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Aula 10
Direito Tributário p/ Receita Federal
(Auditor Fiscal) 2021 - Pré-Edital
Autor:
Fábio Dutra
Aula 10
15 de Março de 2021
Material adquirido em http://tiny.cc/RTCursos2021
 
 
 
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AULA: SUSPENSÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO 
Sumário 
OBSERVAÇÕES SOBRE A AULA ......................................................................................................................... 2 
1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................... 3 
2 - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ......................................................................... 4 
2.1 - Moratória ............................................................................................................................................... 7 
2.1.1 – Requisitos para concessão da moratória e moratória parcelada ................................................ 10 
2.1.2 – Moratória individual ..................................................................................................................... 12 
2.2 - Parcelamento ....................................................................................................................................... 13 
2.3 – Reclamações e recursos no âmbito do processo administrativo fiscal ................................................. 15 
2.4 – Liminar em mandado de segurança ou liminares (ou tutela antecipada) em outras ações judiciais ... 16 
2.5 – Depósito do montante integral ............................................................................................................ 18 
3 – EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ....................................................................................................... 23 
3.1 - Isenção ................................................................................................................................................. 24 
3.2 - Anistia................................................................................................................................................... 28 
4 - QUESTÕES COMPLEMENTARES COMENTADAS ......................................................................................... 35 
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário ....................................................................................... 35 
Exclusão do Crédito Tributário ...................................................................................................................... 52 
5 - LISTA DAS QUESTÕES COMPLEMENTARES ................................................................................................ 70 
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário ....................................................................................... 70 
Exclusão do Crédito Tributário ...................................................................................................................... 79 
6 - GABARITO DAS QUESTÕES COMPLEMENTARES ....................................................................................... 89 
7 - RESUMO DOS ASSUNTOS MAIS IMPORTANTES ........................................................................................ 90 
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário ....................................................................................... 90 
Moratória .................................................................................................................................................. 91 
Parcelamento ............................................................................................................................................ 92 
Reclamações e recursos no âmbito do processo administrativo fiscal ....................................................... 92 
Liminar em mandado de segurança ou liminares (ou tutela antecipada) em outras ações judiciais ......... 92 
Exclusão do Crédito Tributário ...................................................................................................................... 93 
Isenção ...................................................................................................................................................... 93 
Anistia ....................................................................................................................................................... 94 
 
 
Fábio Dutra
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OBSERVAÇÕES SOBRE A AULA 
Olá, pessoal, tudo bem? 
Prontos para mais uma jornada rumo à sua aprovação? Acredito que sim! ☺ 
Na aula de hoje, estudaremos os temas “Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário” e “Exclusão do 
Crédito Tributário”. Vocês já devem ter percebido ao longo do curso que nossa tarefa é realmente simplificar 
o conteúdo e facilitar a memorização, não é verdade? Portanto, fiquem tranquilos! Vamos começar! 
 
 
“A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.” 
Sun Tzu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fábio Dutra
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1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Caro aluno, ao estudarmos o crédito tributário, é essencial conhecer as causas de sua suspensão, extinção e 
exclusão. São diversas situações específicas e elencadas no Código Tributário Nacional. Na aula de hoje, 
estudaremos minuciosamente as hipóteses de suspensão e exclusão do crédito tributário, deixando o estudo 
da extinção para a próxima aula. 
É importante ressaltar, contudo, que diversas questões cobram tão somente o conhecimento básico deste 
assunto, de forma que o candidato deve conseguir memorizar todas as hipóteses de suspensão, extinção e 
exclusão do crédito tributário. Dessa forma, neste momento, acredito que seja essencial visualizarmos de 
antemão quais são essas hipóteses, para que você tenha condições de responder a questões desta aula, 
ainda que estejam relativamente ligadas à próxima aula. Tudo bem? Vamos lá? 
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário – Art. 151, CTN 
Moratória 
Depósito do seu montante integral 
Reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo 
Concessão de medida liminar em mandado de segurança 
Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial 
Parcelamento 
 
Extinção do Crédito Tributário – Art. 156, CTN 
Pagamento 
Compensação 
Transação 
Remissão 
Prescrição e Decadência 
Conversão do depósito em renda 
Pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 
1º e 4º 
Consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164 
Decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais 
possa ser objeto de ação anulatória 
Decisão judicial passada em julgado 
Dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei 
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Exclusão do Crédito Tributário – Art. 175, CTN 
Isenção 
Anistia 
 
Observação: Reiteramos que apenas estamos conhecendo as causas de suspensão, 
extinção e exclusão do crédito tributário. É uma visão totalmente generalizada sobre o 
assunto, que será detidamente estudado nesta e na próxima aula. 
 
 
2 - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO 
Nós já aprendemos que a obrigação tributária se torna exigível com a constituição do crédito tributário, e 
que isso ocorre por meio do lançamento. Correto?Portanto, com a notificação ao sujeito passivo do lançamento efetuado, este pode pagar ou impugnar. Mas 
o que ocorre caso o sujeito passivo não pague ou mesmo se não lograr êxito na impugnação (decisão 
desfavorável) e deixar de pagar? 
Da mesma forma que um comerciante não pode obrigar o seu cliente a pagar o carnê vencido, a Fisco 
também não pode forçar a cobrança. Nesse caso, a Fazenda Pública deve buscar o adimplemento da 
obrigação nas vias do Poder Judiciário, com base na ação de execução fiscal. 
Observação: Para o ajuizamento de uma ação de execução fiscal, é necessário que o crédito 
tributário tenha sido inscrito em dívida ativa. Trata-se de tema que ainda será estudado em 
outra aula. 
No entanto, em alguns casos, a Fazenda fica impedida de levar a cabo os atos de cobrança. Isso se dá, pois o 
CTN estabeleceu algumas hipóteses, denominadas “Suspensão do Crédito Tributário” pelo Código. A maioria 
dos autores prefere denominar suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Tanto faz, pois na prova 
isso não muda nada. 
As hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário são as seguintes: 
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
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I - moratória; 
II - o depósito do seu montante integral; 
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário 
administrativo; 
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação 
judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações 
assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela 
conseqüentes. 
Antes de estudarmos cada uma das modalidades de suspensão do crédito tributário, temos de associar ao 
assunto de hoje algo que vimos na aula sobre interpretação e integração da legislação tributária. 
Estudamos em aula anterior que a legislação tributária que disponha sobre suspensão do crédito tributário 
deve ser interpretada literalmente. Com essa aula, você será capaz de responder com maior segurança as 
questões sobre interpretação da legislação tributária. 
Nessa linha de entendimento, o art. 141 do CTN estabeleceu que o crédito tributário regularmente 
constituído só pode ter sua exigibilidade suspensa nos casos previstos no próprio CTN. 
Ademais, também deve ser destacado que o par. único do art. 151 assevera que a suspensão do crédito não 
implica dispensa de cumprimento das obrigações acessórias. Logo, ainda que não seja exigida do contribuinte 
a obrigação tributária principal, deve continuar cumprindo com as obrigações acessórias estabelecidas na 
legislação tributária. 
 
Tanto as pessoas imunes ou isentas, como aquelas que venham a ter a exigibilidade do 
crédito tributário suspensa, devem continuar cumprindo com as obrigações acessórias. 
Guarde isso! 
Por fim, outro ponto relevante é a discussão acerca da possibilidade de o contribuinte tomar alguma medida, 
buscando a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, antes mesmo da sua constituição. 
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Nesse caso, deve ser lembrado que o que se suspende é a exigibilidade do crédito tributário, e não o dever 
de lançar. Portanto, a autoridade constitui o crédito, mas fica impedida de realizar a cobrança do tributo 
ou penalidade. 
Isso é bem lógico, pois se o Fisco ficasse impedido de efetuar o lançamento, correria o risco de ser atingido 
pela decadência, perdendo o direito de constituir o crédito tributário. 
Guarde assim: 
Suspensão antes do lançamento → É possível constituir o lançamento, mas não pode ser 
feita a exigibilidade. 
Suspensão depois do lançamento → A exigibilidade se suspende. 
 
Observação: Quando a causa suspensiva ocorre antes do lançamento, fica estranho 
suspender algo que nem chegou a ser exigido. Portanto, na sua prova, pode ser dito que, 
quando a causa suspensiva ocorre antes do lançamento, a exigibilidade do crédito 
tributário fica impedida de ocorrer. 
Vamos esquematizar as hipóteses da seguinte forma para facilitar a memorização: 
 
 
• MORatória
• DEpósito do montante integral
• Reclamações e Recursos administrativos
• LIMinares em M.S. ou Liminar ou tutela antecipada em outras 
ações
• PARcelamento
MORDER e LIMPAR 
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Espero que com esse mnemônico não fique difícil memorizar as hipóteses. É claro que decorar por completo 
cada hipótese só é possível se você souber o que significa. E é exatamente isso que iremos fazer de agora 
em diante. 
Vamos lá! 
2.1 - Moratória 
A moratória consiste em nada mais do que a dilatação do prazo para cumprimento da obrigação. Ou seja, 
altera-se o prazo para pagamento do tributo ou penalidade. 
Com efeito, se houve a dilatação do prazo para pagamento das obrigações, há suspensão temporária da 
exigibilidade do crédito tributário. Deve, então, a Fazenda Pública aguardar o prazo previsto na lei que 
concedeu a moratória para promover a exigência. 
Uma leitura do art. 152 do CTN permite inferir que há dois tipos de moratória: individual e geral. Vejamos: 
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida: 
I - em caráter geral: 
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira; 
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência 
federal e às obrigações de direito privado; 
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que 
autorizada por lei nas condições do inciso anterior. 
 
Em qualquer caso, é necessária a edição de lei. 
 
A moratória concedida em caráter individual ocorre quando o benefício é restrito a determinadas pessoas, 
que preencham os requisitos estabelecidos pela lei. Dessa forma, para que as pessoas gozem da moratória, 
é necessário que comprovem à autoridade administrativa que estão entre aquelas às quais a lei restringiu. 
Fica, então, a moratória concedida pelo despacho da autoridade. 
A moratória concedida em caráter geral, por outro lado, ocorre quando a lei generaliza os sujeitos passivos 
que serão beneficiados. Não há, portanto, necessidade de comprovação, nem despacho individual por 
parte da autoridade administrativa. 
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Em relação à moratória geral, podemos dividi-la em dois tipos: moratória autônoma (ou autonômica) e 
moratória heterônoma. 
A moratória autônoma é aquela concedida pelo ente que detém a competência tributária para instituir o 
tributo objeto do benefício. Por exemplo: o Município de São Paulo concede moratória sobre o IPTU 
referente aos imóveis situados em seu território. 
A moratória heterônoma, por seu turno, é aquela concedida pela União, quanto aos tributos de 
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Por exemplo: a União concede moratória 
sobre o IPTU referente aos imóveis situados no território do Município de São Paulo. 
 Há forte controvérsia doutrinária sobre a moratória heterônoma, sob a alegação, em alguns casos, de que 
tal medida afetaria a autonomia dosentes federativos. Frise-se que não há registros de que a moratória 
heterônoma tenha sido concedida até hoje. 
Um dos motivos que podem ter levado à União não conceder a moratória heterênoma é a forte restrição 
contida no art. 152, I, b, o qual estabelece que se tal benefício for criado, deve ser concedido 
simultaneamente: 
• Aos tributos de competência da União (todos os que ela já instituiu); 
• Às obrigações de direito privado (contratos civis, empresariais e trabalhistas). 
Diante do exposto, percebe-se a natureza excepcionalíssima da moratória heterênoma. A União só utilizaria 
dessa moratória em situações de extrema relevância nacional. 
Enfim, você já deve estar se perguntando: “e como eu faço na prova?” 
O candidato deve ter em mente que há estudiosos do Direito defendendo e atacando a moratória 
heterônoma. Nesse sentido, poderia surgir uma questão dissertando sobre a existência da controvérsia 
doutrinária, o que está correto. Por outro lado, não há posicionamento dos tribunais sobre o tema. Por 
último, caindo a típica questão “segundo o CTN...”, você pode considerar correta. 
 
O mais importante é guardar as duas exigências que foram feitas à União. 
 
 
 
 
 
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É relevante também conhecer a redação do parágrafo único do art. 152, do CTN, a seguir transcrito: 
Art. 152: (...) 
Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua 
aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que 
a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. 
O dispositivo em epígrafe permite que a moratória seja concedida de modo total, isto é, para todo o território 
do ente tributante (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), ou parcial, se estendendo apenas a parte 
do referido território. Ricardo Lobo Torres1 explica que a moratória concedida de modo parcial “justifica-se 
em casos de calamidade pública, enchentes e catástrofes que dificultem aos contribuintes o pagamento dos 
tributos. Também encontra justificativa nas conjunturas desfavoráveis a certos ramos de atividade.” 
Cumpre-nos destacar, ainda, que o CTN trouxe uma regra que, de certa forma, restringe os créditos que 
serão abrangidos pela moratória. Vejamos: 
Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos 
definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo 
lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito 
passivo. 
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do 
sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele. 
Em suma, o que se quis dizer no caput do art. 154 foi que a moratória somente abrange os créditos 
tributários constituídos (após o lançamento) e aqueles que já estão em fase de lançamento, mas ainda não 
concluídos. É claro que, como está estampado no referido dispositivo, tudo isso ocorre “salvo disposição de 
lei em contrário”. 
Portanto, é possível, por exemplo, que a lei preveja que a moratória abrange também os fatos geradores 
ocorridos a pós a data da lei concessória, mas que ainda não tenham sido objeto de lançamento. 
Para finalizar, indo ao encontro dos objetivos da moratória, que é ajudar quem realmente precisa, o CTN 
inibiu a extensão da benesse aos casos de dolo, fraude ou simulação de sujeito passivo ou terceiros em 
benefício daquele. 
 
 
 
 
1 TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário, 12°Edição. Pág. 285. 
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2.1.1 – Requisitos para concessão da moratória e moratória parcelada 
No art. 153, o legislador estabeleceu os requisitos que devem estar contidos na lei que venha a conceder a 
moratória. Perceba que é uma norma direcionada ao legislador. Vejamos: 
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em 
caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos: 
I - o prazo de duração do favor; 
II - as condições da concessão do favor em caráter individual; 
III - sendo caso: 
a) os tributos a que se aplica; 
b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o inciso I, 
podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada caso 
de concessão em caráter individual; 
c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de concessão em 
caráter individual. 
Os requisitos se referem basicamente aos prazos, tributos a que se aplicam, e condições e garantias em se 
tratando de concessão em caráter individual. 
MORATÓRIA
Salvo disposição 
de lei em 
contrário
Créditos lançados
Créditos em fase 
de lançamento
Não aproveita 
dolo, fraude ou 
simulação
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Na concessão da moratória em caráter individual, podem ser exigidas garantidas do sujeito passivo. 
 
 
Perceba que na alínea “b”, do inciso III, foi mencionado o número de prestações e seus vencimentos. Trata-
se da moratória parcelada, que consiste na quitação da dívida tributária em parcelas. 
Alguns entendem que esse é o texto que permite a concessão do parcelamento, como suspensão do crédito 
tributário. No entanto, veja que o parcelamento foi inserido, em 2001, como uma modalidade autônoma de 
suspensão da exigibilidade do crédito tributário (CTN, art. 151, VI). Portanto, no inciso I, temos a previsão 
da moratória e, no inciso VI, a previsão do parcelamento. 
Portanto, em termos mais simples, a moratória parcelada não se confunde com o parcelamento. 
Os institutos possuem algumas distinções, como o caráter excepcional da moratória, concedida como 
medida reparatória de desastres naturais ou mesmo fatores econômicos e sociais. O parcelamento, por sua 
vez, é medida comum, destinado aos contribuintes que se encontram inadimplentes (com dívidas 
vencidas). 
Além disso, o parcelamento, salvo disposição de lei em contrário (SDC), não exclui a incidência de juros e 
multas, algo que não condiz com a natureza da moratória, que é concedida em função de fatos alheios à 
vontade do contribuinte. Destaque-se que o próprio CTN não mencionou a cobrança de juros na moratória, 
como o fez com o parcelamento. 
Segue abaixo um quadro que sintetiza o que acabamos de ver: 
 
MORATÓRIA PARCELADA PARCELAMENTO 
Medida Excepcional Medida comum 
Beneficia aqueles que sofrem com os efeitos 
de algum fenômeno natural, econômico ou 
social. 
Beneficia contribuintes inadimplentes, com 
objetivo de receber as dívidas, ainda que 
parceladamente. 
Não há incidência de juros e multas SDC, não exclui juros e multas 
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2.1.2 – Moratória individual 
Acabamos de estudar os aspectos gerais da moratória. Vimos que existe a moratória concedida em caráter 
individual e aquela concedida em caráter geral. 
Para a concessão da moratória em caráter individual, como já foi dito, é necessário que beneficiário preencha 
as condições e os requisitos estabelecidos pela lei. Caso não sejam cumpridos ou o deixem de ser, as 
consequências foram previstas no art. 155 do CTN, cuja redação é a seguinte: 
Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e 
será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiadonão satisfazia ou deixou 
de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a 
concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora: 
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, 
ou de terceiro em benefício daquele; 
II - sem imposição de penalidade, nos demais casos. 
Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da 
moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança 
do crédito; no caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito 
o referido direito. 
Observação: O art. 155 também se aplica a outros benefícios fiscais previstos no CTN, 
quando concedidos de modo individual. São eles: parcelamento (art. 155-A, § 2º), remissão 
(art. 172, par. único), isenção (art. 179, § 2º) e anistia (art. 182, par. único). Todos serão 
estudados em momento oportuno. 
Grave o mnemônico: M (Moratória), A (Anistia), R (Remissão), I (Isenção) e PA 
(Parcelamento) = MARIPA 
 
Moratória em caráter individual: não gera direito adquirido. 
Moratória em caráter geral: gera direito adquirido. 
 
Você deve saber que a moratória individual não gera direito adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que 
o sujeito passivo comprove que faz parte do rol daqueles alcançados pela moratória. Em outros, no entanto, 
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o sujeito passivo pode ter que comprovar sua regularidade durante o prazo em que gozar do benefício 
(manter as prestações da moratória parcelada “em dia”). 
De qualquer modo, não estando satisfeitos os requisitos ou as condições, a moratória é revogada, ficando 
o sujeito passivo obrigado a pagar o crédito tributário acrescido de juros de mora. Caso seja constatado 
que houve dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro para se beneficiar ilicitamente da moratória, 
haverá, ainda, imposição de penalidade. 
Cabe ressaltar também que há outra consequência em se tratando da revogação da moratória: a contagem 
do prazo de prescrição. Se houve dolo ou simulação, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e 
sua revogação não é contado para fins de prescrição. Por outro lado, se não houve dolo ou simulação, a 
revogação da moratória só pode ocorrer antes de findar o prazo prescricional. 
Observação: O prazo prescricional é aquele que a Fazenda tem, após a constituição 
definitiva do crédito tributário, para propor a ação de execução fiscal, a fim de receber o 
valor devido, caso não haja pagamento por parte do sujeito passivo. O tema ainda será 
estudado no curso. 
2.2 - Parcelamento 
Nós vimos, no tópico anterior, que o parcelamento não se confunde com a moratória parcelada. O 
parcelamento é uma medida criada para que os devedores inadimplentes tenham condições de cumprir 
com as obrigações tributárias. 
Com o advento da Lei Complementar 104/2001, foi incluído o art. 155-A ao CTN, o qual sofreu alterações 
com a LC 118/2005. Vamos explicar tudo isso a partir de agora. Vejamos a redação do dispositivo citado: 
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei 
específica. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
§ 1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui 
a incidência de juros e multas. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
§ 2o Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta Lei, relativas à 
moratória. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
§ 3o Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários 
do devedor em recuperação judicial. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
§ 4o A inexistência da lei específica a que se refere o § 3o deste artigo importa na aplicação 
das leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, 
não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei 
federal específica. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
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Em primeiro lugar, deve-se ter em mente que o parcelamento só pode ser concedido com base em lei 
específica. Portanto, se o Estado da Bahia desejar conceder parcelamento para os créditos tributários 
relativos ao IPVA, deve disciplinar o assunto em lei específica estadual, obedecidas as normas gerais do CTN. 
 
No caso específico do ICMS, com base no art. 10, da LC 24/75, exige-se autorização para 
concessão de parcelamento, a ser definida nos convênios realizados no âmbito do CONFAZ. 
 
