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RESUMO DIREITO DAS SUCESSÕES

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DIREITO DAS SUCESSÕES
PROF. ROSEMARY FARIAS
ABERTURA DA SUCESSÃO:
1. “Desde logo” (Art. 1748 CC)
Como a personalidade se inicia ao nascimento e finda na morte, a sucessão se inicia
com a morte da pessoa. Trata-se da ficção jurídica “Droit saisine”. Inclui morte real ou
presumida.
a. HERDEIRO UNIVERSAL: Trata-se da herança universal em si, sem especificar.
b. HERDEIRO SINGULAR: Trata-se de um bem, deixa testamentária específica.
c. PRAZO PARA ABERTURA DE INVENTÁRIO: 2 Meses.
O atraso na abertura do inventário pode gerar uma multa, que varia de acordo com o
Estado em que se encontra. RIO: 10% a cada 12 meses sobre o imposto de transmissão.
d. HERDEIROS: Todos os nascidos e concebidos no momento da sucessão.
Pode ser admitido como herdeiro a pessoa que ainda não foi concebida, com prazo de
2 anos a partir da morte do testador.
e. INSTITUIÇÕES DE CARIDADE: Pode deixar bens para pessoas jurídicas.
2. INVENTÁRIO:
a. FORO: Último local de domicílio
b. HERDEIROS: Deve estar vivo e ter capacidade sucessória
. A capacidade sucessória independe da capacidade civil, certos fatos podem levar a
pessoa a perder a capacidade sucessória, como ser declarada indigna ou deserdada.
c. INDIGNIDADE e DESERDAÇÃO: Deve ser declarada por ação judicial.
Perde a legitimidade sucessória.
d. SUCESSÃO ABERTA: É um direito imóvel.
e. HERDEIROS NECESSÁRIOS: Descendente, ascendente e cônjuge.
Não pode ser excluído da sucessão. Todo herdeiro legítimo é necessário, mas nem
todo herdeiro necessário é legítimo. (Descendentes e conjuge) Não há distinção dentro da
legítima.
f. TESTAMENTO: 50% do inventário deve ir aos herdeiros necessários. (Art. 1.845
e 1.846 CC)
1
g. LIMITE EM DESCENDENTES: Não há.
Não há limite para a quantidade ou grau de parentesco em descendentes. Trata-se de filhos,
netos, bisnetos, tataranetos, etc.
h. HERDEIROS COLATERAIS: É herdeiro legítimo, mas não é necessário.
O testador não é obrigado a deixar nada para colateral, porém, em caso de falta de
herdeiros necessários, a lei prefere deixar os bens com colaterais do que deixar ao poder
público. Somente até 4 grau (Tio, avô, sobrinhos, netos e primos)
i. PARTE DISPONÍVEL: 50% da herança é disponível para quem o morto desejar.
Não precisa respeitar partes iguais, pode ser direcionado em partes diferentes para
quem for designado.
3. REGRA: O mais próximo exclui o mais remoto.
a. Exceto direito de representação, na linha descendente, nunca na ascendente.
b. E na colateral, somente quando filhos de irmão falecido vier representá-lo.
c. A sucessão é per capita, por cabeça, todos recebem igual.
2
4. MEAÇÃO:
Meação é diferente de sucessão, advém do regime de bens. Pode ser feito tanto no
divórcio quanto na sucessão.
5. ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
a. Não há preferência entre os herdeiros, são todos equivalentes.
6. TIPOS DE CESSÃO DE HERANÇA:
a. GRATUITA: Equivale a uma doação.
b. ONEROSA: O herdeiro é obrigado a dar direito de preferência aos outros
co-herdeiros.
i. Em caso de mais de um interessado, divide-se igualmente entre ambos.
(Art. 1794 cc)
ii. Se for feita a cessão onerosa sem comunicar os demais herdeiros, estes
possuem 180 dias para depositar a quantia e comprar parte cedida. (Art.
1795 cc)
7. RESPONSABILIDADE DO HERDEIRO:
a. As dívidas contraídas pelo espólio não são transmitidas aos herdeiros, mas sim,
caem sobre os bens deixados. (Art. 1792 cc)
8. GRÁU DE PARENTESCO:
i.
