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Página 1 Nome do estudante: Matéria: Atletismo UNIDADE 1: HISTÓRICO, PLANEJAMENTO E PRINCÍPIOS GERAIS. TEMA: MINI ATLETISMO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Identificar as regras e diversas adaptações empregadas no mini atletismo; Vivenciar a aplicação adequada do mini atletismo mediante as condições apresentadas; Discutir a classificação de cada aplicação. CHECKLIST: Saltos em Agachamento para Frente Breve descrição: • Deve-se marcar uma linha de largada no chão. • A equipe forma uma fila atrás da linha de largada, dando espaço ao primeiro colega. • No primeiro salto, o atleta deverá estar com os dedos apoiados na linha de largada. • Agachado e com os pés próximos um do outro, o primeiro colega salta o mais longe possível. • O local onde ele saltou deverá ser marcado no ponto mais próximo à linha de largada. • Agora é a vez do segundo colega saltar do ponto onde o primeiro terminou o seu salto. • Os demais membros da equipe saltam até o último terminar a série. • O ranking é avaliado pela equipe que, somados os saltos, conseguiu a maior medida. Salto com corda Breve descrição • O primeiro participante fica com os pés paralelos, preparado para começar. • A corda deverá estar atrás do corpo. • Ele deverá dar quantos saltos completos conseguir em 15 segundos. • Duas tentativas para cada criança. Página 2 • O ranking é avaliado pela equipe que conseguir mais saltos, somando a melhor tentativa de cada. • O primeiro participante fica com os pés paralelos, preparado para começar. • A corda deverá estar atrás do corpo. • Ele deverá dar quantos saltos completos conseguir em 15 segundos. Lançamento Ajoelhado Breve descrição: • O arremessador deverá se ajoelhar em uma superfície macia (colchão, espuma etc.). • O arremessador se reclina para trás com uma bola de medicine ball de 1kg (extensão do quadril). • Deverá lançar com as duas mãos à maior distância possível. • Depois do lançamento, poderá cair em um colchonete à sua frente, que deve estar lá para dar a proteção aos arremessadores. • Cada participante terá direito a duas tentativas, apenas a melhor delas será considerada. • O ranking é avaliado pela equipe que conseguir maior distância nas somas dos arremessos. Salto Triplo com Corrida de Aproximação Curta Breve descrição: • Deve-se desenhar ou fazer com cordas uma grade em um campo ou uma quadra. • O primeiro quadrado deve ter 1 m de comprimento. • Os demais quadrados devem estar sinalizados de 0,25 m em diante. • Espaço máximo para corrida de impulso é de 5 metros. • Cada membro da equipe deverá dar: um pulo, uma passada e um salto. • O ranking é avaliado pela equipe que conseguir mais pontos, somados todos os resultados da equipe. PRÁTICA DO ESTUDANTE. Salto em agachamento para frente: A disputa do Salto em agachamento para frente, foi realizada entre duas crianças de 10 anos. A organização do espaço, foi realizada pelos próprios competidores. Com uma fita esparadrapo e uma fita métrica, foram feitas as demarcações no solo. Por se tratar de crianças de faixa de idade de 10 anos, a demarcação foi feita em um comprimento de apenas 4 metros. Após a organização do local, os participantes foram orientados quanto as regras da modalidade. Página 3 Para o Salto em agachamento para frente, o competidor deverá saltar com os dois pés para frente, a partir da posição de agachamento no ponto de partida demarcado. O competidor, após o sinal, deverá saltar para frente o mais longe possível, aterrissando com os dois pés. Feito o salto, o assistente marca o ponto de queda mais próximo da linha de largada, sendo referência a parte do corpo que ficar mais próxima. O ponto de queda, por sua vez, torna-se a linha de largada do segundo salto. Os competidores realizarão 3 saltos e ao final será contabilizado a distância total, somando todos. Conhecido as regras, fomos a competição. O primeiro atleta, em seu salto inicial, atingiu a marca de 79 cm, já o segundo foi um pouco maior, medindo 89 cm e o terceiro 86cm, totalizando 2,54m. A segunda participante, em seu primeiro