Além disso, por se tratar de situação corriqueira (não é excepcional, como a moratória), o parcelamento do 
crédito tributário, salvo disposição de lei em contrário, não exclui a incidência de juros e multas. 
Observação: Lembre-se que o STJ já decidiu que o parcelamento não equivale ao 
pagamento do tributo, não sendo suficiente para configurar a denúncia espontânea. 
Destaque-se também que ao parcelamento aplicam-se as disposições do CTN relativas à moratória. Tendo 
em vista a semelhança entre os dois institutos, faz muito sentido o legislador não repetir tudo o que disse 
em relação à moratória. Lembre-se do mnemônico MARIPA! 
Outro aspecto a ser estudado sobre o parcelamento é a previsão contida no § 3º do art. 155, do CTN, para 
que cada ente federativo venha criar uma “segunda lei específica”, dispondo sobre as condições de 
parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial. O objetivo é criar meios 
diferenciados para que a empresa supere a crise econômico-financeira pela qual está passando. 
Desse modo, cada ente terá duas leis específicas, uma versando sobre as regras genéricas do parcelamento, 
e outra definindo regras especiais para o parcelamento da dívida tributária das empresas em recuperação 
judicial. 
Se, porventura, o ente não possuir a lei sobre o parcelamento dos débitos do devedor em recuperação 
judicial, prevê o § 4º, do art. 155, aplicam-se as regras genéricas de parcelamento daquele ente, não 
podendo esta ter prazo de parcelamento inferior à lei específica sobre parcelamento em recuperação 
judicial. 
Vamos exemplificar: imaginemos que o Município de Curitiba não tenha editado lei específica sobre o 
parcelamento de crédito tributário para devedores em recuperação judicial. Considere também as seguintes 
informações: 
Prazo máximo de parcelamento da lei geral de parcelamento de Curitiba: 60 meses. 
Prazo máximo de parcelamento da lei geral de parcelamento da União: 48 meses. 
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Prazo máximo de parcelamento da lei específica de parcelamento para devedores em recuperação judicial 
da União: 72 meses. 
Pergunta-se: qual o prazo deve ser aplicado ao parcelamento de tributo municipal, quando o devedor se 
encontra em recuperação judicial? 72 meses. 
2.3 – Reclamações e recursos no âmbito do processo 
administrativo fiscal 
Diante de lançamento efetuado com o qual não concorda, o sujeito passivo pode impugná-lo tanto na via 
administrativa como na via judicial. Ao optar pela via administrativa, o sujeito passivo goza de algumas 
vantagens, dentre as quais se destaca a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 
Palavras que podem ser cobradas na prova como causas de suspensão do crédito tributário: 
impugnação, processo administrativo, reclamação e recursos administrativos. 
Como ainda será explicado, na via judicial, o mero ajuizamento da ação não suspende, por si só, a exigência 
do crédito tributário,sendo necessário que o sujeito passivo tome medidas como o depósito do montante 
exigido pelo fisco. Diferentemente, no âmbito administrativo, instaurado o processo administrativo, a 
exigência do crédito tributário fica suspensa. 
Vale salientar que, anteriormente, o STF possuía o entendimento de ser possível a exigência de depósito 
como condição de procedibilidade para recurso interposto em processo administrativo fiscal. Entretanto, 
esse entendimento mudou, culminando na edição da seguinte súmula vinculante: 
Súmula Vinculante 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de 
dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
Ademais, cabe destacar que esse também é o entendimento do STJ: 
Súmula STJ 373 - É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso 
administrativo. 
Por fim, deve-se ter em mente que a suspensão do crédito tributária, em se tratando de instauração de 
processo administrativo fiscal, é temporária, ocorrendo apenas durante o litígio. Com a decisão 
administrativa final favorável ao sujeito passivo, o crédito tributário fica extinto (CTN, art. 156, IX). Por 
outro lado, se a decisão for desfavorável, o crédito volta a se tornar exigível. 
Vale ressaltar também que, no caso de decisão desfavorável ao sujeito passivo na órbita administrativa, 
sempre será possível ingressar com ação judicial, tendo em vista o princípio da inafastabilidade de 
jurisdição (CF/88, art. 5º, XXXV). 
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Se a decisão final do processo administrativo for desfavorável ao contribuinte, este deverá 
arcar também com os encargos moratórios porventura devidos. 
 
2.4 – Liminar em mandado de segurança ou liminares (ou tutela 
antecipada) em outras ações judiciais 
O CTN estabelece duas modalidades de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, originadas de 
decisões proferidas no âmbito do Poder Judiciário: 
• Concessão de medida liminar em mandado de segurança (Art. 151, IV); 
• Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação (Art. 151, V). 
Inicialmente, deve-se entender, grosso modo, o que vem a ser o mandado de segurança. Trata-se de uma 
ação judicial, que tem por objetivo defender direito líquido e certo ameaçado, na seara do Direito Tributário, 
pela autoridade fiscal. O direito líquido e certo é aquele que pode ser provado sem a necessidade de 
produção de provas em juízo. 
Ocorre que, em alguns casos, o juiz entende que deve ser tomada alguma medida contra o ato praticado 
pela autoridade fiscal, para suspendê-lo até que se decida o mérito da ação judicial. Fica, então, concedida 
a medida liminar no mandado de segurança. 
Destaque-se que para a concessão da medida liminar são necessários dois requisitos essenciais: o perigo da 
demora ou periculum in mora e a relevância do fundamento ou fumus boni juris.Portanto, o juiz somente 
deve conceder liminar se ficar claro que o decorrer do tempo pode prejudicar a eficácia da ação, caso seja 
concedida no mérito da ação, e se houver fundamento relevante. 
Finalmente, concedida a liminar em sede de mandado de segurança, a exigibilidade do crédito tributário fica 
suspensa até a decisão. Isso não significa que o contribuinte deixará de pagar o tributo. Caso o juiz venha 
decidir que o ato da autoridade administrativa (lançamento, neste caso específico) não descumpriu a lei, o 
sujeito passivo deve pagar o tributo. Por outro lado, caso a decisão judicial final seja em favor do 
contribuinte, o crédito tributário fica extinto. 
 
 
 
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Crédito tributário fica suspenso até a decisão final, que pode ser: 
Em favor do contribuinte: extingue-se o crédito tributário. 
Em favor da Fazenda Pública: volta a ser exigível. 
 
Um típico exemplo que justifica a concessão de medida liminar, deixando clara a existência do fumus bonis 
juris e do periculum in moraI (vamos nos acostumando com esses termos), ocorre quando o contribuinte é 
alvo de cobrança ilegal de um tributo, ficando impedido de participar de licitações públicas, por estar em 
débito com o fisco. Se a medida liminar não for concedida e, ao final da ação, ficar comprovado que a 
exigência era mesmo ilegal, de nada adiantou a ação judicial. Ficou claro? 
Deve-se destacar também o entendimento do STJ (RMS 3.881/SP), no sentido de que, se o juiz condiciona a 
concessão da medida liminar à realização do depósito do montante integral (causa suspensiva a ser 
estudada ainda nesta aula) está, na realidade, indeferindo a liminar. A justificativa para esse entendimento 
é que o depósito pode ser feito em qualquer caso, sendo direito do contribuinte. Se a liminar fica 
condicionada ao depósito, o contribuinte está suspendendo o crédito tributário por outra via. 
Vejamos a ementa desse julgado: 
EMENTA DA DECISÃO DE 01.09.1997: TRIBUTARIO. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CREDITO 
TRIBUTARIO. DISTINÇÃO ENTRE MEDIDA LIMINAR E DEPOSITO DO TRIBUTO CONTROVERTIDO. A 
medida liminar em mandado de segurança suspende a exigibilidade do credito tributário, 
independentemente do deposito do tributo controvertido; se o juiz condiciona a concessão da 
medida liminar a realização do deposito, está, na verdade, indeferindo a medida liminar. 
Recurso ordinário provido em parte. 
(STJ, Segunda Turma, RMS 3.881/SP, Rel. Min. Ari Pargendler, Julgamento em 01/09/1997) 
A respeito do mandado de segurança, você deve ter percebido que há algumas restrições, como, por 
exemplo, a necessidade de comprovar a existência de direito líquido e certo. Ademais, a ação só pode ser 
impetrada dentro de 120 dias, a contar da ciência do interessado do ato praticado pela autoridade 
(notificação do lançamento, por exemplo). 
“E se o contribuinte perder o prazo, por exemplo, o que deve fazer para impugnar judicialmente o ato ilegal?” 
Nesse caso, é possível recorrer a outras espécies de ações judiciais diversas do mandado de segurança, 
obtendo liminares ou tutelas antecipadas, que, da mesma forma como a liminar no mandado de segurança, 
suspendem a exigibilidade do crédito tributário. 
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Observação: A medida liminar e a tutela antecipada são semelhantes, mas não se 
confundem. Enquanto a liminar tem por objetivo acautelar o direito do autor da ação já no 
momento do ajuizamento da ação, a tutela antecipada consiste na antecipação da própria 
pretensão do autor atendida antes da sentença. 
 
Quando se fala em tutela antecipada, é necessário sabermos que o Novo Código de 
Processo Civil unificou os requisitos para concessão das tutelas de urgência. 
O que você precisa saber sobre este assunto é que a tutela de urgência pode ser dividida 
em tutela cautelar e tutela antecipada. Logo, quando o CTN menciona tutela antecipada, 
está tratando de uma tutela de urgência. É importante saber também que as duas tutelas 
(cautelar e antecipada) ensejam a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Este 
é o ponto mais importante para sua prova! 
Apenas acrescentando uma informação, os requisitos para sua concessão encontram-se no 
art. 300, do NCPC: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do 
processo. 
 
2.5 – Depósito do montante integral 
O depósito do montante integral é direito subjetivo do contribuinte, podendo ser realizado tanto na via 
judicial quanto na administrativa, embora nesta sejabastante atípico. 
 
O depósito deve ser do valor exigido pela Fazenda. 
 
Como você já deve ter visto, não se inclui nas modalidades de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário o ajuizamento de ação judicial. Portanto, se o contribuinte ingressa com uma ação judicial com o 
intuito de discutir a legitimidade da cobrança que está sendo feita, nada impede que o fisco, durante o curso 
da ação, entre com outra ação de execução fiscal. 
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Surgem, então, duas opções para o sujeito passivo: tentar obter liminar ou tutela antecipada (CTN, art. 151, 
IV e V) ou realizar o depósito do montante integral (CTN, art. 151, II). Como a concessão de uma liminar está 
condicionada à comprovação do perigo da demora e da relevância do fundamento, nem sempre resta outra 
saída para o sujeito passivo a não ser o depósito do montante integral. 
Cabe destacar que o depósito é facultativo, ou seja, mesmo que não efetue o depósito do montante integral, 
o sujeito passivo tem o direito de contestar o lançamento no Judiciário. A única diferença, neste caso, é que 
não haverá suspensão da exigibilidade do crédito. Vejamos o que diz a Súmula Vinculante 28 do STF: 
Súmula Vinculante 28 - É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de 
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. 
 
Ainda que a liminar seja concedida, o sujeito passivo pode efetuar o depósito, com o 
objetivo de impedir a fluência dos juros de mora, caso o crédito volte a ser exigível 
posteriormente, se a decisão de mérito for favorável à Fazenda Pública. 
 
Sobre o depósito integral, o STJ entende que, para suspender a exigibilidade do crédito tributário, deve ser 
feito integralmente e em dinheiro: 
Súmula STJ 112 - O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral 
e em dinheiro. 
Até aí, tudo bem. Mas o que ocorre posteriormente, no final da decisão judicial? 
Sendo a decisão favorável à Fazenda Pública, ou seja, se o lançamento for legítimo, o depósito é convertido 
em renda (ver CTN, art. 156, VI), e o crédito tributário é extinto. Nessa linha, de acordo com o STJ (EREsp 
767.328/RS), em relação aos tributos lançados por homologação, o depósito judicial em dinheiro equivale 
ao recolhimento da exação tributária, ocorrendo o lançamento tácito (constituição do crédito tributário). 
Não há que se falar, portanto, em decadência: 
(...) 
2. A Segunda Turma, ao julgar o REsp 804.415/RS (15/02/2007) adotou o entendimento da 
Primeira Turma de que, com relação aos tributos lançados por homologação, o depósito judicial 
em dinheiro, efetuado pelo contribuinte com o intuito de suspender a exigibilidade do crédito 
tributário, equivale ao recolhimento da exação, cuja conversão em renda fica condicionada à 
improcedência da demanda. Na hipótese, não transcorre o prazo decadencial, já que houve 
constituição do crédito tributário por lançamento tácito. 
(STJ, Primeira Seção, EREsp 767.328/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Julgamento em 11/04/2007) 
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Por outro lado, se a decisão de mérito for favorável ao sujeito passivo, ou seja, se o lançamento ou o valor 
lançado for ilegítimo, caberá ao sujeito passivo proceder ao levantamento do depósito realizado. 
Observação: Levantamento significa resgatar o valor depositado em juízo. 
 Um questionamento que se faz é quanto ao caso da extinção do processo judicial sem resolução de mérito. 
Em tal situação, cabe conversão do depósito em renda ou o levantamento do valor depositado pelo sujeito 
passivo? 
 De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ)m haverá conversão do depósito em renda (regra), 
ressalvadas apenas as seguintes situações: 
I – se o tributo for claramente indevido, como no caso de declaração de inconstitucionalidade com efeito 
vinculante; 
II – se a Fazenda Pública litigante não for o titular do crédito. 
Diante da relevância do julgado, transcrevemos a sua ementa: 
TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO 
MÉRITO. DEPÓSITO JUDICIAL EFETUADO PARA SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO. 
CONVERSÃO EM RENDA. PRECEDENTES. 
(...) 
2. Em regra, no caso de extinção do feito sem resolução do mérito, o depósito deve ser repassado 
aos cofres públicos, ante o insucesso da pretensão, a menos que se cuide de tributo claramente 
indevido, como no caso de declaração de inconstitucionalidade com efeito vinculante, ou ainda, 
por não ser a Fazenda Pública litigante o titular do crédito. No caso, cuida-se de mandado de 
segurança impetrado contra a exigência da contribuição para o Finsocial, após a instituição da 
contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas (CSLL), cuja inconstitucionalidade jamais 
foi reconhecida pelo STF. 
(STJ, REsp 901.052/SP, Rel. Min. Castro Meira, Julgamento em 13/02/2008) 
No que se refere ao depósito do montante na via administrativa, a própria instauração do processo 
administrativo fiscal tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário (CTN, art. 151, III). O 
depósito integral do montante exigido pelo fisco, no âmbito administrativo, tem como única finalidade 
evitar a fluência dos juros de mora. 
 
 
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Objetivos do depósito do montante integral: 
Via Judicial → suspender exigibilidade do crédito tributário. 
Via Administrativa → evitar fluência dos juros de mora. 
 
 
(TRF4-Técnico Judiciário/2019) Será suspensa a exigibilidade do crédito tributário na hipótese de moratória, 
depósito do montante parcial ou integral, ou de reclamações nos órgãos de defesa da cidadania e igualdade. 
Comentário: No caso do depósito do montante exigido, a suspensão só ocorre se for integral e em dinheiro. 
Ademais, as reclamações nos órgãos de defesa da cidadania e igualdade não tem qualquer relação com a 
suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
Gabarito: Errada 
(SEFAZ-BA-Auditor Fiscal/2019) Sobre a moratória, o Código Tributário Nacional prevê: 
a) Do contribuinte devedor, contemplado irregularmente com o benefício da moratória, não serão cobrados 
juros de mora e não será aplicada penalidade pecuniária, na hipótese de dolo ou simulação, praticados por 
terceiro, em seu benefício. 
b) A moratória somente pode ser concedida, em caráter individual ou geral, por despacho da autoridade 
administrativa, desde que autorizada por lei ou decreto, expedido pela pessoa jurídica de direito público 
competente para instituir o tributo a que se refira. 
c) A concessão da moratória em caráter individual gera direito adquirido, garantido pela Constituição 
Federal, e, por isso, nenhum motivo justifica sua revogação de ofício, após ser concedida ao contribuinte por 
autoridade competente. 
d) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente 
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela 
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 
e) A moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário e dispensa o cumprimento das obrigações 
assessórias relacionadas com o tributo, cujo crédito tributário está suspenso. 
Comentário: 
Alternativa A: Conforme art. 155, I, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora e com imposição da 
penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele. 
Alternativa errada. 
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Alternativa B: A assertiva fez uma mistura das características da moratória em caráter individual e em caráter 
geral. Na verdade, a moratória somente pode ser concedida em caráter individual, por despacho da 
autoridade administrativa, desde que autorizada por lei. A moratória em caráter individual deve ser 
concedida por lei. Alternativa errada. 
Alternativa C: O art. 155 nos diz que a concessão da moratória em caráter individual não gera direito 
adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de 
satisfazer as condições. Alternativa errada. 
Alternativa D: Transcrição literal do art. 154 do CTN. Alternativa correta. 
Alternativa E: a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, por quaisquer de suas espécies, não 
dispensa o cumprimento das obrigações acessórias (art. 151, § único). Alternativa errada. 
Gabarito: Letra D 
(SEMF Teresina-Técnico do Tesouro Municipal/2016) Dentre as causas suspensivas da exigibilidade do 
crédito tributário NÃO se inclui 
a) a concessão de medida liminar em mandado de segurança ou em tutela antecipada. 
b) a moratória. 
c) o depósito de seu montante integral. 
d) o parcelamento. 
e) o pagamento. 
Comentário: Mais uma questão que cobra o conhecimento literal das causas de suspensão da exigibilidade 
do crédito tributário. São seis, no total. Das alternativas, a única que não faz parte do rol do art. 151 é o 
pagamento. Trata-se, na verdade, de causa de extinção do crédito tributário. 
Gabarito: Letra E 
(TCM-RJ-Auditor-Substituto de Conselheiro/2015) Suspendem a exigibilidade do crédito tributário 
a) o depósito do montante que o contribuinte entende devido, até o valor depositado. 
b) a liminar concedida em mandado de segurança. 
c) o oferecimento de fiança bancária no curso do processo de execução fiscal. 
d) a decisão proferida pelo STF, com trânsito em julgado, relativa à inconstitucionalidade do tributo objeto 
de questionamento. 
e) o arrolamento de bens suficientes à satisfação do crédito tributário exigível pela Prefeitura. 
Comentário: 
Alternativa A: Para suspender a exigibilidade do crédito tributário, o depósito deve ser integral e em 
dinheiro. Portanto, não há que se falar no depósito do valor que o contribuinte entende devido. Alternativa 
errada. 
Alternativa B: Conforme prevê o art. 151, IV, do CTN, a liminar concedida em mandado de segurança 
suspende a exigibilidade do crédito tributário. Alternativa correta. 
Alternativa C: A fiança bancária não constitui causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, haja 
vista não ter sido prevista no CTN. Alternativa errada. 
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Alternativa D: A decisão judicial transitada em julgado extingue o crédito tributário, nos termos do art. 156, 
X, do CTN. Não há que se falar em suspensão da exigibilidade do crédito tributário neste caso. Alternativa 
errada. 
Alternativa E: O arrolamento de bens suficientes à satisfação do crédito tributário exigível não constitui 
medida prevista no art. 151, do CTN, capaz de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Alternativa 
errada. 
Gabarito: Letra B 
(SEFAZ-PE-Auditor Fiscal/2014) Sobre a suspensão e extinção do crédito tributário, é correto afirmar que o 
depósito do montante integral realizado pelo contribuinte, para suspender exigibilidade do crédito 
tributário, não deve ser convertido em renda da Fazenda Pública, quando houver extinção do processo sem 
resolução de mérito, já que não haveria pronunciamento do Judiciário sobre a legitimidade do débito fiscal. 
Comentário: A extinção de processo judicial sem resolução de mérito implica conversão do depósito em 
renda em favor da Fazenda Pública. 
Gabarito: Errada 
 
3 – EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
Com a ocorrência do fato gerador, surge a obrigação tributária, sendo esta o liame ente o sujeito passivo e 
o fisco. Contudo, nem sempre a dívida chega a se tornar exigível pelo lançamento. Isso ocorre porque a 
exclusão do crédito tributário tem a função de impedir a sua constituição. 
Nesse sentido, veja que o crédito tributário não chega a ser constituído. Ilustrando a situação, conforme a 
linha do tempo por nós disponibilizada em aulas anteriores, teríamos algo da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
Estudamos em aula anterior que a legislação tributária que disponha sobre exclusão do crédito 
tributário deve ser interpretada literalmente. Reforçamos que, com essa aula, você também será capaz de 
responder as questões sobre interpretação da legislação tributária. 
Também é verdade que o art. 141 do CTN estabeleceu que o crédito tributário regularmente constituído só 
pode ter sua exigibilidade excluída nos casos previstos no próprio CTN. 
Instituição do 
Tributo por lei 
Ocorrência da situação prevista 
em lei 
Lançamento 
Hipótese de 
Incidência 
Fato Gerador 
(Surge Obrigação Tribut.) 
Crédito 
Tributário 
EXCLUSÃO 
Isenção ou Anistia 
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Vale frisar que a exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias. Ou 
seja, ainda que se deixe de arcar com a obrigação principal, a obrigação acessória subsiste. 
Ainda em relação à exclusão do crédito tributário, o CTN estipulou duas modalidades, quais sejam: a isenção 
e a anistia. 
A distinção básica entre os institutos gira em torno da obrigação que está sendo excluída. Se a obrigação 
excluída se refere a um tributo, temos um caso de isenção; se a obrigação excluída se referir a uma multa, 
temos a anistia. 
Nesse ponto, é importante citar o § 6º, do art. 150, da CF/88: 
Art. 150 - (...): 
§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito 
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá 
ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule 
exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou 
contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
 
 
 
Concessão de subsídio, isenção, redução de base de cálculo, crédito presumido, anistia ou 
remissão deve ser feita somente por lei específica. 
 
Daí, podemos concluir que, se o Município deseja isentar certo contribuinte do pagamento do IPTU, deve 
editar lei específica que regule exclusivamente sobre a isenção ou sobre o IPTU. O mesmo raciocínio deve 
ser aplicado aos tributos federais e estaduais e também às multas (anistia). 
Feitas tais observações passemos ao estudo isolado da isenção e da anistia. 
3.1 - Isenção 
Como foi visto, a isenção é a dispensa legal do pagamento de tributo devido, sendo considerada uma 
decisão política. Portanto, a isenção é um típico benefício ou incentivo fiscal. Lembre-se sempre de que a 
lei que concede isenção deve sempre ser específica. 
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De início, o CTN (art. 176, caput) assevera que a isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre 
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que 
se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração. 
O que nos chama atenção nesse momento é a isenção prevista em contrato. O que vem a ser isso? Trata-se 
dos casos em que o ente federado celebra contrato, com o intuito de concederincentivos fiscais para atrair 
empresas para o seu território. 
No entanto, com base no art. 176, caput, do CTN e no art. 150, § 6º, da CF/88, a isenção deve ser concedida 
por lei. Nesse sentido, ainda que seja celebrado contrato, para o Direito Tributário a isenção deve estar 
prevista em lei. 
Observação: Nada impede que as regras contratuais sejam exigidas pela empresa no 
âmbito do Poder Judiciário, caso a lei não venha ser editada. Neste caso, não se trata da 
isenção. 
Outro aspecto previsto no par. único do art. 176 é a possibilidade de a isenção ser restrita a determinada 
região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. 
No que se refere à União, sabemos que, via de regra, é vedado instituir tributo que não seja uniforme em 
todo o território nacional, conforme preceitua o princípio da uniformidade geográfica. Contudo, devemos 
lembrar que o legislador constituinte permitiu que haja concessão de incentivos fiscais destinados a 
promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País. 
Portanto, no tocante à União, a isenção pode ser restrita a determinada região do País, desde que tenha 
como objetivo a promoção do equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões 
do País. 
A União também não pode instituir isenção relativa aos tributos de competência dos demais entes 
federativos (Estados, Distrito Federal e Municípios), por força do art. 151, III, da CF/88: 
Art. 151. É vedado à União: 
(...) 
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios. 
Esse dispositivo consagra o Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas. O que se veda, com o princípio 
em análise, é que um ente político conceda isenção sobre tributo instituído por outro. Tal benefício é 
chamado de isenção heterônoma. Assim sendo, não obstante tenha sido vedado apenas à União, a lógica 
jurídica deve prevalecer, isto é, também é vedado aos Estados instituir isenções de tributos municipais. 
Tal regra, ao que parece, busca evidenciar algo que já se encontrava implícito na rígida repartição de 
competência tributária na Constituição Federal de 1988. Ora, o ente competente para isentar, renunciando 
receitas, deve ser o que é competente para tributar, forte no argumento de resguardar o pacto federativo. 
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Princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação → existe ressalva para a União 
instituir benefícios fiscais (referentes aos tributos federais) entre as diferentes regiões do 
País. 
Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas → veda à União instituir isenções relativas 
a tributos de competência de outros entes federativos. 
 
