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Aula_9 _Assist_ncia_de_Enfermagem_no_Sistema_Renal__2_

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Assistência de enfermagem em 
afecções renais
PRISCILA CANNAVAN
Enfermagem na Saúde do Adulto e Idoso
2022.2
SISTEMA RENAL: RINS, URETERES, BEXIGA E URETRA
Mantêm a homeostasia do organismo
Regulação de líquidos e eletrólitos
Excreção de resíduos
Secreção de hormônios
2 rins
2 utereres
1 bexiga
1 uretra
SISTEMA RENAL: Formação da urina
Filtração glomerular
Reabsorção tubular
Secreção/excreção tubular
◦ 180 l/dia = filtrado
◦ 99% reabsorvido
◦ 1000 a 1500 ml urina/dia
SISTEMA RENAL: COMPOSIÇÃO DA 
URINA
Água: 95%
Ureia: 2%
Outros 3%: fosfato, sulfato, amônia, magnésio, cálcio, ácido úrico, 
creatina, sódio, potássio e outros elementos. 
◦ Ureia: metabolismo de proteínas
◦ Creatinina: metabolismo do músculo esquelético
SISTEMA RENAL: Histórico de Enfermagem
Histórico e Exame físico
◦ Histórico
◦ Idosos, história familiar (CA)
◦ Alterações de micção: pregressas e recentes dos hábitos de
eliminação urinária (frequência e volume)
◦ Dor
◦ Sintomas: disúria, hematúria, nictúria, enurese, piúria, urgência,
incontinência, esforço ao urinar, poliúria, oliguria, anuria,
proteinúria.
◦ cateterismo de demora ou intermitente, uso de fralda ou outros
dispositivos
◦ Medicamentos, multíparas por via vaginal, hábitos de higiene,
IST, lesões genitais
◦ Febre, calafrios
SISTEMA RENAL: alterações urinárias
•Frequência: infecção, obstrução do TU, ansiedade, diurético, HBP,
neuropatia diabética.
•Urgência: ITU, prostatite, obstrução do TU, estenose uretral.
•Disúria (dificuldade): ITU, prostatite, inflamação do TU, cálculo, CA.
•Incontinência: lesão do esfíncter, lesão obstétrica, medicamentos, ITU.
•Nictúria (aumento da frequência): capacidade de concentração renal
diminuída, DM, ingestão excessiva de líquidos.
•Enurese: retardo na maturação funcional (após 5 anos de idade); ITU,
estresse psicológico.
SISTEMA RENAL: alterações urinárias
•Poliúria: DM, diurético, excesso de ingestão de líquidos, 
intoxicação.
•Oligúria (menor que 400ml/dia): IRA, IRC, ingestão de líquidos 
inadequada.
•Anúria (menor que 50ml/dia): IRA, IRC, obstrução completa.
•Hematúria: CA, cálculos, trauma
•Proteinúria: doença renal aguda ou crônica, ICC
SISTEMA RENAL: Exame Físico
•Exame físico abdominal (suprapúbica)
•Palpação renal
•Avaliação corpórea de edemas
SISTEMA RENAL: DIAGNÓSTICO
•Exames de urina 
•Função renal (ureia e creatinina)
•Exames de imagem (US, TC, RNM, angiografia renal)
•Cistoscopia
•Biópsia renal
•Exames urodinâmicos (relacionados à micção)
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
Bexiga neurogênica
◦ Disfunção por lesão do sistema nervoso, com perda da sensação e 
controle
◦ Bexiga espástica – os impulsos nervosos espontâneos para a bexiga 
provocam contrações inesperadas da bexiga, resultando em 
micção acidental em quantidades grandes. 
◦ Bexiga flácida – deixa de contrair totalmente, resultando no 
esvaziamento parcial e perda contínua involuntária de pequenas 
quantidades de urina
◦ Complicações: ITU por cateterismo, Insuficiência Renal Aguda (IRA)
◦ Atentar: técnica de SVA e SVD
◦ Estímulo e avaliação do autocateterismo intermitente
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS:
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU)
Infecções que afetam o trato urinário superior e inferior, através
da colonização de bactérias
◦ ITU Inferior: cistite, prostatite, uretrite
◦ ITU superior: Pielonefrite aguda e crônica, abscessos.
◦ Bactérias: E.coli, Pseudomonas e Enterococcus
Manifestação clínica: dor e ardência ao urinar, > frequência e
urgência para urinar, febre, calafrios, dor e hipersensibilidade no
ângulo costo-vertebral (Giordano)
Infecção bacteriana da pelve renal, 
túbulos e tecido intersticial. 
secundária ao refluxo ureterovesical.
◦ obstrução, tumor, estenoses, 
cálculos.
◦ Calafrios e febre, dor e 
sensibilidade no flanco -
costovertebral, bactérias e 
leucocituria, disúria.
