias Barreto, Cafu, entre muitos 
outros. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_popular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADrito_Santo_(estado)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Nordeste_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acaraj%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caruru_(prato)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vatap%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moqueca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Azeite-de-dend%C3%AA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orix%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baiana_do_acaraj%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_(dan%C3%A7a)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jongo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carimb%C3%B3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lambada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maxixe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maculel%C3%AA
 O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é 
dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Prega o seguinte 
conceito: "Desde o início da história do Brasil temos conosco os afro - descendentes, que nos 
ajudaram a lutar em busca de um país justo e livre. Somos influenciados por eles a todo 
tempo, assim como eles são influenciados por nós. Hoje devemos nos unir a eles pela luta a 
igualdade, assim como fizeram muitas vezes por nós." 
INDÍGENAS 
A presença dos índios no território brasileiro é muito anterior ao processo de ocupação 
estabelecido pelos exploradores europeus que aportaram em nossas terras. Segundo os dados 
presentes em algumas estimativas, a população indígena brasileira variava entre três e cinco 
milhões de habitantes. Entre essa vasta população, observamos o desenvolvimento de 
civilizações heterogêneas entre as quais podemos citar os xavantes, caraíbas, tupis, jês e 
guaranis. 
Em 1500, os portugueses desembarcaram no “Novo Mundo”, a América, tomando 
posse das terras. Em seguida, tiveram os primeiros contatos com os nativos, designados pelos 
portugueses de “selvagens” e, posteriormente, indígenas. Desde o início do processo de 
colonização portuguesa houve “desencontro de culturas”, que correspondeu a um processo de 
extermínio e submissão dos indígenas – tanto por meio dos conflitos com os portugueses 
quanto pelas doenças trazidas por estes, como a gripe, a tuberculose e a sífilis. 
Na década de 1950, a população tinha caído para um número tão baixo que foi 
previsto que nenhum indígena sobreviveria até o ano de 1980. Estima-se que, em média, um 
povo se tornou extinto a cada ano entre 1900 e 1957. 
Em um caso notório conhecido como “o massacre do paralelo 11”, um barão da 
borracha ordenou que seus homens arremessassem dinamite em uma aldeia indígena do povo 
Cinta Larga. Aqueles que sobreviveram ao ataque foram assassinados por seringueiros que os 
atacaram com facões. O relatório estampou manchetes internacionais e levou à dissolução do 
Serviço de Proteção ao Índio (SPI). O SPI foi então substituído pela Fundação Nacional do 
Índio (FUNAI), órgão que continua a ser o departamento de assuntos indígenas do governo. 
Com a nova constituição redigida em 1988, os indígenas e seus apoiadores fizeram 
pressão por mais direitos. Desde então, eles têm conseguido muitos avanços, ainda que não 
tenham acesso aos direitos territoriais que têm garantidos na Constituição e na lei 
internacional. Os direitos dos povos indígenasainda são desrespeitados e ignorados pelas 
forças do Estado. O que abre margem para grandes indústrias hidrelétricas, de mineração e do 
agronegócio explorarem terras que não as pertencem, reduzindo ainda mais as possibilidades 
de moradia e alimentação de milhares de indígenas. 
Uma das características culturais indígenas é a valorização e o contato com a natureza, 
sendo que o modo de vida tribal, antes da ocupação violenta do homem branco no território 
brasileiro, permitia a caça, a coleta e a agricultura familiar como modos de subsistência dos 
povos indígenas 
Outra característica comum das diversas tribos indígenas era a fabricação de utensílios 
religiosos e de decoração com base em argila, madeira, bambu e penas de aves, além da 
confecção de pinturas corporais utilizadas em processos de caça e de guerra ou em festivais 
religiosos. 
A alimentação indígena costumava ser baseada no consumo de frutas, legumes, 
verduras, raízes, caules, peixes e carnes de caça. Frutos como o caju e o açaí eram comuns na 
alimentação de povos de algumas localidades, como o Norte e o Nordeste brasileiros. Os 
índios do Norte também consumiam muito o guaraná como fonte de energia para as 
atividades diárias e para a guerra. A mandioca era a principal fonte de carboidrato deles, por 
isso era amplamente cultivada. A tapioca e a farinha de mandioca eram maneiras de estocar a 
mandioca para a utilização posterior. 
A dança e a música tiveram e ainda têm um papel religioso dentro da cultura indígena. 
Geralmente a dança é realizada em rituais e festividades religiosos entoados em 
agradecimento ou como forma de pedidos às divindades. As principais danças indígenas são 
Acyigua, Atiaru, Toré e Kuarup que tem características diferentes quanto aos meus membros 
que podem participar e ate mesmo a interação de tribos. 
Atualmente a cultura indígena tem elementos importantes para a nossa cultura, 
sobretudo em relação aos hábitos alimentares. A culinária nortista, por exemplo, é rica em 
elementos da cultura indígena, como a maniçoba e a utilização do tucupi em pratos típicos. 