Dando continuidade ao estudo da isenção, vejamos o que foi estabelecido no art. 177 do CTN: 
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: 
I - às taxas e às contribuições de melhoria; 
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. 
Como regra, a isenção não é aplicável às taxas e às contribuições de melhoria, por serem tributos de caráter 
contraprestacional, ou seja, há a realização de alguma atividade estatal que justifique a cobrança. Soaria 
estranho prestar o serviço e não tributá-lo. 
No entanto, veja que tudo isso ocorre, salvo disposição de lei em contrário, o que torna perfeitamente 
possível a isenção de taxas, por exemplo, desde que a lei assim preveja. 
A restrição do art. 177, II, do CTN, tem por objetivo evitar que a isenção se estenda a tributos que ainda não 
foram instituídos (não houve exercício da competência tributária). No entanto, cabe ressaltar que o 
dispositivo também é aplicável, salvo disposição de lei em contrário. 
 
Se cair em prova que a isenção nunca é extensiva aos tributos que ainda não foram 
instituídos, está errado! 
 
 
Em relação à isenção, assim como ocorre com os demais incentivos fiscais, esta pode ser concedida em 
caráter individual ou em caráter geral. 
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A isenção concedida em caráter individual ocorre quando o benefício é restrito a determinadas pessoas, 
que preencham os requisitos estabelecidos pela lei. Dessa forma, para que as pessoas gozem da isenção, é 
necessário que comprovem à autoridade administrativa que estão entre aquelas às quais a lei restringiu. 
Fica, então, a isenção efetivada pelo despacho da autoridade (CTN, art. 179, caput). 
Exemplo: Isenção de IPI concedida aos deficientes físicos. Deve comprovar que é deficiente. 
A isenção concedida em caráter geral, por outro lado, ocorre quando a lei generaliza os sujeitos passivos 
que serão beneficiados. Não há, portanto, necessidade de comprovação, nem despacho individual por 
parte da autoridade administrativa. 
Exemplo: Isenção de IPTU a todos os moradores do Município de Vitória da Conquista. Alcança todos os 
proprietários de imóveis urbanos, independentemente de qualquer comprovação. 
No que se refere à isenção concedida em caráter individual, quando se tratar de tributos lançados por 
período certo de tempo, o despacho que efetivou a isenção deve ser renovado antes da expiração de cada 
período. Se não o for, cessam os efeitos da isenção a partir do primeiro dia do período para o qual o 
interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção (CTN, art. 179, § 1º). 
Nesse momento, é importante relembrar do mnemônico MARIPA. Aplicam-se as regras da moratória 
concedida em caráter individual (CTN, art. 155) à isenção, quando também estiver sendo concedida 
individualmente. 
Vamos, então, relembrar como funciona: você deve saber que a isenção individual não gera direito 
adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que o sujeito passivo comprove que faz parte do rol daqueles 
alcançados pela isenção. Em outros, no entanto, o sujeito passivo pode ter que comprovar que continua 
sendo alcançado pela lei, ou seja, continua isento. 
De qualquer modo, não estando satisfeitos os requisitos ou as condições, a isenção é revogada, ficando o 
sujeito passivo obrigado a pagar o crédito tributário acrescido de juros de mora. Caso seja constatado que 
houve dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro para se beneficiar ilicitamente da isenção, haverá, 
ainda, imposição de penalidade. Veja, pois, que será aplicado, quando cabível, o art. 155, que se refere à 
moratória individual. 
Por fim, vamos entender o que diz a texto do art. 178 do CTN, abaixo citado: 
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas 
condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o 
disposto no inciso III do art. 104. 
Nós vimos que a isenção decorre de opção política. Portanto, as isenções possuem caráter precário, 
permitindo que, a qualquer tempo, novas leis venham revogar as isenções anteriormente concedidas. Essa 
é a regra: precariedade. 
No entanto, as denominadas isenções onerosas não podem ser livremente suprimidas. As isenções onerosas 
são aquelas concedidas com prazo certo e em função de determinadas condições. 
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As isenções possuem prazo certo quando a lei concessiva estabelece um período para fruição do benefício 
fiscal (5 anos, por exemplo). As isenções são concedidas em função de determinadas condições quando se 
exige do contribuinte uma contraprestação, como condição para que goze do incentivo fiscal (construção de 
uma escola, por exemplo). 
Nesse sentido, quem cumprecom as determinações da lei para gozar da isenção, possui direito adquirido 
ao benefício, ainda que a lei concessória venha a ser revogada. 
É nessa linha que o STF entendeu, ao editar a Súmula 544: 
Súmula STF 544 - Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser 
livremente suprimidas. 
 
Isenções onerosas: prazo certo e condições. 
Isenções onerosas: direito adquirido. 
 
3.2 - Anistia 
Da mesma forma como ocorre com a isenção, por se causa de exclusão do crédito tributário, a anistia impede 
a constituição do crédito tributário. No entanto, neste caso, estamos tratando do perdão de infrações. 
Ora, a multa é consequência de uma infração à legislação tributária, correto? Sendo assim, somente é 
possível conceder anistia em relação às infrações cometidas antes da vigência da lei que a concede. Caso 
contrário, se fosse possível perdoar uma infração que ainda poderia ser cometida, certamente seria um 
estímulo à sua prática, concorda? 
 
A anistia ocorre em momento anterior ou posterior ao lançamento tributário (constituição 
do crédito tributário)? 
Adotamos a linha doutrinária mais consentânea com a redação do CTN, que seria a anistia 
o perdão de infrações cujas penalidades ainda não foram lançadas. Se já houver 
constituição do respectivo crédito tributário (via auto de infração, por exemplo), não 
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haveria que se falar em anistia (exclusão do crédito tributário), mas em remissão 
(extinção do crédito tributário). 
Ocorre, porém, que a doutrina também considera a anistia como aplicável às penalidades 
lançadas ou não, como é o caso de Luciano Amaro2: “e o mesmo se deve dizer da anistia, 
que tanto é aplicável às infrações cujas sanções pecuniárias já tenham sido descritas num 
auto de infração como àquelas que ainda não foram apuradas pelo Fisco...”. 
Vale ressaltar que esta mesma doutrina considera que a remissão seria aplicável tão 
somente aos tributos, mas não às multas tributárias. 
 
É importante ressaltar que, em alguns casos, a anistia não se aplica. São eles (CTN, art. 180, I e II): 
• Aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, 
sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício 
daquele; 
• Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais 
ou jurídicas. 
Veja que quando os ilícitos se configuram crimes ou contravenções não é possível conceder anistia, ou seja, 
quando, além de infringir a lei tributária, são caracterizados como delitos penais. 
Do mesmo modo, também não é possível anistiar os atos que, mesmo não sendo caracterizados como crimes 
ou contravenções, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em 
benefício daquele. 
Destaque-se que as infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas, sejam elas naturais ou 
jurídicas, também não podem ser anistiadas, salvo disposição de lei em contrário. 
Observação: Conluio é o ajuste entre duas ou mais pessoas que praticam atos com o intuito 
de ludibriar a Fazenda Pública. 
 
Observe que o legislador comete uma grave imprecisão. Vimos que as infrações cometidas com dolo 
(intencionais) não podem ser anistiadas. Contudo, as infrações resultantes de conluio são inegavelmente 
infrações dolosas. 
 
 
2 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 14ª Ed. Pág. 457. 
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Da mesma forma que a isenção, o CTN também previu que a anistia pode ser concedida em caráter geral ou 
individual: 
Art. 181. A anistia pode ser concedida: 
I - em caráter geral; 
II - limitadamente: 
a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo; 
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, 
conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; 
c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a 
ela peculiares; 
d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja 
fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa. 
Dessa forma, é possível que a anistia se restrinja às infrações relativas a determinado tributo (alínea “a”), 
como o imposto de renda. Também podemos ter perdão de infrações até certo montante (alínea “b”), acima 
do qual os infratores continuam obrigados a pagar. 
A anistia pode se limitar a determinada região do território do ente tributante (alínea “c”) ou mesmo ficar 
condicionada ao pagamento do tributo dentro do prazo estabelecido pela lei ou pela autoridade 
administrativa se a ela a lei atribuir tal dever (alínea “d”). 
Ainda no que concerne à anistia concedida individualmente, lembre-se que, da mesma forma como ocorre 
com a isenção, o perdão é concedido por meio de despacho da autoridade administrativa, devendo o 
interessado comprovar que preenche as condições legais, formulando o requerimento (CTN, art. 182). 
Lembra-se do mnemônico MARIPA? À anistia concedida individualmente aplicam-se, quando cabível, as 
regras relativas à moratória (art. 155), quando concedida de forma semelhante. 
Vamos, novamente, relembrar? Volte ao art. 155 e faça nova leitura, adaptando, é claro, o texto à anistia. 
 
DICA DE PROVA: Para acertar as questões que cobram hipóteses de suspensão, extinção e 
exclusão do crédito tributário, o mais simples é memorizar as modalidades de suspensão 
(MORDER e LIMPAR) e as de exclusão, isenção e anistia. Feito isso, e tendo uma noção 
razoável das hipóteses de extinção, será bem mais simples “matar” a questão. 
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Embora a doutrina majoritária entenda que, sendo causa de exclusão do crédito tributário, 
a anistia é concedida antes do lançamento relativo à aplicação da penalidade, o autor 
Luciano Amaro3 deixa claro que o contribuinte pode se beneficiar da anistia mesmo após a 
notificação ao contribuinte da infração, isto é, após o lançamento. 
Destacamos que, recentemente, a FCC adotou esta linha! 
 
 
(MPE-CE-Promotor de Justiça/2020) A exclusão do crédito tributário decorrente de infração à legislação 
tributária, concedida em caráter geral ou por despacho da autoridade administrativa, é chamada de 
a) isenção. 
b) anistia. 
c) remissão. 
d) moratória. 
e) compensação. 
Comentário: O crédito tributário é excluído pela isenção e pela anistia, conforme estabelece o art. 175, do 
CTN, sendo a isenção referente ao tributo, e à anistia referente à infração à legislação tributária. 
Gabarito: Letra B 
(Pref.Manaus-Auditor Fiscal/2019) De acordo com o Código Tributário Nacional, a anistia 
a) deve ser concedida necessariamente em caráter limitado, vedada sua concessão em caráter geral. 
b) não se aplica aos atos que sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo. 
c) é uma forma de extinção do crédito tributário. 
d) abrange exclusivamente as infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a concede. 
e) só pode ser concedida por meio de lei ou de decreto. 
Comentário: 
 
3 AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14ª Edição. 2008. Págs. 455-457. 
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Alternativa A: Segundo o art. 181, a anistia pode ser concedida em caráter geral ou limitadamente a certascircunstâncias. Alternativa errada. 
Alternativa B: De acordo com o art. 180, a anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando aos atos qualificados em lei como crimes ou 
contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação 
pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. Alternativa correta. 
Alternativa C: É uma forma de exclusão do crédito tributário, e não de extinção. Alternativa errada. 
Alternativa D: A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que 
a concede. Alternativa errada. 
Alternativa E: Segundo o art. 97, inciso VI, somente a lei pode estabelecer as hipóteses de exclusão, 
suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. Logo, não cabe 
conceder anistia por meio de decreto. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
(TJ-BA-Juiz Estadual/2019) De acordo com o CTN, o parcelamento é uma modalidade de 
a) suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
b) extinção da obrigação tributária. 
c) compensação de créditos e débitos tributários. 
d) exclusão do crédito tributário. 
e) remissão da obrigação tributária. 
Comentário: O parcelamento constitui hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, 
conforme prevê o art. 151, do CTN. 
Gabarito: Letra A 
(TJ-CE-Juiz Substituto/2018) De acordo com o CTN, as hipóteses de exclusão do crédito tributário incluem 
a) a isenção e a anistia. 
b) o pagamento e a compensação. 
c) a prescrição e a decadência. 
d) a moratória e o parcelamento. 
e) a remissão e o depósito do montante integral. 
Comentário: Vimos, pela redação do art. 175, do CTN, que as hipóteses de exclusão do crédito tributário se 
resumem na isenção e na anistia. 
Gabarito: Letra A 
(ISS-Cuiabá-Auditor Fiscal/2016) Caio, visando à suspensão de exigibilidade de crédito objeto de auto de 
infração, ajuizou ação anulatória e realizou o depósito do montante integral. As opções a seguir também 
apresentam hipóteses de suspensão de exigibilidade do crédito, à exceção de uma. Assinale-a. 
a) Moratória. 
b) Impugnação ao auto de infração. 
c) Anistia fiscal. 
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d) Parcelamento do crédito. 
e) Concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
Comentário: As hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário constam no art. 151, do CTN. 
Das opções apresentadas, apenas a anistia fiscal não corresponde a uma medida de suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário, configurando modalidade de exclusão do crédito tributário, como 
determina o art. 175, do CTN. 
Gabarito: Letra C 
(PGE-TO-Procurador do Estado/2018) O art. 35, caput, inciso I da Lei estadual no 1.288/2001, que dispõe 
sobre o Contencioso Administrativo-Tributário e os Procedimentos Administrativo-Tributários, estabelece 
que o Auto de Infração formaliza a exigência do crédito tributário. Desse modo, o Auto de Infração é o 
instrumento legal que materializa o lançamento de ofício do tributo no Estado do Tocantins. Em seu art. 41, 
a mesma lei estabelece que a fase contenciosa do procedimento de que trata este Capítulo inicia-se com a 
apresentação de impugnação ao lançamento formalizado por auto de infração. De acordo com o Código 
Tributário Nacional, essa impugnação, se apresentada tempestivamente pelo sujeito passivo, suspende 
a) o direito de o sujeito passivo extinguir o crédito tributário. 
b) a exigibilidade do crédito tributário. 
c) o direito de a Fazenda Pública realizar procedimentos de fiscalização no sujeito passivo. 
d) a fluência do prazo decadencial, desde que seja efetuado o depósito integral do crédito tributário 
questionado. 
e) a fluência do prazo decadencial. 
Comentário: Embora a questão mencione em seu enunciado dispositivo de lei estadual, você não precisa 
conhecê-lo para acertar a questão, pois a resposta é exigida nos termos do CTN. 
Alternativa A: O sujeito passivo pode desistir da impugnação a qualquer tempo e efetuar o pagamento, 
extinguindo o crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa B: A impugnação do sujeito passivo suspende a exigibilidade do crédito tributário, nos termos 
do art. 151, III, do CTN. Alternativa correta. 
Alternativa C: A impugnação não suspende o direito de a Fazenda Pública realizar procedimentos de 
fiscalização no sujeito passivo. Alternativa errada. 
Alternativa D: Como o crédito tributário já foi constituído, não há que se falar em decadência. Alternativa 
errada. 
Alternativa E: Como o crédito tributário já foi constituído, não há que se falar em decadência. Alternativa 
errada. 
Gabarito: Letra B 
(PGE-MT-Procurador/2016) Constituem modalidades de suspensão da exigibilidade, exclusão e de extinção 
do crédito tributário, respectivamente, 
a) a moratória, a isenção condicional e o parcelamento. 
b) a remissão, a anistia e o pagamento. 
c) o depósito do montante integral, a liminar em mandado de segurança e a novação. 
d) a isenção condicional, o fato gerador enquanto pendente condição suspensiva e o parcelamento. 
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e) a impugnação administrativa, a isenção condicional e a conversão de depósito em renda. 
Comentário: 
Alternativa A: A moratória e o parcelamento constituem modalidades de suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário, e a isenção constitui modalidade de exclusão do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa B: A remissão e o pagamento constituem modalidades de extinção do crédito tributário, e a 
anistia constitui modalidade de exclusão do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa C: A liminar em mandado de segurança e o depósito do montante integral constituem 
modalidades de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, e a novação não caracteriza nenhuma 
dessas situações, conforme as disposições do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa D: O parcelamento constitui modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, e a 
isenção condicional (ou não) constitui modalidade de exclusão do crédito tributário. Já o fato gerador, 
enquanto pendente condição suspensiva, nem mesmo ocorreu, nos termos do art. 117, I, do CTN. Alternativa 
errada. 
Alternativa E: A impugnação administrativa constitui modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário, a isenção condicional (ou não) constitui modalidade de exclusão do crédito tributário, e a 
conversão de depósito em renda constitui modalidade de extinção do crédito tributário. Alternativa correta. 
Gabarito: Letra E 
 
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4 - QUESTÕES COMPLEMENTARES COMENTADAS 
 
