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Portfólio - Analise Histórica da Enfermagem

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - CAMPUS I 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS 
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
ADMILLA ROANA CABRAL OLIVEIRA 
ELLEN CRISTINA CORDEIRO LIMA 
HELLEN ANAÍDH DE OLIVEIRA 
LUANA PAULINO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
Portfólio: 
Percepção de estudantes de enfermagem em relação à Análise 
Histórica da Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE, PB 
2022 
ADMILLA ROANA CABRAL OLIVEIRA 
ELLEN CRISTINA CORDEIRO LIMA 
HELLEN ANAÍDH DE OLIVEIRA 
LUANA PAULINO DA SILVA 
 
 
 
Portfólio: 
Percepção de estudantes de enfermagem em relação à Análise 
Histórica da Enfermagem 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem 
da Universidade Estadual da Paraíba, como 
requisito para a disciplina de Análise Histórica da 
Enfermagem do 1° Período da Graduação. 
 
Orientador: Prof. Valdecir Carneiro da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE, PB 
2022 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3 
2. METÓDO DE ANÁLISE DAS AULAS .......................................................................... 4 
3. PLANO DE CURSO ......................................................................................................... 5 
4. ENSINO E ÁREA DE REFLEXÃO-APLICAÇÃO DA ANÁLISE DA HISTÓRIA 
DA ENFERMAGEM ................................................................................................................ 7 
5. ENFERMAGEM COMO PRÁTICA SOCIAL ............................................................ 14 
6. AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA ENFERMAGEM NO MUNDO E NO 
BRASIL ................................................................................................................................... 15 
7. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM .................... 18 
8. GUERRAS E ENFERMAGEM ..................................................................................... 23 
9. OS PRIMEIROS CUIDADOS DA ENFERMAGEM NO BRASIL ........................... 26 
10. FLORENCE NIGHTINGALE....................................................................................... 30 
11. ENSINO DE ENFERMAGEM NO BRASIL ............................................................... 33 
12. MOBILIZAÇÕES E REIVINDICAÇÕES ATUAIS DA ENFERMAGEM 
BRASILEIRA ......................................................................................................................... 37 
13. AVANÇOS, DESAFIOS E PESPECTIVAS PARA A ENFERMAGEM 
BRASILEIRA ......................................................................................................................... 39 
14. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 43 
15. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este Portfólio Reflexivo equivale a uma das notas para a disciplina de Análise Histórica 
da Enfermagem, componente curricular do curso de bacharelado em Enfermagem da 
Universidade Estadual da Paraíba. O trabalho em questão condiz com um resumo crítico 
sobre todo o conteúdo que foi discutido, utilizando como base as aulas ministradas e os 
materiais de apoio concedidos aos discentes. De modo geral, o portfólio serve para avaliar os 
estudantes com a apresentação de um breviário crítico-reflexivo sobre a trajetória de 
aprendizagem. Como afirma Rosângela Cotta et.al (2013): 
"O portfólio é um método que proporciona um processo ensino-aprendizagem ativo, 
cujo enfoque metodológico se baseia na comunicação dialógica entre os diferentes 
sujeitos; a intenção é que os estudantes desenvolvam além de conhecimentos, 
atitudes e habilidades." 
Enfim, é válido destacar que este trabalho contém, além de registros, uma análise 
crítica sobre a construção do processo de ensino-aprendizagem. Tendo como objetivo fazer 
uma análise da percepção dos graduandos em enfermagem sobre a atuação dos portfólios 
como uma estratégia de avaliação da aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. METÓDO DE ANÁLISE DAS AULAS 
Componente de uma das dez cadeiras do primeiro período do curso de Enfermagem da 
Universidade Estadual da Paraíba, a Análise Histórica da Enfermagem aborda a prática dos 
cuidados desde o início da civilização até os dias de hoje, além de abordar os marcos da 
história da enfermagem e a importância da compreensão acerca da constituição profissional 
que acarretou a qualificação dos enfermeiros atualmente. No decorrer da disciplina é possível 
observar, sobretudo, como os cuidados com o próximo são base para a enfermagem e exercem 
grande importância para a sociedade. Desse modo, se destaca o conceito de cuidar na 
enfermagem promovido por Maria de Lourdes de Souza et al (2005): 
“Deste modo, prestar cuidado quer na dimensão pessoal quer na social é uma virtude 
que integra os valores identificadores da profissão da enfermagem. Assim, 
compartilhar com as demais pessoas experiências e oportunidades, particularmente 
as que configuram o bem maior, a vida, constitui um dos fundamentos dos 
humanistas, que se apresenta na essência do cuidado de enfermagem.” 
Visto tudo isso, nota-se como a Análise Histórica da Enfermagem é uma disciplina 
importante para o entendimento da enfermagem e sua importância para a sociedade. Para 
análise do componente curricular foram aplicados os conteúdos encontrados nos materiais 
(artigos, matérias e livros) disponibilizados pelo docente responsável, o professor Valdecir 
Carneiro da Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3. PLANO DE CURSO 
No dia 29 de abril de 2022, foi ministrada a primeira aula de Análise Histórica da 
Enfermagem, na qual foram informadas a dinâmica e metodologia das aulas posteriores. A 
carga horária do componente é de 30 horas, com aulas presenciais semanais, ocorridas toda 
sexta-feira, com duração de 2 horas, das 9h às 11h. Os componentes curriculares regulares dos 
cursos de graduação da UEPB exigem a realização de duas avaliações, dando ao aluno o 
direito de, ao final da Segunda Unidade, realizar reposição das atividades e Prova Final. 
Nesta primeira aula do componente, ocorreu a apresentação do curso, com o 
esclarecimento da área de atuação para a História da Enfermagem, o plano de ensino, o 
regimento do curso, os procedimentos didáticos adotados com o objetivo de desenvolvimento 
da metodologia crítico-reflexiva (apresentação do Plano de Curso, aulas expositivas e 
dialogadas; estudos dirigidos, portfólio, seminários, análise de vídeos ou 
filmes/documentários temáticos), evidenciando os pontos principais da disciplina e seu 
objetivo geral: analisar os contextos da História da Enfermagem, desde os indícios da pré-
história e antigas civilizações até os dias atuais. 
Além disso, foram discutidos os objetivos específicos, sendo eles: 
• Apresentar a trajetória dos processos de cuidado humano e as concepções de saúde-
doença, seguindo as diferentes etapas históricas e culturais da humanidade; 
• Identificar as influências das religiões nas práticas de cuidado da Enfermagem Pré-
Profissional e atual; 
• Analisar a organização, sistematização, implantação e difusão do Ensino da 
Enfermagem Moderna no mundo e no Brasil; 
• Identificar contextos, instituições, organização e tipos de assistências no 
desenvolvimento das práticas de cuidado, avanço, desafios e perspectivas atuais da 
Enfermagem, incentivando e estimulando o senso crítico e reflexivo do aluno recém-
ingresso no Curso de Graduação em Enfermagem. 
Durante esta aula introdutória, também foi disponibilizada a ementa do curso, em que os 
conteúdos ficaram divididos em duas unidades: 
• Práticas de cuidados, do início da civilização até à contemporaneidade; 
• Etapas históricas e culturais da humanidade eas concepções de saúde-doença que 
instruem as formas de cuidar; 
• Instituições, organização e tipos de assistências no desenvolvimento das práticas de 
cuidados; 
6 
 