Frutos como o caju e a acerola eram consumidos pelos indígenas, e os seus respectivos nomes 
tiveram origem nas línguas tupi. O açaí, o guaraná e a tapioca, que consumimos amplamente 
nos dia de hoje e são, inclusive, explorados pela indústria alimentícia, são oriundos dos 
hábitos alimentares indígenas. 
 
REFORMA AGRÁRIA 
 
 OBJETIVO; 
 
O objetivo da reforma agrária é um conjunto de ações e medidas voltadas para garantir 
a distribuição justa de terras, alterando os regimes de uso e propriedades, a fim de garantir que 
a maior parte das terras agriculturas encontra-se nas mãos de uma quantidade correspondente 
de trabalhadores rurais. Em resumo, a política de reforma agrária visa romper com a máxima, 
muita terra nas mãos de poucos, ou seja, objetivo acabar ou diminuir consideravelmente a 
quantidade de latifúndios no meio rural. Tendo essa premissa como o principal objetivo a ser 
atendido, a reforma agrária é uma política de governo que costuma ser adotada através da 
desapropriação com indenização ou não dos grandes latifúndios, sobretudo os improdutivos, a 
sua transferência para aquelas famílias que não possuem terras. 
A principal organização popular que luta pela implantação da reforma agrária no 
Brasil é o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) e o órgão federal responsável pela 
sua operacionalização é o INCRA (Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária). 
 
 
 HISTÓRICO; 
A Revolução Francesa foi o primeiro grande movimento político de reforma agrária da 
Modernidade. No Antigo Regime, em que a política era comandada por uma casta nobre e a 
participação do clero era direta e efetiva, a terra estava distribuída na França (e nos países 
europeus em geral) apenas entre a nobreza e o clero. Essa apropriação se dava pelo processo 
de posse e distribuição feudal entre os poderosos senhores da Idade Média, séculos antes da 
Revolução Francesa. Com a destituição do poder da corte francesa e o início do fim dos 
privilégios da classe nobre na revolução, houve o início de um processo de redistribuição 
fundiária na França. 
Tiveram vários pontos históricos importantes na reforma agrária em vários países, 
desde final do século XIX nos Estados Unidos, até no início de 1910, no México, com a 
Revolução Mexicana. A concentração fundiária no Brasil teve início em 1530, com a 
formação das capitanias hereditárias, que eram faixas de terras brasileiras, e sua doação aos 
capitães donatários. 
A partir da independência do Brasil, em 1822, as terras passam a ser geridas por 
aqueles que tinham maior poder econômico e político. A nobreza e a alta burguesia 
continuaram detentoras da maior parte das terras, o que resultou num sistema desigual 
baseado no latifúndio e existente até os dias atuais. Após 1850 foi implantada a Lei de Terras, 
que resultou em práticas de apropriação e anexação de terras por grandes proprietários via 
falsificação de documentos de escrituração imobiliária (prática conhecida como grilagem de 
terras). 
Em 1984, após uma série de duras lutas de camponeses contra a concentração 
fundiária no Brasil em plena Ditadura Militar, surgiu um movimento unificado pela reforma 
agrária chamado Movimento dos Sem Terra (MST). O movimento teve apoio de setores 
organizados da sociedade civil e de partidos de esquerda, além do apoio posterior de entidades 
internacionais 
 VANTAGENS; 
De acordo com alguns pesquisadores e economistas as principais vantagens da 
reforma agrária são: 
1. Democratização das terras no Brasil; 
2. Maior produção e diversificação de alimentos; 
3. Mais geração de postos de trabalho; 
4. Mais práticas agroecológicas e sustentáveis; 
5. Alimentos mais saudáveis; 
6. Diminuição da inflação; 
7. Diminuição da fome e maior segurança alimentar; 
8. Diminuição do inchaço das cidades – macrocefalia urbana; 
9. Diversificação das atividades econômicas; 
10. Retomada do crescimento econômico com desenvolvimento social. 
Em torno de 228 milhões de hectares estão abandonados ou produzem abaixo da 
capacidade. Cerca de 40% dos latifúndios são improdutivos no Brasil (INCRA, 2010). Se essa 
situação fosse revertida por meio de tal reforma o país teria diversos benefícios, como já 
indicados. 
 DESVANTAGENS; 
Uma reforma agrária mal estruturada pode resultar na perpetuação, e até no 
acirramento da desigualdade social, quando cria mecanismos que não permitem a aquisição de 
pequenas propriedades por parte dos pequenos produtores agrícolas. 
 Investimento desviado; as pessoas que agora possuem essas terras não lutaram para 
consegui-las como os donos de outras propriedades que já possuíam obtiveram. 
 DESAFIOS; 
O que dificulta o programa de reforma agrária é que não adianta apenas dividir terras é 
preciso infra-estrutura, créditos e facilidades para pagamentos de débitos, comercialização, 
etc., além da necessidade de recursos para modernização dos meios de produção rural para o 
aumento da produtividade para assim poder competir no mercado. 
