ESTUDOS DISCIPLINARES XII, AVALIAÇÃO II

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ESTUDOS DISCIPLINARES XII
	Teste
	AVALIAÇÃO II
	Iniciado
	29/11/22 11:01
	Enviado
	29/11/22 11:50
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	8 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	48 minutos
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Paciente M.A.S. vai até a UBS para solicitar acompanhamento nutricional para a perda de peso, pois não consegue voltar ao peso pré-gestacional. Teve acompanhamento de pré-natal na atenção especializada de alto risco, pois apresentou pré-eclâmpsia e edema. Depois do nascimento, como foi orientado que ela procurasse a UBS, ficou com preguiça e não teve mais acompanhamento médico. Seu filho tem 2 meses, em aleitamento materno predominante, com oferecimento de chá adoçado com mel para as cólicas, sugerido pela vizinha, porém não está observando melhora das cólicas e bebê chora muito. Refere ingurgitamento das mamas e queixa-se de que a criança não quer mamar. Alivia as dores com duchas de água quente.
Dados pessoais:
• Idade: 20 anos
• Estado Civil: união estável
• Ocupação: do lar
• FA: 1,0
Dados antropométricos:
• Peso pré-gestacional: 56 kg
• Ganho de peso durante a gestação: 16 kg
• Peso atual: 60 kg
• Altura: 1,53
 
Sobre o caso, avalie as afirmações:
I. Para um consumo alimentar adequado nesse período, é importante evitar períodos prolongados de jejum, devendo-se fracionar a alimentação em 6 refeições, mantendo a regularidade na concentração energética das diferentes refeições diárias.
II. É importante verificar o desenvolvimento da criança periodicamente, já que a paciente perdeu peso de forma rápida e o aleitamento materno não é exclusivo.
III. O ingurgitamento das mamas pode ter sido provocado pelo oferecimento de outros alimentos ao bebê, já que o mesmo deixa de receber o leite para consumir o chá. Além disso, a água quente, apesar de provocar um alívio momentâneo, pode estimular ainda mais a produção de leite, aumentando a dor.
IV. Como o IMC atual da paciente é de sobrepeso, para o planejamento dietético deve-se utilizar o peso ajustado ou peso pré-gravídico para o cálculo das necessidades nutricionais.
 
Marque a alternativa que contenha o que for incorreto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Nenhuma.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	O IBGE publicou um conjunto de resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, o qual inclui o estado nutricional da população adulta acima de 18 anos. A seguir, encontra-se ilustrada em gráfico a evolução de excesso de peso e de obesidade.
Figura – Prevalência de excesso de peso e de obesidade na população adulta de 20 anos ou mais de idade, por sexo – Brasil – 2002-2003/2019
 
 
Fontes: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003/2008-2009, Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Nota: Prevalência padronizada segundo a distribuição etária, em cada sexo, da população adulta brasileira em 2019
Analise o gráfico e avalie as afirmações:
I. Para a classificação dos indivíduos, aqueles que apresentem o IMC igual ou acima de 25 kg/m² podem ter excesso de peso e, igual ou acima de 30 kg/m², obesidade. Isso quer dizer que dentre 63,3% das mulheres com excesso de peso, 30,2% são obesas.
II. De acordo com os dados, pode-se verificar que mais da metade da população já se encontra com excesso de peso, sendo que a obesidade está mais presente entre as mulheres.
III. Uma das ações que pode ser realizada dentro da atenção básica inclui a utilização na rotina dos marcadores de consumo alimentar do Sisvan, incentivando os hábitos que estão saudáveis e estimulando trocas ou redução de consumo quando necessário.
IV. As novas normas para rotulagem nutricional têm o objetivo de aumentar a informação da população sobre os produtos industrializados atuando para desacelerar o crescimento do excesso de peso no país.
A alternativa que apresenta a sequência correta é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
V, V, V, V.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Uma UBS está acompanhando o desenvolvimento de meninos de diferentes idades. A seguir, tem-se o último levantamento do IMC e o número de meses completos de vida para cinco desses meninos.
Sobre isso, avalie as afirmações abaixo:
 
