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Seguranca no laboratorio - Isis Figueiredo-convertido

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Maceió- AL
Março de 2021
Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Instituto de Química e Biotecnologia - IQB
Programa de Pós-Graduação em Química e Biotecnologia- PPGQB
Av. Lourival de Melo Mota, s/n, Campus A.C. Simões,
Maceió-AL, 57072-970, Brasil.
Profa. Dra. Isis Figueiredo
Os riscos associados ao trabalho do químico decorrem da maior frequência com que
estão expostos a situações potencialmente perigosas;
Acidente de trabalho: desastre ocorrido no exercício de uma atividade profissional;
Ocorrem frequentemente em virtude da pressa na obtenção de resultados e falta de
atenção na execução dos experimentos;
O conhecimento em relação as propriedades toxicológicas, agudas e crônicas, das
substâncias permite evitar exposição aos riscos relacionados a estas;
Os acidentes mais comuns nos laboratórios de ensino são quebra de peças de vidro,
queimaduras com substâncias cáusticas e incêndios de líquidos inflamáveis ou explosões.
O que fazer para evitar os 
acidentes no laboratório?? 
ASPECTOS GERAIS
ASPECTOS GERAIS
O primeiro passo para evitar um acidente é saber reconhecer as situações que podem
desencadeá-lo;
O trabalho em laboratório deve ser RESPONSÁVEL;
Saber as regras básicas de segurança no laboratório, os riscos com que deparamos com
cada composto químico, isolado ou com outros reagentes, e os outros riscos potenciais que
existem no laboratório;
SEGURANÇA é assunto de máxima importância e deve ser dada especial atenção às
medidas de segurança pessoal e coletiva no laboratório;
Equação da segurança:
“A chave para o sucesso é a conscientização de
todos, faça a sua parte e colabore com nossa
segurança”
Segurança = Bom senso + Cuidados Específicos
PERIGO X RISCO 
PERIGO é a capacidade de uma substância causar danos e o grau dessa capacidade
depende de suas propriedades intrínsecas;
RISCO é a probabilidade de que um dano aconteça, (PERIGO x EXPOSIÇÃO)
PERIGO EXPOSIÇÃO RISCO 
Regras básicas de segurança de laboratório
EPC
Cobertor 
anti-fogo
Extintor de 
incêndio
Lava-olhos
Chuveiro de 
emergência
Caixa de 1°s 
socorros
Sinalizadores 
de segurança
EPI
Guarda-pó de 
algodão
Calça 
comprida
Óculos de 
proteção
Sapatos 
fechados
Luvas Mascaras
Regras básicas de segurança de laboratório
☺ Verifique o local e funcionamento dos dispositivos de segurança do laboratório: extintores de
incêndio, chuveiros de emergência, etc;
☺ Trabalhe com calma e prudência;
☺ Realize somente os experimentos autorizados pelo professor responsável;
☺ Evite contato direto com as substâncias do laboratório, todas são potencialmente nocivas;
☺ Leia com atenção os roteiros das experiências a serem realizadas;
☺ Utilize somente os reagentes disponíveis na sua bancada de trabalho ou aqueles fornecidos pelo
instrutor;
☺ Use óculos de proteção e vista roupa adequada. Mantenha os cabelos longos presos atrás da cabeça;
☺ Mantenha a bancada de trabalho limpa e organizada. Ao final do trabalho limpe e guarde o material;
☺ Use capela com exaustão para trabalhos que envolvam a utilização ou formação de gases, vapores ou
poeiras nocivas;
☺ Substâncias inflamáveis, geralmente solventes, exigem cuidados específicos;
☺ Tenha cuidado com o manuseio da vidraria: fragmentos de peças quebradas podem causar sérios
ferimentos;
☺ Tenha cuidado com utilização de bicos de gás e chamas abertas. Não os mantenha acesos
desnecessariamente. Perigo de incêndio;
☺ Feche a torneira e o registro geral de gás ao final do trabalho;
☺ Utilize com cuidado os equipamentos elétricos: verifique a voltagem antes de conectá-los.
