Finanças Públicas - Avaliação II - Individual

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GABARITO | Avaliação II - Individual (Cod.:740325)
Peso da Avaliação 1,50
Prova 47462638
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 9/1
Nota 9,00
Para a abertura de créditos adicionais (com exceção dos extraordinários), é necessário justificar e 
identificar quais os recursos que serão utilizados para que o orçamento continue apresentando 
equilíbrio. A Lei nº 4.320/64 apresenta a base legal e as diversas fontes de recursos que poderão ser 
utilizadas para a abertura dos créditos suplementares que dependem da existência de recursos 
disponíveis para ocorrer a despesa.
Sobre os recursos para o fim desse artigo, desde que não comprometidos, assinale a alternativa 
INCORRETA:
A O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder
Executivo realizá-las.
B Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais,
autorizados em Lei.
C O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício corrente.
D Os provenientes de excesso de arrecadação.
Certo princípio vem ao encontro da transparência nas contas públicas, estando previsto no Art. 6º da 
Lei nº 4.320/64.
Qual é esse princípio?
A O princípio da transparência.
B O princípio do orçamento bruto.
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A+ Alterar modo de visualização
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C O princípio da publicidade.
D O princípio da legalidade.
Créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou que não sejam suficientemente 
dotadas na Lei de Orçamento. Com exceção do crédito extraordinário, as demais aberturas de crédito 
necessitam de justificativa e identificação dos recursos que serão usados mantendo o equilíbrio 
orçamentário.
Com qual fim o crédito adicional especial se caracteriza?
A Atender a categoria de programação não contemplada no orçamento.
B Ser obrigatório, indicado na lei de autorização e no decreto de abertura.
C Reforçar a categoria de programação necessária na LOA.
D Implementar no exercício seguinte, se autorizado em um dos quatro últimos meses do exercício.
A LOA é um documento único, um projeto de lei que abrangerá todos os órgãos do ente federativo.
Na composição desse projeto que virará a lei do orçamento, sobre os demonstrativos que estarão 
destacados de forma individual e depois consolidados, assinale a alternativa INCORRETA:
A Operações de crédito.
B De seguridade social.
C Fiscais.
D De investimentos.
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O ciclo orçamentário se trata de um processo de caráter contínuo e simultâneo, por meio do qual se 
elabora, aprova, executa e avalia a programação dos gastos do setor público nos aspectos físico e 
financeiro. Dentre as etapas, pode-se considerar aquela em que se inicia com as propostas individuais 
de cada unidade executora, que são consolidadas e encaminhadas a um grupo técnico ou setor de 
planejamento que, por sua vez, faz os ajustes finais do projeto.
Assim, ele é característico de qual fase?
A Fase de controle.
B Fase de execução.
C Fase de estudo.
D Fase de elaboração.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias define limites gerenciais que devem ser respeitados no cálculo das 
metas fiscais, reunindo parâmetros que devem ser utilizados na elaboração do orçamento público 
anual, as prioridades que serão executadas, bem como as metas a serem atingidas. Seu objetivo é o de 
atuar como norteadora do orçamento do exercício subsequente (LOA), com base nos programas do 
PPA.
Sobre a vigência desse contexto, assinale a alternativa CORRETA:
A Um ano orçamentário.
B Um ano fiscal.
C Um período fiscal.
D Um exercício financeiro.
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Os princípios orçamentários estão dispostos em várias legislações pertinentes ao orçamento público, 
como CF, LRF e a Lei nº 4.320/64, entre outras. 
Com referência aos princípios orçamentários descritos no Art. 2º, da Lei nº 4.320/64, assinale a 
alternativa INCORRETA:
A Exclusividade.
B Universalidade.
C Anualidade.
D Unidade.
