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Neoplasias (Patologia Geral) pdf

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P2 – PATOLOGIA GERAL – MEDICINA VETERINÁRIA 
Aula 1 – Neoplasias 
Um neoplasma é um “novo crescimento” composto de células originalmente derivadas 
de tecidos normais que sofreram alterações genéticas, sendo então não responsivas ao 
controle de crescimento normais, expandindo assim, além da normalidade esperada. 
• O câncer é uma desordem genética causada por mutações do DNA, sendo 
adquiridas espontaneamente ou induzidas por agressão ambiental; 
• Geralmente mostram, também, alterações epigenéticas (reversíveis, hereditárias, 
na expressão gênica que ocorrem sem mutação); 
• Essas alterações alteram a expressão ou função de genes-chave, que regulam 
processos celulares fundamentais, como crescimento, sobrevida e senescência. 
• Todos os tumores são clonais. 
Essas alterações são hereditárias e passadas para as células-filhas durante a divisão 
celular. As células mutadas adquirem vantagens de crescimento e sobrevida, dominando 
em relação às células normais. 
• Características dos neoplasmas: 
o Autossuficiência nos sinais de crescimento; 
o Ausência de resposta aos sinais inibidores de crescimento; 
o Evasão da morte celular; 
o Potencial replicativo ilimitado; 
o Desenvolvimento de angiogênese; 
o Capacidade de invadir tecidos locais e disseminar-se para locais distantes 
(metástase); 
o Reprogramação das vias metabólicas; 
o Capacidade de escapar do sistema imune. 
• Nomenclatura 
o No uso médico comum, geralmente uma neoplasia é referida como 
“tumor”; 
o Tumor benigno ou maligno; 
 
o Tumor benigno → Não invade tecidos vizinhos, nem se espalha para 
outros órgãos (metástase), sendo geralmente curável e raramente leva a 
morte do individuo; 
o Tumor maligno → Pode invadir, se espalhar para outros órgãos e levar a 
morte. 
o Tumores benignos e malignos têm como componentes básicos: 
▪ Estroma (tecido conectivo, vasos sanguíneos e células 
leucocitárias) e parênquima (células neoplásicas); 
o A maioria dos tumores é constituído de um tipo celular e seu nome vem 
do tipo celular (mesenquimal ou epitelial), do qual se presume que o 
tumor surgiu. 
• Tumores Mesenquimais 
o Originam-se de células de origem embrionária mesodérmica (músculos 
cardíacos, esqueléticos e liso, células do rim, células sanguíneas, 
gorduras e cartilagens); 
o Para as neoplasias benignas acrescenta-se o sufixo – OMA ao nome da 
célula de origem; 
▪ Lipoma (neoplasia benigna de células de gordura), Condroma 
(neoplasia benigna de células cartilaginosas), fibroma (neoplasia 
benigna de células fibrosas); 
o Para as neoplasias malignas coloca-se a palavra – SARCOMA 
(“crescimento carnoso”), associada a um prefixo que indica o tecido de 
origem; 
▪ Lipossarcoma, condrossarcoma e fibrossarcoma; 
o As células do sistema hematopoiético também são de origem 
mesenquimal; 
▪ Leucemias. 
• Tumores Epiteliais 
o Originam-se de células de origem embrionária ectodérmica, 
mesodérmica e endodérmica; 
 
o Os termos para os tumores epiteliais benignos e malignos são 
modificados por prefixos ou adjetivos descrevendo sua aparência ou 
resposta que eles provocam no tecido vizinho; 
▪ “Escamoso” é um adjetivo aplicado a neoplasia que demonstra 
diferenciação escamosa; 
o Tumores benignos de origem glandular ou simplesmente com padrão 
glandular são chamados de ADENOMAS; 
o Um PAPILOMA representa um crescimento exofítico benigno que surge 
numa superfície epitelial; 
o Um PÓLIPO é uma massa que se projeta acima de uma superfície 
mucosa, sendo macroscopicamente visível; 
o As neoplasias malignas são chamadas de CARCINOMA. Acrescenta-se 
um termo para designar o tecido de origem; 
▪ Adeno – (para indicar um padrão glandular de crescimento); 
• Adenocarcinoma; 
▪ Carcinoma de células escamosas. 
• Tumores Indiferenciados 
o A aparência das células neoplásicas não permite que se chegue a uma 
conclusão de qual célula lhe deu origem. Assim são chamados de 
neoplasmas indiferenciados; 
▪ Sarcoma indiferenciado. 
• Tumores Mistos 
o Contém múltiplos tipos celulares derivados de uma ou de varias camadas 
germinativas; 
o Acredita-se que se originem de uma única célula pluripotente ou 
totipotente, capaz de se diferenciar em vários tipos celulares maduros. 
▪ Teratomas e teratocarcinomas: tem como origem uma célula 
totipotente e contêm tecidos de todas as camadas germinativas. 
▪ Tumor mamário misto de cães: composto de uma mistura 
variável de elementos epiteliais neoplásicos (epitélio luminal e 
mioepitélio) e elementos mesenquimais (tecido conjuntivo 
fibroso, gordura, cartilagem e osso). 
 