saltou, chegou à marca de 95cm. Já o segundo salto, atingiu 88cm e o terceiro 91cm, totalizando 2,74m. Na modalidade Salto em agachamento para frente, a competidora 2 foi a vencedora, porém, a somatório de todas as modalidades vai sagrar o grande vencedor. Salto com corda: Para o salto com corda, o participante se coloca com os pés paralelos na posição de saída, segurando a corda de salto atrás de seu corpo com ambas as mãos. Quando a ordem é dada, o participante levanta a corda sobre a cabeça e para baixo à frente do corpo e salta sobre a cabeça. Este processo cíclico se repete tantas vezes possíveis em 15 segundos, cada toque da corda sobre o chão deve ser contado. Cada um dos competidores tiveram 2 tentativas, os saltos somados corresponderam a pontuação total de cada um. Assim, seguimos com a competição e dessa vez a atleta 2 iniciou a disputa, pulando 11 vezes no intervalo de 15 segundos. Na segunda tentativa, a competidora saltou 13 vezes no intervalo de 15 segundos, melhorando sua marca inicial. Em seguida, o competidor 1 realizou sua primeira tentativa, saltando 10 vezes no mesmo intervalo de tempo. Página 4 Logo, em sua segunda tentativa, saltou 3 vezes e sofreu uma queda. De acordo com as regras, deveriam ser contabilizados apenas a quantidade saltada, porém, foi concedido uma nova tentativa e o competidor 1 saltou mais 8 vezes, totalizando 18 saltos, somando as duas tentativas. Em mais essa modalidade, a competidora 2 foi a vencedora com 24 saltos, 5 a mais que o competidor 1. Lançamento Ajoelhado: Essa modalidade consiste no lançamento da Medicine Ball à distância com duas mãos, em uma posição ajoelhada. O participante ajoelha-se em um colchonete, tendo à frente uma área macia elevada, como por exemplo, um colchonete ou esteira de espuma . O participante reclina-se para trás (estendendo o quadril), e lança a bola (1 kg) à maior distância possível, utilizando ambas as mãos sobre a cabeça enquanto ajoelhado. Cada participante tem direito a duas tentativas e a medição é registrada em intervalos de 20 centímetros. A melhor das duas tentativas de cada membro da equipe será considerada para a pontuação final. Para essa disputa, utilizamos uma bola de basquete pesando 600g, medida aproximada da indicada para a modalidade. Foram feitas novas marcações no chão com intervalos de 50cm, totalizando 5m. Dessa vez, o competidor 1, iniciou arremessando a bola na distância entre 1,5m a 2m. De acordo com as regras, a distância contabilizada deverá ser a maior dentre o intervalo, sendo assim, o competidor 1 computou o primeiro arremesso em 2m. O segundo arremesso atingiu a mesma distância, dessa forma, a marca contabilizada para a disputa se manteve em 2m. A competidora 2, por sua vez, realizou seu primeiro arremesso no intervalo de 1m a 1,5m, então sua marca inicial se manteve a maior. Em seu segundo arremesso, a competidora atingiu o intervalo de 1,5m a 2m, empatando em relação a melhor marca do competidor 1. Contudo, como critério de desempate, foi computado o arremesso inicial, sendo assim, o competidor 1 foi o vencedor dessa disputa. Salto Triplo com Corrida de Aproximação Curta: Cada competidor terá direito a três tentativas. Após uma corrida de impulsão limitada a 5 metros, o participante completa um salto triplo (um pulo, uma passada, um salto e uma queda com os dois pés). A medição é feita a partir do ponto de queda (calcanhar) mais próximo da área de impulsão, com uma trena esticada ao longo da área de queda. Página 5 O critério de pontuação foi definido de igual forma, sendo a soma da distância de todos os saltos. O ponto de partida foi demarcado no chão com uma fita crepe. Os competidores se posicionarama partir dessa demarcação no solo. No intervalo de 5 metros demarcamos o ponto de impulsão, ou seja, onde iniciaria o primeiro salto. Dando início a disputa, o competidor 1 saltou 2,58m. Em sua segunda tentativa, sua marca foi de 2,62m e em sua terceira 2,60m, totalizando 7,8m. A competidora 2, em seu primeiro salto, atingiu a marca 2,49m. O segundo saltou foi queimado, pois ultrapassou muito a marca de