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Displasia de desenvolvimento do quadril

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Displasia de 
 desenvolvimento 
 do quadril
 Definição
 Compreende um espectro de anormalidades 
 anatômicas do quadril, que podem ser 
 congênitas ou desenvolvidas após o nascimento
 Compreende algumas condições
 Luxação
 Subluxação
 Displasia
 Instabilidade
 Consiste na progressiva deformidade do quadril, 
 com fêmur proximal, acetábulo e cápsula 
 defeituosos
 Perda da congruência articular
 Perda parcial da congruência articular
 Epidemiologia
 Mais comum em meninas (8:1)
 14 vezes mais comum em apresentação 
 pélvica
 60% dos casos de instabilidade isolada se 
 estabilizam na primeira semana
 Suspeição clínica
 Etiologia
 Hiperlassidão ligamentar
 Excessiva anteversão femoral
 Anteversão e/ou deficiência acetabular
 Má posição uterina
 História familiar positiva
 Oligoidrâmnio
 Primeiro filho do sexo feminino
 Torcicolo, plagiocefalia, pé-metatarso varo ou 
 calcâneo-valgo
 Contratura em extensão dos joelhos ou outras 
 deformidades
 Apresentação pélvica
 Principalmente se aliada à frouxidão ligamentar
 Aumenta em 14 vezes
 O quadril está reduzido, porém instável e lasso
 É passível de luxação pela frouxidão cápsulo 
 ligamentar
 Pode vir ou não acompanhado de instabilidade
 Classificação
 Normal
 Tipo I
 Tipo II
 Tipo III
 Displásico
 Displásico com subluxação 
 Displásico luxado
 Diagnóstico clínico
 Do nascimento aos 6 meses
 Inspeção
 Assimetria de pregas nas coxas e poplíteas
 Encurtamento aparente do fêmur
 Assimetria das pregas inguinais
 Manobras
 Barlow
 Ortolani
 Mais comum do lado esquerdo Bilateral > Unilateral direito
 Técnica Flete 90º + Rotação interna
 Empurra levemente
 Testa instabilidade do quadril Causa luxação
 Deve-se estabilizar o quadril
 Avaliar os lados separadamente
 Técnica Flete 90º + abdução usando os dedos
 Dedos no trocantes + polegar na coxa
 Testa luxação Reduz a luxação, caso esteja presente
 Exames complementares
 Em caso de dúvida, solicitar USG
 USG
 Estático de Graf
 Avalia os ângulos de risco
 Alfa
 Beta
 Exame de primeira escolha RX pode ser solicitado como segunda linha após 1 
 mês de vida
 Forma ângulos a partir da divisão em 4 
 quadrantes
 Mede o ângulo do teto acetabular ósseo
 Posição da borda acetabular fibrocartilaginosa 
 ecogênica
 <55 alterado
 >65 alterado
 Após marcha
 Ocorre aumento das alterações anatômicas pelo 
 progressivo deslocamento póstero lateral e 
 cranial da cabeça do fêmur
 Alterações anatômicas
 Contratura em adução do quadril Abdução do quadril é limitada
 Sinal de Galeazzi positivo Encurtamento aparente de coxa
 Sinal de Trendelenburg
 Valgo compensatório
 Lordose excessiva
 Quadril ficará contralateral à lesão e a coluna 
 ipsilateral à lesão
 Visão geral do tratamento
 Aparelhos de abdução
 Indicação
 Instabilidade com displasia
 Subluxação
 Luxação
 Instabilidade sem displasia sem melhora em 2 
 meses
 Suspensório de Pavlik
 Utilizar um dos aparelhos de abdução por 4-6 
 meses, até que o quadril esteja normal na 
 clínica + radiologia
 Até os 6 meses
 Mantém os quadris em flexão e abdução
 Evitar extensão e adução
 Desenvolver o acetábulo pela presença da 
 cabeça femoral
 Promover a redução espontânea do quadril 
 luxado
 Não utilizar em crianças com mais de 6 meses
 Manter extensão em torno de 100º e abdução livre 
 dentro da zona de segurança de Ramsey
 Redução
 Incruenta
 Cirúrgica
 Complicações
 Reluxação
 Artrose prematura
 Displasia residual
 Lesão do nervo ciático
 Dor e rigidez articular
 Infecção
 Fratura de fêmur pós-imobilização gessada
 Necrose avascular

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