• Lesões semelhantes a tumores 
o Hemartoma é uma massa de tecido desorganizado nativo de um local 
especifico; 
▪ Massa de hepatócitos maduros (mas desorganizados), vasos 
sanguíneos e, possivelmente, ductos biliares dentro do fígado. 
▪ Nódulo pulmonar contendo ilhas de cartilagem, brônquios e 
vasos sanguíneos. 
o São considerados malformações do desenvolvimento e seu 
comportamento é benigno; 
o Os coriostomas são compostos de tecido maduro normal localizado num 
local ectópico. 
▪ Dermóide é uma massa constituída por pele madura e seus 
anexos, que podem ser encontrados em uma variedade de locais 
incomuns, incluindo córnea. 
o É uma anomalia congênita. Não é neoplásica. 
• Transtornos do crescimento e diferenciação celular 
o Agressão aguda x agressão crônica; 
o Resposta à agressão depende: 
▪ Agente agressor (sua natureza e intensidade com que deflagram a 
agressão); 
▪ Célula/tecido afetado (tipo celular e estado metabólico); 
o Desfechos possíveis na agressão aguda 
▪ Lesão reversível e restabelecimento da normalidade; 
▪ Lesão irreversível e morte celular. 
 
o Desfechos possíveis na agressão crônica; 
▪ Difícil de definir; 
▪ Restabelecimento da normalidade, desenvolvimento de lesões 
precursoras de doenças; 
• Câncer. 
• Tipos de adaptação celular 
o Alterações do crescimento celular; 
▪ Atrofia; 
▪ Hipertrofia; 
o Alterações de proliferação e de diferenciação celular; 
▪ Hiperplasia; 
▪ Metaplasia; 
▪ Displasia; 
o Alterações metabólicas; 
▪ Degenerações por acúmulo de água, proteínas e lipídios. 
• Atrofia (hipotrofia) 
o Diminuição da complexidade biológica como forma de adaptação à 
situação de precariedade; 
▪ Compressão; 
▪ Desregulação endócrina; 
▪ Desuso; 
▪ Desnervação; 
▪ Caquexias (cânceres); 
▪ Doenças degenerativas; 
▪ Envelhecimento; 
▪ Inanição; 
▪ Obstrução vascular. 
o Células atróficas apresentam diminuição de volume celular. 
• Hipertrofia 
 
o Células aumentam a sua capacidade estrutural e funcional em 
consequência de aumento de demanda funcional, aumento ou 
desequilíbrio na produção de hormônios e hiperestimulação; 
o Fisiológica: 
▪ Mamas durante a lactação; 
▪ Músculos após exercícios intensos; 
▪ REL em hepatócitos de indivíduos que usam álcool e 
barbitúricos; 
▪ Rim remanescente após perda do par (hipertrofia compensatória x 
hiperplasia). 
o Patológica: 
▪ Hipertensão arterial sistêmica. 
• Hiperplasia 
o Aumento da celularidade de um tecido em decorrência de maior 
demanda funcional ou hiperestimulação; 
o Aumento da demanda funcional; 
▪ Útero gravídico apresenta hipertrofia muscular e hiperplasia de 
glândulas e vasos; 
o Compensação; 
▪ Fígado submetido à hepatectomia parcial; 
o Desregulação endócrina; 
▪ Oscilações nos níveis de androgênio levam a hiperplasia 
prostática em indivíduos após os 50 anos; 
o Inflamação; 
o Hiperestimulação; 
▪ Na obesidade, o acumulo de gordura em células adiposas leva a 
hiperplasia e aumento numérico das células desse tecido. 
• Metaplasia 
o Corresponde ao fenômeno de conversão de um tecido maduro e 
diferenciado em outro igualmente maduro e diferenciado, mas com 
outras características; 
 