impulsão, porém, foi dado nova chance para que realizasse o salto. Nessa nova tentativa a competidora 1 atingiu a marca de 2,66, sendo esse o salto mais distante de todos, pois em sua terceira tentativa atingiu a marca de 2,52m, totalizando 7,67m. Finalizado a competição, o quadro de pontos ficou da seguinte forma: MODALIDADE COMPETIDOR 1 COMPETIDORA 2 Salto em agachamento para frente 2,54m 2,74m Salto com corda 18 24 Lançamento Ajoelhado 2m 1,5 Salto Triplo com Corrida de Aproximação Curta 7,80m 7,67 Total de pontos 30,34 35,91 Cabe ressaltar que o objetivo dessa atividade, foi aplicar as técnicas do mini atletismo e identificar as possibilidades de executá-las em ambientes adversos ao dos grandes centros esportivos. Por fim, tivemos pontos positivos, pois, por se tratar de algo que não era do conhecimento das crianças, o interesse e empenho delas, sobressaíram em relação as dificuldades e possibilitou o desenvolvimento da atividade. UNIDADE 2: PROVAS DE PISTAS. CORRIDAS DE VELOCIDADE: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Avaliar a técnica de ensino para corrida de velocidade empregando as correções necessárias nos gestos dos atletas. Página 6 CHECKLIST: • Partida - Às suas marcas - o velocista se aproxima junto ao bloco de partida. Parada em cinco apoios. Duas mãos, duas pontas de pés e um joelho (perna de trás). Prontos - quadris levantam um pouco acima do ombro (quatro apoios). Já - com o comando de partida, o velocista explode do bloco de partida e inicia a corrida. • Aceleração - Pé da frente na partida, rapidamente colocado no terço anterior na primeira passada. Inclinação do corpo. Manutenção de inclinação do corpo. Recuperação rápida, pé não pode ultrapassar a altura do joelho. Amplitude e frequência de passadas aumenta a cada passada. Menor tempo de apoio dos pés no solo. Movimentos vigorosos dos membros superiores. Tronco se endireita gradualmente até 30 metros de corrida, no máximo. • Passada - Movimento alternado dos membros superiores no sentido anteroposterior, manutenção de ângulo de 90°. A perna posterior executa movimento de impulsão ao ser estendida, pressionando o solo e se projetando à frente. Busca de maior amplitude da passada realizada pela projeção da flexão do joelho da perna anterior. • Chegada: O corpo deve se manter inclinado à frente, de acordo com a velocidade. • Buscar, além dessa inclinação, pronunciar a flexão do corpo à frente. • Ligeira rotação do tronco à esquerda ou direita, avançando ainda mais o peito à frente. Página 7 • O ponto válido do corpo para uma decisão por “PHOTOFINISH” ou chegada eletrônica é o peito, sendo assim, é bom que o atleta se acostume a procurar avançá-lo quando estiver chegando à marca final. PRÁTICA DO ESTUDANTE: Para corridas de velocidade, foi escolhido os 100 metros rasos. Devido a falta de espaço adequado, essa modalidade é a mais apropriada para a prática. O espaço foi demarcado no piso de uma rua com uma fita crepe e a distância medida com uma fita métrica. A demarcação das raias foram feitas com garrafas pet, a cada 20 metros, uma era fixada no chão, assim, os competidores sabiam das limitações de seu espaço. Os blocos de partida foram improvisados com pedaços de madeiras pregados ao chão para que tivessem a fixação necessária, sem que desestabilizassem os atletas em suas partidas. Quatro atletas fizeram parte da disputa. Inicialmente fora estabelecida as regras. Todos os atletas tiveram que utilizar equipamentos apropriados: Tênis confortável (comumente para práticas esportiva), shorts e camisa. Dois fiscais ficaram responsáveis pela prova. Um pela largada, desde o sinal Autorizatório até a aferição se ocorresse a queimada e o outro para avaliação da chegada. Para ambas as análise, foram posicionados celulares que gravaram as saídas e chegadas. Os competidores foram orientados quanto ao posicionamento do corpo que consiste em apoiar os pés sobre o bloco de largada e o tronco sobre as mãos encostadas no chão. Após o sinal de largada o atleta da raia 3 foi o primeiro colocado com o tempo de 23 s, seguido dos atletas das raias 1, 4 e 2. Não