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NEOPLASIAS

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NEOPLASIAS
Profa. Dra. Maria Antonia Noventa
UNIFRAN – Universidade de Franca - Franca
Processo de modificações
progressivas do perfil biológico da
célula, alterando sua capacidade de
proliferação, diferenciação,
sobrevida e interação com o
meio ambiente, provocadas por
alterações no genoma.
CARCINOGÊNESE
Células normais se dividem,
amadurecem e morrem, renovando-se a
cada ciclo.
O câncer se desenvolve quando células
anormais deixam de seguir esse
processo natural, sofrendo mutação que
pode provocar danos em um ou mais
genes de uma única célula.
Processo de formação
do câncer
CARCINOGÊNESE
CARCINOGÊNESE
ETIOPATOGENIA DO CÂNCER
AGENTES FACILITADORES
EXÓGENOS (70 - 80 %)
CULTURAL
DIETÉTICO
PROFISSIONAL
AGENTES CARCINOGÊNICOS
- QUÍMICOS
- FÍSICOS 
- BIOLÓGICOS 
ENDÓGENOS (20 - 30 %)
HORMONAL
IMUNOLÓGICO
GENÉTICO
PATOLOGIAS PRÉ-NEOPLÁSICAS
CARCINOGÊNESE
ETAPAS DA CARCINOGÊNESE
INICIAÇÃO: As células sofrem o
efeito dos Carcinógenos que
provocam modificações em
alguns de seus genes. Nesta
fase as células se encontram,
geneticamente alteradas, porém
ainda não é possível se
detectar um tumor
clinicamente. Encontram-se
"preparadas", ou seja,
"iniciadas" para a ação de um
segundo grupo de agentes
que atuará no próximo estágio.
PROMOÇÃO: As células 
geneticamente alteradas 
("iniciadas“), sofrem o efeito dos 
agentes cancerígenos 
classificados como onco-
promotores. A célula iniciada é 
transformada em célula 
maligna, de forma lenta e 
gradual. Para que ocorra essa 
transformação, é necessário um 
longo e continuado contato com 
o agente cancerígeno promotor. 
ETAPAS DA CARCINOGÊNESE
PROGRESSÃO: É a multiplicação descontrolada e irreversível das
células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo
até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.
ETAPAS DA CARCINOGÊNESE
O câncer pode ser considerado uma doença do genoma (genética),
resultante do acúmulo de mutações;
Os genes estão envolvidos no controle de funções como: proliferação,
sobrevida e diferenciação (eles são susceptíveis a mutações).
BASES MOLECULARES DA CARCINOGÊNESE
BASES MOLECULARES DA CARCINOGÊNESE
Uma alteração na produção de proteínas, pode originar uma proteína 
“aberrante”, associadas ao desenvolvimento neoplásico = ONCOPROTEÍNAS 
Genes Supressores de Tumores
- Rb – genes infantis hereditários - (gene do retinoblastoma)
Proteínas pRb - ajuda as células a desacelerarem o crescimento
- APC – gene da adenomatose poliplóide do cólon (complexo 
promotor de anáfase) – APC ativada constitutivamente → Tumor
- P53 (guardião do genoma) – inibe a proliferação celular e 
desencadeia a apoptose
BASES MOLECULARES DA CARCINOGÊNESE
BASES MOLECULARES DA CARCINOGÊNESE
CARACTERÍSTICAS DAS 
NEOPLASIAS
Progressividade - Crescimento
tecidual excessivo e incoordenado, e 
de intensidade progressiva.
Independência - Ausência da 
resposta aos mecanismos de controle. 
Autonomia.
Irreversibilidade - Ausência de 
dependência da continuidade do 
estímulo.
Modelo geral da 
patogênese das 
NEOPLASIAS
METÁSTASE TUMORAL
NOMENCLATURA DOS TUMORES
BENIGNOS
 Papiloma – tumor benigno de epitélios de revestimento.
 Adenoma – tumor benigno dos tecidos glandulares.
 Condroma - tumor benigno do tecido cartilaginoso.
 Lipoma - tumor benigno do tecido gorduroso. 
NOMENCLATURA DOS TUMORES
MALIGNOS
 Carcinoma - tumor maligno que tem origem nos tecidos epiteliais. 
 Adenocarcinoma – tumor maligno, que deriva de células glandulares 
epiteliais secretoras.
 Sarcoma - tumor maligno que tem origem no tecido conjuntivo.
 Miosarcoma – tumor no músculo.
 Leiomiosarcoma – tumor de músculo liso.
 Rabdomiosarcoma – tumor de músculo esquelético.
 Melanoma – tumor de pele com origem nos melanócitos.
 Condrossarcoma - tumor maligno do tecido cartilaginoso.
 Lipossarcoma - tumor maligno do tecido gorduroso.
 Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem.
 Nefroblastoma - tumor maligno do tecido renal jovem.
 Linfoma – tumor maligno dos órgãos e estruturas do sistema linfático.
 Osteossarcoma – tumor maligno primário dos ossos.
EVENTOS ASSOCIADOS À CARCINOGÊNESE
 HIPERPLASIA –Aumento do número de células.