o É um tipo de adaptação celular caracterizada pela reprogramação das 
células de um tecido à medida que elas se diferenciam, de modo a 
exibirem um fenótipo distinto do original. 
• Metaplasias,atrofias, hipertrofias e hiperplasias são lesões benignas e 
essencialmente reversíveis; 
• Parando a agressão, ás células retoma o programa normal de diferenciação. 
• Persistindo a agressão, pode levar a célula a intensa atividade mitótica e prejuízo 
da diferenciação celular (displasia), que precede o aparecimento de alguns 
cânceres. 
• Displasia 
o São aquelas alterações simultâneas na proliferação e diferenciação das 
células que precedem o aparecimento de determinados cânceres, 
notadamente os de origem epitelial; 
o Exibem aspectos morfológicos que lembram células primitivas (perda de 
polaridade, aumento do tamanho do núcleo proporcionalmente ao 
citoplasma); 
o São classificadas em leves (discretas), moderadas e graves; 
▪ Neoplasia intraepitelial (NI) grau I, II ou III, respectivamente; 
• Neoplasia intraepitelial cervical (NIC), vulvar (NIV), 
peniana (NIPe), prostática (NIP) e anal (NIA). 
• Lesões pré-neoplásicas 
o Algumas condições hereditárias e adquiridas aumentam o risco de 
desenvolvimento de determinadas neoplasias; 
▪ Lesões pré-neoplásicas ou pré-cânceres; 
o Em muitos casos as lesões precursoras surgem em quadros de lesão 
tecidual crônica ou inflamação que podem aumentar a probabilidade de 
malignidade por estimularem a continuação de proliferação regenerativa 
ou por exporem as células aos produtos da inflamação; 
o Nem sempre são tumores benignos pré-cancerosos. 
 
• Exemplos 
o Metaplasia e displasia escamosas da mucosa bronquial, observadas em 
fumantes habituais; 
o Hiperplasia e displasia endometriais observadas em mulheres com 
estimulação estrogênica; 
o Leucoplasia da cavidade oral, vulva ou pênis; 
o Adenomas vilosos do cólon, associados a alto risco de transformação 
para carcinoma colorretal; 
o Esôfago de Barret; 
• Características das neoplasias benignas e malignas 
o Tumores benignos são geneticamente “simples” e estáveis, com poucas 
alterações no genótipo com o tempo, sofrem menos mutações que os 
malignos; 
o Na prática, a diferenciação entre benigno e maligno se dá pela utilização 
de critérios clínicos e anatômicos; 
o Critérios fundamentais para distinção entre neoplasias benignas e 
malignas; 
▪ Diferenciação e anaplasia; 
▪ Velocidade de crescimento; 
▪ Invasão local; 
▪ Metástase. 
• Diferenciação e anaplasia 
o A diferenciação das células neoplásicas refere-se à extensão em que se 
assemelham aos seus antepassados normais morfológica e 
funcionalmente; 
o Neoplasias benignas são compostas por células bem diferenciadas que se 
assemelham estreitamente com suas contrapartes normais; 
▪ Lipomas constituídos por células adiposas maduras carregadas 
com vacúolos lipídicos; 
▪ Condroma constituídos por condrócitos maduros que sintetizam a 
matriz cartilaginosa; 
o Mitoses são raras e sua configuração é normal; 
 
o Neoplasias malignas caracterizam-se por ampla gama de diferenciações 
celulares parenquimatosas, desde as bem diferenciadas até as 
indiferenciadas. 
o O estroma da neoplasia não ajuda na diferenciação entre tumores 
benignos e malignos. A quantidade de tecido conjuntivo determina a 
consistência. Em certos cânceres encontramos estroma fibroso abundante 
(desmoplasia), tornando-os duros (cirrosos). 
o Neoplasias malignas compostas por células indiferenciadas são 
anaplásicas; 
▪ Anaplasia é uma característica de malignidade; 
o Anaplasia significa “formação retrógrada”, sugerindo desdiferenciação 
estrutural e funcional das células normais; 
▪ Alguns cânceres surgem de células tronco; 
o Apesar de exceções, quanto mais depressa crescer e mais anaplásico for 
um tumor, menos probabilidade haverá de que tenha atividade funcional 
especializada. 
• Características das células anaplásicas 
o Pleomorfismo celular; 
o Núcleos hipercromáticos; 
o Núcleos com tamanhos e formas bizarras; 
▪ Aumento da proporção núcleo-citoplasma; 
o Células gigantes; 
o Cromatina grosseira e grumosa; 
o Nucléolos de diferentes tamanhos e mais de um; 
o Numerosas mitoses que são frequentemente atípicas; 
o Perda de polaridade normal. 
• Taxa de crescimento 
o Muitos tumores benignos crescem lentamente e a maioria dos cânceres 
cresce muito rápido; 
o A taxa de crescimento dos tumores malignos normalmente correlaciona- 
se inversamente com seu nível de diferenciação; 
 