	Nome
	B. P.
	J. M.
	G. O.
	M. C.
	G. P.
	IMC (kg/m 2 )
	18
	15
	20
	21
	16
	Idade (meses)
	75
	99
	120
	180
	192
 
I. B. P. e G. O. podem ser classificados como Obesidade e Sobrepeso, respectivamente, e devem ser acompanhados pelos profissionais da UBS, com ações educativas que busquem melhorar esse quadro diagnóstico.
II. J. M. e G. P. estão eutróficos segundo os parâmetros da OMS (2007) e não precisam ser acompanhados pelos profissionais da UBS, já que estão saudáveis.
III. Para G. P. uma consulta com a nutricionista deve ser realizada para adequação da dieta, além da verificação pela profissional de fatores emocionais, comportamentais, culturais, socioeconômicos que podem estar interferindo no quadro do adolescente, devendo-se criar ações que melhorem o quadro diagnóstico.
IV. Uma dieta normocalórica, normoproteica, normolipídica, normoglicídica, com quantidades adequadas de frutas, verduras e legumes e baseada em alimentos in natura deve ser indicada para J.M., G.O. e M.C.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Maria nasceu em 25/09/2020, Helena em 28/06/2019 e Marcelo em 03/04/2017. Eles foram a um Estabelecimento Assistencial de Saúde – EAS para uma consulta de rotina no dia 10/08/2021.
 
Dados antropométricos coletados:
Maria: Peso 7,2 kg Estatura 69,5 cm
Helena: Peso 9,2 kg Estatura 76,5 cm
Marcelo: Peso 21,9 kg Estatura 106 cm
 
De acordo com os dados, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Segundo o IMC para idade, o diagnóstico nutricional de Maria e Helena é eutrofia e de Marcelo sobrepeso.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	I.F.G., sexo feminino, 11 meses, 9 kg, 67 cm, a mãe relata que a criança apresenta diarreia com frequência, principalmente após consumir alimentos derivados de leite, além de apresentar dor abdominal e barriga estufada frequente e constipação. A mãe relata que a criança se alimenta com leite materno em livre demanda e alimentação complementar. O médico solicita um atendimento compartilhado com você, nutricionista da UBS, para que vocês possam verificar o possível diagnóstico e orientar a mãe sobre os cuidados com a alimentação da criança. Assim podemos afirmar:
 
I. Após realizar a avaliação nutricional de acordo com os critérios propostos pelo Ministério da Saúde, você verifica que a criança está com baixa estatura para a idade e peso adequado para a idade.
II. De acordo com o quadro clínico relatado pela mãe, podemos caracterizar a diarreia que a criança apresenta como diarreia aguda, por possível quadro de intolerância à lactose.
III. Para realizar o diagnóstico de intolerância à lactose, na UBS, após suspeita pelos sintomas apresentados, pode-se realizar a dieta de exclusão.
IV. Dentre as orientações para a mãe podemos citar: a substituição do leite materno por fórmulas infantis adequadas para a idade.
V. A dieta da mãe deve ser verificada e, caso necessário, deve-se recomendar dieta de exclusão para a mãe.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Estão corretas I, III e V.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Marina é nutricionista do Núcleo de Apoio de Saúde da Família (Nasf) da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Paranazinho. Em uma reunião com uma das Equipes de Saúde da Família (ESF) ela teve conhecimento do caso de Rodrigo:
 
Rodrigo, 36 anos, pedreiro, casado com Maria, 30 anos, diarista. Os dois têm 3 filhos: Paula (2 anos), João (3 anos) e Soraia (6 anos). Eles moram em uma casa de 1 dormitório, banheiro e cozinha integrada. Em 2020, Rodrigo e a esposa não conseguiram trabalhos e tiveram que viver com os auxílios do governo, mas não recebem Bolsa Família, pois não são inscritos no programa.A Agente Comunitária de Saúde (ACS) trouxe o caso para a reunião, pois Rodrigo, que já tem uma fisionomia magra, está parecendo mais emagrecido. A enfermeira relata que o indivíduo procurou atendimento na UBS, pois conseguiu um “serviço”, mas está se sentindo muito fraco e não está conseguindo “render”, temendo ser demitido.
 