ABERTURA DO INVENTÁRIO:
1. PRAZO: O prazo para a abertura do inventário é de 2 meses a contar da morte do
inventariado. (Art. 611 CPC)
2. DIREITO A POSSE IMEDIATA: “Saisine”, herdeiros legítimos tem direito a posse e
domínio dos bens imediatamente, sem necessidade de praticar atos. Não exclui a
necessidade de abrir inventário.
3
3. INVENTÁRIO JUDICIAL: Deve ser obrigatoriamente aberto de forma judicial quando há
menores ou testamento por meio de ação.
a. STJ: A 4ª turma entendeu que após o cumprimento do testamento em ação
própria, o inventário pode seguir por via extrajudicial.
b. TJSP: Juiz autoriza inventário extrajudicial com menores quando não há
prejuízo.
4. QUEM PODE REQUERER:
a. Quem estiver na posse da administração das posses. (Art 615 CPC)
b. Todos os habilitados no Art. 616 CPC
5. INVENTARIANTE:
a. Para ser inventariante basta assinar um termo de compromisso
b. ATRIBUIÇÕES: Art. 618 e 619 CPC
c. REMOÇÃO DO INVENTARIANTE: Art. 622 CPC
ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DE HERANÇA:
1. Herdeiro não é obrigado a aceitar a parte disponível, porém, não pode abrir mão de
parte da legítima. Tudo ou nada.
2. A decisão de aceitação ou renúncia são irrevogáveis.
3. A aceitação não demanda forma, a renúncia sim, sob pena de nulidade
4. ACEITAÇÃO:
a. EXPRESSA: Com manifestação expressa (Art. 1805 CC)
i. Quando a pessoa se manifesta positivamente como herdeiro
b. TÁCITA: Sem manifestação, silêncio (Art. 1805 CC)
i. Quando a pessoa age no processo como herdeiro
c. PRESUMIDA: (Art. 1807 CC)
i. Quando a pessoa fica em silêncio
5. RENÚNCIA:
a. Deve ser feita por instrumento público ou termo judicial, por pessoa capaz. (Art.
1806 CC)
b. O incapaz não pode renunciar, nem por representante, mas nada impede que
possa ser apreciado judicialmente.
c. Ninguém sucederá representando herdeiro renunciante.
d. Se porém ,ele for o único legítimo de sua classe, ou se todos os outros da
mesma classe renunciarem, sucederão os filhos por direito próprio e por cabeça.
4
e. TRANSLATIVA: Cessão/desistência:
i. Primeiro deve aceitar a herança, para depois ceder a alguém.
ii. Paga-se duas vezes o imposto, para aceitar e depois para ceder a
alguém.
f. ABDICATIVA:
i. Verdadeira renuncia
ii. Renúncia em favor do monte, sem escolher ninguém
6. DESERDAÇÃO E INDIGNIDADE:
a. DESERDAÇÃO: Art. 1.961 CC
i. Refere-se a sucessão testamentária.
ii. Herdeiro cometeu ato ilícito contra o espólio.
iii. Deve ser feito por ato de vontade em testamento.
iv. Deserdação dos ascendentes pelos ascendentes
v. Hipóteses: Arts. 1.961 a 1.964 e 1.814 CC
vi. Como se morto fosse.
vii. REGRA: Feito por ação própria após a morte do espólio.
viii. EXCEÇÃO: TJSC Admitiu deserdação antes da morte do familiar.
b. INDIGNIDADE: Art. 1.814 CC
i. Refere-se a parte legítima e necessária.
ii. Feita pelo autor da herança.
iii. Quando o herdeiro mata dolosamente o próprio familiar ou parente.
iv. Quando há crimes contra a honra do espólio.
v. Pena civil por praticar atos reprováveis.
vi. Lei considera o indigno como morto fosse.
vii. Efeitos pessoais, não passa para seus filhos.
viii. Incapaz de suceder, como se falecido fosse.
ix. Rol taxativo
x. Pode ser feito o perdão do indigno por escritura pública.
