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0C\Users\PED MEDICOS\Desktop\GISELLE\DOCUMENTOS\PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE

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Usuário
	giselle.souza6 @aluno.unip.br
	Curso
	PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE III
	Iniciado
	29/08/22 16:44
	Enviado
	29/08/22 16:45
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	2,5 em 2,5 pontos  
	Tempo decorrido
	0 minuto
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	“Estima-se que, no mundo em desenvolvimento, 174 milhões de crianças menores de cinco anos têm desnutrição indicada pelo baixo peso para a idade e 230 milhões, pela baixa estatura para a idade. Reconhece-se que 6,6 milhões dos 12,2 milhões de mortes entre crianças menores de cinco anos, ou seja, 55% das mortes infantis em países em desenvolvimento estão associadas à desnutrição. Sobre a desnutrição em crianças, pode-se dizer que:
 
I. Alteração na composição dos alimentos consumidos, ou seja, alteração da qualidade da dieta, o que pode provocar um tipo de desnutrição severa chamada marasmo.
II. A presença de edema no Kwashiorkor, é considerado como diagnóstico crucial para diferenciar as duas síndromes, apesar de na sua forma típica outras diferenças aparecerem.
III. Crianças com edema que pesam entre 60-80% de peso esperado para a idade são classificadas como tendo Kwashiorkor. Aquelas sem edema pesando menos que 60% de peso esperado para a idade são consideradas marasmáticas.
 
De acordo com as afirmações, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I está incorreta.
	Respostas:
	a. 
I e II estão corretas.
	
	b. 
I e III estão corretas.
	
	c. 
I está incorreta.
	
	d. 
I está correta.
	
	e. 
Todas estão corretas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a palavra kwashiorkor, na língua de Gana, significa “doença do primogênito, quando nasce o segundo filho”. Dessa forma, pensando que ao nascer o segundo filho, ocorre o desmame do primeiro, e a falta de alimentos, pobreza e condições de vida, faz com que essas crianças não se alimentem efetivamente, levando a desnutrição calórico-proteica (BRASIL, 2002).
Afeta crianças acima de 2 anos (principalmente 2 e 3 anos), em que se verifica carência mais proteica do que energética, em que o tecido celular subcutâneo é preservado. A falta de ingesta proteica leva a hipoalbuminemia, que leva ao edema, importante sinal desse tipo de desnutrição. Apresenta hepatomegalia, devido à esteatose hepática e diarreia (BRASIL, 2005). É uma doença ocasionada pela desnutrição, em que a ingestão calórica é adequada, mas insuficiente de proteínas. Geralmente são crianças alimentadas à base de carboidratos (mandioca e milho), muitas vezes única e restrita fonte de alimento. O marasmo é uma desnutrição proteico-calórica do tipo seco, decorrente de déficit calórico-proteico. Isso ocorre quando a mãe não pode amamentar, resultando em uma criança extremamente magra, decorrente da perda de gordura corporal e, principalmente, de tecido muscular, fazendo com que o peso e a altura dessa criança sejam baixos em relação à sua idade. Observa-se uma criança muito emagrecida e desidratada (BRASIL, 2005; BRASIL, 2017). Acomete, geralmente, crianças menores de 1 ano (lactentes), que apresentam características como fácies senil, perda do tecido celular subcutâneo e muscular, cabelos escassos e finos, ausência de lesões de pele, ausência de esteatose hepática, albumina sérica, geralmente dentro dos valores normais de referência; abdome proeminente devido à magreza e a pele na região glútea, frouxa e solta (CARVALHO, 2015).
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	É muito importante que o enfermeiro conheça e utilize as terminologias de acordo com as definições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro. Assim, de acordo com as classificações do aleitamento materno, assinale a correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo.
	Respostas:
	a. 
Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
	
	b. 
Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
	
	c. 
Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno apenas direto das mamas, independentemente de receber ou não outros alimentos. Esse termo não deve ser usado para leite materno ordenhado.
	
	d. 
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo.
	
	e. 
Aleitamento materno alternativo ou imparcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o aleitamento materno é recomendado por várias instituições de referência, nacionais e internacionais, para ser mantido por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	“A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a estratégia global para alimentação de lactentes e crianças pequenas, que visa a revitalizar os esforços no sentido de promover, proteger e apoiar adequadamente a alimentação das crianças. Em todo o mundo cerca de 30% das crianças menores de cinco anos apresentam baixo peso, como consequência da má alimentação e repetidas infecções. Mesmo em países em desenvolvimento, com escassez de recursos, a ênfase em ações de orientação alimentar pode conduzir a melhores práticas alimentares, levando ao melhor estado nutricional. Nas últimas décadas, avançou-se muito nas evidências das necessidades biológicas das crianças, o que possibilita recomendar práticas alimentares que propiciam o crescimento adequado das crianças” (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2011). De acordo com as recomendações e as diretrizes para uma adequada alimentação da criança, o enfermeiro deve-se atentar para as orientações e a vigilância em saúde, levando em consideração que:
 