o A maioria dos cânceres aumenta progressivamente de tamanho, alguns 
lentamente, outros rapidamente e podem levar anos até que se tenha 
lesões clinicamente manifestas. 
• Invasão local 
o Uma neoplasia benigna permanece localizada em seu sítio de origem, 
não tem capacidade de se infiltrar, invadir ou metastatizar para locais 
distantes; 
o A maioria dos tumores benignos contém cápsula; 
▪ Exceção (leiomioma uterino); 
o Neoplasias malignas crescem por meio de infiltração, invasão, destruição 
e penetração no tecido circundante. Não desenvolvem cápsulas bem 
definidas. 
• Metástase 
o As metástases são implantes secundários de um tumor; 
o Principal atributo que identifica uma neoplasia maligna; 
▪ Carcinoma de células basais e tumores de SNC tem alta 
invasividade local, mas raramente fazem metástase; 
▪ Sarcoma osteogênico normalmente metastatizam para os pulmões 
no momento da descoberta inicial; 
o As neoplasias disseminam-se por uma de três vias: 
▪ Semeadura nas cavidades corporais; 
▪ Disseminação linfática; 
▪ Disseminação hematogênica. 
• Disseminação por semeadura 
o Ocorre quando as neoplasias invadem uma cavidade corporal natural; 
▪ Câncer de ovário; 
▪ Meduloblastoma ou ependimoma podem penetrar nos ventrículos 
cerebrais e se reimplantar em outro local no SNC. 
• Disseminação linfática 
 
o É mais típica dos carcinomas; 
o Todas as formas de câncer podem se disseminar através de um ou mais 
de um sistema (linfático ou hematogênico); 
o O padrão de envolvimento do linfonodo depende principalmente do local 
de neoplasia primária e das vias naturais de drenagem linfática local; 
▪ Linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo regional que recebe o 
fluxo linfático de um tumor primário. 
• Disseminação hematogênica 
o É mais típica dos sarcomas; 
o O fígado e os pulmões são os locais secundários envolvidos com maior 
frequência na disseminação hematogênica; 
▪ A drenagem de toda área portal flui para o fígado e todos os 
fluxos sanguíneos cavais vão para os pulmões. 
Aula 2 – Replicação Celular e Mecanismos Tumorais 
• Características do câncer 
o Centenas de genes estão associados ao câncer; 
o Cada gene tem uma função específica, cuja desregulação contribui para 
origem ou progressão da malignidade; 
o É melhor considerar os genes numa série de mudanças fisiológicas da 
célula; 
o As mutações em genes regulam algumas ou todas essas características: 
▪ Autossuficiência nos sinais de crescimento; 
▪ Insensibilidade aos sinais inibidores do crescimento; 
▪ Evasão da morte celular; 
▪ Potencial ilimitado de replicação; 
▪ Desenvolvimento de angiogênese sustentada; 
▪ Capacidade de invadir e metastatizar; 
▪ Reprogramação do metabolismo de energia; 
▪ Evasão ao sistema imune; 
▪ Instabilidade genômica; 
▪ Inflamação promotora de tumor. 
 
• Autossuficiência nos sinais de crescimento 
o Fatores de crescimento; 
▪ Todas as células normais requerem estimulação por fator de 
crescimento para se proliferarem; 
o Proto-oncogenes: genes celulares normais cujos produtos promovem a 
proliferação celular; 
o Oncogenes: versões mutantes ou superexpressas de proto-oncogenes que 
funcionam de maneira autônoma sem necessidade de sinais promotores 
de crescimento normais; 
o As oncoproteínas promovem a proliferação descontrolada de células 
através de vários mecanismos; 
▪ Mutações que ativam os genes da ciclina ou inativam os 
reguladores negativos das ciclinas e as quinases dependentes de 
ciclina (CDKs); 
• Cânceres de cérebro, pulmão, pâncreas e melanomas. 
o Ciclinas e CDKs 
▪ O resultado final de todos os estímulos promotoresde 
crescimento é a entrada de células quiescentes no ciclo celular; 
▪ Os cãnceres podem se tornar autônomos se os genes 
impulsionadores do ciclo celular se tornar desregulados; 
• Ciclo celular 
o A proliferação celular é um processo fortemente controlado, estimulado 
por fatores de crescimento ou sinalização dos componentes da matriz 
extracelular (MEC); 
o Sequência de eventos em que cada fase é dependente de ativação e 
conclusão da fase anterior interrompe-se em um local onde a função do 
gene essencial está deficiente; 
o Tem pontos de controle. 
o Transcrição G1 – S é regulada por enzimas chamadas ciclinas e suas 
enzimas associadas, as quinases dependentes de ciclina (CDKs); 
o As CDKs adquirem atividade catalítica por ligação a ciclinas e formando 
complexos com elas; 
 