• A influência do cristianismo e da cristandade, na Idade Média, na implantação de 
serviços religiosos de enfermagem; 
• Surgimento da Enfermagem Moderna; 
• História da enfermagem no Brasil; 
• Prática profissional da enfermagem frente à pós-modernidade; 
• Contextualização da enfermagem regional; 
• Enfermagem atual: avanços, desafios e perspectivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
4. ENSINO E ÁREA DE REFLEXÃO-APLICAÇÃO DA ANÁLISE DA 
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 
Também ministrada no dia 29 de abril de 2022, esta aula teve como objetivo discutir sobre 
o início da enfermagem na região Nordeste do Brasil, além da história do curso de 
enfermagem em Campina Grande, PB. Primeiramente, foram expostos os nomes que foram 
essenciais no pioneirismo da profissão em Campina Grande, que vieram dos Estados de 
Alagoas e Paraíba. Do estado de Alagoas destacam-se: Lalie Alves Navarro, Lenira Pacheco 
Moreira, Leonete Procópio dos Santos, Luzia Almeida Santos e Maria do Carmo Feitosa. 
Enquanto, no estado da Paraíba: Irismar Carvalho Lôbo, Maria da Glória Uchoa Barbosa e 
Maria Zélia Uchoa Barbosa. 
Dentro da exposição destas pioneiras, apresentou-se também algumas figuras das 
principais figuras no entendimento do princípio da História da Enfermagem, como: a Profa. 
Luzia Almeida Santos e a Profa. Lalie Alves Navarro, ambas alagoanas que trabalhavam em 
Campina Grande, na Paraíba, que estudaram na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das 
Graças em Pernambuco. Complementando essa discussão o docente trouxe imagens para o 
melhor entendimento do conteúdo. 
Figura 1: Profa. Luzia Almeida dos Santos 
 