foi necessário a utilização do fotofinish que adaptamos, pois foi completamente visível a ordem de chegada dos competidores. Repetimos a disputa por mais 3 vezes, e o competidor da raia 3 venceu todas, mas um ponto a ser ressaltado foi a melhora de desempenho de ambos os competidores. Página 8 Feito a primeira bateria, foi possível analisar o posicionamento do corpo na largada, meio e fim, dessa forma cada atleta recebeu a orientação em manter o tronco ereto, braços sincronizados com as pernas, além de passadas mais alongadas. O competidor da raia 3, inicialmente com o tempo de 23s, conseguiu reduzir o tempo para 21, sendo o mais veloz entre todos os competidores. CORRIDA COM OBSTÁCULOS: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Organizar o ambiente com os obstáculos usados nas provas de atletismo; Ensinar as técnicas de passagem no obstáculo e técnicas de corridas de fundo os atletas ou os alunos. CHECKLIST: • Largada e corrida - Partida em parada de dois apoios, atrás de linha demarcatória, nos primeiros 200 metros não há obstáculos. Correr de forma semelhante às provas de meio-fundo e fundo, corrida regular. Desenvolver uma corrida uniforme entre os obstáculos. São cinco obstáculos por volta, quatro deles são secos e um com o fosso cheio de água. • Passagem pelos obstáculos secos - Com apoio dos pés no obstáculo Passagem feita por atletas não especialista na prova. Mesmo acelerando as passadas próximas do obstáculo, o apoio do pé quebra o ritmo. Perde-se tempo com essa passagem, não sendo produtiva, mas é mais segura. • Passagem pelos obstáculos secos - Passagem direta, sem apoio dos pés. Acelerar a corrida antes de cada obstáculo. Passa pelo obstáculo com a mesma aceleração, não perdendo tempo no ritmo geral de prova. Elevar a perna de passagem energicamente, executando passagem igual a uma barreira. Essa passagem deve ser feita com um pouco mais da altura do obstáculo, por segurança. Página 9 • Passagem pelo fosso - Correr mais forte quando chegar à 15 ou 20 metros de distância do fosso. Impulso com a perna mais forte no momento da abordagem. A perna de passagem, flexionada, apoia sobre o obstáculo, até o tronco chegar acima. Com um forte impulso, agora, ultrapassar o fosso e continuar a corrida. • Trecho final - Agir como em uma prova de fundo normal. Antes do último obstáculo, aumentar o ritmo. Verificar a distância dos concorrentes e passar o último obstáculo de forma celerada. Progredir até a linha de chegada, aproveitando a aceleração do último obstáculo. PRÁTICA DO ESTUDANTE: Para a corrida com obstáculos, devido não haver disponível local apropriado para a prática, adaptamos o espaço utilizado para os 100 metros. As raias foram separadas inicialmente com garrafas pet, e em cada garrafa prendemos varetas de 80 cm e amarrado barbantes de uma ponta a outra criando nossas barreiras. Cada raia possuía 4 barreiras, em vista que a distância de cada garrafa era de 20m, restando o espaço de 10m para aceleração inicial e 10m para a chegada. Os competidores se posicionaram igualmente a competição dos 100m. A largada foi realizada na posição de 4 apoios e os competidores dispararam após o sinal dado pelo juiz 1. O competidor da raia 3 foi ovencedor da primeira bateria concluindo em 25s, seguido dos competidores das raias 1, 2 e 4. Nas outras duas baterias os competidores foram orientados quanto ao posicionamento do tronco em aceleração, braços e pernas em simetria e posicionamento das pernas durante a transposição das barreiras de forma lateral ao corpo. Por mais uma vez os competidores melhoraram suas marcas, além de compreenderem a importância da execução de forma correta dos movimentos, que consequentemente foram responsáveis por essa melhora. MARCHA ATLÉTICA: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Página 10 Ensinar as técnicas da marcha atlética aos atletas ou alunos. CHECKLIST: • Ação das pernas - O trabalho das pernas deve ser bem caracterizado. A perna de trás, bem assentada, inicia, por uma impulsão, o movimento para frente. O movimento deve ser de rolar o pé do calcanhar até a ponta