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 
 
1.FCC/DPE-SP-Defensor Público/2019 
Sobre a suspensão do crédito tributário, é correto afirmar: 
a) O depósito do valor do tributo dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias. 
b) A consignação em pagamento do valor do tributo dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações 
acessórias. 
c) A compensação não dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias. 
d) O parcelamentonão dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias. 
e) A concessão de medida liminar em mandado de segurança dispensa o contribuinte do cumprimento das 
obrigações acessórias. 
Comentário: O CTN enumera as causas de suspensão do crédito tributário no seu art. 151, quais sejam a 
moratória, o depósito do montante integral, as reclamações e recursos, a concessão de medida liminar em 
mandado de segurança, a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação 
judicial e o parcelamento. 
O §único do art. 151 afirma que o disposto nesse artigo não dispensa o cumprimento das obrigações 
assessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes. Ou seja, 
o simples fato de estar suspensa a exigibilidade do crédito tributário, por meio do parcelamento, por 
exemplo, não dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias. Correta, portanto, a 
alternativa D. 
Gabarito: Letra D 
2. FCC/SEFAZ-SC-Auditor-Fiscal/2018 
João, titular de uma pessoa jurídica com domicílio em Florianópolis/SC, foi informado pelo Fisco que fora 
constituído um crédito tributário em relação à atividade da empresa no período anterior. Conforme o Código 
Tributário Nacional (CTN), tal crédito terá sua exigibilidade suspensa 
a) se sobrevier remissão total ou parcial do crédito, em caráter pessoal ou amplo. 
b) pela apresentação, pelo sujeito passivo, de recurso, no âmbito de processo tributário administrativo, nos 
termos da legislação aplicável. 
c) por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo 
devedor. 
d) se proposta a ação de cobrança do crédito, dentro do prazo de 5 anos, contados da data do fato gerador. 
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e) se for realizada uma dação em pagamento, no montante integral do crédito. 
Comentário: Antes de respondermos a questão, precisamos nos lembrar que o crédito tributário só tem a e 
sua exigibilidade suspensa nos casos previstos no CTN (art. 141 c/c art. 151). 
Alternativa A: A remissão do crédito tributário não está entre as hipóteses de suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa B: De fato, o recurso apresentado pelo sujeito passivo no âmbito de processo tributário 
administrativo tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Alternativa correta. 
Alternativa C: Esta medida, por si só, apenas interrompe a prescrição, conforme art. 174, par. único, IV, do 
CTN. Alternativa errada. 
Alternativa D: Tal medida não está entre as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
Alternativa errada. 
Alternativa E: A dação em pagamento não está entre as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
3. FCC/SEFAZ-GO-Auditor-Fiscal/2018 
O Código Tributário Nacional estabelece que a moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário. De 
acordo com o referido Código, 
a) a lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região 
do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, vedada essa concessão a determinada classe 
ou categoria de sujeitos passivos. 
b) a moratória, exceto quando se tratar de reincidência em um prazo quinquenal, pode ser concedida aos 
casos de simulação do sujeito passivo, ou do terceiro em benefício daquele. 
c) salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente 
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela 
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 
d) ela pode ser concedida em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que 
autorizada por decreto, se o prazo concedido for de até seis meses, e, por lei, se o prazo concedido for 
superior a seis meses. 
e) a moratória pode ser concedida em caráter geral pelos Estados, quanto a tributos de competência da 
União, dos próprios Estados e do Distrito Federal, ou ainda dos Municípios, quando essa concessão tiver sido 
autorizada, de forma geral ou específica, por resolução do Senado Federal. 
Comentário: 
Alternativa A: De acordo com o art. 152, par. único, do CTN, a lei concessiva de moratória pode circunscrever 
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público 
que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. Alternativa errada. 
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Alternativa B: Independentemente de reincidência pelo sujeito passivo, a moratória não aproveita aos casos 
de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele. Alternativa errada. 
Alternativa C: É o que prevê o caput do art. 154, do CTN: salvo disposição de lei em contrário, a moratória 
somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou 
cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 
Alternativa correta. 
Alternativa D: A moratória individual é concedida por despacho da autoridade administrativa, mas sempre 
autorizada por meio de lei. Alternativa errada. 
Alternativa E: A moratória heterônoma foi prevista apenas para a União. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
4.FCC/TCE-RS-Auditor Público Externo/2018 
São causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário: o depósito do seu montante integral; as 
reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; e também 
a) a moratória; a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a concessão de medida liminar 
ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; e o parcelamento. 
b) a moratória; o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade em que se questione a 
inconstitucionalidade do tributo; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies 
de ação judicial; e o parcelamento. 
c) a equidade; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
e o parcelamento. 
d) a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a concessão de medida liminar ou de tutela 
antecipada, em outras espécies de ação judicial; e a isenção, desde que anterior ao fato gerador. 
e) a moratória; a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a comprovação de dificuldade 
econômica por parte do contribuinte, devidamente chancelada pela autoridade administrativa competente; 
e o parcelamento. 
Comentário: A questão cobra o conhecimento literal das causas de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. Além das duas já mencionadas no enunciado, temos ainda mais quatro, de acordo como o art. 
151 do CTN: a moratória; a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a concessão de medida 
liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; e o parcelamento. 
Gabarito: Letra A 
5.FCC/CREMESP-Advogado/2016 
O depósito do seu montante integral e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são 
hipóteses de 
a) extinção do crédito tributário. 
b) suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
c) suspensão da exigibilidade e extinção do crédito tributário, respectivamente. 
Fábio Dutra
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d) extinção e suspensão da exigibilidade do créditotributário, respectivamente. 
e) extinção e interrupção da exigibilidade do crédito tributário, respectivamente. 
Comentário: Novamente, cobrança das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, os seis 
incisos do art. 151 do CTN. Tanto o depósito do seu montante integral como a concessão de medida liminar 
em mandado de segurança são hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
Gabarito: Letra B 
6. FCC/SEFAZ-PE-Julgador Administrativo Tributário/2015 
O depósito do crédito tributário não equivale ao lançamento tributário para fins de constituição da dívida, 
uma vez que não há a participação da autoridade administrativa na homologação ou não do valor 
depositado. 
Comentário: Vimos que, na sistemática do lançamento por homologação, o STJ já decidiu que o depósito do 
crédito tributário equivale ao lançamento tributário (tácito) para fins de constituição da dívida. 
Gabarito: Errada 
7.FCC/TCM-RJ-Auditor Substituto de Conselheiro/2015 
Suspendem a exigibilidade do crédito tributário 
a) o depósito do montante que o contribuinte entende devido, até o valor depositado. 
b) a liminar concedida em mandado de segurança. 
c) o oferecimento de fiança bancária no curso do processo de execução fiscal. 
d) a decisão proferida pelo STF, com trânsito em julgado, relativa à inconstitucionalidade do tributo objeto 
de questionamento. 
e) o arrolamento de bens suficientes à satisfação do crédito tributário exigível pela Prefeitura. 
Comentário: A questão cobra o conhecimento das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, 
agora não mais se restringindo à mera literalidade. 
Alternativa A: O entendimento do STJ é de que “o montante integral do crédito tributário, a que se refere o 
art. 151, II, é aquele que exigido pela Fazenda Pública, e não aquele reconhecido pelo sujeito passivo da 
obrigação tributária”. Se o montante que o contribuinte entende devido diferir daquele exigido pelo fisco, o 
depósito não irá suspender a exigibilidade do crédito. Alternativa errada. 
Alternativa B: Literalidade do art. 151, IV. Alternativa correta. 
Alternativa C: A Súmula STJ nº 112 dispõe que o deposito somente suspende a exigibilidade do credito 
tributário se for integral e em dinheiro. Portanto, o oferecimento de fiança bancária não tem o condão de 
suspender a exigibilidade Alternativa errada. 
Alternativa D: Não é hipótese prevista no art. 151 do CTN. Para suspender a exigibilidade do crédito, deve 
estar expressamente prevista no mencionado artigo. Alternativa errada. 
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Alternativa E: Não é hipótese prevista no art. 151 do CTN. Para suspender a exigibilidade do crédito, deve 
estar expressamente prevista no mencionado artigo. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
8.FCC/TRF 3ª Região-Analista Judiciário/2014 
Sobre a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, 
a) a obtenção é possível somente judicialmente. 
b) em havendo suspensão, do crédito tributário, cabe ao contribuinte a obtenção de certidão positiva com 
efeitos de certidão negativa. 
c) não impede a propositura de execução fiscal por parte do Fisco, tendo em vista que a mesma não suspende 
prazo decadencial. 
d) também ficam suspensas as obrigações acessórias decorrentes do mesmo tributo, cuja obrigação principal 
está suspensa. 
e) a oposição de embargos à Execução Fiscal é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário 
expressamente prevista na Lei de Execução Fiscal. 
Comentário: 
Alternativa A: o depósito do montante integral é ato voluntário do sujeito passivo, sendo um direito 
subjetivo desse, não dependendo de autorização judicial ou administrativa. Dentre os incisos do art. 151 do 
CTN, há casos em que a suspensão se dá pela via administrativa e casos em que se dá pela via judicial. 
Alternativa errada. 
Alternativa B: Um dos efeitos da suspensão da exigibilidade do crédito tributário é possibilitar a obtenção 
de certidão positiva com efeitos de certidão negativa. Ela tem os mesmos efeitos jurídicos da certidão 
negativa de débitos. O art. 206 do CTN dispõe nesse sentido. Alternativa correta. 
Alternativa C: O STJ entende que “é vedado o ajuizamento de execução fiscal em face do contribuinte antes 
do julgamento definitivo do competente recurso administrativo”. Ou seja, enquanto suspensa a exigibilidade 
do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa D: Conforme §único do art.151 do CTN, a suspensão da exigibilidade do crédito tributário não 
dispensa o cumprimento das obrigações assessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja 
suspenso, ou dela consequentes. Alternativa errada. 
Alternativa E: Como não está no rol do art. 151, a oposição de embargos à Execução Fiscal não é causa de 
suspensão da exigibilidade. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
9.FCC/METRO SP-Analista Desenvolvimento Gestão Júnior/2014 
Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
I. o depósito do montante que o contribuinte entenda devido. 
Fábio Dutra
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II. todas as reclamações protocoladas na repartição fiscal que manifestem a contrariedade do contribuinte 
contra o lançamento tributário. 
III. a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
Está correto o que se afirma em 
a) I e II. 
b) III. 
c) II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
Comentário: 
Item I: O entendimento do STJ é de que “o montante integral do crédito tributário, a que se refere o art. 151, 
II, é aquele que exigido pela Fazenda Pública, e não aquele reconhecido pelo sujeito passivo da obrigação 
tributária”. Se o montante que o contribuinte entende devido diferir daquele exigido pelo fisco, o depósito 
não irá suspender a exigibilidade do crédito. Item errado. 
Item II: Não são todas as reclamações protocoladas que têm o condão de suspender a exigibilidade, mas 
apenas “as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário 
administrativo”. Tais reclamações e recursos devem estar inseridos e legalmente previstos no processo 
tributário administrativo de ente. Item errado. 
Item III: Causa de suspensão da exigibilidade, prevista no art. 151 do CTN. Item correto. 
Gabarito: Letra B 
10.FCC/TCE-SP-Auditor do Tribunal de Contas/2013 
Determinado contribuinte ingressa com Ação Anulatória de Débito Fiscal com pedido de tutela antecipada e 
efetua o depósito do valor que entende devido, não correspondente a importância integral do Auto de 
Infração e Imposição de Multa (AIIM) que pretende anular. Concedida a antecipação da tutela requerida e 
expedido mandado de citação, a exigibilidade do crédito tributário estará suspensa em razão 
a) da concessão da tutela antecipada. 
b) do depósito do montante que o autor entende devido. 
c) do pedido de tutela antecipada. 
d) da propositura da Ação Anulatória de Débito Fiscal. 
e) do pagamento. 
Comentário: Não é necessário ter conhecimento de processo judicial tributário para acertar esta questão. 
Primeiramente, nós temos que nos lembrar das medidas que geram a suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário, previstas no art. 151, do CTN. Aplicando-se ao caso citado na questão, o crédito só pode ser 
suspenso pela concessão da tutela antecipada, já que o valor depositado pelo sujeito passivo não 
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compreende o montante integral exigido pela Fazenda, mas apenas o valor que o sujeito passivo entende 
devido. 
Gabarito: Letra A 
11.FCC/PGE-RO-Procurador/2011De acordo com o Código Tributário Nacional são modalidades de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário: 
a) moratória, depósito judicial integral e prescrição. 
b) parcelamento, pagamento e compensação. 
c) medida liminar, transação e parcelamento. 
d) anistia, moratória e recurso administrativo. 
e) concessão de medida liminar ou tutela antecipada e depósito do montante integral. 
Comentário: Cobrança do rol de causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. A concessão de 
medida liminar ou tutela antecipada e o depósito do montante integral são causas de suspensão da 
exigibilidade, previstas no art. 151 do CTN. 
Gabarito: Letra E 
12.FCC/PGE-AM-Procurador do Estado/2010 
Contribuinte "ABC" ingressa com medida judicial na qual obtém medida liminar para suspender a 
exigibilidade do crédito tributário. No decurso do processo, a medida liminar vem a ser cassada pelo referido 
Juízo. Nesse contexto, 
a) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário não mais será aplicável, exceto se o contribuinte 
promover o depósito judicial do montante integral. 
b) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o julgamento final do processo em 1ª 
instância. 
c) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o julgamento do agravo de 
instrumento, independentemente dos efeitos de seu recebimento. 
d) a liminar não pode suspender a exigibilidade do crédito tributário, mas apenas a tutela antecipada. 
e) os efeitos da sentença somente serão aplicáveis após 90 dias de sua publicação, com base no princípio 
constitucional da anterioridade mitigada. 
Comentário: O que sustenta a suspensão da exigibilidade do crédito tributário é a medida liminar. Se a 
medida liminar vem a ser cassada posteriormente, o crédito retoma sua exigibilidade. É claro que se o 
contribuinte efetuar o depósito do montante integral, o crédito permanecerá suspenso, com base no que 
dispõe o art. 151, II, do CTN. 
Gabarito: Letra A 
13.FCC/TRF-4ª Região-Analista Judiciário/2010 
NÃO configura hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, entre outras, 
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a) o parcelamento. 
b) a moratória. 
c) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo. 
d) a denegação de medida liminar em mandado de segurança ou cautelar de repetição de indébito. 
e) o depósito do seu montante integral. 
Comentário: 
Alternativa A: Trata-se de hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme prevê o 
art. 151, VI, do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa B: Trata-se de hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme prevê o 
art. 151, I, do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa C: Trata-se de hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme prevê o 
art. 151, III, do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa D: Se não foi concedida a liminar, não há que se falar na suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. Alternativa correta. 
Alternativa E: Trata-se de hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme prevê o 
art. 151, II, do CTN. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra D 
14.FCC/ALEPE-Analista Legislativo/2014 
Certo contribuinte de ICMS discorda da cobrança do imposto estadual sobre determinados valores cobrados 
como acessório ao preço de venda de suas mercadorias, por entendê-la sem fundamentação legal. Decidido 
a questionar judicialmente o assunto, pretende fazer-se valer da seguinte medida de suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário: 
a) depósito judicial do montante do tributo que entende efetivamente devido. 
b) oferecimento de caução em bens em medida cautelar preparatória à execução fiscal. 
c) oferecimento de fiança bancária como garantia à execução fiscal. 
d) tutela antecipada em ação declaratória de inexigibilidade de tributo. 
e) consulta formal à repartição fazendária competente, sobre a incidência, ou não, do imposto no caso 
concreto. 
Comentário: 
Alternativa A: Para o STJ, “o montante integral do crédito tributário, a que se refere o art. 151, II, é aquele 
que exigido pela Fazenda Pública, e não aquele reconhecido pelo sujeito passivo da obrigação tributária”. 
Alternativa errada. 
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Alternativa B: O oferecimento de caução em bens não suspende a exigibilidade, pela ausência dessa medida 
no rol do art. 151 do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa C: O oferecimento de fiança bancária não suspende a exigibilidade, pela ausência dessa medida 
no rol do art. 151 do CTN e pelo fato de que o depósito deve ser integral e em dinheiro. Alternativa errada. 
Alternativa D: A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial 
se presta à suspensão da exigibilidade. Uma possível espécie de ação judicial seria a ação declaratória de 
inexigibilidade de tributo. Alternativa correta. 
Alternativa E: A consulta formal à repartição não suspende a exigibilidade, pela ausência dessa medida no 
rol do art. 151 do CTN. A medida possível seria “as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras 
do processo tributário administrativo”. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra D 
15. CESPE/TJ-PR-Juiz Estadual/2019 
São modalidades de suspensão do crédito tributário 
a) a remissão e o parcelamento. 
b) o parcelamento e a moratória. 
c) a anistia e a moratória. 
d) a remissão e a anistia. 
Comentário: Apontaremos nas alternativas aquelas situações que não constituem hipótese de suspensão do 
crédito tributário e, por tal razão, encontram-se incorretas. 
Alternativa A: A remissão é hipótese de extinção do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa B: Tanto o parcelamento como a moratória configuram hipóteses de suspensão da exigibilidade 
do crédito tributário. Alternativa correta. 
Alternativa C: A anistia configura hipótese de exclusão do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa D: A remissão configura hipótese de extinção do crédito tributário, e a anistia configura 
modalidade de exclusão do crédito tributário. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
16. CESPE/DPE-PR-Defensor Público/2018 
De acordo com o Código Tributário Nacional, as hipóteses de suspensão do crédito tributário incluem a 
a) moratória, o parcelamento e a remissão. 
b) prescrição, a decadência e o parcelamento. 
c) remissão, o parcelamento e o depósito do montante integral do crédito. 
d) concessão de liminar em favor do sujeito passivo, a compensação e a transação. 
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e) moratória, o depósito do montante integral do crédito e a concessão de liminar em favor do sujeito 
passivo. 
Comentário: 
Alternativa A: A remissão constitui hipótese de extinção do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa B: A prescrição e a decadência configuram hipóteses de extinção do crédito tributário. 
Alternativa errada. 
Alternativa C: A remissão configura hipótese de extinção do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa D: A compensação e a transação constituem hipóteses de extinção do crédito tributário. 
Alternativa errada. 
Alternativa E: Todas as três situações mencionadas constituem hipóteses de suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário. Alternativa correta. 
Gabarito: Letra E 
17. CESPE/STJ-Analista Judiciário/2018 
O parcelamento pelo fisco suspende a exigibilidade do crédito tributário parcelado.Comentário: Conforme prevê o art. 151, VI, do CTN, o parcelamento realmente implica suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário. 
Gabarito: Correta 
18. CESPE/Polícia Federal-Delegado/2018 
Depósito judicial do montante integral do crédito tributário é causa suspensiva de exigibilidade. 
Comentário: O depósito do montante integral foi previsto no art. 151, II, do CTN, como causa suspensiva de 
exigibilidade do crédito tributário. 
Gabarito: Correta 
19. CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2017 
Nas hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, fica dispensado o cumprimento das 
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal que for suspensa. 
Comentário: O art. 151, par. único, do CTN, prevê que a suspensão da exigibilidade do crédito tributário não 
implica dispensa do cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal que for 
suspensa. 
Gabarito: Errada 
 