8 
 
Figura 2: Profa. Lalie Alves Navarro 
 
 
Além disso, o professor trouxe, também por meio de imagens, as primeiras escolas e 
hospitais da região, destacando a Escola de Enfermagem da Medalha Milagrosa (depois 
mudada para Escola de Enfermeiras N.S. das Graças e atualmente FENSG/UPE), o Hospital 
Regional Alcides Carneiro do Instituto de Previdência e Assistência ao Servidor (IPASE), a 
Escola Regional de Auxiliar de Enfermagem de Campina Grande e a Universidade Regional 
do Nordeste (URNe), esta última teve destaque na discussão devido ao seu papel no 
desenvolvimento do atual centro de Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. 
Figura 3: Primeiramente Escola de Enfermagem da Medalha Milagrosa (1945), 
depois Escola de Enfermeiras N.S. das Graças (1946), atual FENSG/UPE. 
 
9 
 
Figura 4: Hospital Regional Alcides Carneiro do Instituto de Previdência e Assistência ao Servidor (IPASE)
 
Fonte: Campina Grande, Paraíba (1950) 
 
Figura 5: Escola Regional de Auxiliar de Enfermagem de Campina Grande 
 
Fonte: Revista “O Cruzeira”, 04 de março de 1964 
 
10 
 
Figura 6: Universidade Regional do Nordeste - URNe 
 
Fonte: Revista “O Cruzeira”, 03 de junho de 1967 
 
4.1 WALESKA PAIXÃO 
No artigo complementar enviado pelo professor, na plataforma Classroom, “Waleska 
Paixão: uma biografia a serviço da enfermagem brasileira”, destaca-se como uma figura 
marcante na história da enfermagem, por sua excelência, dedicação e toda a sua contribuição 
para a profissão. Desde jovem manifestando seu interesse no processo do cuidar, sempre 
buscou se especializar e estudar, aprendendo várias línguas de forma autodidata. Ainda na 
adolescência, atuou como voluntaria em sua região durante a gripe espanhola. Entrou para o 
curso de enfermagem na mesma escola onde dava aula (EECC) aos 33 anos e, depois de 
formada, foi chamada para ser diretora da EECC, na qual atuou equiparando- a ao modelo 
Anna Nery. Dentre suas contribuições, está a sua mobilização em busca de um órgão defensor 
da profissão a nível estadual, criando posteriormente a ABED – MG. Também atuou como 
diretora da escola Anna Nery durante 16 anos, sempre promovendo reuniões entre as diretoras 
de escolas do país, buscando uma maior atenção a formação profissional. Como professora de 
história e de ética, auxiliou no estabelecimento da enfermagem como uma profissão técnico-
cientifica a nível universitário e participou da luta para a aprovação de um código de ética 
para a profissão. 
Waleska Paixão foi uma das pioneiras da enfermagem, trouxe uma visão de dever e 
cuidado, abordando os três elementos básicos da profissão: habilidade, ciência e espírito de 
serviço, que são necessários para conhecer a história da enfermagem e melhor compreender o 
histórico da nossa civilização. Em seu livro “Páginas da História da Enfermagem (1951)”, a 
autora faz uma linha do tempo, e divide a história da enfermagem em seis períodos: 
11 
 
• Período antes de Cristo; 
• Período da Unidade Cristã; 
• Período Crítico da Enfermagem; 
• Primeiros movimentos de reforma da Enfermagem; 
• Sistema Nightingale; 
• Enfermagem no Brasil. 
Além disso, em 1960, por seu vasto conhecimento e importância, Waleska foi indicada ao 
título de "Cidadã Carioca" pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Muito cedo, ela 
aprendeu o que seria o princípio do ofício da enfermagem, pois com a pandemia de gripe 
espanhola e Primeira Guerra Mundial, Waleska desempenhou o papel introdutório do "ofício 
de ser enfermeira” (AZEVEDO E GOMES, 2009). 
Figura 7: Waleska Paixão 
 