✓ SEMPRE
Regras básicas de segurança de laboratório
☺ Comer, beber ou fumar no laboratório;
☺ Utilizar reagentes de identidade desconhecida ou duvidosa;
☺ Despejar substâncias indiscriminadamente na pia;
☺ Realizar reações químicas ou aquecer substâncias em recipientes fechados;
☺ Jogar na pia papéis, palitos de fósforo ou outros materias que possam causar intupimento;
☺ Realizar procedimentos nos quais se tem dúvida;
☺ Trabalhar sozinho;
☺ Deixar frascos contendo solventes inflamáveis próximos de chamas e nem expostos ao sol;
☺ Usar a boca para pipetar;
☺ Aquecer tubo de ensaio, apontando a extremidade aberta para um colega ou para si mesmo;
☺ Colocar vidro quebrado ou lixo de qualquer espécie nas caixas de areia. Também não atire vidro
quebrado no lixo comum. Deve haver um recipiente específico para fragmentos de vidro;
☺ Colocar sobre a bancada bolsas, agasalhos ou qualquer material que não faça parte do trabalho a ser
realizado;
☺ Testar um produto químico pelo sabor, nem pelo odor;
☺ Colocar no frasco um produto químico retirado em excesso e não usado. Ele pode ter sido
contaminado.
✓ NUNCA
Ler sempre os rótulos dos produtos químicos
com os quais vai trabalhar. Deste modo
saberá os cuidados que deves ter com esse
produto.
Todas as atividades devem ser realizadas
com o acompanhamento do professor. Para
tal seguir atentamente todas as instruções.
Não provar, ingerir, cheirar ou tocar com as
mãos em quaisquer substâncias químicas.
Usar luvas sempre que se manusearem
substâncias tóxicas ou corrosivas.
Regras básicas de segurança de laboratório
É proibido comer e beber no laboratório.
Antes de iniciar uma atividade experimental, 
ler atentamente o protocolo experimental e, 
se tiver alguma dúvida, deve esclarecê-la 
antes de iniciar a atividade.
Efetuar todas as atividades e montagens no 
centro da mesa e nunca junto as bordas da 
bancada.
Regras básicas de segurança de laboratório
Manter sempre a bancada limpa e organizada.
Depois de terminar uma atividade experimental
limpar e arrumar todo o material utilizado.
Quando aquecer um tubo de ensaio incliná-lo
ligeiramente e usar sempre uma pinça de madeira.
Regras básicas de segurança de laboratório
Usar o chuveiro somente quando ocorrer derrame de
produtos químicos ou incêndio no laboratório.
Durante o aquecimento de um tubo de ensaio, nunca
apontar a extremidade aberta do tubo para si ou para
um dos teus colegas, pois o produto aquecido pode ser
projetado e provocar queimaduras graves.
Todos os frascos contendo produtos químicos devem
ter um rótulo que os identifique, bem como os
cuidados a proceder no seu manuseamento.
Regras básicas de segurança de laboratório
Não forçar a rolha de um recipiente.
Ao aquecer determinado produto químico, utilizar
sempre material adequado.
Todas as atividades que liberem vapores perigosos
devem ser realizadas na capela
Regras básicas de segurança de laboratório
Classificação das substâncias químicas
Corrosivo
Substâncias 
tóxicas
Nocivo
Inflamável
Explosivo ou 
instável
Gases comprimidos
Risco biológicoRadioativo
Classificação das substâncias químicas
Risco à saúde Inflamabilidade
Periculosidade 
específica
Reatividade
4- fatal
3- extremamente tóxico
2- tóxico
1- ligeiramente tóxico
0- normal
Pontos de fulgor
4- < 22°C
3- < 37°C
2- < 93°C
1- > 93°C
0- não inflamável
Não misture com água 4- pode explodir
3- pode explodir com 
aquecimento ou choque
2- reação química violetna
1- instável se aquecido
0- estável
NFPA 704 (EUA) - Sistema Padrão de Indicação de Risco – Diamante de Hommel
"Diagrama de Hommel" ou "Diamante do Perigo"
Classificação das substâncias químicas
Inflamabilidade
4
Vaporiza completamente à temperatura 
ambiente, ou queima rapidamente ao 
dispersar ao ar
Ponto de fulgor abaixo de 23°C
3
Líquidos e sólidos que queimam sob 
condições ambiente
Ponto de fulgor abaixo de 38°C
2
Deve ser aquecido moderadamente ou 
exposto a alta temperatura para queimar
Ponto de fulgor abaixo de 93°C
1
Deve ser pré-aquecido para ocorrer a 
ignição
Ponto de fulgor acima de 93°C
0 Materiais que não queimam Não queima
Riscos à saúde
4 Pequena exposição pode causar morte
ou sérios danos à saúde
Letal ou fatal
3 Pequena exposição pode causar danos
temporários à saúde
Muito perigoso, extremamente
tóxico
2 Exposiçãocontínua ou intensa pode
causar incapacitação temporária
Perigoso, tóxico
1 Exposição pode causar irritação,
porém, sem danos sérios
Risco leve, ligeiramente tóxico
0 Não causa danos Material normal
Classificação das substâncias químicas
Reatividade
4 Capaz de vaporizar à temperatura e
pressão normais, ou pode queimar ao
dispersar ao ar
Pode explodir
3 Capaz de reação explosiva Pode explodir com choque mecânico
ou calor
2 Estável e sofre decomposição sem
detonar. Reage violentamente com a
água
Reação química violenta
1 Estável, mas pode se tornar instável a
altas temperaturas e pressões
Instável se aquecido
0 Estável Estável
Riscos específicos
4
O símbolo que aparecer neste campo
indica o risco correspondente e sua
descrição
OX oxidante
3 ACID Ácido
2 ALK Álcali
1 COR Corrosivo
0 W Não misturar com água
Mapa de risco 
Definição: é um instrumento de prevenção e orientação a
cerca dos riscos existentes, que deve ser elaborado para
ambientes onde o profissional seja exposto a algum tipo de
risco ergonômico.