do pé. Um pressão maior no solo impulsiona o corpo para uma passada de boa amplitude. Perna da frente entra em contato com o solo pelo calcanhar. No momento do assentamento da perna da frente, a de trás se estende, marcando o duplo apoio. • Postura de tronco e posicionamento de quadril - Tronco com pequena inclinação (para não perder o contato com o solo). Quadris devem ter boa mobilidade para facilitar o movimento. A mobilidade natural dos quadris facilita a passada do marchador. Assentamento dos pés quase na mesma linha faz com que quadris se desloquem lateralmente. • Ação dos ombros - Os pés são colocados quase um à frente do outro, e quadris oscilam. Assim, os ombros acompanham os quadris nessa oscilação. Ombros trabalham mais elevados. Braços trabalham flexionados, mais baixos ou mais elevados. Quando as pernas se deslocam mais rápido, os braços ficam mais flexionados. PRÁTICA DO ESTUDANTE: A Marcha Atlética é uma prova totalmente diferente, para aplicarmos essa modalidade demarcamos o mesmo espaço utilizado para as demais atividades em apenas 1 raia. O ponto de partida foi assinalado apenas com a fita crepe, em vista que para essa modalidade a largada é realizada de pé. Página 11 As regras para a Marcha atlética consistem em manter o pé em contato com o solo antes de o outro avançar e a perna de apoio tem que estar estendida até que o pé da perna contrária pouse no solo. O objetivo dessa prova é condicionar os atletas a executá-la de forma correta, com isso, fora proposto apenas 5 voltas na rua, totalizando 1000m. Iniciado a corrida, os atletas tiveram a dificuldade em manter os pés fixados ao solo de forma simultânea. Já na segunda volta, após as orientações de movimentos de quadril, pernas e pés, os atletas tiveram maior acerto quanto aos movimentos. Ao final, todos relataram a dificuldade de execução dos movimentos, além da distância proposta. Dores na sola dos pés e quadris foram destacadas como efeitos do desgaste dessa modalidade. UNIDADE 3: PROVAS DE SALTOS E O DOPING PRINCÍPIOS GERAIS DOS SALTOS: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Ensinar as técnicas dos saltos em distância e triplo aos atletas ou alunos; Avaliar a técnica de ensino para saltos em distância e triplo; Avaliar a técnica de ensino para saltos em altura e com vara Adaptados, empregando as correções necessárias nos gestos dos atletas ou alunos. CHECKLIST: • Configurar a marca - Configurar essa marca não é uma ação muito fácil, já que o atleta de saltos horizontais deve correr com o máximo de velocidade possível pelo corredor e aproveitar essa velocidade para, com um impulso na tábua, lançar-se no ar, até a área de queda. • Marca e eficiência do salto - O atleta que não estiver seguro com a sua marca não executará um salto com o máximo de eficiência e não obterá um bom resultado. • Atenção à marca - Antes das competições, no momento do aquecimento, existe todo um esforço de atletas e de treinadores para verificar se a marca está correta. Simplesmente, mede-se a distância entre a tábua de Página 12 impulsão e o local de onde sairão; e deixam lá uma pequena “marca”, uma fita adesiva, uma pequena madeira e, até mesmo, um pequeno objeto para deixar o local sinalizado. O atleta corre com toda velocidade e passa pela tábua. PRÁTICA DO ESTUDANTE Para a prática do estudante, foi escolhido a modalidade do Salto em Distância. Essa é uma modalidade de atletismo em que o atleta salta a maior distância possível, utilizando apenas o próprio corpo. No salto em distância, o atleta percorre uma pista com comprimento de 40 metros para adquirir velocidade e saltar em uma caixa de areia com 10 metros de comprimento, porém, diante da inexistência de um espaço adequado, a prática foi realizada em uma quadra de futebol de areia. Nessa modalidade, vence o atleta que saltar a maior distância, marcada do local do salto ao da queda. Os saltadores tiveram direito a 3 tentativas para saltarem suas melhores distâncias. Ao fim da disputa, apenas a melhor marca (maior distância) obtida entre as três tentativas foi contabilizada para definir a classificação