o Os complexos CDKs-ciclina fosforilam proteínas alvo que impulsionam 
a célula através do ciclo; 
▪ Proteína do retinoblastoma (Rb); 
o Mais de 15 ciclinas já foram identificadas; 
▪ Ciclinas D, E, A e B aparecem sequencialmente durante o ciclo; 
o A atividade dos complexos CDKs-ciclina é regulada por inibidores de 
CDKs (CDKis), o que reforça os pontos de controle do ciclo; 
o Os pontos de controle são mecanismo de vigilância que percebem danos 
no DNA; 
o Se o dano ao DNA for muito grave para ser reparado, as células são 
eliminadas por apoptose ou entram em estado não replicativo 
(senescência); 
▪ Através da p53. 
• Alterações nas proteínas de controle do ciclo celular em células cancerosas 
o As mutações que desregulam a atividade de ciclinas e CDKs favorecem a 
proliferação celular; 
o Todos os cânceres parecem ter lesões genéticas que incapacitam o ponto 
de controle G1-S; 
o Produção aumentada de oncoproteínas por si só não leva à proliferação 
celular sustentada de células cancerosas; 
▪ Senescência celular e apoptose. 
• Insensibilidade aos sinais inibidores do crescimento 
o Crescimento celular x gene supressores de tumor; 
o Gene Rb: governador do ciclo celular; 
o Gene TP53: guardião do genoma; 
• Gene RB: governador do ciclo celular 
o A descoberta dos genes supressores de tumor se deu no estudo do 
retinoblastoma; 
o Sabe-se que a perda homozigótica desse gene é uma característica 
bastante comum em vários tumores; 
▪ Câncer de mama, de células pequenas do pulmão e da bexiga; 
 
o A importância de Rb está em sua regulação do ponto de controle G1/S; 
o Quase todos os cânceres tem um ponto de controle desabilitado devido a 
mutação do Rb ou de genes que afetam a sua função como a ciclina D, 
CDK4 e CDKis (p16); 
• Gene TP53: guardião do genoma; 
o É um dos genes mutados com mais frequência em cânceres humanos; 
o Ações da p53: 
▪ Interrupção da ativação do ciclo celular temporário (quiescência); 
▪ Indução do ciclo celular permanente (senescência); 
▪ Deflagrando a morte celular programada (apoptose). 
o Pode ser ativada por vários estresses celulares: 
▪ Anóxia, sinalização inadequada do oncogênese ou dano ao DNA; 
o Quando ativada, controla a expressão e a atividade de genes envolvidos 
na interrupção do ciclo, reparo do DNA, senescência celular e apoptose. 
o Mais de 70% dos cânceres humanos tem um defeito nesse gene; 
o A perda dos dois alelos desse gene é encontrada nos cânceres de pulmão, 
cólon e mama; 
o Síndrome de Li-Fraumeni: já nascem com um alelo do gene mutado; 
▪ Chance 25x maior de desenvolver tumor maligno por volta dos 
50 anos; 
o HPVs oncogênicos, HBV e possivelmente EBV; 
• Potencial replicativo ilimitado 
o A maior parte das células humanas normais tem capacidade para 60 a 70 
duplicações; 
▪ Após isso entram em senescência; 
o Os telômeros curtos parecem ser reconhecidos pelas vias de reparo como 
rupturas na dupla fita do DNA, levando a interrupção do ciclo e 
senescência, mediadas por TP53 e RB; 
o Nas células nas quais os pontos de controle estão desabilitados por 
mutações, ocorre a união das pontas encurtadas de dois cromossomos; 
 
o Esse sistema de reparo ativado de maneira inadequada resulta em 
cromossomos discêntricos, que são postos de lado na anáfase, resultando 
em novas quebra na dupla fita de DNA; 
o Essa instabilidade genômica decorrente de repetidos ciclos de ponte- 
fusão-quebra, eventualmente produzirá catástrofe mitótica, caracterizada 
por apoptose maciça; 
o Reexpressão da telomerase permite que as células escapem desse ciclo, 
promovendo sobrevivência e tumorigênese. 
Aula 3 – Agentes Carcinogênicos 
Carcinogênese → É um processo que consta de múltiplas fases produzidas por danos 
genéticos e epigenéticos que são induzidos por um carcinógeno em células susceptíveis, 
as quais adquirem uma vantagem de crescimento seletivo e sofrem expansão clonal 
como resultado da ativação de proto-oncogenes e/ou inativação de genes supressores de 
tumor. 
• Dano genético não letal está no âmago da carcinogênese; 
o Substâncias químicas, radiação, vírus; 
 
• Massa tumoral é o resultado da expansão clonal de uma só célula progenitora 
que sofreu dano genético. 
• Genes Críticos na carcinogênese 
o Proto-oncogenes = Oncogenes; 
▪ Promotores de crescimento; 
o Supressores de tumor; 
▪ Inibidores de crescimento; 
▪ TP53 e Rb; 
o Reguladores da apoptose; 
▪ Elimina células modificadas geneticamente; 
o Reparadores de DNA. 
• Causas 
o Substâncias químicas; 
o Energia radiante; 
o Microrganismos; 
• Carcinógenos químicos 
o Agentes de ação direta; 
o Agentes de ação indireta; 
• Agentes de ação direta 
o Não requerem conversão metabólica para se tornarem carcinogênicos; 
o Normalmente são carcinógenos fracos; 
▪ Agentes alquilantes (doam grupos alquilícos [C-OH]); 
• B-propriolactona, dimetil sulfato, diepoxibutano; 
• Fármacos antineoplásicos: ciclofosfamida, clorambucil; 
• Agentes de ação indireta 
o Requerem conversão metabólica para um carcinógeno final, antes de se 
tornarem ativas; 
▪ Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos; 
 