"Na Constituição Imperial de 1824 surgem as primeiras exigências no sentido da elaboração de 
orçamentos formais por parte das instituições imperiais. De acordo com seus termos, só a lei poderia 
autorizar o gasto, e tal lei deveria ser votada pelo parlamento (Reserva Legal). Era de 
responsabilidade do Executivo a elaboração do orçamento, que, depois de pronto, seria encaminhado 
para aprovação pela Assembleia Geral (Câmara dos Deputados e Senado). Entretanto as leis sobre 
impostos seriam de iniciativa exclusiva da Câmara dos Deputados. Em seu artigo 172, a Constituição 
assim determinava: 'O ministro de Estado da Fazenda, havendo recebido dos outros ministros os 
orçamentos relativos às despesas de suas repartições, apresentará na Câmara dos Deputados, 
anualmente, logo que esta estiver reunida, um balanço geral da receita e despesa do Tesouro Nacional 
do ano antecedente e, igualmente, o orçamento geral de todas as despesas públicas do ano futuro e da 
importância de todas as contribuições e rendas públicas.' Entretanto somente em 1827 foi formulada a 
primeira lei orçamentária brasileira. Porém os deficientes mecanismos arrecadadores em nível de 
províncias, as dificuldades de comunicação e conflitos com normas legais, frustaram sua aplicação. O 
primeiro orçamento brasileiro teria, então, sido aprovado pelo Decreto Legislativo de 15/12/1830, 
que fixava a despesa e orçava a receita das antigas províncias para o exercício de 1831 [...]" 
(GOTIJO, 2018). Considerando a classificação do orçamento, segundo a sua evolução histórica, 
analise as afirmativas a seguir:
I- No modelo de orçamento participativo, a população contribui na formulação, execução e 
acompanhamento dos planos, projetos e programas do orçamento.
II- Uma das características no orçamento tradicional é o cuidado em alocar os recursos de modo a se 
alcançar os objetivos, as metas, diretrizes e prioridades estabelecidas pelo governo.
III- No chamado orçamento programa, não há integração entre o planejamento e o orçamento, 
conforme deliberação prevista na própria Lei de Responsabilidade Fiscal.
IV- Apesar de não ser utilizado no Brasil, o orçamento de base zero apresenta compatibilidade com o 
planejamento previsto no modelo do Plano Plurianual brasileiro, justamente por presumir que as 
estimativas de recursos sejam revisadas anualmente, não tendo relação com o realizado no ano 
anterior.
V- O principal critério para classificar a despesa no orçamento-programa é o funcional-programático.
Assinale a alternativa CORRETA:
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FONTE: GOTIJO, Vander. Orçamento da União: evolução histórica no Brasil. Brasília: Câmara dos 
Deputados, 2004. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-
uniao/cidadao/entenda/cursopo/HistoricoBrasil. Acesso em: 10 jul. de 2018.
A As afirmativas I e V estão corretas.
B As afirmativas II e IV estão corretas.
C Somente a afirmativa I está correta.
D Somente a afirmativa III está correta.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias evidencia os resultados almejados pelo gestor público em relação à 
execução do orçamento público e as medidas que garantirão o equilíbrio fiscal.
Qual a finalidade dessa lei?
A Detalhar e decompor os programas, que deverão ser atendidos, de forma a concretizar as
diretrizes, indicando os resultados pretendidos.
B Estabelecer critérios e formas de limitação de empenho.
C Ser um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um
conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente.
D Envolver um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
A LOA autoriza os recursos a serem empregados nas obras, serviços e investimentos priorizados na 
LDO e PPA, por ser um instrumento de planejamento orçamentário que traz a previsão das receitas do 
próximo ano, fixando e liberando as despesas para as ações definidas para o ano seguinte.
Sobre esse tema, assinale a alternativa INCORRETA:
A
A vedação de dispositivos estranhos dá-se (pelo princípio da exclusividade) para evitar o
oportunismo de gestores,mal intencionados, que se utilizariam do processo célere de tramitação
da LOA.
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B A LOA é uma lei que abrange a totalidade dos poderes, órgãos, administração direta e indireta de
determinado ente da Federação (União, Estados, DF e Municípios).
C
A LOA não é apenas utilizada para controle de gastos, mas, sim, como um planejamento das
ações a serem realizadas pelo Poder Executivo que elabora o orçamento a partir de estimativas de
quanto se espera gastar e quais ações do PPA (investimentos) se pretende realizar.
D É um instrumento que pode ser alterado, com anuência do Poder Legislativo, para adequar o
planejado às condições econômicas e sociais do exercício em execução.
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