dos competidores. A tábua (fixada ao fim da pista de corrida) é utilizada para indicar o limite entre a corrida de aproximação e o salto propriamente dito. Nela, portanto, há uma linha que não pode ser pisada e/ou ultrapassada no momento de impulsão para o salto. Contudo, conforme já citado, o espaço não dispõe de materiais para a prática dessa modalidade, sendo assim, foi demarcado no solo, com uma fita crepe, o ponto para o salto que substituiu a tábua. Caso o saltador pise ou ultrapasse a linha demarcada, o salto é invalidado. Logo, o atleta desperdiça uma de suas chances de obter uma boa colocação. Quando isso ocorre, diz-se que ele “queima o salto”. Essas são as principais regras que orientam os saltadores durante as competições de salto em distância e assim foram aplicadas. Essa disputa foi realizada por dois competidores, sendo que o primeiro competidor, atingiu em seu salto inicial a marca de 3,90m e o segundo competidor a marca de 4,10m. https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/atletismo Página 13 Na primeira tentativa, foi informado aos competidores apenas as regras da disputa. Para a segunda tentativa, foi ressaltado os movimentos necessários para uma melhor execução: Corrida de aproximação: fase em que o atleta adquire velocidade para impulsionar o salto. Ao mesmo tempo, também deve coordenar suas passadas para que pise no espaço correto da tábua e não queime o salto. Impulsão: corresponde ao momento de impulsão para o salto. Nessa fase, o atleta busca manter a velocidade horizontal decorrente da corrida e adquirir, também, velocidade vertical. Com isso, o salto é realizado em movimento angular parabólico que potencializa a distância saltada. Voo (flutuação): essa fase define o estilo do salto, pois nela os atletas realizam técnicas complementares para aumentar a distância saltada. Entre os estilos estão, principalmente, os saltos grupado, arco e com passadas no ar, sendo este o de execução mais complexa. Também ocorre, nessa fase, a preparação para a queda. Queda: parte final do salto, em que o atleta aterrissa, ainda buscando a maior eficiência do movimento. Nessa fase, portanto, deve-se projetar o corpo para frente, de modo favorecer que os pés toquem o solo na posição mais distante possível. Após as devidas orientações, os atletas realizaram mais 2 saltos respectivamente. As distâncias foram superiores as iniciais quando saltaram de forma livre, porém a execução dos movimentos entre o segundo e o terceiro salto, foram aprimoradas e plasticamente mais bem executadas. SALTO EM DISTÂNCIA E SALTO TRIPLO: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Avaliar a técnica de ensino para corrida de velocidade empregando as correções necessárias nos gestos dos atletas. CHECKLIST: • Concentração - Ato de antes de iniciar as movimentaçõespara a corrida, olhar para o percurso da prova e reviver em pensamento tudo o que deve ser realizado. Muitas vezes, os atletas até gesticulam revivendo toda a ação em pensamento. Página 14 Pelo regulamento, o atleta tem até um minuto para executar o salto, o que lhe dá, com folga, um espaço de 30 segundos para se concentrar. • Corrida - Corrida com muita velocidade. Passadas de tamanhos regulares. Extensão da corrida deve ser igual à obtenção de sua maior velocidade. Aumento na última passada para deixar o centro de gravidade um pouco "atrasado". Para uma maior confiança do saltador, ele poderá deixar de uma a duas marcas intermediárias e, assim, controlar se sua passada está seguindo corretamente. • 1º salto - O primeiro dos saltos, que são semelhantes, mas não iguais. Duas formas de atuar nesse 1º salto: com elevação controlada ou aproveitando a velocidade e conseguir em um salto mais baixo, maior distância. Os braços servirão para manter o equilíbrio durante esse 1º salto. Braço que corresponde à perna de impulso vai para a frente, enquanto o outro braço vai para trás. A perna de impulso se estende logo após o ato do impulso, e a outra flexionada ganha altura. A perna lançada à frente perde força e, naturalmente, retorna para trás, facilitando a repetição