Fonte: Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn Nacional 
 
4.2 MARIE-FRANÇOISE COLLIÉRE 
Foi uma importante figura no campo da enfermagem. Lecionou na Universidade 
Lumière de Lyon II, no curso de mestrado de Ciências e Técnicas Sanitárias e Sociais, de 
1965 a 1994. Em seu livro “Promover a vida”, Marie destaca que para o entendimento da 
importância do papel da enfermeira na prestação dos “cuidados de enfermagem”, se torna 
indispensável interrogar a história, com destaque no inquérito sobre as mulheres que prestam 
cuidados, já que, é só através da compreensão do passado em questão, que podemos 
desvendar “o significado original dos cuidados: estimular e mobilizar as capacidades de viver 
dos doentes que acompanham" (COLLIÉRE, 1999). 
 
12 
 
 
Figura 8: Livro “Promover a vida” 
 
 
Figura 9: Livro: Cuidar... A primeira arte da vida 
 
13 
 
 
Também escrito por Marie, “Cuidar... A primeira arte da vida”, é uma obra que 
agrupou diversos artigos que trazem a abordagem e concepção dos cuidados. Fazendo uma 
análise dos dilemas que se colocam a profissão de enfermagem, essa obra contribui para a 
reflexão e argumentação sobre os cuidados prestados pelos profissionais de enfermagem, que 
tem tão pouca viabilidade social. 
Figura 10: Marie-Françoise Colliére 
 
 
4.3 ATUALIDADES 
Na aula do dia 29 de abril, também foi discutida a importância do entendimento do 
passado da enfermagem, compreendendo o seu desenvolvimento, que é essencial para 
esclarecer as origens dessa profissão e as raízes culturais e históricas que auxiliam na 
qualificação profissional. 
Como afirma a Associação Americana de História da Enfermagem: 
“A História da Enfermagem deve ser incluída como área específica no currículo de 
graduação e pós-graduação, pois seu conteúdo permite a reflexão crítica sobre os 
significados da profissão, consubstancia o sentido atribuído ao seu exercício e 
legitima a identidade profissional, provendo enfermeiros e estudantes de 
enfermagem de competências cognitivas, que ampliam o conhecimento dos 
fenômenos consoantes à saúde-doença.” 
 
 
 
 
 
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14 
 
5. ENFERMAGEM COMO PRÁTICA SOCIAL 
 A aula ministrada dia 06 de maio de 2022 com o auxílio de slides informativos, teve 
por objetivo conceituar práticas sociais e a relação da enfermagem com estas. De acordo com 
os slides disponibilizados pelo docente, prática social é entendida como a açãoque se 
desenvolve em resposta a um interesse e/ou necessidade da pessoa e da sociedade, exercida 
por seus praticantes sobre o objeto do seu fazer, através da qual estabelecem relações, aplicam 
o seu saber como forma de transformar uma realidade concreta. 
“No momento em que o enfermeiro busca definir seu papel social, ele deve buscar 
compreender o lugar que ocupa, as possibilidades e limitações que a estrutura social 
lhe impõe. [...] Poderá levá-lo, portanto, a uma ação política objetiva e 
consequente.” (Martins, 1987) 
 