I. A partir dos seis meses de idade, deve-se introduzir, além do aleitamento persistente, conhecido também como essencial, a alimentação complementar adequada à idade, a fim de suplementar a energia e micronutrientes necessários para o crescimento e o desenvolvimento saudável das crianças.
II. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar oferecida de forma inadequada são: anemia, excesso de peso e desnutrição.
III. As reservas de ferro da criança que recebe com exclusividade o leite materno, nos seis primeiros meses de idade, atendem às necessidades fisiológicas, não necessitando de qualquer forma de complementação nem de introdução de alimentos sólidos.
IV. Os hábitos alimentares são formados por meio de complexa rede de influências genéticas e ambientais. Por esse motivo, considera-se a mudança de comportamento alimentar um desafio para os profissionais de saúde.
V. Em geral, as crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhe são familiares e esse tipo de comportamento manifesta-se precocemente. Porém, com exposições frequentes, os alimentos novos passam a ser aceitos, podendo ser incorporados à dieta da criança.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, III e V estão corretas.
	Respostas:
	a. 
I, II e V estão corretas.
	
	b. 
I, II, IV e V estão corretas.
	
	c. 
Todas as afirmações estão corretas.
	
	d. 
I, III e V estão corretas.
	
	e. 
II, III, IV e V estão corretas.
	Comentário da resposta:Resposta: D
Comentário: devido aos inúmeros fatores existentes no leite materno que protegem contra infecções, ocorrem menos mortes entre as crianças amamentadas. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. A proteção do leite materno contra mortes infantis é maior quanto menor é a criança (BRASIL, 2015). Dessa forma, então, além do leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido. Quando comparado com leites de outras espécies, ele possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções (LEIFER, 2013).
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Uma menina com 3 meses de idade, acompanhada pela mãe, foi atendida em um Centro de Saúde por um enfermeiro em uma consulta previamente agendada. Ao relato da mãe pode-se identificar que a criança recebeu aleitamento materno exclusivo até os 2 meses de idade e depois fórmula láctea na mamadeira até 7 vezes ao dia. Relata que dorme à noite, porém acorda duas vezes para mamar. Durante o dia demonstra-se ativa, com dois períodos de sono à tarde. A criança encontra-se com boas condições de higiene. Apresenta-se com o desenvolvimento neuropsicomotor-DNPM adequado à idade, assim como o calendário de vacinação. Sobre o histórico da curva de crescimento, observa-se que até o 2º mês de idade, os percentis para peso e estatura encontram-se no P50. O enfermeiro mediu e pesou a criança, identificando que, atualmente, encontra-se no P50 para altura e no P50 para o peso. Sobre o histórico alimentar da criança, avalie a alimentação oferecida à criança, leia as afirmativas e assinale a alternativa correta:
 
I. A alimentação oferecida pela mãe até o 2º mês está adequada: aleitamento exclusivo.
II. Embora a oferta de fórmula láctea não seja a recomendada, o enfermeiro deverá verificar como está sendo realizada a diluição do leite, se o tipo de leite está adequado à idade da criança, a aceitação atual da criança (volume) e as condições de higiene do preparo.
III. Deve-se investigar também os hábitos intestinais da lactente e o motivo do desmame.
IV. Até o momento observa-se que o tipo de leite oferecido não representa nenhum risco ao crescimento da criança visto que os percentis do peso e da altura continuam convergentes e no perfil do histórico do nascimento.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I, II, III e IV.
	
	b. 
I, II e III.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I e IV.
	