Fatores de preocupações também são as ocupações irregulares, projetos de 
assentamentos não bem concluídos, venda ou abandono de lotes recebidos, grilagem de terras, 
devastação ambiental, conflitos entre grandes fazendeiros e quilombolas e entre fazendeiros, 
madeireiros, garimpeiros e índios. 
Existem os problemas estruturais constantemente denunciados, como a precariedade 
do orçamento público e da estrutura do INCRA, a falta de atualização dos índices de 
produtividade, o caráter subsidiário da política pública de direito à terra em relação às demais 
políticas de “desenvolvimento” etc. A burocracia somada à estratégia protelatória dos 
proprietários de terras e à legislação inadequada forma um conjunto quase intransponível de 
entraves à efetivação da reforma agrária. 
 OPINIÃO; 
A reforma agrária pode trazer inúmeros benefícios para a sociedadee principalmente 
para a classe social baixa, podendo ser uma alternativa para a melhoria ate mesmo da 
economia e desigualdade social. Através das distribuições dessas terras, podem ser feitos 
aprimoramentos no qual irão impactar na produção agrária de forma que as pessoas poderão 
se alimentar e fornecer para a população como renda familiar. 
Desta forma deve ser algo feito com planejamento em varias áreas para que não haja 
futuros problemas ou que já possa agravar problemas existentes. É uma luta valida e que deve 
ser vista e estudada para compreender os vários contextos da realidade de pessoas que vivem 
em estado de calamidade ou pobreza. 
MELHORIA DE DISTRIBUIÇÃO E PRODUTIVIDADE DAS TERRAS NO 
BRASIL 
Para melhorar distribuição de terras no Brasil deve ser levado em conta quanto à 
formalização de uma política de reforma agrária realmente eficiente, também devemos 
considerar elaboração de políticas públicas que modernizem a estrutura fundiária no país com 
base legal na titularização: O alimento que vem para a nossa mesa, as carnes, as frutas, as 
verduras e os legumes são produzidos na pequena propriedade. Essas que precisam ter esse 
olhar moderno, eficiente, de tecnologia, de investimento e de custeio, que nos últimos anos 
não eram feitos. Por isso, o primeiro passo é a regularização fundiária, título da propriedade. 
E a partir disso, se cria crédito, se criam instrumentos para que nós façamos dessa atividade a 
atividade econômica mais relevante no Brasil, dando suporte aos pequenos e médios 
produtores. 
 Outro ponto importante é o Título de Posse, o Programa Nacional de Reforma 
Agrária (PNRA) tem como meta garantir aos assentados a propriedade definitiva dos lotes a 
eles destinados. A Leiº 8.629/93 regulamenta os dispositivos relativos à reforma agrária 
previstos na Constituição Federal, e indica que a distribuição dos imóveis ocorrerá por meio 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8629.htm
de contratos de concessão de uso, títulos de domínio, além das concessões de direito real de 
uso. 
O governo deve agir de forma eficiente em referência à política agrária, pauta que não 
estaria sendo encaminhada como prioridade. Luiz Antônio Nabhan Garcia, associou ali título 
de propriedade a dignidade: “A regularização fundiária para o Brasil, e principalmente para a 
Amazônia Legal, é fundamental, pois trará segurança jurídica, que acarreta segurança 
econômica e social. O governo tem por meta e tem por dever essa questão” 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COSTA, Caetano De’Carli Viana. Sonhos de Abril: A luta pela terra e a Reforma Agrária no 
Brasil e em Portugal – os casos de Eldorado dos Carajás e Baleizão. Tese de Doutoramento 
em Pós-colonialismos e Cidadania Global. Faculdade de Economia da Universidade de 
Coimbra. 2014 
BRASIL. GOV. Titulo de Assentamento. INCRA, 13 de mai. de 2021. Disponível em: 
https://www.gov.br/incra/pt-br/assuntos/reforma-agraria/titulacao. Acesso em: 19 de nov. de 
2022. 
BRASIL. Agencia Senado. Solução dos problemas fundiários pode gerar impulso econômico 
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https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/04/solucao-dos-problemas-
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CULTURA AFRO-BRASILEIRA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia 
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DIANA, Daniela. “Principais Características da Cultura Afro-Brasileira”; Toda Matéria. 
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/principais-caracteristicas-da-cultura-afro-
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FREITAS, Eduardo. “Reforma Agrária”; Mundo Educação. Disponível em: 
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PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é reforma agrária?"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-reforma-agraria.htm Acesso em: 19 
nov. de 2022. 
PORFíRIO, Francisco. "Cultura indígena"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm. Acesso em: 19 de nov. de 
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https://www.gov.br/incra/pt-br/assuntos/reforma-agraria/titulacao.
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https://www.todamateria.com.br/principais-caracteristicas-da-cultura-afro-brasileira/#:~:text=A%20cultura%20afro%2Dbrasileira%20remonta,origem%20africana%20fora%20da%20%C3%81frica.
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REFORMA AGRÁRIA. Toda Matéria.Disponível em: 
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 TERRA DE DIREITOS. Disponivel em: 
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