 DISPLASIA –Alterações genéticas e anormalidades 
celulares.
 HIPERTROFIA –Aumento do tamanho das células.
 ANAPLASIA – Perda de diferenciação celular.
 METAPLASIA –Alteração do tipo celular. 
COMUM EM TUMORES
 HIPERPLASIA - Aumento do número de células.
COMUM EM TUMORES
 DISPLASIA - Alterações genéticas e anormalidades celulares. 
COMUM EM TUMORES
 HIPERTROFIA –Aumento do tamanho das células.
COMUM EM TUMORES
 ANAPLASIA - Perda de diferenciação celular.
mama
COMUM EM TUMORES
 METAPLASIA –Alteração do tipo celular. 
Traquéia
TUMORES - ALTERAÇÕES 
MICROSCÓPICAS TECIDUAIS
 na estrutura tissular (disposição e polarização das células no 
parênquima);
 na vascularização.
 na freqüência e tipo de mitoses;
 na celularidade;
 no tamanho e forma celular;
 na relação parênquima/estroma;
 na relação núcleo/citoplasma;
 as alterações nucleares.
CONDIÇÕES COMUNS EM TUMORES
 Pleomorfismo Celular e Nuclear: variação de forma e 
tamanho das células e seus núcleos.
CONDIÇÕES COMUNS EM TUMORES
 Hipercromasia: núcleos com coloração bem escura.
CONDIÇÕES COMUNS EM TUMORES
 Proporção Núcleo/Citoplasma: pode chegar a 1:1 em 
vez do normal 1:4-1:6)
CONDIÇÕES COMUNS EM TUMORES
 Mitoses Abundantes: indica a atividade proliferativa.
MITOSES
 O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular.
Isto significa dizer que, quanto maior a atividade
proliferativa de um tecido, maior será o número de
mitoses verificadas.
MITOSES
 No caso dos tumores, o número de mitoses está 
inversamente relacionado com o grau de diferenciação. 
 Quanto mais diferenciado for o tumor, menor será o número 
de mitoses observadas e menor a agressividade do mesmo. 
MITOSES
 Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto 
típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em 
maior número e atípicas.
CONDIÇÕES COMUNS EM TUMORES
 Perda de Polaridade: formação de massas tumorais que 
crescem de maneira desorganizada.
Adenocarcinoma do reto
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
 As vezes, as células alteradas apresentam modificações tão 
pequenas que se assemelham bastante às normais; 
 Em outras ocasiões, assumem características tão diferentes 
que perdem qualquer semelhança com o tecido de origem.
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
 Neoplasias malignas caracterizam-se por ampla gama de
diferenciações celulares parenquimatosas, desde as bem
diferenciadas até as completamente indiferenciadas.
 Quanto mais diferenciada é a célula tumoral, mais ela retém
de forma completa as capacidades funcionais normais.
 A falta de diferenciação, ou anaplasia, é considerada uma
característica de malignidade.
CRESCIMENTO TUMORAL
 Tumores malignos - rapidez e desorganização do 
crescimento, capacidade infiltrativa, alto índice de duplicação 
celular → há desproporção entre o parênquima tumoral e o 
estroma vascularizado → Isto acarreta áreas de necrose ou 
hemorragia.
ALTERAÇÕES SUBCELULARES
- Alterações de membrana 
- aumento na captação de 
nutrientes. 
- Diminuição dos 
desmossomos
(diminuindo as estruturas 
juncionais, diminuem 
também a coesão entre os 
oncócitos).
Células 
espinhosas com 
desmossomos
CITOESQUELETO
 As mais notáveis alterações morfológicas que ocorrem no
citoplasma de uma célula cancerosa envolvem o
citoesqueleto.
 Enquanto uma célula normal contém organizada rede de
microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários,
o citoesqueleto da célula cancerosa é desorganizado
e com redução de conteúdos desses componentes.
CITOESQUELETO
 Essas mudanças nas
superfícies das
células cancerosas
alteram-lhes a
adesividade para
com outras células
teciduais bem como
comsubstratos não
celulares (proteínas
de adesão).
Tumor de ovário
CITOESQUELETO
 Assim, a perda da adesividade permite que as células 
cancerosas se destaquem da massa tumoral e migram para 
outros tecidos e órgãos do corpo, cujo processo é conhecido 
por metástase.
METÁSTASE
 As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a 
capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de 
metástases. 
 Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico
à distância, sem continuidade 
e sem dependência do foco primário.
ANGIOGÊNESE
 Vasos neoformados;
 Aumento no tamanho dos vasos e na quantidade de vasos na 
região do tumor
Tumor ósseo
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Em lençóis de células (nas neoplasias benignas);
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Em ácinos (nos adenomas e adenocarcinomas);
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Em ninhos de células;
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Em paliçada;
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Em trabéculas;
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Em túbulos;
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Em arranjos colunares.
FORMAÇÕES CELULARES
A disposição dos oncócitos no parênquima pode ser:
 Aspecto Cribiforme (aspecto crivado) - (há várias pequenas luzes 
lembrando um crivo ou peneira).

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