• Combustão incompleta do petróleo, tabaco; 
• Gordura animal cozida (carnes defumadas ou grelhadas e 
peixes); 
▪ Nitrito de sódio (fixador de cor e conservante de carnes e 
peixes); 
• Nitrosaminas. 
▪ Aflatoxicose 
• Aspergillus flavus, A. parasiticus; 
• Aflatoxinas: bisfuranocumarínicos; 
o B1, B2, G1, G2; 
• Fazem ligação covalente com o DNA; 
• Gene TP53; 
• Carcinoma hepatocelular. 
▪ Alcalóides pirrolizidínicos 
• Compositae, Leguminosae, Boraginacea; 
• + 100 tipos sendo 30 tóxicos; 
• Plantas: + de 1; 
• Metabolização em pirrol. 
• Fatores ocupacionais para desenvolvimento de neoplasias 
 
• Carcinogênese por radiação 
o Radiação ionizante; 
▪ Sobreviventes da Hiroshima e Nagasaki; 
• Leucemia (7 anos após); 
• Carcinoma de tireoide, mama, cólon e pulmão. 
▪ Irradiação terapêutica de cabeça e pescoço; 
• Câncer de tireóide; 
▪ Acidente nuclear de Chernobyl, Fukushima e Goiânia; 
o UV; 
▪ UVB; 
▪ Formam-se dímeros de pirimidina e ocorre a exaustão das vias de 
reparo do DNA; 
• Melanoma, Carcinoma de células basais, Carcinoma 
epidermóide; 
• Vírus oncogênicos de RNA 
o Vírus da leucemia de células T humano tipo 1 (HTLV-1); 
▪ Retrovírus (Japão e Caribe); 
▪ Linfócitos T CD4+; 
▪ Transmissão por contato sexual, hemoderivados e amamentação; 
o 3 a 5% dos infectados: latência 20 a 50 anos; 
o Mecanismos não totalmente conhecidos; 
o Não contém um oncogene viral. 
• Vírus oncogênicos de DNA 
o Papilomavírus humano (HPV); 
o Vírus Epstein-Barr (EBV); 
o Herpesvírus do Sarcoma de Kaposi (KSHV ou herpesvírus tipo 8); 
o Vírus da Hepatite B e C (HBV e HCV); 
• Papilomavírus humano (HPV) 
o Papilomas escamosos benignos: verrugas; 
 
▪ Condiloma acuminado; 
▪ HPV tipo 6 e 11; 
o Carcinoma epidermóide de cérvice uterina e região anogenital; 
▪ HPV tipo 16, 18 e 66; 
o Genes E6 e E7; 
▪ Proteínas se ligam a p53 e Rb; 
• Vírus da Hepatite B e C (RNA vírus); 
o Carcinoma hepatocelular (70 a 85% causa viral); 
o Não codificam oncoproteínas viral; 
o Efeitosoncogênicos são multifatoriais, mas o efeito dominante parece 
ser a inflamação crônica; 
o Inflamação crônica com a morte de hepatócitos, que leva a regeneração, 
produção de ERRO e lesão genômica; 
• Helicobacter pylori 
o Adenocarcinoma e linfoma gástrico; 
o Inflamação crônica; 
o 3% desenvolve câncer após vários anos; 
o Adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal; 
▪ Gastrite crônica, metaplasia intestinal, displasia e carcinoma; 
o Linfoma de célula B; 
▪ Infecção leva à ativação de células T reativas à H. pylori, que 
causa proliferação de células B policlonais; 
• Síndrome Paraneoplásica 
o É uma enfermidade ou um sintoma que é consequência da presença de 
um câncer no corpo, mas não é devido à presença de células cancerosas 
no local. Estes fenômenos são mediados por fatores humorais 
(hormônios ou citocinas) excretados pelas células tumorais ou por 
resposta imunológica contra o câncer. 
o 10 a 15% dos pacientes com câncer; 
o Podem representar a mais precoce manifestação de uma neoplasia oculta; 
 
o As alterações patológicas podem estar associadas à significativa doença 
clinica; 
• Imuno-Histoquímica 
o Ligação específica de anticorpo a um antígeno e um corante que é 
observado no microscópio óptico comum; 
▪ Tecidos: imuno-histoquímica; 
▪ Esfregaços e cultura de células: imuno-citoquímica. o Identificam agentes 
infecciosos, neoplasias; o Sinalização, cortes, recuperação antigênica, cromógeno 
(Diaminobenzina 
– DAB). 
• Alguns marcadores tumorais 
o Citoceratinas; o Vimentina; o HMB45; o Proteína S-100; o PSA; o CD; o Desmina; o CEA 
(antígeno carcinoembrionário); o Alfafetoproteína; o CA 15-3. 
Questões da prova 
1. Preencha o quadro abaixo 
Órgão/tecido Neoplasia benigna Neoplasia Maligna Osso Osteoma Osteossarcoma Gordura 
Lipoma Lipossarcoma Fibroso Fibroma Fibrossarcoma 
 