Um mapa de risco ADEQUADO deve:
• Ser fixado em um local de fácil visualização;
• Conter informações relativas aos riscos oriundos de
diversos elementos do processo de trabalho;
• Ser elaborado observando os riscos que o profissional
está sujeito durante o exercício de suas atividades.
O que é?
Para que 
serve?
Princípio da ergonomia
Mapa de risco
Mapa de risco
Mapa de risco do laboratório da UFRN, Nova Cruz
Mapa de risco
Mapa de risco do laboratório da UFRN, Nova Cruz
Classificação das substâncias químicas
Solventes Inflamáveis
• A maioria dos solventes usados no laboratório químico tais como acetona, benzeno,
etanol, éter etílico, éter de petróleo, hexano, metanol, tolueno, etc., são inflamáveis.
• O trabalho com estes solventes exige os seguintes cuidados:
1. Não fume no laboratório;
2. Realize a transferência de solventes distante de qualquer chama aberta (bico de Bunsen,
etc.).Quando possível realize esta operação dentro de uma capela;
3. Após retirar a quantidade necessária de solvente, feche bem a garrafa de reserva e guarde-
a em lugar adequado, fora da bancada de trabalho;
4. Aquecimento de solventes inflamáveis (em operações de refluxo, destilação, extração,
evaporação, etc.) deve ser efetuado com dispositivos adequados, tais como banho de água
ou banho de óleo. Evite o uso de fogo aberto ou chapa elétrica direta.
Classificação das substâncias químicas
Em caso de Incêndio com Solventes
Tome as seguintes providências:
Afaste-se das imediações do fogo e tente apagá-lo com um extintor adequado (gás
carbônico ou pó químico). Água não é recomendável para apagar incêndios com
solventes;
Desligue dispositivos elétricos acionando a chave do interruptor geral;
Feche a torneira geral de abastecimento de gás;
Se a roupa de alguma pessoa pegar fogo, deite-a no chão e apague as chamas
mediante um cobertor;
Em caso de queimaduras, busque imediatamente atendimento médico: não tente
medicar queimaduras por conta própria.
Classificação das substâncias químicas
Extintores
Incêndio provocado por líquido inflamável, têm-se 3 componentes para levar em conta:
Quantidade de vapor do combustível;
A do comburente no ar;
Agente que da início a combustão (calor, faísca ou chama).
Assim, temos que atuar sobre 1 destes componentes, o que norteia o uso dos extintores.
De forma geral, a classificação dos incêndios de acordo com o material que o causou:
Classe A – com materiais combustíveis: plásticos, madeira,
tecidos etc;
Classe B – com líquidos inflamáveis: alcoóis, gasolina ou derivados do
petróleo e solventes em geral;
Classe C – com equipamentos elétricos energizados;
Classe D – com metais combustíveis: magnésio, zinco, sódio, potássio;
Classe E – materiais radioativos.