Na aula e nos artigos propostos, evidenciou-se a necessidade do profissional de 
enfermagem de estar sempre atualizado para promover um cuidado integrador em saúde, pois 
sempre deve buscar entender o paciente como um ser social, compreendendo como o meio 
influencia seu quadro. Ademais, no SUS, o enfermeiro deve sempre buscar promover novas 
possibilidades interativas e associativas, diante de sua função assistencial, educativa e 
administrativa, sempre prezando pela ordem e organização como itens fundamentais para a 
realização do seu trabalho. Diante disso, o enfermeiro deve focar no diálogo, na criticidade e 
inquietude, e que para isso, deve fortalecer sua tímida participação na elaboração de políticas 
públicas, e engajar na luta contra as injustiças sociais, buscando combater a precarização do 
trabalho em saúde, e o fortalecimento da atenção primária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
6. AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA ENFERMAGEM NO 
MUNDO E NO BRASIL 
Ministradas nos dias 6 e 13 de maio de 2022, o professor apresentou em sala, as 
entidades representativas da enfermagem no mundo e no Brasil, com o objetivo de uma maior 
compreensão da história da enfermagem, destacando a importância da profissão. A exposição 
do conteúdo ocorreu por meio de slides com imagens, além de textos de apoio 
disponibilizados pelo Google Classroom. 
6.1 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS – ICN 
Em 1 de julho de 1899, Ethel G. Fenwick propôs a fundação do Conselho 
Internacional de Enfermeiras na Conferência Anual do Conselho de Matronas da Grã-
Bretanha e Irlanda. Gordon buscava aumentar a qualidade de educação dos enfermeiros, 
fornecendo-os um registro comprovando esta formação, com o objetivo de elevar o padrão da 
enfermagem. Um trecho encontrado nos arquivos da ICN demonstra as ideias de Ethel: 
“A profissão de enfermagem, acima de tudo no presente, requer organização: os 
enfermeiros, acima de tudo no presente, precisam estar unidos. O valor do seu 
trabalho para os doentes é hoje reconhecido pelo Governo deste e de todos os outros 
países civilizados, mas depende dos enfermeiros individual e colectivamente tornar 
o seu trabalho da máxima utilidade possível para os doentes, e isso só pode ser 
alcançados se a sua educação se basear em linhas tão amplas que o termo 'uma 
enfermeira treinada' seja equivalente ao de uma pessoa que recebeu uma formação 
tão eficiente e provou ser também tão confiável que os deveres responsáveis que ela 
deve assumir podem ser realizada para o máximo benefício daqueles que lhe são 
confiados. Para garantir esses resultados, duas coisas são essenciais: que deve haver 
sistemas reconhecidos de ensino de enfermagem e de controle sobre a profissão de 
enfermagem. A experiência do passado provou que esses resultados nunca podem 
ser obtidos por nenhuma profissão, a menos que esteja unida em suas demandas pela 
reforma necessária, e somente pela união pode ser obtida a força necessária.” 
Ao concretizar sua ideia, Fenwick viu que membros importantes da enfermagem de 
outros países deveriam ser consultados sobre a melhor constituição para conduzir o ICN de 
modo eficiente. 
6.2 PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO 
Em 1900, o Art.1 da Constituição definiu os objetivos do ICN: 
16 
 
1) Fornecer um meio de comunicação entre enfermeiros de todas as nações; 
2) Definiu que os Oficiais Honorários devem ser enfermeiros treinados, e os Oficiais 
Honorários eleitos devem ser membros ex-officia de todos os comitês; 
3) Estabeleceu que um Presidente do Conselho Internacional, quando exercesse o cargo 
por um mandado completo, ao se aposentar seria nomeado de “Presidente Honorário 
do Conselho” com voto vitalício no Comitê Executivo e no Grande Conselho. 
 
6.3 SEMANA BRASILEIRA DA ENFERMAGEM - SBEN 
A Semana Brasileira de Enfermagem, em um primeiro momento denominada “Semana da 
Enfermeira” (até 1958), foi um evento realizado com o objetivo de agrupar a categoria, 
expondo suas atividades e refletindo acerca dos problemas de sua prática. As propostas 
tinham a finalidade de aperfeiçoar a assistência à saúde, mesmo sem a consciência dos limites 
de suas ações. 
Figura 11: Encerramento da I Semana da Enfermagem, no dia 20 de maio de 1940, 
no Internato da Escola Anna Nery 
 
Fonte: Almeida Filho, 2004 
Foi só em 12 de maio de 1960, pelo Decreto n. 48.202, o presidente da república 
Juscelino Kubitschek oficializa a Semana de Enfermagem, tendo por objetivo a promoção do 
acordo entre os enfermeiros, por meio de encontros culturais, sociais e científicos. Por 
exemplo, a última SBEn, que ocorreu entre 10 a 12 de maio de 2022, teve como tema central: 
“A enfermagem no contexto da Pandemia do COVID-19: que lições aprendemos?”. 
17 
 
Figura 12: 83ª Semana Brasileira de Enfermagem 
 
No documento da ABEn - 1926/1976, foram registrados por Lais Netto dos Reys os 
objetivos para a semana, são eles: 
1) “Honrar Florence Nightingale e Anna Nery”; 
2) “Estimular as enfermeiras na procura do aperfeiçoamento dos serviços de 
Enfermagem, recordando as idéias e os ensinamentos daquelas que as 
precederam na profissão”; 
3) “Facilitar o encontro de diretoras de escolas e tornar possível o contato dessas 
com autoridades da administração pública, com profissionais do ramo da saúde 
e com pessoas interessadas nos problemas da Enfermagem". 
 