da perna de impulso para o 2º salto. • 2º salto - A perna apoiada se estende com vigor, empurrando o quadril para cima e para frente. Os braços continuam a sua ação de equilíbrio de forma alternada. A perna livre, com joelho flexionado, busca maior elevação. Como a velocidade já está reduzida, busca-se maior elevação. O saltador, agora, mantém-se sem movimentos, aguardando o seu corpo flutuar ao máximo. • 3º salto - Feito com a perna que estava livre até o momento. Assemelha-se à impulsão do salto em distância, mas com menor velocidade. Finaliza-se o salto com o corpo grupado. • Queda - Procura-se retardar o apoio dos calcanhares no solo. Tronco flexionado, braços à frente, agrupando o corpo ao final, independentemente da técnica usada no movimento anterior. No salto, se foi executado com bastante velocidade, o saltador conseguirá jogar o seu corpo à frente após o contato com o solo. Caso contrário, deverá tentar uma queda em movimento lateral, evitando apoiar as mãos atrás do corpo. Página 15 PRÁTICA DO ESTUDANTE O salto triplo é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com a queda em uma caixa de areia. A prova começa com uma corrida de impulso. O salto inicia com o contato da perna de impulsão tocando o solo, de modo que se segue uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão elástica). Os saltos são invalidados caso o atleta pise na borda ou em algum ponto tábua de impulsão. A marca é medida da ponta da tábua até a primeira marcação do corpo do saltador na caixa de areia. Assim, os competidores foram orientados quanto as regras dessa modalidade: • A prova consiste em um salto com impulsão em um só pé, uma passada e um salto, nessa ordem; • Cada atleta possui seis tentativas para saltar, sendo três classificatórias (em mais de oito atletas) e três finais (entre os oito classificados), porém para a nossa prática, foram feitas apenas três tentativas no total; • A medição dos saltos deve ser feita em relação ao ponto de queda mais próximo à tábua de impulsão, disposta entre o final da pista e a caixa de areia; • A pista deve medir, no mínimo, 40 metros de comprimento por 1,22 metro de largura. Já a linha de impulsão, partindo da borda mais próxima da caixa de areia, deve estar a pelo menos 13 metros desta, para homens, e a pelo menos 11 metros para mulheres, medidas que foram adaptadas devido ao local não ser apropriado para a prática; • Para a pontuação dos atletas será considerada a melhor marca obtida entre suas tentativas; • Não é considerado falha se o atleta tocar o solo com a perna de elevação (“passiva”) ao saltar; Essas são as principais regras do salto triplo, que foram adaptadas para a nossa prática. Dado as regras da modalidade, os atletas foram orientados em relação as técnicas para execução: A CORRIDA É muito parecida com a corrida do salto em extensão. A diferença principal está na execução dos passos, que se caracteriza pelo menor tamanho do penúltimo passo comparando com o salto em extensão. A IMPULSÃO Esta fase é muito parecida com a do salto em distância. A diferença está na posição do corpo, mais erguida. A inclinação do corpo para trás no momento de apoiar o pé de impulsão não é tão acentuada. Página 16 O PRIMEIRO SALTO É o mais baixo dos três, com ângulo de saída aproximado de 16º. No final da impulsão o tronco está um pouco mais inclinado para a frente do que no salto em extensão. O SEGUNDO SALTO É o mais curto, dos três realizados, sob condições de maiores dificuldades, já que uma mesma perna tem que absorver o impacto do peso do atleta e lhe imprimir uma nova aceleração. O TERCEIRO SALTO É um verdadeiro salto em extensão. A movimentação é parecida com a de um salto em extensão, geralmente grupado. A execução deste salto é feita em condições muito precárias, pois a velocidade foi em muito anulada devido aos saltos anteriores. Por fim, os atletas apresentaram grandes dificuldades de coordenação para a impulsão do segundo salto. No entanto, a execução dos movimentos foram realizadas de forma satisfatória no terceiro salto, em vista da prática e orientações nos anteriores.