5
HERANÇA JACENTE E VACANTE:
1) HERANÇA JACENTE
a) Herança Jacente = é uma fase, um período de espera, até que algum sucessor
se habilite. Não havendo sucessores a herança é considerada vacante = vaga.
b) Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo
notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão
sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor
devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
c) OBS: Hipóteses apontadas pela doutrina de herança jacente fora dos artigos do
Capítulo III
d) Art. 1.799, I c/c Art. 1.800, §º do CC
e) Art. 62 do CC – Fundação = enquanto aguarda a constituição da PJ das
fundações.
f) Art. 28 do CC, = Ausência. Desaparecendo a pessoa sem deixar procurador os
bens são arrecadados e abre-se o que se denomina de curadoria dos bens do
ausente. Se porventura o ausente não retorna, passado um ano, a lei manda
que se abra a sucessão provisória. Não havendo herdeiro, mais uma vez a
herança fica em jacente e depois vacante.
g) Curadoria, Art. 739 e ss, do CPC.
2) HERANÇA VACANTE:
a) Herança vacante = herança vaga
b) Enquanto herança fica vaga, esta fica nas mãos de um curador. (Art. 739 CPC)
c) Igual na revelia, publica-se em editais a herança vacante.(Art. 741 CPC)
d) Após 1 ano contado do primeiro edital, excluem-se os herdeiros colaterais. (Art.
1822 CPC)
e) Após 5 anos do primeiro edital,decreta-se vacância e a herança vai para o
poder público, por meio de sentença.
c.
PETIÇÃO DE HERANÇA:
1) AÇAO DE HERANÇA:
a) Se o inventário ainda não terminou, não há necessidade de ação própria, basta
peticionar nos autos.
6
b) Se o inventário já terminou, será necessário entrar com ação de herança, reabrir
o inventário e redistribuir. (Art. 628 CPC)
c) Prazo para ação de herança: 10 anos(Art. 205 CC e Sum 149 STF)
d) A contagem do prazo se dá a partir do reconhecimento de paternidade.
Entretanto, a 4a turma do STJ entendeu que os 1 anos de conta da abertura da
sucessão.
SUCESSÃO LEGÍTIMA: AB INTESTATO:
1. Trata-se da sucessão por força da lei, sem testamento, 100% legítima.
2. Ab intestato, sem testamento (Art. 1.788 do CC)
3. Art 1833 CC
4. ORDEM:
a. Descendentes + cônjuge
b. Ascendentes + cônjuge
c. Cônjuge
d. Colaterais até 4 grau
5. VOCAÇÃO DOS HERDEIROS LEGÍTIMOS:
a. DESCENDENTES:
i. Mesmo gráu por cabeça.
ii. Mais próximos excluem os mais remotos.
iii. Há direito a representação, por estirpe.
b. ASCENDENTES:
i. Não há direito a representação.
ii. Mais próximos excluem os mais remotos.
c. COLATERAIS:
i. Até 4 gráu
ii. Mais próximos excluem os mais remotos.
6. REPRESENTAÇÃO POR ESTIRPE:
a. Quando pai herdeiro está morto, filhos representam sua estirpe dentro de uma
mesma linha. Art. 1835 CC
b. Quando a linha é extinta, passa a herdar por cabeça.
7
7. MEEIRO:
a. Tem direito a metade dos bens
b. Não entra na sucessão.
8. SUCESSÃO DO CÔNJUGE / COMPANHEIRO:
a. Não pode estar separado há mais de 2 anos.
b. Direito real de habitação do cônjuge.
c. Deve-se observar o regime de bens.
d. CÔNJUGE NÃO É HERDEIRO
e. Se não houver descendentes ou ascendentes, o cônjuge herda sozinho.
f. COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS: Meeira, fica com metade
g. SEPARAÇÃO LEGAL DE BENS: Não fica com nada.
h. COMUNHÃO PARCIAL DE BENS: Bens particulares não entram na comunhão.
i. CONJUGE HERDA:
i. Participação final nos aquestos.
ii. Separação convencional de bens (Morte).
j. Onde o cônjuge meia, ele não herda. Onde herda, não meia
k. QUINHÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE EM CONCORRÊNCIA COM
DESCENDENTES:
i. DESCENDENTES COMUNS (Mãe): Cônjuge não pode ganhar menos de
25% da herança.
ii. DESCENDENTES EXCLUSIVOS DO MORTO (Madrasta): Recebe igual
a todos os outros, per capita.
iii. FILIAÇÃO HÍBRIDA (Mãe e madrasta): CC não fala nada, porém
jurisprudência entende que não há reserva de quarta parte.