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20. CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2017 
É possível a suspensão da exigibilidade do crédito tributário em decorrência da concessão de medida liminar 
em mandado de segurança. 
Comentário: A concessão de medida liminar em mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito 
tributário, nos termos do art. 151, IV, do CTN. 
Gabarito: Correta 
21. CESPE/TCE-PR-Analista de Controle Externo/2016 
A concessão de medida liminar em mandado de segurança não suspende nem extingue o crédito tributário. 
Comentário: A concessão de medida liminar em mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito 
tributário, nos termos do art. 151, IV, do CTN. 
Gabarito: Errada 
22. CESPE/TCE-PR-Analista de Controle Externo/2016 
O depósito integral do montante do crédito tributário resulta em sua extinção. 
Comentário: O depósito do montante integral suspende a exigibilidade do crédito tributário, nos termos do 
art. 151, II, do CTN. 
Gabarito: Errada 
23. CESPE/TCE-PA-Auditor de Controle Externo/2016 
A concessão de parcelamento tributário não dá ensejo à extinção dos créditos tributários parcelados, pois 
não ocorre o fenômeno da novação. 
Comentário: Primeiramente, há que se entender que novação significa a substituição da nova obrigação 
(parcelamento), extinguindo a obrigação anterior (crédito tributário). Isso não ocorre, como afirma a 
questão, já que, durante o parcelamento, o crédito tributário subsiste, porém permanece com sua 
exigibilidade suspensa, nos termos do art. 151, VI, do CTN. 
Gabarito: Correta 
24.FGV/SEFIN-RO-Auditor Fiscal/2018 
 As opções a seguir apresentam os efeitos da concessão de liminar em mandado de segurança com a 
finalidade de suspender a exigibilidade do crédito tributário, à exceção de uma. Assinale-a. 
(A) Impedir a propositura de execução fiscal. 
(B) Afastar a situação de inadimplência, possibilitando a expedição de certidão positiva com efeitos de 
negativa. 
(C) Suspender o curso do prazo prescricional. 
(D) Impedir o lançamento do crédito. 
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(E) Suspender a inscrição no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades 
Federais). 
Comentário: 
Alternativa A: A concessão de liminar em mandado de segurança impede a propositura de execução fiscal, 
pois a exigibilidade do crédito tributário fica suspensa. Alternativa correta. 
Alternativa B: A concessão de liminar em mandado de segurança possibilita a expedição de certidão positiva 
com efeitos de negativa, conforme art. 206, do CTN. Alternativa correta. 
Alternativa C: Uma vez suspensa a exigibilidade do crédito tributário fica suspenso também o curso do prazo 
prescricional. Alternativa correta. 
Alternativa D: A suspensão da exigibilidade do crédito tributário mediante a concessão de liminar em 
mandado de segurança não impede o lançamento do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa E: Se a concessão de liminar em mandado de segurança afasta a situação de inadimplência, 
consequentemente fica suspensa a inscrição do crédito tributário no CADIN. Alternativa correta. 
Gabarito: Letra D 
25.FGV/COMPESA-Advogado/2016 
A Fazenda Nacional lavrou um auto de infração em face de Caio, visando à cobrança de Imposto sobre Renda 
Pessoa Física – IRPF. Caio apresentou impugnação ao auto de infração, ainda não julgado. 
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta. 
a) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução fiscal para evitar a decadência 
do direito de lançar. 
b) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução fiscal para evitar a prescrição 
do crédito tributário. 
c) O crédito está com a exigibilidade suspensa e, portanto, a Fazenda não pode ajuizar execução fiscal até o 
final do processo administrativo. 
d) A impugnação do auto de infração extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação. 
e) A impugnação do auto de infração exclui o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação. 
Comentário: Na situação apresentada, ao impugnar o auto de infração, o crédito tributário passa a ter sua 
exigibilidade suspensa, nos termos do art. 151, III, do CTN. Assim, a Fazenda Pública não pode ajuizar 
execução fiscal até o final do processo administrativo. 
Gabarito: Letra C 
26.FGV/CODEBA-Advogado/2016 
A pessoa jurídica X deixou de recolher o imposto sobre a renda referente ao ano de 2013. No final do ano de 
2014, a pessoa jurídica X requereu o parcelamento do crédito tributário em 60 parcelas, o que foi deferido 
pela União. O contribuinte vem pagando tempestivamente as parcelas. 
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Sobre o parcelamento concedido à pessoa jurídica X, assinale a afirmativa correta. 
a) O crédito tributário foi extinto no momento do deferimento do parcelamento. 
b) Independente da previsão em lei, o parcelamento requerido pela pessoa jurídica X exclui a incidência de 
juros e multa. 
c) A exigibilidade do crédito tributário está suspensa, em razão do seu parcelamento. 
d) O crédito tributário foi excluído quando a pessoa jurídica X recolheu a primeira parcela. 
e) A exigibilidade do crédito está ativa até a quitação total do parcelamento. 
Comentário: 
Alternativa A: O crédito tributário teve a sua exigibilidade suspensa pelo parcelamento, nos termos do art. 
151, VI, do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa B: De acordo com o art. 155-A, § 1º, do CTN, salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento 
do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas. Alternativa errada. 
Alternativa C: O crédito tributário teve a sua exigibilidade suspensa pelo parcelamento, nos termos do art. 
151, VI, do CTN. Alternativa correta. 
Alternativa D: O crédito tributário teve a sua exigibilidade suspensa pelo parcelamento, nos termos do art. 
151, VI, do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa E: O crédito tributário teve a sua exigibilidade suspensa pelo parcelamento, nos termos do art. 
151, VI, do CTN. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
27.FGV/Fiscal de Tributos-Niterói/2015 
Sobre a moratória e o parcelamento tributários, de acordo com as normas do CTN, analise as afirmativas a 
seguir, considerando (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s): 
( ) A moratória poderá ser concedida mesmo em casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou 
do terceiro em benefício daquele. 
( ) A inexistência de lei específica municipal sobre parcelamento para devedor em recuperação judicialimpõe 
a aplicação das leis gerais de parcelamento do Município, não podendo, neste caso, ser o prazo de 
parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica. 
( ) O requerimento de parcelamento do crédito tributário tem como consequência a suspensão do prazo 
prescricional para a Fazenda Pública, mas não o interrompe, pois se trata de hipótese de suspensão de 
exigibilidade do crédito tributário. 
( ) A moratória de tributo municipal poderá ser concedida em caráter geral pela União, desde que 
simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado. 
A sequência correta é: 
a) F, F, V, V; 
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b) V, F, F, F; 
c) F, V, V, V; 
d) V, F, V, F; 
e) V, V, V, F. 
Comentário: 
Item I: Conforme previsão no art. 154, par. único, a moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou 
simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele. Item errado. 
Item II: É exatamente a redação do art. 155-A, § 4º, do CTN, acrescido pela LC 118/05. Item correto. 
Item III: O parcelamento realmente tem como consequência a suspensão do prazo prescricional, uma vez 
que suspende a exigibilidade do crédito tributário. Item correto. 
Item IV: Trata-se da polêmica previsão de concessão de moratória heterônoma, contida no art. 152, I, “b”, 
do CTN. Como o comando da questão solicita que as respostas aos itens sejam dadas com base no CTN, a 
assertiva está correta. Item correto. 
Gabarito: Letra C 
28.FGV/Agente Fazendário-Niterói/2015 
A concessão de medida liminar em mandado de segurança que ataca o lançamento tributário é causa de: 
a) decadência do direito de lançar o crédito tributário; 
b) exclusão do crédito tributário; 
c) moratória do crédito tributário; 
d) suspensão da exigibilidade do crédito tributário; 
e) extinção do crédito tributário. 
Comentário: A concessão de medida liminar em mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito 
tributário, conforme previsto no art. 151, IV, do CTN. 
Gabarito: Letra D 
29.VUNESP/TJ-RS-Juiz de Direito Substituto/2018 
A Empresa X possui vultoso montante de débitos tributários de ICMS e necessita saneá-los para dar 
prosseguimento ao seu pedido de recuperação judicial. Não dispondo do montante integral para a quitação 
dos valores à vista, a empresa X pretende parcelar o montante devido à Fazenda Estadual. 
Considerando as disposições do Código Tributário Nacional sobre o parcelamento, é correto afirmar que 
a) em razão da indisponibilidade do interesse público, não há possibilidade de se prever condições especiais 
de parcelamento para débitos tributários de empresas que estejam em processo de recuperação judicial. 
b) por se tratar de devedor em recuperação judicial, ele poderá se valer de condições especiais de 
parcelamento dos seus créditos tributários, na forma e condição estabelecida em lei complementar. 
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c) o parcelamento para empresas que se encontram em processo de recuperação judicial abrange apenas os 
débitos inscritos em dívida ativa e deve observar a forma e condição estabelecidas em lei complementar. 
d) salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário do devedor em processo de 
recuperação judicial exclui a incidência de multas e juros. 
e) a inexistência da lei específica para empresas em recuperação judicial importa na aplicação das leis gerais 
de parcelamento do ente da Federação ao devedor que se encontre nessa situação, não podendo, nesse 
caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica. 
Comentário: 
Alternativa A: Existe previsão no texto do CTN para a concessão de condições especiais de parcelamento 
para devedores em recuperação judicial. Alternativa errada. 
Alternativa B: Não há necessidade de lei complementar para estabelecer condições especiais de 
parcelamento para devedores em recuperação judicial. Alternativa errada. 
Alternativa C: Não há qualquer disposição nesse sentido no texto do CTN. Alternativa errada. 
Alternativa D: Na verdade, o que o CTN estabelece é que, salvo disposição de lei em contrário, o 
parcelamento não exclui a incidência de multas e juros. Alternativa errada. 
Alternativa E: De acordo com o art. 155-A, § 4º, do CTN, a inexistência da lei específica para empresas em 
recuperação judicial importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor 
em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela 
lei federal específica. Alternativa correta. 
Gabarito: Letra E 
30.VUNESP/PC-BA-Delegado de Polícia/2018 
Os representantes legais de uma determinada empresa tiveram instaurado contra si inquérito policial para 
apurar a suposta prática dos crimes previstos nos artigos 1o , I e II, da Lei no 8.137/90, porque teriam omitido 
da folha de pagamento da empresa e de documento de informações previstos pela legislação previdenciária, 
segurados empregados e contribuintes individuais, não recolhendo as respectivas contribuições 
previdenciárias no período de 10/2014 a 1/2017. Houve a realização de lançamento de ofício pelos agentes 
fiscais. Inconformados, os representantes legais ajuizaram ação anulatória do lançamento tributário, 
realizando o depósito integral do montante exigido pelo Fisco. O depósito do montante integral do crédito 
tributário 
a) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, que equivale ao pagamento do débito, 
extinguindo a punibilidade dos crimes. 
b) é causa de extinção do crédito tributário e, por conseguinte, de extinção da punibilidade dos crimes. 
c) é causa de exclusão do crédito tributário, que corresponde ao pagamento, extinguindo a punibilidade dos 
crimes tributários. 
d) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo suficiente para extinguir a 
punibilidade dos crimes tributários, porque não equivale ao pagamento do débito. 
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e) é causa de exclusão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo suficiente para extinguir a 
punibilidade dos crimes tributários, por não produzir os mesmos efeitos da moratória. 
Comentário: O candidato deveria saber que, nos termos do art. 151, II, do CTN, o depósito do montante 
integral do crédito tributário suspende a exigibilidade do crédito tributário. 
Além disso, como trata de uma ação anulatória, a finalidade do depósito do montante integral é apenas a de 
suspender a exigibilidade do crédito tributário em litígio, não equivalendo ao pagamento, até porque o 
objetivo do sujeito passivo é o de não pagar, e levantar o valor depositado ao término do processo judicial. 
Assim, depósito do montante integral do crédito tributário não é suficiente para extinguir a punibilidade dos 
crimes tributários, porque não equivale ao pagamento do débito. 
Gabarito: Letra D 
31.VUNESP/Pref. São José dos Campos-SP-Procurador/2017 
Assinale a alternativa correta no que respeita ao instituto da moratória. 
a) A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região 
do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de 
sujeitos passivos. 
b) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente 
constituídos posteriormente à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido 
iniciadoàquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 
c) A concessão da moratória em caráter individual gera direito adquirido não podendo ser revogada de ofício, 
ainda que se apure, posteriormente, que o beneficiado não satisfazia as condições quando da concessão do 
favor. 
d) A lei não poderá exigir garantias a serem fornecidas pelo beneficiado tratando-se de moratória concedida 
em caráter individual. 
e) Se houver revogação, nos caso de dolo do beneficiado, o tempo decorrido entre a concessão da moratória 
e sua revogação computa-se para efeito da prescrição do direito de cobrança do crédito. 
Comentário: 
Alternativa A: Conforme estipula o art. 152, par. único, do CTN, a lei concessiva de moratória pode 
circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de 
direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. Alternativa correta. 
Alternativa B: Na realidade, o CTN estabelece que, salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente 
abrange os créditos já definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo 
lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. Alternativa 
errada. 
Alternativa C: A concessão de moratória em caráter individual não gera direito adquirido, conforme afirmado 
pela banca examinadora. Alternativa errada. 
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Alternativa D: O art. 153, III, “c”, do CTN, assegura a possibilidade de a lei exigir garantias a serem fornecidas 
pelo beneficiado, em se tratando de moratória concedida em caráter individual. Alternativa errada. 
Alternativa E: Nos casos de dolo do beneficiado, com a revogação da moratória, o tempo decorrido entre a 
concessão da moratória e sua revogação não é computado para efeito da prescrição do direito de cobrança 
do crédito. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra A 
32.VUNESP/PRODEST-ES-Analista Organizacional/2014 
Assinale a alternativa em que estão presentes apenas causas de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. 
a) Impetração de mandado de segurança; moratória; pagamento parcelado. 
b) Concessão de tutela antecipada em ação anulatória de débito fiscal; reclamações e recursos nos termos 
do procedimento administrativo fiscal; parcelamento. 
c) Compensação; depósito do montante integral do crédito; moratória. 
d) Parcelamento; moratória; conversão do depósito em renda. 
e) Consignação em pagamento; parcelamento; impetração de mandado de segurança. 
Comentário: 
Alternativa A: A moratória e o parcelamento consistem em causas de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. Porém, quanto ao mandado de segurança, apenas a concessão de medida liminar é que tem o 
condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa B: De fato, tanto a concessão de tutela antecipada em ação anulatória de débito fiscal, como as 
reclamações e recursos nos termos do procedimento administrativo fiscal e o parcelamento consistem em 
causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Alternativa correta. 
Alternativa C: O depósito do montante integral e a moratória consistem em causas de suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário. Porém, a compensação representa causa de extinção do crédito tributário. 
Alternativa errada. 
Alternativa D: A moratória e o parcelamento consistem em causas de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. No entanto, a conversão do depósito em renda consiste em hipótese de extinção do crédito 
tributário. Alternativa errada. 
Alternativa E: O parcelamento consiste em causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Porém, 
quanto ao mandado de segurança, apenas a concessão de medida liminar é que tem o condão de suspender 
a exigibilidade do crédito tributário. Ademais, a consignação em pagamento, quando julgada procedente, 
extingue o crédito tributário. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
 
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33.ESAF/ACE-MDIC/2012 
Assinale a opção que, a teor do disposto no Código Tributário Nacional, não constitui hipótese de suspensão 
da exigibilidade do crédito tributário. 
a) Recurso interposto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. 
b) Adesão, por parte do contribuinte, a parcelamento. 
c) Depósito de montante integral para garantia do juízo. 
d) Consignação em pagamento. 
e) Concessão de antecipação de tutela em ação judicial. 
Comentário: A única alternativa que não se refere a uma causa de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário é a consignação em pagamento, já que constitui hipótese de extinção do crédito tributário, 
conforme preceitua o art. 156, VIII, do CTN. Portanto, a resposta da questão é a Letra D. 
Gabarito: Letra D 
34.ESAF/ISS-RJ-Fiscal de Rendas/2010 
Apenas a concessão do parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, e não o seu simples 
requerimento. 
Comentário: De fato, o que consta no art. 151, VI, incluído no CTN pela LC 104/2001, é que o parcelamento, 
e não o seu simples requerimento, suspende a exigibilidade do crédito tributário. 
Gabarito: Correta 
 
Exclusão do Crédito Tributário 
 
35.FCC/Pref.Recife-Analista de Gestão Contábil/2019 
No que tange às isenções de impostos, inclusive municipais, o Código Tributário Nacional estabelece que 
a) a isenção concedida a contribuintes do IPTU não pode ser restrita a determinada região do território da 
entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. 
b) a isenção do ISSQN, desde que expressamente prevista em contrato firmado entre o Município e as 
empresas de construção civil, prescinde da edição de lei que especifique as condições e requisitos exigidos 
para a sua concessão, bem como o prazo de sua duração. 
c) a isenção de ISSQN aos prestadores de serviço de hotelaria, concedida para vigorar durante os três meses 
em que se celebrarão os festejos de 100 anos da emancipação do Município, e desde que o estádio de futebol 
local esteja pronto para abrigar a sede dos festejos, poderá ser revogada, por ato do chefe do Poder 
Executivo municipal, se esta autoridade, posteriormente, mudar de ideia e desistir de realizar esses festejos. 
d) as isenções são formas de extinção do crédito tributário e sua concessão, como regra, dispensa o 
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído. 
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e) a isenção do ITBI, concedida apenas em relação às transmissões onerosas de imóveis localizados a menos 
de 1.000 metros de distância do pântano existente no território do Município, deve ser efetivada, em cada 
caso, por despacho da autoridade administrativa. 
Comentário: 
Alternativa A: De acordo com o art. 176, §único do CTN, a isenção pode ser restrita a determinada região do 
território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. Alternativa errada. 
Alternativa B: Pelo art. 176, temos que “a isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente 
de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, 
sendo caso, o prazo de sua duração”. Alternativa errada. 
Alternativa C: De acordo com o art. 178, a isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo. Interpretando o 
dispositivo, a isençãoconcedida por prazo certo e em função de determinadas condições não pode ser 
revogada ou modificada a qualquer tempo. 
É também nesse sentido a Súmula 544 do STF que dispõe que isenções tributárias concedidas, sob condição 
onerosa, não podem ser livremente suprimidas. Alternativa errada. 
Alternativa D: Segundo o art. 175, §único do CTN A exclusão do crédito tributário não dispensa o 
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou 
dela consequente. Alternativa errada. 
Alternativa E: Segundo o art. 179 do CTN, a isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, 
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça 
prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para 
sua concessão. Alternativa correta. 
Gabarito: Letra E 
36.FCC/SEFAZ BA-Auditor Fiscal/2019 
Conforme o Código Tributário Nacional, são casos de exclusão do crédito tributário a isenção e anistia, sendo 
que a 
a) isenção é sempre decorrente de lei, salvo quando prevista em contrato. 
b) concessão de anistia, decorrente de infração tributária, compete privativamente ao Presidente da 
República, sem necessidade da sanção do Congresso Nacional, conforme dispõe, expressamente, o Código 
Tributário Nacional. 
c) Constituição Federal veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios. 
d) anistia abrange somente as infrações cometidas após a vigência da lei que a concede, não se aplicando 
aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções, mas se aplicando aos atos praticados apenas 
com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. 
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e) isenção concedida a determinado imposto sobre propriedade é extensiva às taxas relacionadas com o 
referido bem e aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. 
Comentário: 
Alternativa A: Segundo o art. 176 do CTN, a isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre 
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que 
se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. Alternativa errada. 
Alternativa B: Não há previsão no CTN estabelecendo que a concessão da anistia compete privativamente 
ao Presidente da República. O art. 150, §6º da CF/88 afirma que a anistia só poderá ser concedida mediante 
lei específica, federal, estadual ou municipal. Alternativa errada. 
Alternativa C: Segundo o art. 151 da CF/88, é vedado à União, dentre outras coisas, instituir isenções de 
tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Alternativa correta. 
Alternativa D: Segundo o art. 180 do CTN, a anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando aos atos qualificados em lei como crimes ou 
contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação 
pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. Alternativa errada. 
Alternativa E: Pelo art. 177 do CTN, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva- às taxas 
e às contribuições de melhoria nem aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. Alternativa 
errada. 
Gabarito: Letra C 
37.FCC/PGE-MT-Procurador/2016 
O perdão parcial de multa pecuniária regularmente constituída mediante o lançamento de ofício do qual o 
contribuinte tenha sido devidamente notificado, em decorrência da adesão voluntária, por parte do 
contribuinte, a um “programa de regularização fiscal” criado por lei, consiste em: 
a) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade parcelamento com desconto. 
b) exclusão do crédito tributário, na modalidade remissão de débitos. 
c) exclusão do crédito tributário, na modalidade parcelamento de débitos. 
d) exclusão do crédito tributário, na modalidade anistia. 
e) extinção do crédito mediante desconto condicional. 
Comentário: Como o perdão de multa pecuniária só poderia ser remissão ou anistia, podemos descartar as 
alternativas A, C e E, ficando apenas com as alternativas B e D. Nesta questão, a FCC se alinhou à corrente 
doutrinária que aceita a anistia como aplicável às multas lançadas ou não. Já a remissão, neste caso, seria 
apenas o perdão de tributos. Portanto, como se trata de multa pecuniária, temos um caso claro de anistia 
(exclusão do crédito tributário). 
Gabarito: Letra D 
 