6.4 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM - ABEN 
Em 1926, as primeiras enfermeiras da Escola de Enfermeiras do Departamento 
Nacional de Saúde Pública (atual Escola de Enfermagem Anna Nery) criaram a Associação 
Nacional de Enfermeiras Diplomadas. Em 1954, passou a ser denominada de Associação 
Brasileira de Enfermagem (ABEn), mantendo esse nome até a atualidade. A ABEn é uma 
associação cultural, científica e política, que agrupa profissionais da área de enfermagem 
(ABEN NACIONAL, 2022). 
 
6.5 CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS DE ENFERMAGEM 
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os seus Conselhos Regionais 
(CORENs) foram criados em 12 de julho de 1973, pela Lei n. 5.905. O COFEN normatiza e 
fiscaliza o exercício da profissão de profissionais da enfermagem, buscando a qualidade dos 
serviços prestados e o cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. 
18 
 
7. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
O seguinte conteúdo foi discutido em sala de aula nos dias 13, 20 e 27 de maio do ano de 
2022. As aulas tinham por objetivo expor aos alunos quais as fases evolutivas da enfermagem. 
Utilizou-se de recursos visuais, por meio de slides. Além disso, foi disponibilizado pelo 
docente uma série de textos de apoio acerca do conteúdo por meio da turma virtual criada na 
plataforma Google Classroom, que possibilitaram o aprofundamento dos alunos acerca do 
tema. 
 
7.1 EVOLUÇÃO DO CUIDADO HUMANO 
Com o passar do tempo, a prática de cuidar vem se alterando e evoluindo. A origem do 
cuidado humano é muitas vezes associada à maternidade e aos tratos de uma mãe com seu 
filho. Durante estas aulas, o professor destacou bem a origem do cuidado, e como se deu esta 
evolução diante de cada época da história humana. Inicialmente, os slides exibidos 
destacaram alguns dos acontecimentos principais já registrados, que ocorreram em cada 
período, acontecimentos estes que de forma direta ou indireta acabaram influenciando e 
resultando em mudanças no processo de cuidado. 
Assim como foi discutido na aula, na idade Antiga,pode-se destacar a invenção da 
escrita, que possibilitou uma comunicação mais eficiente e pode ser considerado um grande 
avanço da humanidade. Além disso, neste período também se formaram as primeiras 
civilizações, que trouxeram consigo as primeiras organizações no âmbito econômico, social 
(divisão de classes) e político. Neste período, inclusive, as religiões predominantes eram 
politeístas. 
Anos depois, a idade Média foi responsável por abranger algo que impactou muito o 
cuidado: o estabelecimento de uma religião monoteísta como principal, o Catolicismo. A 
partir desse momento e antes da ocorrência da reforma protestante, o poder passou a ser 
recentralizado e a pertencer majoritariamente à Igreja Católica, cuja algumas de suas atitudes 
que afetavam o processo de cuidar foram expostas e contestadas pelo professor. Este período 
é marcado pelo modelo de organização feudalista. 
A idade Moderna foi grandemente marcada pela Revolução Industrial. Este feito, 
atrelado à Revolução Francesa e a Filosofia Moderna, trouxe grandes mudanças para a forma 
de ver e organizar o mundo. Com o capitalismo, a classe burguesa, a industrialização e o 
pensamento iluminista, o cuidado foi deveras impactado por todas as alterações que vinham 
19 
 
ocorrendo. No âmbito nacional, pode-se destacar que foi nesta época que os portugueses 
chegaram até o Brasil, e se iniciou a escravidão no país. 
Por último, a idade Contemporânea ainda está sendo escrita, tendo em vista que 
abrange os dias de hoje. Após o fim da idade moderna, eventos como ditaduras, conquistas, a 
globalização, invenções extraordinárias (como os meios de comunicação e outras 
tecnologias), a guerra fria, e a consolidação do capitalismo e da democracia marcaram estes 
séculos. Também neste período o cuidado foi profissionalizado e transformado na profissão 
de enfermagem a partir de Florence Nightingale. Todos estes pontos altos foram considerados 
pelo docente, assim como sua influência sobre o cuidado e sua evolução ao longo da história, 
o que será abordado mais adiante neste trabalho. 
 