9. SUCESSÃO DOS ASCENDENTES:
a. Sucessão por linha, metade linha paterna, metade materna.
b. Não há representação de ascendente.
c. Se somente há um ascendente, este herda a totalidade.
d. Somente sobe para ascendente quando não há descendentes.
e. Se houver cônjuge do espólio, este herda per capita em concorrência com os
ascendentes
f. Em caso de genitores mortos, o cônjuge herda metade e os avós a outra
metade.
10. SUCESSÃO DE COLATERAIS
a. Permitido até 4 grau;
b. Em último caso, somente na falta de cônjuge sobrevivente, ascendentes e
descendentes;
c. Mais próximos exclui os mais remotos, salvo direito de representação do filho do
irmão (Sobrinho)
d. Irmãos bilaterais têm direito ao dobro do irmão unilateral.
e. Sobrinhos tem preferência em relação aos tios.
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TIPOS DE SUCESSORES:
1. LEGÍTIMO: é o herdeiro indicado por lei, nos casos de sucessão legal a quem será
transmitida a totalidade ou quota parte da herança. (Conjuge, ascendentes e
descendentes)
2. TESTAMENTÁRIO: é aquele que recebe através de testamento.
3. LEGATÁRIO: quando a pessoa recebe bem determinado.
4. NECESSÁRIO: reservatório ou legitimário: tem direito ao menos a metade da herança.
(Descendente, ascendente, cônjuge ou companheiro)
5. AVOENGA: Passa do Avô para os netos direto.
6. FACULTATIVO: Somente herda na falta do necessário ou de testamento que trate do
destino dos bens. Até 4 grau.
7. OBS: todo herdeiro necessário é legítimo, mas nem todo o herdeiro legítimo é
necessário.
8. OBS 2: Fecundação artificial pós-mortem é válido, uma vez que autorizado em vida.
STF e Maria Berenice Dias
9
SUCESSÃO SEM TESTAMENTO:
1. ORDEM DE CHAMAMENTO:
a. Se a pessoa falecer sem testamento, a Lei determina a ordem de chamamento
dos herdeiros.
b. LEGÍTIMA: Descendentes e conjuge > Ascendentes > Conjuge sobrevivente >
Colaterais
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA (Ab Intestato)
1. CAPACIDADE PARA TESTAR:
a. Pessoas a partir de 16 anos completos podem testar.
b. Estatuto da pessoa com deficiência:
i. Pessoas com deficiências e lúcidas são plenamente capazes de testar.
c. Pessoa pródiga
i. Trata-se de pessoa que não tem controle sobre suas finanças
ii. Interdição do pródigo só abrange o patrimônio.
iii. CC não fala nada sobre
iv. Doutrina entende que pode, pois a incapacidade se encerra na morte.
d. ABSOLUTAMENTE INCAPAZES DE RECEBER TESTAMENTO:
i. Quem a rogo escreveu o testamento, seus cônjuges, ascendentes,
descendentes e irmãos;
ii. Testemunhas do testamento;
iii. Amante de testador casado, salvo se separado de corpos a mais de 5
anos.
iv. Tabelião que fizer ou aprovar o testamento.
2. MODALIDADES DE TESTAMENTOS:
a. TESTAMENTOS ORDINÁRIOS: Art. 1862, CC. Rol taxativo
i. Público. Art. 1.864 do CC
1. Lavrado pelo tabelião de notas.
2. Há controvérsia entre o CC, que permite o representante legal do
tabelião e a Lei do Tabelionato, que diz ser ato exclusivo do
tabelião.
3. Doutrina aplica o CC.
4. Pessoas com deficiências ou incapacidades que não permitem ler
ou assinar, devem fazer o testamento por meio público.
ii. Cerrado. Art. Art. 1870 CC.
1. Origem no Direito Romano.
2. Testamento secreto.
3. Se violado, não pode ser admitido pelo juiz.
4. Deve ser entregue e aprovado pelo tabelião, na presença de duas
testemunhas.
5. Pode ser escrito por tabelião.
6. Vedado a analfabetos e cegos.
10
iii. Particular
1. Escrito pelo testador e lido em voz alta para três testemunhas,
que também assinam.
2. Depende da confirmação em juízo ds testemunhas.
3. Escrito de próprio punho ou não, sem contar rasuras.
4. Ao menos uma testemunha deve confirmar a veracidade, quando
as outras estiverem falecidas.
b. TESTAMENTOS ESPECIAIS: Art. 1887, CC. Rol taxativo.
i. Testamentos emergenciais.