Marina agenda uma consulta compartilhada com o médico da família para conhecer melhor o quadro. No dia da consulta, os profissionais verificam no prontuário que Rodrigo fez um exame de sangue há 1 mês, e o resultado da hemoglobina era 12 g/dl. Foi aferido peso (50 kg), estatura (1,75 m), circunferência da cintura (90 cm). No exame físico foi verificada palidez gengival, abdômen saliente e enrijecido. Pelos marcadores de consumo alimentar verificou-se que Rodrigo consume alimentos no café da manhã e jantar e relata comer apenas o feijão e macarrão instantâneo, não tendo como comprar os outros alimentos da lista do questionário. O mesmo relata que pula refeições para deixar para os filhos, não consome carnes/produtos cárneos há mais de 6 meses. No café da manhã habitual come cuscuz (feito com farinha de milho e água), com pouca margarina e café com açúcar, no jantar come o que tiver, normalmente, é arroz, feijão e macarrão (itens que vêm na cesta básica recebida da igreja). Além disso, relata o aumento do consumo de bebida alcoólica, sendo que diz ser o único gasto que tem fora de casa.
 
Sobre o caso, avalie as afirmações abaixo, com relação ao que deve ser feito pelos profissionais de saúde que atenderam o caso:
 
I. Rodrigo está anêmico e faz parte do público-alvo previsto no Programa Nacional de Suplementação de Ferro, assim os profissionais devem incluí-lo nas ações estabelecidas do programa.
II. Apesar de provavelmente Rodrigo fazer o consumo de farinha enriquecida de ferro e ácido fólico, contudo é necessário o estímulo pelos profissionais de saúde, a uma alimentação com fontes de ferro juntamente com alimentos que melhorem a sua absorção, e desestimular o consumo na mesma refeição de café, que pode interferir na biodisponibilidade.
III. Apesar de Rodrigo relatar o aumento do consumo de bebida alcoólica, os profissionais de saúde verificam que não existe preocupação porque o paciente não tem indícios físicos de consumo exacerbado, não interferindo na absorção de ferro pelo organismo.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Planejar cozinhas industriais é como fazer uma equação matemática. Ao dimensionar a área e especificar os equipamentos, o profissional precisa de dados tais como o número de refeições diárias servidas, a quantidade de turnos e o tipo de serviço que será desenvolvido (autosserviço, serviço por copeira, etc.). Cada vez mais enxuto, o projeto das cozinhas industriais requer a atuação de profissionais especializados, capazes de utilizar a tecnologia adequada para suprir a falta de espaço.
A cozinha industrial deve atender às leis referentes à higiene, à ventilação, à estocagem de alimentos, ao lixo, entre outros.
De acordo com a Resolução nº 216, de 15 de setembro de 2004, da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre o regulamento técnico de boas práticas para serviço de alimentação, considere os itens a seguir:
I – A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo sem cruzamentos, favorecendo o acesso a qualquer pessoa. O uso da Unidade pode ser compartilhado com outros fins.
II – As instalações físicas, como piso, parede e teto devem ter revestimentos lisos, impermeáveis e laváveis.
III – As instalações elétricas não devem estar embutidas ou protegidas para facilitar a manutenção preventiva e o reparo.
IV – O vapor, quando utilizado em contato direto com alimentos ou com superfícies que entrem em contato com alimentos, deve ser produzido com água potável.
De acordo com o apresentado, está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e IV.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Um nutricionista que está iniciando sua atuação no Nasf-AB participa de sua primeira reunião com uma das equipes. Os agentes comunitários de saúde (ACS) se queixam que têm muitos usuários reclamando que estão acima do peso. Quando questionados sobre indicadores, eles não sabem sobre números, mas conseguem ver nas visitas domiciliares que as famílias estão “engordando”.
Assinale a alternativa que apresenta uma ação prioritária para o nutricionista realizar com relação à demanda apresentada nessa reunião de equipe:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Organizar propostas de matriciamento, objetivando a identificação da população com obesidade e doenças crônicas a partir de indicadores e fomentar ações de educação alimentar e nutricional, bem como planos terapêuticos, para realizar com os grupos focais.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos
	