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS: 
PIELONEFRITE
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIO: PIELONEFRITE
◦ Diagnósticos: urocultura e antibiogramas, exames de imagem. 
◦ Tratamentos: antimicrobianos /resolver a obstrução.
◦ Complicações: insuficiência renal, hipertensão, abscesso.
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS INSUFICIÊNCIA RENAL
◦ Incapacidade renal de remover os resíduos 
metabólicos do organismo ou realizar suas 
funções reguladoras
◦ AGUDA ou CRÔNICA
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS:
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA – IRA
Fisiopatologia
Perda súbita e quase completa da função renal, causada por
insuficiência da circulação renal ou por disfunção glomerular ou tubular.
◦ Anúria, oligúria ou ausência de alterações do volume
◦ Azotemia: retenção de catabólicos (Na diminuído na urina) 
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
Fatores Causais – categorias da IRA
Pré-renal: hipoperfusão (60 a 70%)
◦ hemorragias, choque, vasodilatação (sepses)
Intra-renal: lesão do tecido renal - isquemia
◦ Mioglobinúria (queimaduras, traumas, rabdomiólise)
◦ Nefrotóxos (atb, contraste, metais pesados)
◦ Infecção: pielonefrite, glomerulonefrite.
Pós renal: obstrução do fluxo urinário 
◦ cálculos, estenoses, TU, coágulos
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
IRA: Manifestações Clínicas
Volume urinário
Creatinina e ureia 
Hipercalemia (K)
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
IRA: Tratamento
Objetivo: restabelecer o equilíbrio químico e função renal, reparo tecidual
◦ Melhorar a perfusão
◦ Aliviar a obstrução – “retirar o fator causal”
◦ Diálise
◦ Tratar hipercalemia
◦ desequilíbrio hídrico
◦ adequação alimentar
Prevenção: Histórico nefrotóxico, hidratação em risco de desidratação, 
identificações dos fatores causais.
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
Insuficiência Renal Crônica (IRC)
Deterioração progressiva e irreversível da função renal
◦ Incapacidade de manter o equilíbrio metabólico e 
hidroeletrolítico
◦ Fatores sistêmicos (DM e HAS) 
◦ Fatores pré, intra e pós-renais
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
IRC: Manifestações e Complicações
Sistemas corpóreos:
Cardiovascular (HAS, IC, EAP)
Tegumentar (pele cinza-acobreado)
TGI (hálito urêmico)
Neurológico: agitação, confusão, convulsão, nível de consciência alterado
Equilíbrio: 
Uremia
Diminuição da Taxa de Filtração Glomerular - TFG (menor que 125ml/min)
Retenção de Na+ e H2O
Acidose
Desequilíbrio de cálcio e fósforo
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
IRC: Tratamento
Tratar manifestações
◦ Medicamentos: Anti-hipertensivos, cardiovasculares.
◦ Dieta:
◦ regulação proteica, sódio, potássio, hídrica
◦ Líquidos: > 500 a 600ml/24 horas
◦ Diálise e transplante
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
Tratamentos: DIÁLISE
Remoção de líquidos, catabólitos, eletrólitos
◦ Hemodiálise: substituição renal contínua
◦ Diálise Peritoneal
◦ Intermitente
◦ Contínua
◦ Indicação: aguda ou crônica
◦ Tratamento secundário
◦ Substituição: transplante renal
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
Tratamentos: HEMODIÁLISE
Indicações: curto e longo prazo
Objetivos: rim artificial 
Dialisador: membrana semipermeável, sintética 
(glomérulos e túbulos)
◦ 3 vezes por semana / 3 a 4 horas por dia
◦ Hemodiálise breve diária
◦ Capacidade de fluxo: 200 a 800ml/min
ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE
ACESSO DUPLO LÚMEN - AVC PARA DIÁLISE
heparinização, inserção,
curativo
Adaptadores
Vermelho: dialisador
Azul: reinfusão
ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE
FÍSTULA ARTÉRIO-VENOSA
Anastomose de artéria e veia
◦ Segmento arterial: retirada
◦ Segmento venoso: reinfusão
◦ 4 a 6 semanas para cicatrização, dilatação
ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE
FÍSTULA ARTÉRIO-VENOSA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMODIÁLISE
Monitorização permanente da máquina dialisadora, paciente e 
líquido dialisador
◦ Prevenção: embolia gasosa, ultrafiltração (hipotensão, 
cãibras, vômitos), extravasamento sanguíneo, contaminação, 
perda do acesso
Cuidados com o cateter e com a fístula
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMODIÁLISE
Adequação alimentar e hídrica
◦ Proteínas: 1g/kg do peso ideal/dia
◦ Sódio: 2 a 3 g/dia
◦ Líquidos: débito urinário + 500ml/dia
Preparo do paciente: 
◦ adequação ao tratamento, estilode vida (emprego, exercícios, 
reabilitação)
◦ reconhecimento como processo vital
Máquina de Diálise
DISTÚRBIOS RENAIS E URINÁRIOS
Tratamentos: DIÁLISE PERITONEAL
Processo de depuração do sangue no qual a 
transferência de solutos e líquidos ocorre através 
do peritônio (membrana semipermeável)
Indicações: contra indicações de hemodiálise
Comparando resultados
◦ Hemodiálise= 4 a 6 horas 
◦ Diálise peritoneal= 6 a 48 horas
Cuidados na diálise peritoneal
Preparo do paciente
Cuidados e observações no cateter peritoneal 
◦ Cateter e equipo
◦ Ambiente
◦ Líquidos dialíticos aquecidos
◦ ATB
Cuidados com ambiente e com os líquidos infundidos
Diálise Peritoneal
Urolitíase
UROLITÍASE: Localização
Rim até bexiga
Características dos cálculos
Cálcio (75%) 
Cálculos de ácido úrico
UROLITÍASE: Manifestações Clínicas
◦ Infecção, hematúria e piuria
◦ Assintomáticos (destruição lenta dos néfrons)
◦ Dor e intenso desconforto costo-vertebral
◦ Erradia para a bexiga na mulher
◦ Erradia para os testículos no homem
◦ Cólicas, diarreia, náuseas e vômitos
UROLITÍASE: Diagnóstico
•Histórico familiar e alimentar.