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38.FCC/SEFAZ-MA-Técnico da Receita Estadual/2016 
Com suporte nas normas do CTN que disciplinam a concessão e a revogação de isenções, pode-se afirmar 
que 
a) a lei que conceder a isenção, deverá, entre outras coisas, especificar as condições para sua concessão e os 
tributos a que se aplica. 
b) toda lei que conceder a isenção, deverá especificar o prazo de sua duração, quando for concedida por 
prazo certo, vedada a concessão por prazo certo superior a cinco anos. 
c) a isenção não pode ser restrita a regiões ou partes do território da entidade tributante. 
d) essas isenções, quando previstas em contrato firmado com o ente tributante, dispensam a edição de lei. 
e) a isenção pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, mesmo se concedida em função de 
determinadas condições e por prazo certo e de até dois exercícios. 
Comentário: 
Alternativa A: De acordo com o caput do art. 176, do CTN, a isenção, ainda quando prevista em contrato, é 
sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos 
a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. Alternativa correta. 
Alternativa B: Não há nenhuma restrição temporal quanto à lei que concede isenção por prazo certo. 
Alternativa errada. 
Alternativa C: De acordo com o par. único, do art. 176, do CTN, a isenção pode ser restrita a determinada 
região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. Alternativa errada. 
Alternativa D: Consoante o disposto no caput do art. 176, do CTN, a isenção, ainda quando prevista em 
contrato, é sempre decorrente de lei. Alternativa errada. 
Alternativa E: Na realidade, quando a isenção for concedida em função de determinadas condições e por 
prazo certo (isenção onerosa), não é livremente revogável. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra A 
39.FCC/SEFAZ-MA-Técnico da Receita Estadual/2016 
Relativamente às isenções tributárias, é correto afirmar, com base na Constituição Federal e no Código 
Tributário Nacional que a concessão de isenção para impostos não é extensiva às taxas e às contribuições de 
melhoria, salvo disposição de lei em contrário. 
Comentário: De acordo com o art. 177, I, salvo disposição de lei em contrário, a concessão de isenção para 
impostos não é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria. 
Gabarito: Correta 
40.FCC/PGE-MA-Procurador/2016 
A respeito do instituto da isenção, é correto afirmar: 
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a) Não pode, de forma alguma, ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, tendo 
em vista o princípio da uniformidade geográfica. b) Tendo em vista o princípio da legalidade, a lei pode, sem 
exceção e a qualquer tempo, revogar ou modificar a isenção concedida. 
c) Quando já concedida, não pode ser alterada ou modificada, se a concessãofoi por prazo certo e em função 
de determinadas condições. 
d) De acordo com o Código Tributário Nacional, a lei que extingue ou reduz isenção dos impostos sobre o 
patrimônio ou renda não precisa obedecer ao princípio da anterioridade. 
e) Segundo a Constituição Federal, a União é competente para instituir isenções de tributos da competência 
dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
Comentário: 
Alternativa A: De acordo com o art. 176, par. único, do CTN, a isenção pode ser restrita a determinada região 
do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. Alternativa errada. 
Alternativa B: Realmente, em regra a isenção pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo por lei. 
Contudo, não se pode dizer que esta regra é aplicada “sem exceção”, uma vez que a isenção concedida por 
prazo certo e em função de determinadas condições (isenção onerosa) não pode ser livremente suprimida. 
É o que estabelece o art. 178 e a jurisprudência do STF. Alternativa errada. 
Alternativa C: Conforme comentamos na alternativa anterior, a isenção onerosa, quando já concedida, não 
pode ser alterada ou modificada. Alternativa correta. 
Alternativa D: O art. 104, III, do CTN, prevê que entra em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao da 
sua publicação a lei que venha extinguir ou reduzir isenções relativas a impostos sobre o patrimônio ou a 
renda. Alternativa errada. 
Alternativa E: De acordo com o art. 151, III, do CTN, é vedado à União instituir isenções de tributos da 
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
41.FCC/SEFAZ-MA-Auditor Fiscal/2016 
Um contribuinte do ICMS emitiu o documento fiscal nº 1001, consignando, deliberadamente, como 
destinatária do documento, pessoa diversa daquela a quem a mercadoria seria efetivamente entregue. Não 
houve, todavia, prejuízo no pagamento do imposto, por tratar-se de mercadoria não sujeita à incidência do 
ICMS. Dias depois, esse mesmo contribuinte combinou com cliente seu, que emitiria, como de fato emitiu, 
o documento fiscal de no 2002, referente a operação tributada, fazendo constar nesse documento, como 
valor da operação e da base de cálculo do ICMS, valor equivalente a 50% do efetivo valor da operação e da 
base de cálculo. As duas infrações ocorreram no mesmo mês. 
Dois anos depois de cometidas essas infrações, o Estado, mediante lei ordinária, anistiou os contribuintes do 
ICMS que tivessem cometido infrações contra a legislação desse imposto. Tendo como base o CTN, é correto 
afirmar que a infração relacionada com o documento fiscal 
a) nº 1001 pode ser objeto de anistia, pois essa infração não é tipificada, concomitantemente, como crime 
na lei penal. 
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b) nº 2002 não pode ser objeto de anistia, pois o contribuinte agiu com dolo. 
c) no 2002 não pode ser objeto de anistia, pois essa infração não é tipificada, concomitantemente, como 
contravenção na lei penal. 
d) nº 1001 pode ser objeto de anistia, pois ela não ocasionou prejuízo no pagamento do ICMS. 
e) nº 2002 não pode ser objeto de anistia, pois as duas infrações foram cometidas pelo contribuinte, no 
mesmo ano civil, sendo que somente a infração cometida em primeiro lugar é que poderia ser anistiada. 
Comentário: Para resolver esta questão, basta conhecer o art. 180, I, do CTN, que estabelece que a anistia 
abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se 
aplicando, aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em 
benefício daquele. 
No caso em tela, foi informado que o contribuinte cometeu ambas infrações com evidente dolo, razão pela 
qual não cabe anistia. Portanto, a única alternativa que responde a questão é a Letra B. 
Gabarito: Letra B 
42.FCC/CREMESP-Advogado/2016 
No tocante a exclusão do crédito tributário, considere: 
I. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da 
obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. 
II. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e 
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. 
III. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria. 
IV. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua 
concessão. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) II e III. 
c) II, III e IV. 
d) I e III. 
e) I e II. 
Comentário: 
Item I: Transcrição literal do art. 175, §único do CTN. Item correto. 
Item II: Transcrição literal do art. 176 do CTN. Item correto. 
Item III: Segundo o art. 177, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva às taxas e às 
contribuições de melhoria. Item errado. 
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Item IV: Segundo o art. 177, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva aos tributos 
instituídos posteriormente à sua concessão. Item errado. 
Gabarito: Letra E 
43.FCC/TJ AL-Juiz Estadual/2015 
O Regulamento do ICMS de um determinado Estado brasileiro, aprovado por decreto subscrito por seu 
Governador, criou a seguinte norma (hipotética), para ser aplicada pelas autoridades julgadoras do Tribunal 
Administrativo Tributário daquele Estado: 
“A multa aplicada nos termos do artigo “x” poderá ser dispensada ou reduzida por órgão julgador 
administrativo, desde que a infração tenha sido praticada sem dolo, fraude ou simulação, e não implique 
falta de pagamento do imposto.” 
De acordo com que o CTN dispõe a respeito de dispensa ou de redução de penalidades, a referida norma 
a) não poderia ter sido criada por meio de decreto estadual. 
b) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de extinção do crédito tributário, não contemplada 
no CTN. 
c) só poderia ter sido criada por lei complementar estadual. 
d) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de exclusão do crédito tributário, não contemplada 
no CTN. 
e) pode reduzir penalidades, nos termos estabelecidos por lei complementar estadual, mas não poderia tê-
las dispensado. 
Comentário: De acordo com o art. 97 do CTN, somente a lei pode estabelecer, dentre outras coisas, as 
hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de 
penalidades. 
Adicionalmente, o art. 180 afirma que a anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede. Fica entendido, portanto que o instrumento hábil para criar 
uma hipótese de anistia é lei, não podendo ela ter sido criada por meio de decreto estadual. 
Gabarito: Letra A 
44.FCC/TCM-RJ-Procurador/2015 
A anistia de caráter geral 
a) pode alcançar infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a concedeu, desde que concedida 
em caráter específico. 
b) somente tem lugar diante da denúncia espontânea da infração, sendo dispensada lei para sua concessão, 
pois refere-se à obrigação tributária acessória. 
c) tem lugar para perdoar crédito tributário cujo fato gerador foi praticado com dolo, fraude ou simulação 
pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele, desde que expressamente veiculada por lei do 
ente competente para instituir o tributo. 
d) se concede apenas mediante requerimento comprovando preenchimento de determinados requisitos 
legais já discriminadosno Código Tributário Nacional e despacho da autoridade administrativa competente. 
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e) não se aplica a atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em 
benefício daquele. 
Comentário: 
Alternativa A: De acordo com o art. 180, caput, do CTN, a anistia abrange exclusivamente as infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. Alternativa errada. 
Alternativa B: A anistia não necessita de denúncia espontânea pelo sujeito passivo, devendo sempre haver 
edição de lei específica para sua concessão. Alternativa errada. 
Alternativa C: De acordo com o art. 180, I, do CTN, a anistia não se aplica aos atos qualificados em lei como 
crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou 
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele, ainda que haja lei veiculando 
expressamente esta situação. Alternativa errada. 
Alternativa D: Primeiramente, cumpre destacar que nem sempre é necessário que o sujeito passivo solicite 
a concessão da anistia mediante requerimento. Tal regra aplica-se apenas aos casos de anistia concedida em 
caráter individual. Ademais, os requisitos são previstos na lei que a concede, já que não foram discriminados 
no CTN. Alternativa errada. 
Alternativa E: Conforme comentado, de acordo com o art. 180, I, do CTN, a anistia não se aplica aos atos 
qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados 
com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra E 
45.FCC/TRF-4ª Região-Analista Judiciário/2014 
Sobre a anistia, considere: 
I. É causa de extinção do crédito tributário, somente podendo ser concedida por lei do ente político 
competente para instituir o tributo. 
II. Anistia e remissão são institutos jurídicos sinônimos e significam a extinção do crédito tributário pelo 
perdão, somente podendo ser concedidos por lei e desde que haja preenchimento de certos requisitos legais. 
III. Enquanto causa de exclusão do crédito tributário, é o perdão da infração à legislação tributária, ou seja, 
quando do lançamento tributário, em tendo havido anistia, não serão aplicadas as penalidades decorrentes 
da infração. 
IV. Não se aplica a atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo que não tenham 
esta qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em 
benefício daquele. 
V. Não se aplica às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas, salvo disposição da lei 
instituidora em contrário. 
É correto o que consta APENAS em: 
a) II, IV e V. 
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b) III e IV. 
c) I, II e III. 
d) III, IV e V. 
e) I e IV. 
Comentário: 
Item I: Na realidade, a anistia é causa de exclusão do crédito tributário. Item errado. 
Item II: Embora a remissão se caracterize como extinção do crédito tributário, a anistia foi definida pelo art. 
175, II, do CTN, como causa de exclusão do crédito tributário. Item errado. 
Item III: Sendo a anistia uma hipótese de exclusão do crédito tributário, não há a constituição do crédito 
tributário, relativamente às penalidades anistiadas. Logo, não serão aplicadas as penalidades decorrentes da 
infração. Item correto. 
Item IV: De acordo com o art. 180, I, do CTN, a anistia não se aplica aos atos qualificados em lei como crimes 
ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação 
pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. Item correto. 
Item V: Conforme estabelece o art. 180, II, do CTN, a anistia, salvo disposição em contrário, não se aplica às 
infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas. Item correto. 
Gabarito: Letra D 
46.FCC/AL-PB-Procurador/2013 
Com relação à exclusão do crédito tributário é correto afirmar: 
a) Nos casos de exclusão de crédito tributário são dispensadas as obrigações acessórias relativas à obrigação 
principal cujo crédito seja excluído. 
b) Lei tributária estadual pode conceder isenção para taxas e contribuições de melhoria. 
c) Despacho de autoridade administrativa concedendo isenção em caráter individual gera direito adquirido 
para o beneficiário desta modalidade de exclusão de crédito tributário insuscetível de posterior fiscalização. 
d) Isenção pode ser concedida por contrato, mesmo na ausência de lei específica, não sendo causa de 
responsabilidade funcional. 
e) São causas excludentes do crédito tributário: isenção, anistia e moratória. 
Comentário: 
Alternativa A: De acordo com o art. 175, par. único, a exclusão do crédito tributário (pela anistia ou isenção) 
não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja 
excluído, ou dela consequente. Alternativa errada. 
Alternativa B: Em regra, a isenção não é extensiva às taxas e contribuições de melhoria, salvo se assim 
dispuser a lei. Portanto, é possível a concessão de tal isenção. Alternativa correta. 
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Alternativa C: Conforme estabelece o art. 179, § 2º, do CTN, o despacho de autoridade administrativa 
concedendo isenção em caráter individual não gera direito adquirido para o beneficiário. Alternativa errada. 
Alternativa D: Na realidade, a isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que 
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão. Alternativa errada. 
Alternativa E: Apenas a isenção e a anistia excluem o crédito tributário. A moratória constitui hipótese de 
suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
47. CESPE/SEFAZ-RS-Auditor Fiscal/2019 
Isenção do crédito tributário estabelecida por determinada lei federal 
a) dispensará o cumprimento de obrigações acessórias. 
b) será extensiva aos tributos que venham a ser criados após a concessão dessa isenção, se tiver sido 
destinada a determinado grupo de pessoas. 
c) não alcançará as taxas, mas apenas as contribuições de melhoria, caso seja destinada a determinado grupo 
de pessoas. 
d) não poderá ser restritivamente concedida a uma região do território da entidade tributante. 
e) poderá ser concedida sob determinadas condições ou por prazo certo. 
Comentário: 
Alternativa A: A exclusão do crédito tributário, pela isenção, não dispensa o cumprimento de obrigações 
acessórias. Alternativa errada. 
Alternativa B: Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva aos tributos instituídos 
posteriormente à sua concessão. Alternativa errada. 
Alternativa C: Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva às taxas e às contribuições de 
melhoria. Alternativa errada. 
Alternativa D: A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em 
função de condições a ela peculiares. Alternativa errada. 
Alternativa E: Trata-se da isenção onerosa, prevista no art. 178, do CTN, no sentido de que a isenção, quando 
concedida sob determinadas condições e por prazo certo, não pode ser livremente suprimida. Alternativa 
correta. 
Gabarito: Letra E 
48. CESPE/Polícia Federal-Delegado/2018 
As isenções tributárias onerosas e concedidas por prazo certogeram direito adquirido à sua fruição pelo 
beneficiário, no prazo em que for estipulado, desde que ele cumpra as condições previstas na lei. 
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Comentário: Realmente, a isenção onerosa, isto é, concedida por prazo certo e em função de determinadas 
condições, gera direito adquirido, não podendo ser livremente suprimida. 
Gabarito: Correta 
49. CESPE/Pref. Belo Horizonte-MG-Procurador/2017 
A isenção exclui o crédito tributário, mas não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias 
dependentes da obrigação principal cujo crédito tenha sido excluído. 
Comentário: É o que prevê o art. 175, I e o par. único do mesmo artigo, ou seja, a pessoa pode estar 
dispensada do cumprimento da obrigação principal (pagamento do tributo), mas continuar obrigada ao 
cumprimento das obrigações acessórias. 
Gabarito: Correta 
50. CESPE/TCE-PA-Auditor de Controle Externo/2016 
Situação hipotética: Mesmo ocorrendo o fato gerador de obrigação tributária, o Estado, por meio de lei, 
exclui a possibilidade de se exigir o pagamento do crédito tributário relativo a tal obrigação. 
Assertiva: Essa situação configura hipótese de isenção de tributo. 
Comentário: De fato, a isenção consiste na dispensa legal do pagamento do tributo devido. Ainda que o fato 
gerador ocorra, o crédito tributário é excluído, nos termos do art. 175, I, do CTN. 
Gabarito: Correta 
51. CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2015 
Julgue o seguinte item com base nas normas gerais de direito tributário: A moratória e a concessão de 
medida liminar em mandado de segurança são casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a 
anistia e a isenção são casos de extinção do crédito tributário. 
Comentário: Realmente, a moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são casos 
de suspensão do crédito tributário. Contudo, a anistia e a isenção são casos de exclusão, e não extinção, do 
crédito tributário. 
Gabarito: Errada 
52. CESPE/TCE-PB-Procurador/2014 
O instituto do parcelamento do crédito tributário pode ser regulamentado pelo estado, desde que o 
pagamento integral do crédito ocasione a sua exclusão. 
Comentário: Não há óbice à regulamentação do parcelamento pelo estado, obedecidas as regras prevista no 
CTN. Contudo, já vimos que são hipóteses de exclusão apenas a isenção e a anistia. O pagamento integral do 
crédito ocasiona a extinção do crédito tributário e não a sua exclusão. 
Gabarito: Errada 
53. CESPE/ANTAQ/2014 
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Em relação ao crédito tributário e o respectivo procedimento de cobrança, julgue o próximo item: O crédito 
tributário é excluído pela isenção, que, salvo disposição de lei em contrário, não é extensiva às taxas e 
tampouco poderá ser revogada em prejuízo do contribuinte beneficiário se for concedida sob condição. 
Comentário: Para uma análise minuciosa da questão, dividiremos a assertiva em três partes: 
Parte I: O crédito tributário é excluído pela isenção. Está correto, com base no art. 175, I, do CTN. 
Parte II: A isenção, salvo disposição de lei em contrário, não é extensiva às taxas. Está correto, com base no 
art. 177, I, do CTN. 
Parte III: A isenção não poderá ser revogada em prejuízo do contribuinte beneficiário se for concedida sob 
condição. A isenção somente se torna irrevogável se for concedida sob condição e por prazo certo. É o que 
consta no art. 178, do CTN. Como a questão não mencionou esta última característica, deve ser considerada 
errada. 
Gabarito: Errada 
54. CESPE/TCE-PR-Analista de Controle Externo/2016 
A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da 
obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. 
Comentário: De acordo com o art. 175, par. único, do CTN, a exclusão do crédito tributário não dispensa o 
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou 
dela consequente. 
Gabarito: Errada 
55. CESPE/TJ-SE-Titular de Serviços de Notas e de Registros /2014 
Considera-se causa de exclusão do crédito tributário a 
a) anistia. 
b) compensação. 
c) transação. 
d) prescrição. 
e) conversão do depósito em renda. 
Comentário: Sabe-se, pela redação do art. 175, do CTN, que apenas a isenção e a anistia consistem em causas 
de exclusão do crédito tributário. Dessa forma, a única alternativa que responde o enunciado da questão é 
a Letra A. 
Gabarito: Letra A 
56.FGV/Agente Fazendário-Niterói/2015 
João, 75 anos, proprietário de imóvel, recebeu uma carta da municipalidade com a comunicação de que, 
mesmo tendo ocorrido o fato gerador do IPTU, não haveria necessidade de realização do pagamento, uma 
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vez que fora aprovada no ano anterior uma lei que isentava os moradores com idade acima de 70 anos. 
Nesse caso, a lei estabeleceu uma: 
a) imunidade; 
b) suspensão; 
c) exclusão; 
d) compensação; 
e) remissão. 
Comentário: A lei concessiva da isenção estabeleceu uma hipótese de exclusão do crédito tributário, 
consoante previsão no art. 175, I, do CTN. 
Gabarito: Letra C 
57.FGV/CODEMIG-Advogado Societário/2015 
A norma que impede que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituam e cobrem 
mutuamente impostos sobre seus patrimônios, rendas ou serviços é uma espécie de: 
a) imunidade; 
b) suspensão; 
c) isenção; 
d) exclusão; 
e) extinção. 
Comentário: Não podemos confundir isenção com imunidade. Quando uma norma (sempre constitucional) 
impede que um ente tributante institua e cobre determinado tributo, como foi o caso relatado no enunciado 
desta questão, estamos diante de uma imunidade, configurando uma limitação ao poder de tributar. 
A isenção, por outro lado, decorre da lei, e se situa no próprio exercício do poder de tributar, de modo que 
o ente tributante, podendo cobrar o tributo, dispensa o seu pagamento por meio de uma lei específica. 
Gabarito: Letra A 
58.FGV/Câmara Municipal de Recife-PE-Consultor Legislativo/2014 
Lei estadual, devidamente aprovada pela respectiva assembleia legislativa, excluiu o crédito tributário dos 
taxistas, relativamente ao IPVA. Nessa caso, pode-se dizer que a citada lei estabeleceu uma: 
a) anistia; 
b) transação; 
c) remissão; 
d) imunidade; 
e) isenção. 
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Comentário: O enunciado da questão deixa claro que se trata de exclusão do crédito tributário. Pelo que já 
estudamos, só existem duas modalidades de exclusão do crédito tributário: isenção e anistia. Como a isenção 
se refere ao tributo, e a anistia se refere às penalidades, a exclusão do imposto (IPVA) configura isenção. 
Gabarito: Letra E 
59.FGV/Pref. Osasco-SP-Fiscal Tributário/2014 
São modalidades de exclusão do crédito tributário: 
a) o pagamento e a anistia; 
b) a isenção e o pagamento; 
c) o parcelamento e o pagamento; 
d) a isenção e a anistia; 
e) a prescrição e a decadência. 
Comentário: 
Alternativa A: O pagamento é uma modalidade de extinção do crédito tributário. A anistia é uma modalidade 
de exclusão do crédito tributário. Logo, a alternativa está errada. 
Alternativa B: O pagamento é uma modalidade de extinção do crédito tributário. A isenção é uma 
modalidade de exclusão do crédito tributário. Portanto, a alternativa está errada.Alternativa C: O pagamento é uma modalidade de extinção do crédito tributário. O parcelamento é uma 
hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Alternativa errada. 
Alternativa D: Tanto a isenção como a anistia são hipóteses de exclusão do crédito tributário. Alternativa 
correta. 
Alternativa E: Tanto a prescrição como a decadência são hipóteses de extinção do crédito tributário. 
Alternativa errada. 
Gabarito: Letra D 
60.VUNESP/IPRESB-Controlador Interno/2017 
Com relação à extinção e à exclusão do crédito tributário, assinale a alternativa correta. 
a) A anistia poderá abranger as infrações cometidas anteriormente e após a vigência da lei que a concede, 
além de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e os que, mesmo sem essa qualificação, 
sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. 
b) A isenção tributária poderá estar prevista em contrato que, independentemente de autorização legal, 
especifique as condições e os requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o 
caso, o prazo de sua duração. 
c) É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo 
sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. 
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d) Decreto pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão 
total ou parcial do crédito tributário, atendendo à situação econômica do sujeito passivo. 
e) O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 4 (quatro) anos, contados 
do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 
Comentário: 
Alternativa A: Na realidade, o art. 180, do CTN, prevê que a anistia abrange exclusivamente as infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando aos atos qualificados em lei como 
crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou 
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. Alternativa errada. 
Alternativa B: A isenção, mesmo quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei específica do ente 
competente para instituir o tributo a que se refere tal benefício fiscal. Alternativa errada. 
Alternativa C: É o que consta no art. 170-A, do CTN: é vedada a compensação mediante o aproveitamento 
de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva 
decisão judicial. Alternativa correta. 
Alternativa D: A remissão deve ser sempre autorizada por meio de lei, conforme prevê o art. 172, do CTN. 
Alternativa errada. 
Alternativa E: O prazo decadencial é de 5 anos, e não 4 anos, como apontado na assertiva. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
61.VUNESP/TJ-SP-Juiz Substituto/2017 
Assinale a alternativa correta. 
a) A norma de isenção se aloca no plano da definição da competência tributária, não ocorrendo, portanto, o 
fato imponível, por não existir a possibilidade de formulação da hipótese de incidência. 
b) As imunidades e isenções não se distinguem a partir da fonte formal da qual emanam. 
c) As isenções técnicas são legitimamente reconhecidas ante a ausência de capacidade contributiva como a 
concedida visando à preservação do mínimo vital ou destinada a uma pessoa jurídica para que possa 
desenvolver suas atividades. 
d) A imunidade política é também denominada de imunidade recíproca e veda a tributação sobre patrimônio, 
renda e serviços das pessoas jurídico-políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). 
Comentário: 
Alternativa A: A isenção configura mera dispensa legal do pagamento do tributo, com base no exercício da 
competência tributária, e não no plano de sua definição, isto é, com base em norma constitucional. 
Alternativa errada. 
Alternativa B: De fato, existe distinção entre a imunidade e a isenção, no que diz respeito à fonte formal da 
qual emanam: a imunidade procede da CF/88, e a isenção, da lei. Alternativa errada. 
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Alternativa C: As isenções podem ser técnicas ou políticas. São técnicas quando reconhecidas ante a ausência 
da capacidade contributiva da pessoa. São políticas quando acabam por beneficiar pessoas que possuem 
capacidade contributiva, em razão de outras finalidades. Alternativa correta. 
Alternativa D: A imunidade recíproca não é política, e sim ontológica, já que configura decorrência da forma 
federativa de Estado, visando proteger a autonomia financeira dos entes federativos. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra C 
62.VUNESP/TJ-SP-Juiz Substituto/2015 
Na disciplina das isenções, imunidades e hipóteses de não incidência, é correto afirmar que 
a) quem pode isentar também pode conceder imunidade. 
b) quem pode tributar pode isentar. 
c) alíquota zero e isenção são expressões juridicamente equivalentes. 
d) não incidência é situação juridicamente distinta de imunidade e de não competência. 
Comentário: 
Alternativa A: A origem da imunidade está na Constituição Federal, e a origem da isenção, na lei. Logo, o 
ente que pode isentar não pode conceder imunidade. Alternativa errada. 
Alternativa B: A isenção atua no próprio exercício da competência tributária. Portanto, o ente que pode 
tributar, também pode isentar. Alternativa correta. 
Alternativa C: Embora o efeito prático seja equivalente, não se trata de expressões juridicamente 
equivalentes. Alternativa errada. 
Alternativa D: Pode-se dizer que a imunidade constitui uma hipótese de não incidência (qualificada na 
CF/88), por determinação constitucional. Por esse mesmo motivo, é conhecida como uma forma de não 
competência do ente tributante. Alternativa errada. 
Gabarito: Letra B 
63.VUNESP/TJ-SP-Juiz/2014 
São causas de exclusão do crédito tributário: 
a) Apenas a isenção e a anistia, desde que se deem após o nascimento da obrigação tributária e antes do 
lançamento. 
b) A imunidade, a isenção, a anistia e a não incidência, sob qualquer aspecto e a qualquer tempo, desde que 
ainda não efetuado o lançamento do débito fiscal. 
c) Apenas a isenção e a anistia, desde que se deem antes do nascimento da obrigação tributária, com a 
ocorrência do fato gerador. 
d) Apenas a anistia, referentemente a impostos e taxas, cujos fatos geradores tenham ocorrido antes da 
vigência da lei instituidora. 
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Comentário: 
Alternativa A: De fato, o art. 175, do CTN, prevê apenas a isenção e a anistia como causas de exclusão do 
crédito tributário, restando configuradas quando ocorrerem após o nascimento da obrigação tributária e 
antes do lançamento. Alternativa correta. 
Alternativa B: A imunidade e a não incidência não constituem exclusão do crédito tributário. Alternativa 
errada. 
Alternativa C: De fato, o art. 175, do CTN, prevê apenas a isenção e a anistia como causas de exclusão do 
crédito tributário, restando configuradas quando ocorrerem após o nascimento da obrigação tributária e 
antes do lançamento. Alternativa errada. 
Alternativa D: O art. 175, do CTN, prevê a isenção e a anistia como causas de exclusão do crédito tributário. 
Alternativa errada. 
Gabarito: Letra A 
64.ESAF/ATRFB/2012 
Analise os itens a seguir e assinale a opção correta. 
I. A isenção, desde que concedida por prazo certo, e independentemente de ser condicionada a 
contrapartidas por parte do contribuinte,não poderá 
ser revogada por lei. 
II. A anistia só abrange as infrações cometidas a partir da sua vigência, devido ao princípio da irretroatividade 
das leis. 
III. A anistia dos crimes, concedida em lei penal, não estende seus efeitos à matéria tributária. 
a) Somente o item I está correto. 
b) Somente o item II está correto. 
c) Somente o item III está correto. 
d) Estão corretos os itens I e III. 
e) Estão corretos os itens II e III. 
Comentário: 
Item I: As isenções ditas onerosas não podem ser livremente suprimidas. As isenções onerosas são aquelas 
concedidas com prazo certo e em função de determinadas condições. Item errado. 
Item II: De acordo com o que estabelece o caput do art. 180, do CTN, a anistia abrange exclusivamente as 
infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. Item errado. 
Item III: Os efeitos da lei penal não necessariamente se estendem às relações jurídico-tributárias. Item 
correto. 
Gabarito: Letra C 
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65.ESAF/ATRFB/2009 
A isenção exclui o crédito tributário, ou seja, surge a obrigação, mas o respectivo crédito não será exigível; 
logo, o cumprimento da obrigação principal, bem como das obrigações acessórias dela decorrentes, fica 
dispensado. 
Comentário: Ainda que haja isenção, as obrigações acessórias dela decorrentes devem continuar sendo 
cumpridas. 
Gabarito: Errada 
66.ESAF/ATRFB/2009 
A anistia fiscal é capitulada como a exclusão do crédito (gerado pela infração) e não como extinção (caso de 
remissão), pois se trata de créditos que aparecem depois do fato violador, abrangendo apenas infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. 
Comentário: A anistia só pode ser criada depois de ter surgido o fato violador, abrangendo apenas infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. 
Gabarito: Correta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 - LISTA DAS QUESTÕES COMPLEMENTARES 
 
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 
 
1. FCC/DPE-SP-Defensor Público/2019 
Sobre a suspensão do crédito tributário, é correto afirmar: 
a) O depósito do valor do tributo dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias. 
b) A consignação em pagamento do valor do tributo dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações 
acessórias. 
c) A compensação não dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias. 
d) O parcelamento não dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias. 
e) A concessão de medida liminar em mandado de segurança dispensa o contribuinte do cumprimento das 
obrigações acessórias. 
 