Cartilagem Condroma Condrossarcoma Musculo estriado cardíaco Rabdomioma 
Rabdomiossarcoma Músculo Liso Leiomioma Leiomiossarcoma Glândula do ID Adenoma 
Adenocarcinoma Glândula Mamária Adenoma Adenocarcinoma Epitélio do esôfago Papiloma 
Carcinoma Epitélio do estômago Adenoma Adenocarcinoma Epitélio da cavidade bucal 
Papiloma Carcinoma Parênquima hepático Adenoma hepatocelular Carcinoma hepatocelular 
Epitélio de revestimento Papiloma Carcinoma 
2. Assinale o conjunto de alterações microscópicas características de 
neoplasias malignas. 
a. Pleomorfismo celular, anisocariose, hipercromatismo, carioteca 
homogênea e um fuso de mitose; 
b. Pleomorfismo nuclear, figuras bizarras, carioteca irregular, e um fuso de 
mitose; 
c. Pleomorfismo nuclear, carioteca regular, hipercromatismo, e um fuso de 
mitose; 
d. Pleomorfismo nuclear, carioteca irregular, cromatina grosseira, 
hipercromatismo e três fusos de mitose; 
e. Pleomorfismo celular, carioteca espessa, aumento da relação núcleo 
citoplasmática, cromatina delicada. 
3. Assinale o conjunto de características comportamentais inequívocas de 
neoplasias malignas. 
a. Metástase, crescimento lento e infiltrativo, presença de cápsula e 
recidiva; 
b. Metástase, crescimento rápido e expansivo, presença de cápsula e não 
recidiva; 
c. Metástase, crescimento rápido e infiltrativo, ausência de cápsula e 
recidiva; 
d. Metástase, crescimento rápido e expansivo, ausência de cápsula e não 
recidiva; 
e. Metástase, crescimento lento e expansivo, presença de cápsula e não 
recidiva. 
 
4. Um comerciante ao saber que o amigo de infância estava com carcinoma 
epidermóide bem diferenciado, pediu ao seu filho, acadêmico do 2o ano de 
fisioterapia, que lhe explicasse o que era. O aplicado estudante, 
pacienciosamente explicou ao pai o que significava. O pai curioso lhe 
indagou pelo que você me disse, o câncer é de pele, mas também pode ser do 
pulmão. Como pode se desenvolver “câncer de pele no pulmão se não tem 
pele no pulmão”? Entre as possíveis respostas do acadêmico, assinale a 
alternativa que justifica este caso. 
a. Hiperplasia de célula de reserva; 
b. Displasia; 
c. Anaplasia; 
d. Metaplasia escamosa; 
e. Hipertrofia. 
5. Assinale as alternativas corretas com relação ao carcinoma in situ. 
a. Significa neoplasia maligna; 
b. Respeita a membrana basal; 
6. Correlacione a primeira coluna com a segunda. 
A Neoplasia benigna da glândula salivar 1 1 Não se dissemina B Neoplasia maligna de músculo 
liso 3 2 Disseminação linfática C Neoplasia maligna de músculo estriado 3 3 Disseminação 
sanguínea D Fibroma de glândula mamária 1 E Neoplasia maligna de epitélio do esôfago 2 F 
Melanomas 2 G Neoplasia maligna do estômago 2 H Neoplasia maligna da glândula mamária 2 I 
Neoplasia benigna do músculo liso 1 
7. Quais das seguintes neoplasias podem ser causadas pela exposição excessiva 
à radiação ultravioleta? 
a. Melanoma e adenocarcinoma gástrico; 
b. Carcinoma epidermóide e linfoma; 
c. Carcinoma hepatocelular e carcinoma de células basais; 
d. Melanoma e carcinoma epidermóide; 
e. Fibrossarcoma e melanoma. 
 