7.2 ENFERMAGEM NA IDADE ANTIGA OU ERA PRÉ-CRISTÃ 
Por muito tempo, durante a idade Antiga, o corpo humano foi visto como um 
santuário. Por isso, houve uma lenta evolução no âmbito da saúde, pois estudos anatômicos 
eram fortemente repudiados e restringidos pela igreja e pelo pensamento religioso. Apesar 
disso, assim como foi destacado pelo professor nas aulas, registros históricos indicam que o 
processo de cuidar se evidenciou e progrediu em algumas das principais civilizações 
existentes no período. 
Por exemplo, o cuidado na Grécia era exercido de forma voluntária durante guerras, 
além de estar presente no ambiente familiar, muitas vezes sendo desempenhada por 
funcionários ou até mesmo escravos das famílias mais ricas. Já no Egito, esta civilização se 
destacava pelas suas práticas avançadas (incluindo até cirurgias) e conhecimento científico. 
Também foi lá que se registrou a origem das parteiras, mulheres que cuidavam de outras de 
mesmo sexo. Os homens que exerciam o cuidar nesta época também se limitavam a esta 
execução apenas com aqueles de mesmo gênero. 
Algumas práticas de cuidado tinham relação estreita com a religião. Por exemplo, os 
Astecas, Maias e Incas atribuíam tanto a doença, como a prática médica às suas crenças e 
mitos religiosos. Também outras civilizações como a China, desempenharam e desempenham 
até os dias de hoje um importante papel no desenvolvimento da saúde e da enfermagem em si. 
 
7.3 ENFERMAGEM NA IDADE MÉDIA OU ERA CRISTÃ 
A idade Média foi um período fortemente influenciado e guiado pela religião, 
principalmente por causa do poder que a Igreja possuía. O docente, com auxílio de slides, 
explanou que nestes séculos a enfermagem foi exercida majoritariamente por religiosos como 
20 
 
uma prática leiga. Por isso, valores morais como a obediência e altruísmo foram atrelados ao 
cuidado, e isso impedia a legitimação da enfermagem como uma prática profissional. 
Resquícios destes ideais podem ser observados até hoje. 
Outro ponto discutido na aula foi a Saint Fabíola (IMAGEM X), mulher romana 
responsável pela inauguração do primeiro hospital público civil da Europa Ocidental. É 
considerada pelo catolicismo a padroeira dos Enfermeiros. A prática do cuidado também era 
vista em comunidades da cristandade, como os mosteiros e conventos. E durante guerras e 
conflitos, a enfermagem adquire organização militar-religiosa. 
Figura 13: Cópia do retrato de Henner de Santa Fabíola. 
 
 
7.4 ENFERMAGEM NA IDADE MODERNA E O CAPITALISMO 
Este conteúdo foi exposto pelo docente com o auxílio informativo de recursos visuais 
em forma de slides, objetivando relacionar o período com a enfermagem e a influência do 
capitalismo sobre a profissão. 
Após a Reforma Protestante, a sociedade - incluindo as práticas de saúde - iniciaram 
um processo de desagregação da religião, à medida que a Igreja Católica perdia parte de seu 
poder. Por ser a principal detentora de enfermeiros, combinado com uma série de fatores 
resultou no que ficou conhecido como o período de decadência da Enfermagem, que durou até 
a organização de escolas por Florence Nightingale. 
21 
 