Classificação das substâncias químicas
Tipos de extintores mais conhecidos:
1. Água pressurizada – Classe A – age por resfriamento;
2. CO2 – Classe B e C – O CO2 recobre o material em chamas, formando uma camada ou
nuvem de gás carbônico, impedindo que o oxigênio do ar alimente o fogo;
3. Pó químico – Classes B e C – a base de bicarbonato de sódio (NaHCO3) e monofosfato
de amônia (NH4H2PO4), são depositados sobre o material em chamas;
4. Espuma mecânica – Classes A e B – forma uma película aquosa sobre a superfície já
apagada, impede a reiginição. Não pode ser usado em incêndios da classe C.
Qual o tipo de extintor do 
nosso laboratório???
B/C
Classificação das substâncias químicas
Classificação das substâncias químicas
Trabalhos que envolvam a utilização, produção, desprendimento ou emissão de gases ou
vapores tóxicos ou agressivos devem ser sempre realizados dentro de uma capela de
exaustão!
Exemplos:
✓ Amoníaco (NH3)- Gás irritante
✓ Benzeno (C6H6) - Líquido volátil altamente tóxico (p.e. 80 
oC) 
✓ Brometo de Hidrogênio (HBr) – Gás irritante e agressivo
✓ Bromo (Br2) - Líquido volátil altamente tóxico (p.e. 59 
oC) 
✓ Cloreto de Hidrogênio (HCl) - Gás irritante e agressivo
✓ Cloro (Cl2) - Gás altamente tóxico e irritante 
✓ Clorofórmio ou Triclorometano (HCCl3) - Líquido volátil tóxico (p.e. 62 
oC) 
✓ Diclorometano (CH2Cl2) - Líquido volátil tóxico (p.e. 40 
oC) 
✓ Dióxido de Enxofre (SO2) - Gás altamente tóxico e irritante 
✓ Metanol (CH3OH) - Líquido volátil tóxico (p.e. 65 
oC) 
Gases e Vapores Nocivos
Classificação das substâncias químicas
Substâncias 
Cáusticas
Muitas substâncias são cáusticas e podem causar sérias sequelas na pele ou nos olhos:
 Todos os ácidos concentrados, especialmente fluorídrico, perclórico, sulfúrico, clorídrico
nítrico, mistura sulfocrômica e outros.
 Todas as bases concentradas, tais como hidróxido de sódio e potássio, carbonato de sódio ou
potássio, amônia, aminas e outras.
 Oxidantes fortes concentrados, tais como água oxigenada e outros.
 Outras substâncias cáusticas: bromo, metais alcalinos, pentóxido de fósforo, formaldeído,
fenol, etc.
Reações químicas violentas
Reações Químicas Violentas 
• Certas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta 
ou até explosiva caso sejam realizadas com substâncias concentradas e 
sem as devidas precauções;
• !!!Cuidado com a lavagem de vidraria contendo
eventualmente resíduos dessas substâncias!!!
• Sódio e potássio metálicos (reação com evolução de hidrogênio)
Cuidado, perigo de incêndio!
• Ácido sulfúrico concentrado (reação altamente exotérmica)
Espalhamento de ácido!
Reações químicas violentas
Reações de Neutralização entre Ácidos e Bases Concentrados
!!!Nunca misture ácidos concentrados com bases 
concentradas!!!
Reações que liberam calor;
IMPORTANTE: Para diluir um ácido, nunca adicione água ao ácido concentrado,
e sim, acrescente o ácido lentamente à água, sob agitação.
Caso ocorra o inverso, pode haver uma pequena
explosão, espirrando ácido na pessoa e podendo
até mesmo quebrar o frasco em que a solução está
armazenada.
Descarte de resíduos do laboratório
Resíduos Químicos
Definição: Toda substância, não desejável, resultante de um processo químico no qual
ocorre transformação.
• Não jogue fora nenhum tipo de resíduo sem antes verificar o local adequado para fazê-lo;
• Para cada tipo de resíduo existe uma precaução quando a sua eliminação, em função da
sua composição química.
Exemplos:
• Não jogue produtos corrosivos concentrados na pia, eles só podem ser descartados
depois de diluídos ou neutralizados, pelo seu responsável;
• Não descartem Líquidos inflamáveis no esgoto, terrenos vazios, lixo comum.