1. MILITAR:
a. Feito na presença de duas testemunhas.
b. Pode ser oral quando pessoa ferida, na presença de duas
testemunhas.
c. Caduca após 90 dias, após poder testar de forma
ordinária.
2. MARÍTIMO E AERONÁUTICO:
a. Declaração de vontade a bordo de navios ou aeronaves
em viagem.
b. Deve ser lavrado por comandante ou escrivão.
c. Deve haver duas testemunhas.
d. Caduca após 90 dias, após poder testar de forma
ordinária.
3. TESTAMENTO CONJUNTIVO:
a. Múltiplos testamentos feitos na mesma cédula.
b. É ato personalíssimo.
c. Testamento ilegal.
LEGADO:
1. Herança a título singular, deixa testamentária
2. Trata-se de deixa testamentária destinando a parte disponível para alguém.
3. Mesma pessoa pode ser herdeira (Legítima) e legatária (Disponível).
4. Testador = Legante
5. Legatário = Honrado
6. O testador pode nomear alguém para cumprir o legado.
7. Pessoa que cumpre o legado: Onerado ou gravado.
8. Condomínio de legatários = Colegatários
9. SUBLEGADO:
a. Legante pode condicionar seu legado a entrega de um bem.
b. Sublegatário = quem deve entregar o bem para receber o legado
c. Caso o sublegatário não entregue o bem, entende-se como renúncia de direito.
10. OBJETO DO LEGADO:
a. Não é necessário ter valor econômico.
b. Caso o bem não for mais existente, considera-se a disposição ineficaz.
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c. Se não for o único dono do bem, pode ser deixada a sua parte.
11. CLASSIFICAÇÃO:
a. LEGADO DE COISAS:
i. COISA ALHEIA: Deixado em testamento que ainda vai ser do testador;
ii. COISA INCERTA: Deixa coisa determinada,de gênero e quantidade
específica; Aplica-se às regras de “dar coisa incerta”.
iii. COISA LOCALIZADA: Coisa que se encontra em determinado lugar.
iv. COISA SINGULARIZADA: Legado de coisa específica.
v. LEGADO DE ALIMENTOS: Pode ser deixado alimentos como legado.
vi. COISA IMÓVEL: Deixa o usufruto de bem
SUBSTITUIÇÃO E FIDEICOMISSO:
1. FIDEICOMISSO:a. Substituição indireta
b. Na morte do herdeiro primário, a herança vai para terceiro.
c. Somente sobre parte disponível.
d. FIDEICOMITENTE: Testador
e. FIDUCIÁRIO: Pessoa que originalmente é destinada
f. FIDEICOMISSÁRIO: Pessoa que recebe na morte do primário
2. SUBSTITUIÇÃO:
a. ORDINÁRIA:
i. Quando o testador designa uma ou mais pessoas para substituir
herdeiros, quando não quiserem ou serem incapazes de receber.
ii. SIMPLES: No lugar de “A” vai pra “B”
iii. COLETIVA: No lugar de “A” vai pra “B” e “C”
iv. RECÍPROCA: No lugar de “A”, “B” ou “C” vai para “D”
b. COMPENDIOSA:
i. Misto de substituição ordinária e fideicomissária.
ii. Testador designa substituto para fiduciário ou fideicomissário.
ROMPIMENTO DOS TESTAMENTOS
1. REVOGAÇÃO:
a. Testador conscientemente declara ineficaz o testamento.
b. Um testamento só pode ser revogado por outro.
2. ROMPIMENTO:
a. Perda de validade do testamento.
b. Ex: Falta de herdeiro necessário ou de bens;
3. CADUCIDADE:
a. Quando testamento tem prazo de validade..
4. NULIDADE:
a. ABSOLUTA:
i. Testamento nulo.
ii. Quando:
1. Incapacidade do testador
12
2. Impossibilidade ou ilicitude do objeto
3. Inobservância das formas legais e nulidade das disposições.
4. A requerimento de qualquer interessado, do Ministério Público ou
de ofício pelo Juiz.
b. RELATIVA:
i. Testamento anulável.
ii. Quando:
1. Há erro substancial na designação da pessoa do herdeiro,
legatário ou da coisa legada
2. Dolo, coação ou fraude
3. Requerimento apenas do interessado, respeitando o prazo
decadencial de quatro anos.
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