2. FCC/SEFAZ-SC-Auditor-Fiscal/2018 
João, titular de uma pessoa jurídica com domicílio em Florianópolis/SC, foi informado pelo Fisco que fora 
constituído um crédito tributário em relação à atividade da empresa no período anterior. Conforme o Código 
Tributário Nacional (CTN), tal crédito terá sua exigibilidade suspensa 
a) se sobrevier remissão total ou parcial do crédito, em caráter pessoal ou amplo. 
b) pela apresentação, pelo sujeito passivo, de recurso, no âmbito de processo tributário administrativo, nos 
termos da legislação aplicável. 
c) por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo 
devedor. 
d) se proposta a ação de cobrança do crédito, dentro do prazo de 5 anos, contados da data do fato gerador. 
e) se for realizada uma dação em pagamento, no montante integral do crédito. 
 
3. FCC/SEFAZ-GO-Auditor-Fiscal/2018 
O Código Tributário Nacional estabelece que a moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário. De 
acordo com o referido Código, 
a) a lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região 
do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, vedada essa concessão a determinada classe 
ou categoria de sujeitos passivos. 
b) a moratória, exceto quando se tratar de reincidência em um prazo quinquenal, pode ser concedida aos 
casos de simulação do sujeito passivo, ou do terceiro em benefício daquele. 
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c) salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente 
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela 
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 
d) ela pode ser concedida em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que 
autorizada por decreto, se o prazo concedido for de até seis meses, e, por lei, se o prazo concedido for 
superior a seis meses. 
e) a moratória pode ser concedida em caráter geral pelos Estados, quanto a tributos de competência da 
União, dos próprios Estados e do Distrito Federal, ou ainda dos Municípios, quando essa concessão tiver sido 
autorizada, de forma geral ou específica, por resolução do Senado Federal. 
 
4.FCC/TCE-RS-Auditor Público Externo/2018 
São causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário: o depósito do seu montante integral; as 
reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; e também 
a) a moratória; a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a concessão de medida liminar 
ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; e o parcelamento. 
b) a moratória; o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade em que se questione a 
inconstitucionalidade do tributo; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies 
de ação judicial; e o parcelamento. 
c) a equidade; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
e o parcelamento. 
d) a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a concessão de medida liminar ou de tutela 
antecipada, em outras espécies de ação judicial; e a isenção, desde que anterior ao fato gerador. 
e) a moratória; a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a comprovação de dificuldade 
econômica por parte do contribuinte, devidamente chancelada pela autoridade administrativa competente; 
e o parcelamento. 
 
5.FCC/CREMESP-Advogado/2016 
O depósito do seu montante integral e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são 
hipóteses de 
a) extinção do crédito tributário. 
b) suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
c) suspensão da exigibilidade e extinção do crédito tributário, respectivamente. 
d) extinção e suspensão da exigibilidade do crédito tributário, respectivamente. 
e) extinção e interrupção da exigibilidade do crédito tributário, respectivamente. 
 
6. FCC/SEFAZ-PE-Julgador Administrativo Tributário/2015 
O depósito do crédito tributário não equivale ao lançamento tributário para fins de constituição da dívida, 
uma vez que não há a participação da autoridade administrativa na homologação ou não do valor 
depositado. 
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7.FCC/TCM-RJ-Auditor Substituto de Conselheiro/2015 
Suspendem a exigibilidade do crédito tributário 
a) o depósito do montante que o contribuinte entende devido, até o valor depositado. 
b) a liminar concedida em mandado de segurança. 
c) o oferecimento de fiança bancária no curso doprocesso de execução fiscal. 
d) a decisão proferida pelo STF, com trânsito em julgado, relativa à inconstitucionalidade do tributo objeto 
de questionamento. 
e) o arrolamento de bens suficientes à satisfação do crédito tributário exigível pela Prefeitura. 
 
8.FCC/TRF 3ª Região-Analista Judiciário/2014 
Sobre a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, 
a) a obtenção é possível somente judicialmente. 
b) em havendo suspensão, do crédito tributário, cabe ao contribuinte a obtenção de certidão positiva com 
efeitos de certidão negativa. 
c) não impede a propositura de execução fiscal por parte do Fisco, tendo em vista que a mesma não suspende 
prazo decadencial. 
d) também ficam suspensas as obrigações acessórias decorrentes do mesmo tributo, cuja obrigação principal 
está suspensa. 
e) a oposição de embargos à Execução Fiscal é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário 
expressamente prevista na Lei de Execução Fiscal. 
 
9.FCC/METRO SP-Analista Desenvolvimento Gestão Júnior/2014 
Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
I. o depósito do montante que o contribuinte entenda devido. 
II. todas as reclamações protocoladas na repartição fiscal que manifestem a contrariedade do contribuinte 
contra o lançamento tributário. 
III. a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
Está correto o que se afirma em 
a) I e II. 
b) III. 
c) II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
 
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10.FCC/TCE-SP-Auditor do Tribunal de Contas/2013 
Determinado contribuinte ingressa com Ação Anulatória de Débito Fiscal com pedido de tutela antecipada e 
efetua o depósito do valor que entende devido, não correspondente a importância integral do Auto de 
Infração e Imposição de Multa (AIIM) que pretende anular. Concedida a antecipação da tutela requerida e 
expedido mandado de citação, a exigibilidade do crédito tributário estará suspensa em razão 
a) da concessão da tutela antecipada. 
b) do depósito do montante que o autor entende devido. 
c) do pedido de tutela antecipada. 
d) da propositura da Ação Anulatória de Débito Fiscal. 
e) do pagamento. 
 
11.FCC/PGE-RO-Procurador/2011 
De acordo com o Código Tributário Nacional são modalidades de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário: 
a) moratória, depósito judicial integral e prescrição. 
b) parcelamento, pagamento e compensação. 
c) medida liminar, transação e parcelamento. 
d) anistia, moratória e recurso administrativo. 
e) concessão de medida liminar ou tutela antecipada e depósito do montante integral. 
 
12.FCC/PGE-AM-Procurador do Estado/2010 
Contribuinte "ABC" ingressa com medida judicial na qual obtém medida liminar para suspender a 
exigibilidade do crédito tributário. No decurso do processo, a medida liminar vem a ser cassada pelo referido 
Juízo. Nesse contexto, 
a) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário não mais será aplicável, exceto se o contribuinte 
promover o depósito judicial do montante integral. 
b) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o julgamento final do processo em 1ª 
instância. 
c) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o julgamento do agravo de 
instrumento, independentemente dos efeitos de seu recebimento. 
d) a liminar não pode suspender a exigibilidade do crédito tributário, mas apenas a tutela antecipada. 
e) os efeitos da sentença somente serão aplicáveis após 90 dias de sua publicação, com base no princípio 
constitucional da anterioridade mitigada. 
 
13.FCC/TRF-4ª Região-Analista Judiciário/2010 
NÃO configura hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, entre outras, 
a) o parcelamento. 
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b) a moratória. 
c) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo. 
d) a denegação de medida liminar em mandado de segurança ou cautelar de repetição de indébito. 
e) o depósito do seu montante integral. 
 
14.FCC/ALEPE-Analista Legislativo/2014 
Certo contribuinte de ICMS discorda da cobrança do imposto estadual sobre determinados valores cobrados 
como acessório ao preço de venda de suas mercadorias, por entendê-la sem fundamentação legal. Decidido 
a questionar judicialmente o assunto, pretende fazer-se valer da seguinte medida de suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário: 
a) depósito judicial do montante do tributo que entende efetivamente devido. 
b) oferecimento de caução em bens em medida cautelar preparatória à execução fiscal. 
c) oferecimento de fiança bancária como garantia à execução fiscal. 
d) tutela antecipada em ação declaratória de inexigibilidade de tributo. 
e) consulta formal à repartição fazendária competente, sobre a incidência, ou não, do imposto no caso 
concreto. 
15. CESPE/TJ-PR-Juiz Estadual/2019 
São modalidades de suspensão do crédito tributário 
a) a remissão e o parcelamento. 
b) o parcelamento e a moratória. 
c) a anistia e a moratória. 
d) a remissão e a anistia. 
 
16. CESPE/DPE-PR-Defensor Público/2018 
De acordo com o Código Tributário Nacional, as hipóteses de suspensão do crédito tributário incluem a 
a) moratória, o parcelamento e a remissão. 
b) prescrição, a decadência e o parcelamento. 
c) remissão, o parcelamento e o depósito do montante integral do crédito. 
d) concessão de liminar em favor do sujeito passivo, a compensação e a transação. 
e) moratória, o depósito do montante integral do crédito e a concessão de liminar em favor do sujeito 
passivo. 
 
17. CESPE/STJ-Analista Judiciário/2018 
O parcelamento pelo fisco suspende a exigibilidade do crédito tributário parcelado. 
 
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18. CESPE/Polícia Federal-Delegado/2018 
Depósito judicial do montante integral do crédito tributário é causa suspensiva de exigibilidade. 
 
19. CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2017 
Nas hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, fica dispensado o cumprimento das 
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal que for suspensa. 
 
20. CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2017 
É possível a suspensão da exigibilidade do crédito tributário em decorrência da concessão de medida liminar 
em mandado de segurança. 
 
21. CESPE/TCE-PR-Analista de Controle Externo/2016 
A concessão de medida liminar em mandado de segurança não suspende nem extingue o crédito tributário. 
 
22. CESPE/TCE-PR-Analista de Controle Externo/2016 
O depósito integral do montante do crédito tributário resulta em sua extinção. 
 
23. CESPE/TCE-PA-Auditor de Controle Externo/2016 
A concessão de parcelamento tributário não dá ensejo à extinção dos créditos tributários parcelados, pois 
não ocorre o fenômeno da novação. 
 
24.FGV/SEFIN-RO-Auditor Fiscal/2018 
 As opções a seguir apresentam os efeitos da concessão de liminar em mandado de segurança com a 
finalidade de suspender a exigibilidade do crédito tributário, à exceção de uma. Assinale-a. 
(A) Impedir a propositura de execução fiscal. 
(B) Afastar a situação de inadimplência, possibilitando a expedição de certidão positiva com efeitos de 
negativa. 
(C) Suspender o curso do prazo prescricional. 
(D) Impedir o lançamento do crédito. 
(E) Suspender a inscrição no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades 
Federais). 
 
25.FGV/COMPESA-Advogado/2016 
A Fazenda Nacional lavrou um auto de infração em face de Caio, visandoà cobrança de Imposto sobre Renda 
Pessoa Física – IRPF. Caio apresentou impugnação ao auto de infração, ainda não julgado. 
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta. 
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a) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução fiscal para evitar a decadência 
do direito de lançar. 
b) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução fiscal para evitar a prescrição 
do crédito tributário. 
c) O crédito está com a exigibilidade suspensa e, portanto, a Fazenda não pode ajuizar execução fiscal até o 
final do processo administrativo. 
d) A impugnação do auto de infração extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação. 
e) A impugnação do auto de infração exclui o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação. 
 
26.FGV/CODEBA-Advogado/2016 
A pessoa jurídica X deixou de recolher o imposto sobre a renda referente ao ano de 2013. No final do ano de 
2014, a pessoa jurídica X requereu o parcelamento do crédito tributário em 60 parcelas, o que foi deferido 
pela União. O contribuinte vem pagando tempestivamente as parcelas. 
Sobre o parcelamento concedido à pessoa jurídica X, assinale a afirmativa correta. 
a) O crédito tributário foi extinto no momento do deferimento do parcelamento. 
b) Independente da previsão em lei, o parcelamento requerido pela pessoa jurídica X exclui a incidência de 
juros e multa. 
c) A exigibilidade do crédito tributário está suspensa, em razão do seu parcelamento. 
d) O crédito tributário foi excluído quando a pessoa jurídica X recolheu a primeira parcela. 
e) A exigibilidade do crédito está ativa até a quitação total do parcelamento. 
 
27.FGV/Fiscal de Tributos-Niterói/2015 
Sobre a moratória e o parcelamento tributários, de acordo com as normas do CTN, analise as afirmativas a 
seguir, considerando (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s): 
( ) A moratória poderá ser concedida mesmo em casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou 
do terceiro em benefício daquele. 
( ) A inexistência de lei específica municipal sobre parcelamento para devedor em recuperação judicial impõe 
a aplicação das leis gerais de parcelamento do Município, não podendo, neste caso, ser o prazo de 
parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica. 
( ) O requerimento de parcelamento do crédito tributário tem como consequência a suspensão do prazo 
prescricional para a Fazenda Pública, mas não o interrompe, pois se trata de hipótese de suspensão de 
exigibilidade do crédito tributário. 
( ) A moratória de tributo municipal poderá ser concedida em caráter geral pela União, desde que 
simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado. 
A sequência correta é: 
a) F, F, V, V; 
b) V, F, F, F; 
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c) F, V, V, V; 
d) V, F, V, F; 
e) V, V, V, F. 
 
28.FGV/Agente Fazendário-Niterói/2015 
A concessão de medida liminar em mandado de segurança que ataca o lançamento tributário é causa de: 
a) decadência do direito de lançar o crédito tributário; 
b) exclusão do crédito tributário; 
c) moratória do crédito tributário; 
d) suspensão da exigibilidade do crédito tributário; 
e) extinção do crédito tributário. 
 
29.VUNESP/TJ-RS-Juiz de Direito Substituto/2018 
A Empresa X possui vultoso montante de débitos tributários de ICMS e necessita saneá-los para dar 
prosseguimento ao seu pedido de recuperação judicial. Não dispondo do montante integral para a quitação 
dos valores à vista, a empresa X pretende parcelar o montante devido à Fazenda Estadual. 
Considerando as disposições do Código Tributário Nacional sobre o parcelamento, é correto afirmar que 
a) em razão da indisponibilidade do interesse público, não há possibilidade de se prever condições especiais 
de parcelamento para débitos tributários de empresas que estejam em processo de recuperação judicial. 
b) por se tratar de devedor em recuperação judicial, ele poderá se valer de condições especiais de 
parcelamento dos seus créditos tributários, na forma e condição estabelecida em lei complementar. 
c) o parcelamento para empresas que se encontram em processo de recuperação judicial abrange apenas os 
débitos inscritos em dívida ativa e deve observar a forma e condição estabelecidas em lei complementar. 
d) salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário do devedor em processo de 
recuperação judicial exclui a incidência de multas e juros. 
e) a inexistência da lei específica para empresas em recuperação judicial importa na aplicação das leis gerais 
de parcelamento do ente da Federação ao devedor que se encontre nessa situação, não podendo, nesse 
caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica. 
 
30.VUNESP/PC-BA-Delegado de Polícia/2018 
Os representantes legais de uma determinada empresa tiveram instaurado contra si inquérito policial para 
apurar a suposta prática dos crimes previstos nos artigos 1o , I e II, da Lei no 8.137/90, porque teriam omitido 
da folha de pagamento da empresa e de documento de informações previstos pela legislação previdenciária, 
segurados empregados e contribuintes individuais, não recolhendo as respectivas contribuições 
previdenciárias no período de 10/2014 a 1/2017. Houve a realização de lançamento de ofício pelos agentes 
fiscais. Inconformados, os representantes legais ajuizaram ação anulatória do lançamento tributário, 
realizando o depósito integral do montante exigido pelo Fisco. O depósito do montante integral do crédito 
tributário 
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a) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, que equivale ao pagamento do débito, 
extinguindo a punibilidade dos crimes. 
b) é causa de extinção do crédito tributário e, por conseguinte, de extinção da punibilidade dos crimes. 
c) é causa de exclusão do crédito tributário, que corresponde ao pagamento, extinguindo a punibilidade dos 
crimes tributários. 
d) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo suficiente para extinguir a 
punibilidade dos crimes tributários, porque não equivale ao pagamento do débito. 
e) é causa de exclusão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo suficiente para extinguir a 
punibilidade dos crimes tributários, por não produzir os mesmos efeitos da moratória. 
 
31.VUNESP/Pref. São José dos Campos-SP-Procurador/2017 
Assinale a alternativa correta no que respeita ao instituto da moratória. 
a) A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região 
do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de 
sujeitos passivos. 
b) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente 
constituídos posteriormente à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido 
iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 
c) A concessão da moratória em caráter individual gera direito adquirido não podendo ser revogada de ofício, 
ainda que se apure, posteriormente, que o beneficiado não satisfazia as condições quando da concessão do 
favor. 
d) A lei não poderá exigir garantias a serem fornecidas pelo beneficiado tratando-se de moratória concedida 
em caráter individual. 
e) Se houver revogação,nos caso de dolo do beneficiado, o tempo decorrido entre a concessão da moratória 
e sua revogação computa-se para efeito da prescrição do direito de cobrança do crédito. 
 
32.VUNESP/PRODEST-ES-Analista Organizacional/2014 
Assinale a alternativa em que estão presentes apenas causas de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. 
a) Impetração de mandado de segurança; moratória; pagamento parcelado. 
b) Concessão de tutela antecipada em ação anulatória de débito fiscal; reclamações e recursos nos termos 
do procedimento administrativo fiscal; parcelamento. 
c) Compensação; depósito do montante integral do crédito; moratória. 
d) Parcelamento; moratória; conversão do depósito em renda. 
e) Consignação em pagamento; parcelamento; impetração de mandado de segurança. 
 
33.ESAF/ACE-MDIC/2012 
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Assinale a opção que, a teor do disposto no Código Tributário Nacional, não constitui hipótese de suspensão 
da exigibilidade do crédito tributário. 
a) Recurso interposto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. 
b) Adesão, por parte do contribuinte, a parcelamento. 
c) Depósito de montante integral para garantia do juízo. 
d) Consignação em pagamento. 
e) Concessão de antecipação de tutela em ação judicial. 
 
34.ESAF/ISS-RJ-Fiscal de Rendas/2010 
Apenas a concessão do parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, e não o seu simples 
requerimento. 
 
Exclusão do Crédito Tributário 
 
35.FCC/Pref.Recife-Analista de Gestão Contábil/2019 
No que tange às isenções de impostos, inclusive municipais, o Código Tributário Nacional estabelece que 
a) a isenção concedida a contribuintes do IPTU não pode ser restrita a determinada região do território da 
entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. 
b) a isenção do ISSQN, desde que expressamente prevista em contrato firmado entre o Município e as 
empresas de construção civil, prescinde da edição de lei que especifique as condições e requisitos exigidos 
para a sua concessão, bem como o prazo de sua duração. 
c) a isenção de ISSQN aos prestadores de serviço de hotelaria, concedida para vigorar durante os três meses 
em que se celebrarão os festejos de 100 anos da emancipação do Município, e desde que o estádio de futebol 
local esteja pronto para abrigar a sede dos festejos, poderá ser revogada, por ato do chefe do Poder 
Executivo municipal, se esta autoridade, posteriormente, mudar de ideia e desistir de realizar esses festejos. 
d) as isenções são formas de extinção do crédito tributário e sua concessão, como regra, dispensa o 
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído. 
e) a isenção do ITBI, concedida apenas em relação às transmissões onerosas de imóveis localizados a menos 
de 1.000 metros de distância do pântano existente no território do Município, deve ser efetivada, em cada 
caso, por despacho da autoridade administrativa. 
 
36.FCC/SEFAZ BA-Auditor Fiscal/2019 
Conforme o Código Tributário Nacional, são casos de exclusão do crédito tributário a isenção e anistia, sendo 
que a 
a) isenção é sempre decorrente de lei, salvo quando prevista em contrato. 
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b) concessão de anistia, decorrente de infração tributária, compete privativamente ao Presidente da 
República, sem necessidade da sanção do Congresso Nacional, conforme dispõe, expressamente, o Código 
Tributário Nacional. 
c) Constituição Federal veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios. 
d) anistia abrange somente as infrações cometidas após a vigência da lei que a concede, não se aplicando 
aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções, mas se aplicando aos atos praticados apenas 
com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. 
e) isenção concedida a determinado imposto sobre propriedade é extensiva às taxas relacionadas com o 
referido bem e aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. 
 
37.FCC/PGE-MT-Procurador/2016 
O perdão parcial de multa pecuniária regularmente constituída mediante o lançamento de ofício do qual o 
contribuinte tenha sido devidamente notificado, em decorrência da adesão voluntária, por parte do 
contribuinte, a um “programa de regularização fiscal” criado por lei, consiste em: 
a) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade parcelamento com desconto. 
b) exclusão do crédito tributário, na modalidade remissão de débitos. 
c) exclusão do crédito tributário, na modalidade parcelamento de débitos. 
d) exclusão do crédito tributário, na modalidade anistia. 
e) extinção do crédito mediante desconto condicional. 
 
38.FCC/SEFAZ-MA-Técnico da Receita Estadual/2016 
Com suporte nas normas do CTN que disciplinam a concessão e a revogação de isenções, pode-se afirmar 
que 
a) a lei que conceder a isenção, deverá, entre outras coisas, especificar as condições para sua concessão e os 
tributos a que se aplica. 
b) toda lei que conceder a isenção, deverá especificar o prazo de sua duração, quando for concedida por 
prazo certo, vedada a concessão por prazo certo superior a cinco anos. 
c) a isenção não pode ser restrita a regiões ou partes do território da entidade tributante. 
d) essas isenções, quando previstas em contrato firmado com o ente tributante, dispensam a edição de lei. 
e) a isenção pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, mesmo se concedida em função de 
determinadas condições e por prazo certo e de até dois exercícios. 
 
39.FCC/SEFAZ-MA-Técnico da Receita Estadual/2016 
Relativamente às isenções tributárias, é correto afirmar, com base na Constituição Federal e no Código 
Tributário Nacional que a concessão de isenção para impostos não é extensiva às taxas e às contribuições de 
melhoria, salvo disposição de lei em contrário. 
 