Telefones Úteis
Serviço Telefone
Pronto Socorro Geral (ambulância) 192
Corpo de bombeiros 193
Defesa civil 199
Polícia Federal 3216-6700
Polícia Militar 190
Água e esgoto 115
Hospital/Pronto Socorro Endereço Telefone
Hospital Santa Luzia Rua Artur Vital Silva, 77. 2121-2800
Universidade Estadual de 
Ciências da Saúde de 
Alagoas
Rua Goiás, 82, Farol. 3315-2362
Mini Pronto Socorro 
Denilma Bulhões
Avenida Tabuleiro, s/n, 
Benedito Bentes.
3315-4637Pronto Socorro de Maceió
Avenida Siqueira Campos, 
2095.
3315-3281
Prontocor- Pronto Socorro 
Cardiológico
Rua Comand. Francisco 
Amorim Leão, 325, Farol.
3338-3331
Serviço Telefone
Servipa (segurança) 1089
Hospital Universitário 3214-1110
Secretaria de Química 3214-1384
Biblioteca setorial 3214-1384
Biblioteca central
3214-1465- Empréstimo
3214-1461- Secretaria
PROGRAD 3214-1084
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
→ No laboratório químico, diversos utensílios e equipamentos são feitos dos mais diversos
materiais:
vidros, metal, cerâmica, plástico etc;
Cada material tem suas limitações físicas e químicas e cada utensílio de laboratório possui
determinada finalidade;
O uso inadequado de materiais no laboratório, desrespeitando suas peculiaridades, pode
resultar não somente num fracasso do experimento, gerando perda parcial ou total do
material, como, também, em acidentes desagradáveis com danos pessoais.
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
Empregado para fazer reações em pequena
escala, principalmente em testes de reação
em geral. Pode ser aquecido com
movimentos circulares e com cuidado
diretamente sob a chama do BICO DE
BÜNSEN
TUBO DE ENSAIO
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
Utilizado para dissolver, misturar, aquecer,
verter líquidos, realizar reações, etc. Não
deve ser usado para medir volumes, pois
sua medida é bastante imprecisa.
BECKER
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
Utilizado exclusivamente para medir
temperaturas (-10 a 300°C). Não utilizar
para agitar misturas.
TERMÔMETRO
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
São empregados na dissolução
de substâncias, em reações
químicas, aquecimento de
líquidos e em titulações . Seu
formato afunilado permite
agitação manual sem que haja
risco de perda do material
agitado.
ERLENMEYER
boca estreita boca larga Junta esmerilhada
c/ rolha de poli c/ tampa de rosca
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-boca-estreita-
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-boca-estreita-
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-boca-larga
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-boca-larga
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-com-junta-esmerilhada
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-boca-larga
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-com-rolha-de-poli
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-boca-larga
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-com-tampa-de-rosca
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/erlenmeyers/erlenmeyer-graduado-boca-larga
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
São empregados no processo de
filtração a vácuo e em reações
de obtenção de gases.
KITASSATO
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
Possui volume definido e é
utilizado para o preparo de
soluções em laboratório.
BALÃO VOLUMÉTRICO
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
ERRO DE PARALAXE
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
PIPETA GRADUADA
Utilizada para medir pequenos
volumes. Mede volumes
variáveis. Não pode ser
aquecida.
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
PIPETA VOLUMÉTRICA
Utilizada para medir pequenos
volumes. Mede APENAS um
volume, indicado pelo menisco.
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
BURETA
Com escala graduada rigorosa,
é precisa e utilizada para
titulação de soluções, e também
para escoar volumes variáveis.
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
PROVETA
Serve para medir e transferir
volumes de líquidos. Não pode
ser aquecida.
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
FUNIL SIMPLES
Serve para filtração ou adição.
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
BASTÃO DE VIDRO
Medidas variadas, os
bastões de vidro são utilizados
com grande frequência, já que
são essenciais para se agitar
substâncias e facilitar a
homogeneização. Também
auxiliam na transferência de
líquido de um recipiente para
outro.
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
VIDRO DE RELÓGIO
Pesar pequenas quantidades de
substâncias, evaporar
quantidades de soluções e ainda
cobrir demais recipientes
Principais materiais e equipamentos utilizados em 
laboratórios químicos
É a fonte de aquecimento mais
utilizada em laboratório. Mas
contemporaneamente tem sido
substituído pelas MANTAS E
CHAPAS E AQUECIMENTO
BICO DE BÜNSEN
Materiais de laboratório
Materiais de laboratório
Materiais de laboratório
Contato: figueiredo.isis@gmail.com
Relatório
Uma composição qualquer deve conter sempre as seguintes partes:
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão
O relatório da disciplina Química Geral e Experimental deverá conter os seguintes
pontos:
1. TÍTULO: corresponde ao nome do experimento realizado, número e data em
que foi realizado.