	e. 
II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: podemos enumerar inúmeras vantagens da amamentação: a prevenção de mortes entre as crianças de menor nível socioeconômico, principalmente relacionadas à diarreia e inclusive sobre sua gravidade; proteção contra infecções respiratórias; diminuição da gravidade dos episódios de infecção respiratória; diminuição do risco de alergia à proteína do leite de vaca, de dermatite atópica e de outros tipos de alergias, incluindo asma e sibilos recorrentes; beneficia, a longo prazo, doenças crônicas como hipertensão, colesterol total e menores risco de apresentar diabetes tipo 2. Além das vantagens exclusivas à saúde da criança, é importante salientar sobre as questões favoráveis quanto à praticidade, às condições de higiene, à disponibilidade e ao custo. A criança amamentada possui um melhor desenvolvimento cognitivo (BRASIL, 2015; LEIFER 2013).
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	“A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a estratégia global para alimentação de lactentes e crianças pequenas, que visa a revitalizar os esforços no sentido de promover, proteger e apoiar adequadamente a alimentação das crianças. Em todo o mundo cerca de 30% das crianças menores de cinco anos apresentam baixo peso, como consequência da má alimentação e repetidas infecções. Mesmo em países em desenvolvimento, com escassez de recursos, a ênfase em ações de orientação alimentar pode conduzir a melhores práticas alimentares, levando ao melhor estado nutricional. Nas últimas décadas, avançou-se muito nas evidências das necessidades biológicas das crianças, o que possibilita recomendar práticas alimentares que propiciam o crescimento adequado das crianças” (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). De acordo com as recomendações e as diretrizes para uma adequada alimentação da criança, o enfermeiro deve-se atentar para as orientações e a vigilância em saúde, levando em consideração que:
 
I. A partir dos seis meses de idade, a alimentação complementar, é indicada a fim de complementar a energia e micronutrientes necessários para o crescimento e o desenvolvimento saudável das crianças.
II. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar oferecida de forma inadequada são: anorexia, excesso de peso e desnutrição.
III. A anemia por deficiência de ferro, em termos de magnitude, é, na atualidade, o principal problema em escala de saúde pública do mundo. As reservas de ferro da criança que recebe com exclusividade o leite materno, nos seis primeiros meses de idade, atendem às necessidades fisiológicas, não necessitando de qualquer forma de complementação nem de introdução de alimentos sólidos.
IV. Os hábitos alimentares são formados por meio de complexa rede de influências genéticas e ambientais. Por esse motivo, considera-se a mudança de comportamento alimentar um desafio para os profissionais de saúde.
V. Em geral, as crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhe são familiares e esse tipo de comportamento manifesta-se precocemente. Porém, com exposições frequentes, os alimentos novos passam a ser aceitos, podendo ser incorporados à dieta da criança.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I, III, IV e V estão corretos.
	Respostas:
	a. 
I, II e V estão corretos.
	
	b. 
I, III, IV e V estão corretos.
	
	c. 
Todas as afirmações estão corretas.
	
	d. 
I, III e V estão corretos.
	
	e. 
II, III e IV estão corretos.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o desmame é um processo que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança, que deve ocorrer naturalmente, na medida em que a criança vai amadurecendo. No desmame natural, a criança se autodesmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano. Geralmente, o desmame natural ocorre na criança com idade maior que um ano, que passa a demonstrar menos interesse nas mamadas e aceita variedade de outros alimentos (BRASIL, 2015; 2017).
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A definição do período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve levar em consideração a maturidade fisiológica e neuromuscular da criança e as necessidades nutricionais. Por volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação e a tolerância da alimentação pastosa melhoram sensivelmente não só em função do desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, como também pela maturação das funções gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento neuromuscular (BRASIL, 2015). Outras características do lactente aos seis meses de idade favorecem a introdução de novos alimentos complementando o aleitamento materno, tais como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação mais variada quanto à consistência e à textura.
	Respostas:
	a. 
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação mais variada quanto à consistência e à textura.
	
	b. 
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes não são satisfatórios para introduçãode novos alimentos e, por sua vez, a criança poderá apresentar diarreia e, consequentemente, risco para desidratação.
	
	c. 
Ainda não sustenta a cabeça, dificultando a alimentação oferecida por colher.
	
	d. 
Como ainda não desenvolveu o paladar, consequentemente, começa a estabelecer preferências alimentares.
	