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40.FCC/PGE-MA-Procurador/2016 
A respeito do instituto da isenção, é correto afirmar: 
a) Não pode, de forma alguma, ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, tendo 
em vista o princípio da uniformidade geográfica. b) Tendo em vista o princípio da legalidade, a lei pode, sem 
exceção e a qualquer tempo, revogar ou modificar a isenção concedida. 
c) Quando já concedida, não pode ser alterada ou modificada, se a concessão foi por prazo certo e em função 
de determinadas condições. 
d) De acordo com o Código Tributário Nacional, a lei que extingue ou reduz isenção dos impostos sobre o 
patrimônio ou renda não precisa obedecer ao princípio da anterioridade. 
e) Segundo a Constituição Federal, a União é competente para instituir isenções de tributos da competência 
dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
 
 
41.FCC/SEFAZ-MA-Auditor Fiscal/2016 
Um contribuinte do ICMS emitiu o documento fiscal nº 1001, consignando, deliberadamente, como 
destinatária do documento, pessoa diversa daquela a quem a mercadoria seria efetivamente entregue. Não 
houve, todavia, prejuízo no pagamento do imposto, por tratar-se de mercadoria não sujeita à incidência do 
ICMS. Dias depois, esse mesmo contribuinte combinou com cliente seu, que emitiria, como de fato emitiu, 
o documento fiscal de no 2002, referente a operação tributada, fazendo constar nesse documento, como 
valor da operação e da base de cálculo do ICMS, valor equivalente a 50% do efetivo valor da operaçãoe da 
base de cálculo. As duas infrações ocorreram no mesmo mês. 
Dois anos depois de cometidas essas infrações, o Estado, mediante lei ordinária, anistiou os contribuintes do 
ICMS que tivessem cometido infrações contra a legislação desse imposto. Tendo como base o CTN, é correto 
afirmar que a infração relacionada com o documento fiscal 
a) nº 1001 pode ser objeto de anistia, pois essa infração não é tipificada, concomitantemente, como crime 
na lei penal. 
b) nº 2002 não pode ser objeto de anistia, pois o contribuinte agiu com dolo. 
c) no 2002 não pode ser objeto de anistia, pois essa infração não é tipificada, concomitantemente, como 
contravenção na lei penal. 
d) nº 1001 pode ser objeto de anistia, pois ela não ocasionou prejuízo no pagamento do ICMS. 
e) nº 2002 não pode ser objeto de anistia, pois as duas infrações foram cometidas pelo contribuinte, no 
mesmo ano civil, sendo que somente a infração cometida em primeiro lugar é que poderia ser anistiada. 
 
42.FCC/CREMESP-Advogado/2016 
No tocante a exclusão do crédito tributário, considere: 
I. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da 
obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. 
II. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e 
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. 
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III. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria. 
IV. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua 
concessão. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) II e III. 
c) II, III e IV. 
d) I e III. 
e) I e II. 
 
43.FCC/TJ AL-Juiz Estadual/2015 
O Regulamento do ICMS de um determinado Estado brasileiro, aprovado por decreto subscrito por seu 
Governador, criou a seguinte norma (hipotética), para ser aplicada pelas autoridades julgadoras do Tribunal 
Administrativo Tributário daquele Estado: 
“A multa aplicada nos termos do artigo “x” poderá ser dispensada ou reduzida por órgão julgador 
administrativo, desde que a infração tenha sido praticada sem dolo, fraude ou simulação, e não implique 
falta de pagamento do imposto.” 
De acordo com que o CTN dispõe a respeito de dispensa ou de redução de penalidades, a referida norma 
a) não poderia ter sido criada por meio de decreto estadual. 
b) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de extinção do crédito tributário, não contemplada 
no CTN. 
c) só poderia ter sido criada por lei complementar estadual. 
d) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de exclusão do crédito tributário, não contemplada 
no CTN. 
e) pode reduzir penalidades, nos termos estabelecidos por lei complementar estadual, mas não poderia tê-
las dispensado. 
 
44.FCC/TCM-RJ-Procurador/2015 
A anistia de caráter geral 
a) pode alcançar infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a concedeu, desde que concedida 
em caráter específico. 
b) somente tem lugar diante da denúncia espontânea da infração, sendo dispensada lei para sua concessão, 
pois refere-se à obrigação tributária acessória. 
c) tem lugar para perdoar crédito tributário cujo fato gerador foi praticado com dolo, fraude ou simulação 
pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele, desde que expressamente veiculada por lei do 
ente competente para instituir o tributo. 
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d) se concede apenas mediante requerimento comprovando preenchimento de determinados requisitos 
legais já discriminados no Código Tributário Nacional e despacho da autoridade administrativa competente. 
e) não se aplica a atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em 
benefício daquele. 
 
45.FCC/TRF-4ª Região-Analista Judiciário/2014 
Sobre a anistia, considere: 
I. É causa de extinção do crédito tributário, somente podendo ser concedida por lei do ente político 
competente para instituir o tributo. 
II. Anistia e remissão são institutos jurídicos sinônimos e significam a extinção do crédito tributário pelo 
perdão, somente podendo ser concedidos por lei e desde que haja preenchimento de certos requisitos legais. 
III. Enquanto causa de exclusão do crédito tributário, é o perdão da infração à legislação tributária, ou seja, 
quando do lançamento tributário, em tendo havido anistia, não serão aplicadas as penalidades decorrentes 
da infração. 
IV. Não se aplica a atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo que não tenham 
esta qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em 
benefício daquele. 
V. Não se aplica às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas, salvo disposição da lei 
instituidora em contrário. 
É correto o que consta APENAS em: 
a) II, IV e V. 
b) III e IV. 
c) I, II e III. 
d) III, IV e V. 
e) I e IV. 
 
46.FCC/AL-PB-Procurador/2013 
Com relação à exclusão do crédito tributário é correto afirmar: 
a) Nos casos de exclusão de crédito tributário são dispensadas as obrigações acessórias relativas à obrigação 
principal cujo crédito seja excluído. 
b) Lei tributária estadual pode conceder isenção para taxas e contribuições de melhoria. 
c) Despacho de autoridade administrativa concedendo isenção em caráter individual gera direito adquirido 
para o beneficiário desta modalidade de exclusão de crédito tributário insuscetível de posterior fiscalização. 
d) Isenção pode ser concedida por contrato, mesmo na ausência de lei específica, não sendo causa de 
responsabilidade funcional. 
e) São causas excludentes do crédito tributário: isenção, anistia e moratória. 
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47. CESPE/SEFAZ-RS-Auditor Fiscal/2019 
Isenção do crédito tributário estabelecida por determinada lei federal 
a) dispensará o cumprimento de obrigações acessórias. 
b) será extensiva aos tributos que venham a ser criados após a concessão dessa isenção, se tiver sido 
destinada a determinado grupo de pessoas. 
c) não alcançará as taxas, mas apenas as contribuições de melhoria, caso seja destinada a determinado grupo 
de pessoas. 
d) não poderá ser restritivamente concedida a uma região do território da entidade tributante. 
e) poderá ser concedida sob determinadas condições ou por prazo certo. 
 
48. CESPE/Polícia Federal-Delegado/2018 
As isenções tributárias onerosas e concedidas por prazo certo geram direito adquirido à sua fruição pelo 
beneficiário, no prazo em que for estipulado, desde que ele cumpra as condições previstas na lei. 
 
49. CESPE/Pref. Belo Horizonte-MG-Procurador/2017 
A isenção exclui o crédito tributário, mas não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias 
dependentes da obrigação principal cujo crédito tenha sido excluído. 
 
50. CESPE/TCE-PA-Auditor de Controle Externo/2016 
Situação hipotética: Mesmo ocorrendo o fato gerador de obrigação tributária, o Estado, por meio de lei, 
exclui a possibilidade de se exigir o pagamento do crédito tributário relativo a tal obrigação. 
Assertiva: Essa situação configura hipótese de isenção de tributo. 
 
51. CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2015 
Julgue o seguinte itemcom base nas normas gerais de direito tributário: A moratória e a concessão de 
medida liminar em mandado de segurança são casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a 
anistia e a isenção são casos de extinção do crédito tributário. 
 
52. CESPE/TCE-PB-Procurador/2014 
O instituto do parcelamento do crédito tributário pode ser regulamentado pelo estado, desde que o 
pagamento integral do crédito ocasione a sua exclusão. 
 
53. CESPE/ANTAQ/2014 
Em relação ao crédito tributário e o respectivo procedimento de cobrança, julgue o próximo item: O crédito 
tributário é excluído pela isenção, que, salvo disposição de lei em contrário, não é extensiva às taxas e 
tampouco poderá ser revogada em prejuízo do contribuinte beneficiário se for concedida sob condição. 
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54. CESPE/TCE-PR-Analista de Controle Externo/2016 
A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da 
obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. 
 
55. CESPE/TJ-SE-Titular de Serviços de Notas e de Registros /2014 
Considera-se causa de exclusão do crédito tributário a 
a) anistia. 
b) compensação. 
c) transação. 
d) prescrição. 
e) conversão do depósito em renda. 
 
56.FGV/Agente Fazendário-Niterói/2015 
João, 75 anos, proprietário de imóvel, recebeu uma carta da municipalidade com a comunicação de que, 
mesmo tendo ocorrido o fato gerador do IPTU, não haveria necessidade de realização do pagamento, uma 
vez que fora aprovada no ano anterior uma lei que isentava os moradores com idade acima de 70 anos. 
Nesse caso, a lei estabeleceu uma: 
a) imunidade; 
b) suspensão; 
c) exclusão; 
d) compensação; 
e) remissão. 
 
57.FGV/CODEMIG-Advogado Societário/2015 
A norma que impede que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituam e cobrem 
mutuamente impostos sobre seus patrimônios, rendas ou serviços é uma espécie de: 
a) imunidade; 
b) suspensão; 
c) isenção; 
d) exclusão; 
e) extinção. 
 
58.FGV/Câmara Municipal de Recife-PE-Consultor Legislativo/2014 
Lei estadual, devidamente aprovada pela respectiva assembleia legislativa, excluiu o crédito tributário dos 
taxistas, relativamente ao IPVA. Nessa caso, pode-se dizer que a citada lei estabeleceu uma: 
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a) anistia; 
b) transação; 
c) remissão; 
d) imunidade; 
e) isenção. 
 
59.FGV/Pref. Osasco-SP-Fiscal Tributário/2014 
São modalidades de exclusão do crédito tributário: 
a) o pagamento e a anistia; 
b) a isenção e o pagamento; 
c) o parcelamento e o pagamento; 
d) a isenção e a anistia; 
e) a prescrição e a decadência. 
 
60.VUNESP/IPRESB-Controlador Interno/2017 
Com relação à extinção e à exclusão do crédito tributário, assinale a alternativa correta. 
a) A anistia poderá abranger as infrações cometidas anteriormente e após a vigência da lei que a concede, 
além de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e os que, mesmo sem essa qualificação, 
sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. 
b) A isenção tributária poderá estar prevista em contrato que, independentemente de autorização legal, 
especifique as condições e os requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o 
caso, o prazo de sua duração. 
c) É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo 
sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. 
d) Decreto pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão 
total ou parcial do crédito tributário, atendendo à situação econômica do sujeito passivo. 
e) O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 4 (quatro) anos, contados 
do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 
 
61.VUNESP/TJ-SP-Juiz Substituto/2017 
Assinale a alternativa correta. 
a) A norma de isenção se aloca no plano da definição da competência tributária, não ocorrendo, portanto, o 
fato imponível, por não existir a possibilidade de formulação da hipótese de incidência. 
b) As imunidades e isenções não se distinguem a partir da fonte formal da qual emanam. 
c) As isenções técnicas são legitimamente reconhecidas ante a ausência de capacidade contributiva como a 
concedida visando à preservação do mínimo vital ou destinada a uma pessoa jurídica para que possa 
desenvolver suas atividades. 
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d) A imunidade política é também denominada de imunidade recíproca e veda a tributação sobre patrimônio, 
renda e serviços das pessoas jurídico-políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). 
 
62.VUNESP/TJ-SP-Juiz Substituto/2015 
Na disciplina das isenções, imunidades e hipóteses de não incidência, é correto afirmar que 
a) quem pode isentar também pode conceder imunidade. 
b) quem pode tributar pode isentar. 
c) alíquota zero e isenção são expressões juridicamente equivalentes. 
d) não incidência é situação juridicamente distinta de imunidade e de não competência. 
 
63.VUNESP/TJ-SP-Juiz/2014 
São causas de exclusão do crédito tributário: 
a) Apenas a isenção e a anistia, desde que se deem após o nascimento da obrigação tributária e antes do 
lançamento. 
b) A imunidade, a isenção, a anistia e a não incidência, sob qualquer aspecto e a qualquer tempo, desde que 
ainda não efetuado o lançamento do débito fiscal. 
c) Apenas a isenção e a anistia, desde que se deem antes do nascimento da obrigação tributária, com a 
ocorrência do fato gerador. 
d) Apenas a anistia, referentemente a impostos e taxas, cujos fatos geradores tenham ocorrido antes da 
vigência da lei instituidora. 
 
64.ESAF/ATRFB/2012 
Analise os itens a seguir e assinale a opção correta. 
I. A isenção, desde que concedida por prazo certo, e independentemente de ser condicionada a 
contrapartidas por parte do contribuinte, não poderá 
ser revogada por lei. 
II. A anistia só abrange as infrações cometidas a partir da sua vigência, devido ao princípio da irretroatividade 
das leis. 
III. A anistia dos crimes, concedida em lei penal, não estende seus efeitos à matéria tributária. 
a) Somente o item I está correto. 
b) Somente o item II está correto. 
c) Somente o item III está correto. 
d) Estão corretos os itens I e III. 
e) Estão corretos os itens II e III. 
 
 
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65.ESAF/ATRFB/2009 
A isenção exclui o crédito tributário, ou seja, surge a obrigação, mas o respectivo crédito não será exigível; 
logo, o cumprimento da obrigação principal, bem como das obrigações acessórias dela decorrentes, fica 
dispensado. 
 
66.ESAF/ATRFB/2009 
A anistia fiscal é capitulada como a exclusão do crédito (gerado pela infração) e não como extinção (caso de 
remissão), pois se trata de créditos que aparecem depois do fato violador, abrangendo apenas infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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956 - GABARITO DAS QUESTÕES COMPLEMENTARES 
 
1. D 
2. B 
3. C 
4. A 
5. B 
6. E 
7. B 
8. B 
9. B 
10. A 
11. E 
12. A 
13. D 
14. D 
15. B 
16. E 
17. C 
18. C 
19. E 
20. C 
21. E 
22. E 
23. C 
24. D 
25. C 
26. C 
27. C 
28. D 
29. E 
30. D 
31. A 
32. B 
33. D 
34. C 
35. E 
36. C 
37. D 
38. A 
39. C 
40. C 
41. B 
42. E 
43. A 
44. E 
45. D 
46. B 
47. E 
48. C 
49. C 
50. C 
51. E 
52. E 
53. E 
54. E 
55. A 
56. C 
57. A 
58. E 
59. D 
60. C 
61. C 
62. B 
63. A 
64. C 
65. E 
66. C 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 - RESUMO DOS ASSUNTOS MAIS IMPORTANTES 
 
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 
• Suspender a exigibilidade do crédito tributário significa não permitir que a Fazenda Pública promova a 
ação de execução fiscal, para exigir judicialmente o cumprimento da obrigação tributária. 
• A suspensão da exigibilidade do crédito tributário, não impede que a Fazenda realize o lançamento, com 
o objetivo de prevenir a decadência, caso a medida suspensiva ocorra antes deste. 
• A legislação que disponha sobre suspensão da exigibilidade do crédito tributário deve ser interpretada 
literalmente. 
• A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações 
assessórias. 
• Vamos esquematizar as hipóteses da seguinte forma para facilitar a memorização: 
 
 
 
 
 
•MORatória
•DEpósito do montante integral
•Reclamações e Recursos administrativos
•LIMinares em M.S. ou Liminar ou tutela antecipada em 
outras ações
•PARcelamento
MORDER e LIMPAR 
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Moratória 
• Moratória → Dilatação do prazo para pagamento da obrigação tributária. Pode ser concedida em 
caráter geral ou individual. 
• A moratória concedida em caráter geral ocorre quando a lei generaliza os sujeitos passivos que serão 
beneficiados. Não há, portanto, necessidade de comprovação, nem despacho individual por parte da 
autoridade administrativa. 
• A moratória concedida em caráter individual ocorre quando o benefício é restrito a determinadas 
pessoas, que preencham os requisitos estabelecidos pela lei. A concessão ocorre por meio de despacho 
da autoridade administrativa. 
 
• A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada 
região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou 
categoria de sujeitos passivos. 
 
• A moratória somente abrange os créditos esquematizados a seguir: 
 
• A moratória individual não gera direito adquirido. Não estando satisfeitos os requisitos ou as condições 
para sua concessão, a moratória individual é revogada, ficando o sujeito passivo obrigado a pagar o 
crédito tributário acrescido de juros de mora. Caso seja constatado que houve dolo ou simulação do 
beneficiado ou de terceiro para se beneficiar ilicitamente da moratória, haverá, ainda, imposição de 
penalidade. 
 
 
MORATÓRIA
Salvo disposição 
de lei em 
contrário
Créditos lançados
Créditos em fase 
de lançamento
Não aproveita 
dolo, fraude ou 
simulação
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Parcelamento 
• Parcelamento → medida criada para que os devedores inadimplentes tenham condições de cumprir 
com as obrigações tributárias. Deve ser concedido por meio de lei específica. 
• Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de 
juros e multas. 
• O CTN prevê que outra lei específica disporá sobre parcelamento diferenciado para os créditos 
tributários do devedor em recuperação judicial. Na inexistência desta lei, aplicam-se as leis gerais de 
parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser 
o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica. 
Reclamações e recursos no âmbito do processo administrativo fiscal 
• Ao impugnar o lançamento administrativamente, o crédito tributário tem a sua exigibilidade suspensa 
durante o litígio administrativo, independentemente de depósito realizado pelo sujeito passivo. 
• Com a decisão administrativa final favorável ao sujeito passivo, o crédito tributário fica extinto (CTN, art. 
156, IX). Por outro lado, se a decisão for desfavorável, o crédito volta a se tornar exigível. 
Liminar em mandado de segurança ou liminares (ou tutela antecipada) 
em outras ações judiciais 
• O CTN estabelece duas modalidades de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, originadas de 
decisões proferidas no âmbito do Poder Judiciário: 
• Concessão de medida liminar em mandado de segurança (Art. 151, IV); 
• Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação (Art. 151, V). 
Com o trânsito em julgado da decisão judicial, sendo favorável ao sujeito passivo, o crédito tributário fica 
extinto (CTN, art. 156, X). Por outro lado, se a decisão for desfavorável ao sujeito passivo, o crédito volta a 
ser exigível. 
Depósito do montante integral 
• O depósito do montante integral é direito subjetivo do contribuinte, podendo ser realizado tanto na via 
judicial quanto na administrativa. 
• Ao final do litígio, sendo a decisão favorável à Fazenda Pública, ou seja, se o lançamento for legítimo, 
o depósito é convertido em renda (ver CTN, art. 156, VI), e o crédito tributário é extinto. 
• Por outro lado, se a decisão de mérito for favorável ao sujeito passivo, ou seja, se o lançamento ou o 
valor lançado for ilegítimo, caberá ao sujeito passivo proceder ao levantamento do depósito realizado. 
 
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Exclusão do Crédito Tributário 
• Excluir o crédito tributário significa não permitir que este seja constituído pelo lançamento. 
• A exclusão do crédito tributário pode ser ilustrada pela linha do tempo a seguir: 
 
 
 
 
 
• Existem apenas duas modalidades de exclusão do crédito tributário: a isenção (tributos) e a anistia 
(multas). 
• A legislação que disponha sobre exclusão do crédito tributário deve ser interpretada literalmente. 
• A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações assessórias. 
Isenção 
• Isenção → Dispensa legal do pagamento de tributo, considerada como um benefício fiscal. A isenção 
deve ser concedida por meio de lei específica. Pode ser concedida em caráter geral ou individual. 
• Ainda quando prevista em contrato, a isenção é sempre decorrente de lei que especifique as condições 
e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua 
duração. 
• Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria 
bem como aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. 
• A isenção concedida em caráter geral ocorre quando a lei generaliza os sujeitos passivos que serão 
beneficiados. Não há, portanto, necessidade de comprovação, nem despacho individual por parte da 
autoridade administrativa. 
• A isenção concedida em caráter individual ocorre quando o benefício é restrito a determinadas 
pessoas, que preencham os requisitos estabelecidos pela lei. A concessão ocorre por meio de despacho 
da autoridade administrativa. 
• A isenção individual não gera direito adquirido. Não estando satisfeitos os requisitos ou as condições 
para sua concessão, a isenção individual érevogada, ficando o sujeito passivo obrigado a pagar o 
crédito tributário acrescido de juros de mora. Caso seja constatado que houve dolo ou simulação do 
Instituição do 
Tributo por lei 
Ocorrência da situação prevista 
em lei 
Lançamento 
Hipótese de 
Incidência 
Fato Gerador 
(Surge Obrigação Tribut.) 
Crédito 
Tributário 
EXCLUSÃO 
Isenção ou Anistia 
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beneficiado ou de terceiro para se beneficiar ilicitamente da isenção, haverá, ainda, imposição de 
penalidade. 
• A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser 
revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo. 
• É considerada onerosa a isenção concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, 
hipótese em que não pode ser livremente suprimida. 
Anistia 
• Anistia → Refere-se ao perdão de infrações, isto é, excluindo o crédito tributário decorrente de 
penalidades pecuniárias (multas). A anistia deve ser concedida por meio de lei específica. Pode ser 
concedida em caráter geral ou individual. 
• A anistia aplica-se apenas às infrações cometidas antes da vigência da lei que a concede. 
• A anistia não se aplica: 
• Aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro 
em benefício daquele; 
• Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas 
naturais ou jurídicas. 
• A anistia concedida em caráter individual não gera direito adquirido. Não estando satisfeitos os 
requisitos ou as condições para sua concessão, a anistia é revogada, ficando o sujeito passivo obrigado 
a pagar o crédito tributário acrescido de juros de mora. Caso seja constatado que houve dolo ou 
simulação do beneficiado ou de terceiro para se beneficiar ilicitamente da anistia, haverá, ainda, 
imposição de penalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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