8. Uma mulher apresentava desmaios frequentes. Após a analise de exames 
laboratoriais, chegou-se ao diagnóstico de hipoglicemia, porém sem elucidar a 
causa de imediato. Foram solicitados novos exames e finalmente foi encontrado 
um carcinoma hepatocelular em desenvolvimento no fígado. Que nome se dá a 
esse distúrbio clínico? 
a. Síndrome metabólica; 
b. Anorexia; 
c. Diabetes mellitus; 
d. Metástase no pâncres; 
e. Síndrome paraneoplásica. 
9. Considerando os processos envolvidos na multiplicação celular de forma 
desorganizada e ilimitada (proliferativa), é correto afirmar que: 
a. As mutações dependem dos intervalos não replicáveis nos telômeros, na 
fase final da cópia da fita de DNA; 
b. Os intervalos não replicáveis podem variar de acordo com as mutações; 
c. As mutações conhecidas como “superatividade” são responsáveis pela 
multiplicação e proliferação excessiva; 
d. As mutações estão envolvidas com a produção de proto-oncogênese nas 
células; 
e. Tecidos sadios (não neoplásicos) controlam as mutações, quando 
expressas morfologicamente, por necrose. 
10. Sobre o processo de replicação em células cancerígenas é errado afirmar: 
a. Para que uma célula com genoma mutado dê origem a uma neoplasia é 
necessário que ocorra ativação de gene supressores de tumor, inativação 
de ondogênes e alteração no mecanismo de regulação de apoptose; 
b. O gen Rb sofre fosforilação durante o ciclo celular e se torna inativo, 
permitindo que a célula duplique o seu DNA; 
c. Todos os cânceres parecer ter lesões genéticas que incapacitam o ponto 
de controle G1 – S; 
d. As células neoplásicas também utilizam a via de sinalização autócrina 
para estimulação de crescimento; 
 
e. As células normais tem capacidade limitada de replicação devido ao 
encurtamento dos telômeros. 
11. Marque V nas alternativas verdadeiras e F nas falsas; 
A Os carcinomas invasivos têm origem de crescimentos neoplásicos ditos in situ; (V) B A baixa 
capacidade de invasão do carcinoma basocelular o caracteriza como neoplasia benigna; (F) C 
Neoplasias benignas como os linfomas são diferenciadas; (V) D Carcinomas desmoplásicos têm 
pior prognóstico que os medulares. (F) E Teratomas são neoplasias compostas cujas células têm 
origem de mais de um folheto germinativo; (V) F Neoplasias malignas sintetizam colagenase IV 
ou metaloproteinase propiciando invasão e metástase; 
(V) G Os sarcomas e os carcinomas são respectivamente, neoplasias malignas epiteliais e 
mesenquimais; (F) H A displasia moderada (OMS) equivale à NIC II (Richart) e a lesão intra 
epitelial de alto grau 
(Bethesda); (V) I Proliferações neoplásicas intra-ossea podem exibir estruturas similares à 
arquitetura glandular com 
produção de muco. Nestes casos identificam adenocarcinomas diferenciados; (F) J 
Estruturas formadas por queratina denominadas pérolas córneas são descritas em neoplasias 
epiteliais 
indiferenciadas (F) K Adenocarcinomas diferenciados proliferam formando glândulas (V) 
L Neoplassias benignasnão se disseminam (V) M Adenomas não infiltram tecidos adjacentes 
(V) N Carcinomas e sarcomas são neoplasias (V) O Os carcinomas medulares têm melhor 
prognóstico que os desmoplásicos (F) P A indiferenciação celular é característica de neoplasias 
malignas (V) Q Os carcinomas localizados, denomidados in situ, são neoplasias epiteliais 
benignas (F) R Carcinomas in situ respeitam a membrana basal (V) S A displasia é sinonímia de 
neoplasia, o termo pode ser empregado indistintamente. (F) T As neoplasias anaplásicas são bem 
diferenciadas. (F) U A capacidade de replicação celular está na dependência do tamanho do 
intervalo não replicável dos 
seus telômeros. Assim, a cada geração os intervalos diminuem reduzindo a replicação do 
DNA (V) V A capacidade de replicação celular não está na dependência do tamanho do intervalo 
não replicável dos seus telômeros e sim do tamanho dos telômeros. Assim, a cada geração há 
redução no tamanho destes e redução da replicação celular (F) W A presença de p53, pela 
imunohistoquimica, deverá ser identificada em tecidos que sofrem hipóxia 
(V) X Pelas suas características replicativas, as células somáticas são as mais prevalentes 
quanto a formação 
de tecidos neoplásicos benignos; (F) Y Genes p21, p27 e p57 são bloqueadores das ciclinas 
(CDK2 e CDK6) e, portanto, bloqueiam a 
replicação celular (F) 
12. Correlacione o agente carcinogênico com a neoplasia induzida por ele. 
A – Papilomavírus tipo 16 e 18 (H) Câncer de pulmão B – Vírus Hepstein Barr (C) Melanoma C 
– Radiação ultra-violeta (E) Linfoma gástrico D – Vírus da Hepatite B (F) Condiloma acuminado 
E – Helicobacter pillory (C) Carcinoma de células escamosas 
 
F – Papilomavírus tipo 6 e 11 (G) Leucemia G – Agentes alquilantes (B) Linfoma de Burkitt H - 
Tabaco (A) Carcinoma de colo de útero 
(E) Adenocarcinoma gástrico (D) Carcinoma hepatocelular 
13. Correlacione a 1a coluna com a 2a 
A Papiloma B Cólon B Pólipo A Esôfago 
A Pele B Estômago A Língua

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