	e. 
Manifesta excitação à visão do alimento, porém os reflexos necessários para a deglutição não estão desenvolvidos.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: a garantia do suprimento adequado de nutrientes para o crescimento e desenvolvimento da criança após os seis meses de vida depende da disponibilidade de nutrientes proveniente do leite materno e da alimentação complementar. A formação dos hábitos alimentares se processa de modo gradual, principalmente durante a primeira infância. É necessário que as mudanças de hábitos inadequados sejam alcançadas no tempo adequado, sob orientação correta. Não se deve esquecer que, nesse processo, também estão envolvidos valores culturais, sociais, afetivos/emocionais e comportamentais, que precisam ser cuidadosamente integrados às propostas de mudanças (BRASIL, 2014). A definição do período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve levar em consideração a maturidade fisiológica e neuromuscular da criança e as necessidades nutricionais. Por volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação e a tolerância da alimentação pastosa melhoram sensivelmente não só em função do desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, como também pela maturação das funções gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento neuromuscular. Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação mais variada quanto a consistência e textura (BRASIL, 2015).
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O período de introdução da alimentação complementar é de elevado risco para a criança, tanto pela oferta de alimentos inadequados, quanto pelo risco de sua contaminação devido à manipulação ou preparo inadequados, favorecendo a ocorrência de doença diarreica e desnutrição (BRASIL, 2014). Sobre o período de introdução da alimentação complementar, leia as afirmativas e assinale a alternativa correta:
 
I. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar oferecida de forma inadequada são: anemia, deficiência de vitamina A e outras deficiências de micronutrientes, excesso de peso e desnutrição.
II. O enfermeiro deve orientar o cuidador para iniciar a alimentação complementar aos poucos e aumentar gradativamente, até atingir cerca de 4 a 6 colheres de sopa. Começar sempre com um só tipo de fruta, cereal ou legumes e a cada 2 a 3 dias ir substituindo por outro para a criança conhecer novos sabores e texturas nos alimentos.
III. Caso a criança recuse determinado alimento, oferecê-lo novamente em outras refeições. É necessário oferecer várias vezes um determinado alimento para que ele seja aceito pela criança.
IV. O enfermeiro deverá oferecer adequada orientação para as mães, durante esse período, não somente sobre a transição gradual dos alimentos complementares, assim como as práticas de higiene deles, como meios de prevenção e redução da ocorrência das doenças diarreicas e suas consequentes repercussões negativas para o estado nutricional das crianças.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I, II, III e IV.
	
	b. 
I, II e III.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I e IV.
	
	e. 
II, III e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: a água usada no preparo deve ser de boa qualidade e, quando se desconhece a procedência da água, é recomendado tratá-la adicionando um agente desinfetante com o objetivo de eliminar os microrganismos e tornar a água própria para consumo, ou seja, potável (BRASIL, 2017).
Os pais podem ainda contribuir positivamente para a aceitação alimentar por meio da estimulação dos sentidos. Isso pode ser feito por meio de palavras elogiosas e incentivadoras, com o toque carinhoso e permitindo ambiente acolhedor, com pouco ruído, boa luminosidade e conforto à criança. Muitos pais, talvez por falta de informação, não entendem esse comportamento como sendo normal e interpretam a rejeição inicial pelo alimento como uma aversão permanente, desistindo de oferecê-lo à criança. Além disso, como consequência do seu desenvolvimento, a criança não se satisfaz mais em apenas olhar e receber passivamente a alimentação. É comum querer colocar as mãos na comida. É importante que se dê liberdade para que ela explore o ambiente e tudo que a cerca, inclusive os alimentos, permitindo que tome iniciativas. Isso aumenta o interesse da criança pela comida (BRASIL, 2015). Crianças a partir do 6º mês de vida, além da oferta da alimentação complementar, precisam ser suplementadas com ferro para a prevenção da anemia.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas mais amplas e eficientes de combate à pobreza e à fome, e de políticas de inclusão social. No entanto, é responsabilidade dos profissionais de saúde o atendimento à criança com desnutrição de acordo com o atual conhecimento científico disponível e a atuação efetiva, tanto para salvar as vidas dessas crianças, como para promover a sua recuperação e evitar recaídas (BRASIL, 2005). A classificação da desnutrição se faz conforme sua origem ou gravidade. De acordo com o tema, assinale a correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
	Respostas:
	a. 
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
	
	b. 
Quanto ao tratamento, a desnutrição pode ser aleatória caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e intermediária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
	
	c. 
Quanto ao tratamento, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
	
	d. 
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base e secundária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes.
	
	e. 
Quanto aos sinais e sintomas, a desnutrição pode ser primária caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: o sucesso no cuidado da criança com desnutrição grave requer que ambos os problemas, clínico e social, sejam identificados, prevenidos e resolvidos da melhor forma possível. Se a doença é abordada apenas do ponto de vista clínico, é provável que a criança tenha uma recaída quando voltar para casa e que outras crianças da família estejam, entrem ou permaneçam em risco de desnutrição. Do mesmo modo, se o problema é abordado apenas como social, muitas vidas serão perdidas, uma vez que a desnutrição requer agilidade e presteza no seu enfrentamento.A criança com desnutrição grave tem sua fisiologia muito alterada em relação à criança eutrófica, necessitando de cuidados hospitalares especializados, principalmente na fase mais grave da doença, quando frequentemente estão presentes as infecções e distúrbios hidroeletrolíticos associados, que podem levar a criança à morte (UNICEF, 2006).
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Uma criança com desnutrição, hidratada e sem edema pesou, no primeiro dia após a introdução do preparado alimentar inicial, 8.500 g. No 7º dia, seu peso foi de 8.850 g. Portanto, seu ganho médio semanal de peso/dia nesse período foi de:
 