	
	
	A saída do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 foi um marco mundialmente reconhecido no caminho à promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável. No entanto  a reversão dessa tendência nos últimos anos, identificada claramente por organizações que monitoram o  problema da insegurança alimentar, não alterou o status brasileiro no última mapa divulgado pela Organização (PAJOLLA, M. Afinal, o Brasil está ou não no Mapa da Fome da ONU? Brasil de Fato, 2021. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2021/06/30/afinal-o-brasil-esta-ou-nao-no-mapa-da-fome-da-onu. Acesso em: 30 set. 2021).
 
Do total de 211,7 milhões de brasileiros(as), 116,8 milhões conviviam com algum grau de Insegurança Alimentar e, destes, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões de brasileiros(as) enfrentavam a fome. (REDE PENSSAN. VIGISAN: Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Disponível em: http://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf. Acesso em: 30 set. 2021).
 
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Apesar de os dados publicados em 2021 mostrarem que a fome no Brasil atingiu valores alarmantes, o país aparece, na edição de 2020 do Mapa da Fome calculado pela FAO, com status igual ao do publicado em 2014.
 
PORQUE
 
II. Existem vários métodos de avaliação de Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN) utilizados, sendo que a FAO utiliza a disponibilidade calórica per capita e as pesquisas populacionais no Brasil, como o Vigisan, Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), utilizam a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia). Sendo assim, a comparação direta dos dados publicados pelas organizações não é possível, mas não invalida nenhum de seus resultados.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A afirmação I é verdadeira e a II é falsa.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	Escola Municipal, localizada na Zona Norte de São Paulo. Oferece vagas em período integral, que inclui alimentação. São 300 alunos matriculados de 3 a 15 anos. Além disso, o estabelecimento possui 50 funcionários, sendo 1 cozinheira e 3 auxiliares de cozinha, contratadas por uma terceirizada que presta serviços para a escola, que almoçam no local. Considerando o período de descanso anual de 120 dias, calcule o dimensionamento de pessoal necessário e analise as afirmações abaixo.
 
Considere:
Fórmulas:
Índice de Pessoal Fixo (IPF) = nº de refeições x nº de minutos / jornada diária de trabalho x 60 minutos
Indicador de período de descanso (IPD) = 365 dias do ano – período de descanso / período de descanso.
Indicador de substituto de descanso (ISD) = IPF / IPD.
Indicador de pessoal total (IPT) = IPF + ISD.
I. Considerando as fórmulas, o local deveria ter 11 pessoas contratadas para a cozinha.
II. Como se trata de uma escola municipal, que segue os regulamentos e normas estabelecidas pelo FNDE, não existe quadro mínimo necessário de posto de serviço paraa cozinha, desde que estejam em número suficiente para garantir o bom funcionamento do Serviço de Alimentação e Nutrição, o cumprimento dos cardápios estabelecidos e todas as atividades correlatas.
III. Muitas das escolas públicas têm o serviço de cozinha realizado por uma terceirizada, sendo que os alimentos e recursos financeiros para compra dos alimentos são de responsabilidade do Estado e a empresa privada entra com a mão de obra. Contudo, o Estado deve estabelecer normas para formalização e acompanhamento desta colaboração.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, apenas.