•Exames dos rins, ureteres e bexiga (RX, Ultrassom)
•Diurese 24 horas (cálcio)
UROLITÍASE: Tratamento
Alívio da dor, erradicar o cálculo e determinar o seu tipo, evitar 
a destruição do néfron = retirar o fator causal.
Ingerir líquidos
Reorganização alimentar
◦ Hipoproteica: menor excreção de cálcio e ácido úrico
UROLITÍASE: 
Tratamentos invasivos
Cistoscopia
Litotripsia 
Nefrolitotomia 
Litotripsia
Cateter Duplo J
É um procedimento no qual se coloca 
no ureter, um dreno flexível (silicone) 
que se estende desde a bexiga até o 
rim, com o objetivo de manter o fluxo 
urinário adequado.
Usado em situações em que há um 
cálculo ureteral ou um tumor que 
esteja invadindo o ureter ou um tumor 
de ureter.
Utilizado para manter o canal urinário 
aberto
UROLITÍASE: 
Diagnóstico de Enfermagem
•Dor relacionada a obstrução
•Alteração da eliminação urinária relacionada a 
obstrução
•Risco de infecção relacionada a obstrução
UROLITÍASE: 
RESULTADOS ESPERADOS
Verbalizar alivio da dor
Débito urinário adequado
Afebril e urina clara
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Controlar a dor: escala de dor; 
medicamentos
Manter o fluxo urinário: 
administrar líquidos VO ou EV, 
monitorar débito urinário
Controlar infecção: avaliar 
característica da urina, ATB, 
monitorar SSVV
Nefrostomia
É um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, que
consiste na criação de uma comunicação entre o sistema
urinário e o meio externo, através de uma incisão mínima
na região dorsal do paciente.
Nefrostomia
Indicação: nos casos em que há
uma obstrução no trajeto da urina
do rim até a uretra, levando a uma
hidronefrose que cronicamente
leva a insuficiência renal e
aumenta significativamente o risco
de se desenvolver uma infecção
urinária grave.
Principais causas de hidronefrose:
cálculos urinários, tumores do
trato gênito-urinário e
malformações congênitas.
Nefrostomia
Conclusões: Sondas de nefrostomia têm um impacto negativo na 
qualidade de vida do paciente. Durante o tempo que convivem com 
estas sondas, os pacientes têm dor e ansiedade leve a moderada.
Cirurgia Renal: 
Diagnóstico de Enfermagem
•Ansiedade
•Dor relacionada ao procedimento cirúrgico
•Eliminação urinária prejudicada relacionada aos drenos 
ou sondas
•Risco de infecção relacionada ao procedimento 
cirúrgico
•Risco de volume de líquido deficiente/Volume de 
líquidos excessivo relacionado as necessidades de 
reposição hídrica e função de rim transplantado
Cirurgia Renal: 
RESULTADOS ESPERADOS
•Paciente tranquilo
•Verbaliza alívio da dor
•Drenagem urinária clara e sem 
coágulos
•Ausência de febre e sinais de 
infecção
•SSVV estáveis e débito urinário 
de 50 ml/h
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
•Orientar o paciente e familiares
•Escala de dor / medicação
•Promover a eliminação urinária 
mantendo ingesta hídrica ou EV, 
quando permitida
•Certificar-se de que o cateter está 
drenando
•Monitorar febre, leucocitose
•Trocar curativos
•Realizar balanço hídrico
ENADE 2013

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