Lembre-se que:
 Ganho médio de peso/dia (GMP), no período de 7 dias = GMP/dia = P2 – P1/7 dias
 GMP/Kg de peso/dia dividido pelo peso médio da criança = GMP/dia
 Peso médio da criança (em Kg)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
5,76g/Kg de peso/dia.
	Respostas:
	a. 
5,76g/Kg de peso/dia.
	
	b. 
6,67g//Kg de peso/dia.
	
	c. 
4,76 g//Kg de peso/dia.
	
	d. 
5,25 g//Kg de peso/dia.
	
	e. 
6,26 g//Kg de peso/dia.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
1-Calcule primeiro o ganho médio de peso/dia (GMP), no período de 7 dias:
Faça o seguinte cálculo: peso em gramas no 7º dia (P2) menos o peso no 1º dia (ou quando a criança já está hidratada e sem edema) (P1), dividido pelo período (no caso, 7 dias).
GMP/dia = P2 – P1/7 dias = 8.850 – 8.500/7= 350/7 = 50 g por dia
2-Calcule em seguida o ganho médio de peso (GMP)/ Kg de peso da criança/ dia, nesse período:
GMP/Kg de peso/dia dividido pelo peso médio da criança = GMP/dia, seguindo a orientação:
a-calcule o peso médio da criança (em Kg):
8,5 (1º peso) + 8,85 (2º peso)/2= 8,675 Kg (peso médio da criança)
b-calcule o GMP no período = 50 (g/dia) / 8,675 Kg = 5,76g/Kg de peso/dia
O ganho médio de peso/Kg de peso/dia do caso acima é considerado moderado, quando o desejado é acima de 10g/dia (BRASIL, 2005).
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A anemia por deficiência de ferro, em termos de magnitude, é na atualidade um dos principais problemas de saúde pública do mundo. A prevalência de anemia em crianças tem sido muito explorada nos últimos 20 anos no Brasil e esses estudos mostram que essa pode ser muito elevada dependendo da localização geográfica e condição socioeconômica da população avaliada. A prevalência de anemia entre menores de cinco anos é de 20,9%, sendo que na Região Nordeste esse percentual alcança 25,5% (BRASIL, 2012). As principais consequências da deficiência de ferro são, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Diminuição da mortalidade materna e infantil.
	Respostas:
	a. 
Comprometimento do sistema imune, com aumento da predisposição a infecções.
	
	b. 
Aumento do risco de doenças e mortalidade perinatal para mães e recém-nascidos.
	
	c. 
Diminuição da mortalidade materna e infantil.
	
	d. 
Redução da função cognitiva, do crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com repercussões em outros ciclos vitais.
	
	e. 
Diminuição da capacidade de aprendizagem em crianças escolares.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a Organização Mundial da Saúde estima que a prevalência da deficiência de ferro é, em média, 2,5 vezes maior do que a prevalência de anemia observada, e também estima que 50% dos casos de anemia acontecem em função da deficiência de ferro (WHO, 2009). As reservas de ferro nos neonatos até os seis meses de idade, recebendo a amamentação exclusiva, são suficientes. A partir dos 6 meses de idade, o Ministério da Saúde recomenda que para a prevenção da anemia ferropriva, recebam 1 mg de ferro elementar/kg, diariamente até completar 24 meses (BRASIL, 2013). As ações de educação alimentar e nutricional para a promoção da alimentação adequada e saudável preveem o estímulo ao consumo de alimentos que contenham ferro de alta biodisponibilidade na fase de introdução da alimentação complementar e em fases de maior vulnerabilidade para essa deficiência. As parasitoses intestinais não são causas diretas da anemia, mas podem piorar as condições de saúde das crianças anêmicas. Por isso, para o melhor controle da anemia, faz-se necessário que, além da suplementação de ferro, sejam implementadas ações para o controle de doenças parasitárias como a ancilostomíase e a esquistossomos.
	
	
	
Segunda-feira, 29 de Agosto de 2022 16h45min05s BRT

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