2. OBJETIVO: Frase sucinta que indica o principal objetivo da experiência.
3. RESUMO: Texto de no máximo cinco linhas de tudo o que foi feito, inclusive dos
resultados alcançados.
Relatório
4. INTRODUÇÃO: Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e
da discussão dos resultados. Deve ser uma síntese própria dos vários livros e artigos
consultados. Evite rodeios. O objetivo do trabalho deve aparecer no último parágrafo
da introdução, podendo ficar separado desta para maior destaque.
5. MATERIAIS E MÉTODOS: O item Materiais e Métodos é uma descrição
completa da metodologia utilizada, que permite a compreensão e interpretação dos
resultados, bem como
a reprodução do experimento por outros alunos. Portanto, este item deve ser dividido
em três partes:
Relatório
5.1) Materiais Utilizados: apresentação de todos os materiais, vidrarias e
equipamentos utilizados na realização do experimento, exceto reagentes, na forma de
itens. Exemplo:
1) Tubo de ensaio
2) Béquer de 200 mL
3) Béquer de 50 mL
4) Bomba de vácuo
5) Bico de Bunsen
6) Centrífuga, etc...
5.2) Reagentes Utilizados: todos os reagentes utilizados na realização do
experimento.
Exemplo:
1) Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L
2) Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O)
3) Água destilada (H2O)
4) Álcool etílico anidro (CH3CH2OH).
Relatório
5.3) Procedimento Experimental: consiste em descrever, detalhadamente, o
procedimento executado (incluindo-se modificações que tenham sido feitas no
decorrer do experimento em relação ao procedimento originalmente proposto) para a
realização do experimento. Neste item, não devem constar quaisquer observações
experimentais, pois, as mesmas fazem parte dos Resultados e Discussão. Use o
tempo verbal de maneira apropriada e impessoal (determinou-se, transferiu-se,
coletou-se). Apresentar nesse item um esquema (desenho) da montagem
experimental em funcionamento.
Relatório
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO:Esta é a parte mais importante do relatório e
descreve os principais resultados obtidos em aula, na sequência em que o
procedimento foi realizado. Neste item são apresentados os resultados de forma
objetiva e lógica, acompanhados de uma análise crítica dos mesmos, com base nos
conceitos químicos envolvidos.
1. Devem-se incluir com clareza todos os cálculos efetuados e os resultados
obtidos podem ser apresentados na forma de tabelas ou gráficos, de modo a
comunicar melhor a mensagem;
2. Compare os resultados obtidos com o que era esperado com base na teoria
(descrita na Introdução) ou em resultados já publicados. Se os resultados
diferem do que era esperado, na discussão deve-se procurar explicar porque,
refletindo sobre possíveis fontes de erro;
3. Indique sempre as unidades usadas nas medidas. Discuta (explique) cada
observação experimental (mudança de cor, aquecimento, turvação, etc.) e os
resultados obtidos (massa final, rendimento, ponto de fusão, etc.). Analise as
fontes de erros, a exatidão e precisão da análise, sempre que possível compare
com a literatura ou com informações sobre a amostra. A discussão é a parte do
relatório que exige maior maturidade do aluno.
Relatório
7. CONCLUSÃO: Síntese pessoal (do grupo) sobre as conclusões alcançadas com o
trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. Não apresente
nenhuma conclusão que não seja fruto de discussão do seu grupo.
8. REFERÊNCIAS: Livros e artigos usados para escrever o relatório, bem como
endereços eletrônicos. Devem ser indicados cada vez que forem utilizados,
seguindo-se as regras da ABNT.
Relatório
NORMAS GERAIS DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
O relatório deverá ser apresentado em folhas de papel formato A4, digitado,
seguindo as seguintes recomendações:
• Corpo da letra tamanho 12, em TIMES NEW ROMAN, espaço 1,5 entre linhas;
• Partes que compõem o relatório, destacados com negrito, maiúsculas e em tamanho
(12).
• Margens: esquerda de 3 cm, superior: 3 cm, direita: 2 cm e inferior: 2 cm,
parágrafo: 3,0 cm, na formatação da página.
Relatório
O esquema da aparelhagem utilizada durante o experimento deve ser 
enumerado conforme o exemplo:
Figura 01: balão volumétrico Figura 02: Dessecador