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exceção de pré executividade

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ________. 
 
 
 
Execução Fiscal n.º XXXXXXXXXX
EMPRESA XYZ LTDA., pessoa jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ sob nº xxxxxx, estabelecida na Rua xxxxxx cidade, Estado, por meio de seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso), com escritório na xxxxxxxxx, bairro, cidade, Estado, onde receberá as devidas intimações, nos termos do art. 103 do Código de Processo Civil de 2015, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 5.º, XXXIV, “a”, e XXXV da Constituição Federal e Súmula 393 do STJ arguir
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
que lhe move a União, pessoa jurídica de direito público interno, já devidamente qualificada, por meio de seu procurador, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos
I – DOS FATOS
Inicialmente, a Empresa  XYZ LTDA foi citada em execução fiscal para pagamento ou garantia do juízo em cinco dias. Nesse seguimento, fora constatado no mandado de citação com as respectivas CDAs que As Certidões da Dívida Ativa e as respectivas notificações de lançamento que consubstanciam a Execução Fiscal Federal se encontram com dados e informações nitidamente irregulares, decorrentes de graves erros na sua elaboração.
Bem como, insta salientar que nas Certidões existem datas errôneas referentes ao ano/exercício do fato gerador e a correspondente data da notificação do contribuinte da constituição do seu crédito.
Inconformado com a referida exigência, uma vez que o débito se encontra pago, vem ao Douto Juízo arguir a presente exceção.
II – DO DIREITO
a) Do cabimento do presente Embargo e sua tempestividade
 
Nos termos da Súmula 393 do STJ, a exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.
Vê-se, claramente, que a situação fática enseja o cabimento dessa petição, motivo este que o Excipiente requer que esta seja recebida e processada.
b) Do mérito
Conforme os fatos supracitados, as certidões da Dívida Ativa e as respectivas notificações de lançamento que consubstanciam a Execução Fiscal Federal se encontram com dados e informações nitidamente irregulares, decorrentes de graves erros na sua elaboração, bem como, é possível notar que as datas estão em inconformidade, visto que, Dívida Ativa e as respectivas notificações de lançamento que consubstanciam a Execução Fiscal Federal se encontram com dados e informações nitidamente irregulares. 
É notório que nas Certidões de Dívida Ativa, emitida pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o tributo, Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante, teve o seu período de apuração ano base/exercício (fato gerador) em 09/12/2006 e data de vencimento em 08/01/2006. Data vênia excelência, como poderia a data de vencimento ser anterior ao período de sua apuração?. 
Nesse sentido, é o entendimento jurisprudencial: 
EXECUÇÃO FISCAL. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. PESSOA JURÍDICA. AUSÊNCIA DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADE. FATO GERADOR. INOCORRÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DAS ANUIDADES.1. Quando se trata de pessoa jurídica, o fato gerador da contribuição paga aos Conselhos de Fiscalização Profissional é o efetivo exercício da atividade sujeita a registro, e não a inscrição propriamente dita. Assim, ainda que haja a inscrição em Conselho, não havendo prestação de atividade não há falar em pagamento de anuidade.2. Devidamente comprovado nos autos o não exercício de atividade agropecuária pela empresa embargante no período objeto da execução, revela-se inexigível a cobrança de anuidades. (TRF-4, AC 5003124-83.2017.4.04.7105, Relator(a): ALCIDES VETTORAZZI, SEGUNDA TURMA, Julgado em: 19/06/2018, Publicado em: 20/06/2018)
Ademais, seria uma afronta constitucional o Excipiente ter que garantir o juízo das execuções apenas para ter o seu direito de defesa assegurado.
Conforme reza a Súmula 393 do Superior Tribunal de Justiça, admite-se a exceção de pré-executividade nas matérias conhecíveis de ofício e que não demandem exame de provas.
Resta evidente que os pressupostos ensejadores do referido direito de petição estão mais do que comprovados, uma vez que o pagamento torna nula qualquer exigência fiscal (nulidade absoluta do processo executivo) e, mediante apresentação das guias de pagamento em anexo, inexiste qualquer dilação probatória.
c) Da concessão do efeito suspensivo
Conforme estabelece o art. 297 do Código de Processo Civil de 2015, poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito de outra lesão grave e de difícil reparação.
É cediço que o prosseguimento da execução fiscal baseada em ……………………….. acarretará enormes prejuízos ao Excipiente, podendo inclusive pelo não pagamento ter os seus bens contristados judicialmente.
Destarte, pelos motivos apresentados, requer a concessão do efeito suspensivo até a decisão final, por medida de inteira justiça.
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) que a presente exceção de pré-executividade seja recebida, concedendo o efeito suspensivo imediato à execução fiscal n.º …, nos termos do art. 297 do Código de Processo Civil até a decisão final;
b) seja declarada a nulidade das CDA’s e consequentemente da presente execução fiscal, em razão falha errônea da data do fato gerador e seu vencimento;
c) caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, requer sejam as Certidões de Dívida Ativa emendadas e/ou substituídas para o fim de constar as datas corretas de ocorrência do fato gerador, período de apuração e notificação do lançamento e, neste caso, seja devolvido o prazo para oferecimento de embargos da executada;
d) a intimação da Embargada, na pessoa de seu procurador, para manifestar-se sobre os presentes Embargos;
e) condenação da Excepta nas custas processuais e honorários advocatícios.
 
pede deferimento.
Local, data.
Advogado(a)
OAB/ … n.º …

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