Não obstante, em meio à desorganização social (e também administrativa e 
econômica) advinda das invasões, migrações, aglomerações urbanas, reformas, pestes, 
secularização e decadência dos hospitais, entre outras, a Enfermagem entra em franco 
declínio, em virtude do impacto que sofreu com tais transformações sociais. (OLIVEIRA, 
2009) 
Neste período surgem os primórdios da enfermagem, de fato. Por exemplo, as 
parteiras que tinham um vasto conhecimento farmacológico e eram conhecidas como bruxas. 
Algumas formas religiosas do período, como o Concílio de Trento, limitavam a prática de 
enfermagem. 
Eis alguns pontos altos da enfermagem durante a idade moderna: 
• Companhia das filhas da Caridade de São Vicente de Paulo (Santa Casa da 
Misericórdia); 
• Beguinas; 
• Irmãs Carmelitas; 
• Beneditinos e Franciscanos; 
• Santa Catarina de Siena; 
• Jesuítas ou Companhia de Jesus; (Principais padres jesuítas do Brasil: Manoel 
de Nóbrega, José de Anchieta, Antônio Vieira). 
A ascensão do renascimento e do iluminismo gerou a reforma dos costumes e 
integração da ciência, o que levou ao progresso no âmbito social, intelectual e na própria 
forma de cuidar. A valorização científica foi de suma importância para alavancar a 
enfermagem, principalmente com os movimentos marítimos, que desencadeou e espalhou 
uma série de doenças por todo o mundo, exigindo uma grande demanda de enfermeiros. 
Contudo, o trabalho hospitalar sofreu grande desvalorização. Ao ser separada da 
Igreja, deixa de haver ensino formal para os enfermeiros até que Florence implante o método 
Nightingale de ensino, assim como será discutido posteriormente neste trabalho. Apenas no 
final do século XVII o ambiente hospitalar passou a valorizar organização e disciplina. E um 
século depois surgem as condições organizacionais das clínicas hospitalares. 
 
7.5 ENFERMAGEM NA IDADE CONTEMPOR NEA 
Junto com a idade Contemporânea, a partir da Revolução Francesa e Industrial surgem 
novas mudanças e com elas, novos problemas. Estes foram abordados durante as aulas 
ministradas pelo docente, e explicados em paralelo com suas causas e consequências. 
22 
 
A aplicação do modelo capitalista afetou todas as áreas da sociedade, incluindo o 
trabalho, que deixa de ser um processo orgânico para se tornar uma atividade que visa 
produção, valorização e lucro. Houveram uma série de mudanças na divisão internacional do 
trabalho, e obviamente, a enfermagem também foi transformada por este modo de 
organização. Por volta de 1873, iniciou-se a percussão dos sistemas de ensino de enfermagem 
baseados no Sistema Nightingale, visando aproveitar-se da mão de obra mais barata das 
aprendizes e diminuir os custos nos hospitais.Por isso, chegou-se a triplicar o tempo de 
treinamento, apenas para que pudesse manter funcionárias com baixos salários, além das 
péssimas condições trabalhistas. A prática de cuidar se torna um instrumento capitalista. 
Entre o século XIX e XX, com o desenvolvimento do imperialismo, há grande 
impacto na área da saúde, pois o mercado internacional e o crescimento urbano contribuem 
para que doenças sejam espalhadas, surgindo assim uma alta demanda para os enfermeiros. 
Por isso, a enfermagem passa a adquirir novas competências e aplicações de conhecimento, 
tendo em vista que as condições de saúde passam a ser importantes para o financeiro das 
indústrias, que objetivavam recuperar a saúde dos trabalhadores para que possam oferecer seu 
trabalho e agir como consumidores, além de "limpar" a imagem dos interesses imperialistas. 
Estes ideais moldam a forma de enxergar a enfermagem até hoje, que, conforme será 
discutido mais adiante, enfrenta inúmeros desafios na busca por condições dignas de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
8. GUERRAS E ENFERMAGEM 
 
Este assunto foi discutido durante uma aula expositiva ministrada no dia 06 de junho de 
2022. Com o auxílio de slides, o objetivo da aula foi destacar o papel da enfermagem em 
períodos de guerras e conflitos que ocorreram ao longo dos anos. Deu-se atenção especial à 
Primeira e Segunda Guerra Mundial, e também à Guerra da Criméia e do Paraguai, que foram 
muito importantes no desenvolvimento da enfermagem. Além disso, também foram 
disponibilizados pelo docente textos de apoio e multimídias sobre o conteúdo na plataforma 
Google Classroom. Segue-se alguns destaques da enfermagem em cada um destes conflitos: 
 
- 1° GUERRA MUNDIAL: 
Entre os homens que foram aos campos de batalha na Primeira Guerra Mundial, havia 
mulheres que lutavam também, mas pela vida dos soldados feridos. Juntas, formaram a linha 
de frente da enfermagem de um dos maiores conflitos do século 20 - e uma grande influência 
para a emancipação feminina na ciência do Planeta. (RAPOPORT, 2021) 
Entre as enfermeiras mais conhecidas da época, cujo suas histórias são conhecidas até 
hoje, estão: Maria Alexandra Vitória (“estrela da esperança”), Nicole Girard-Mangin (a 
primeira médica), Edith Cavell, e Maria Francisca Machado (“Coração de Portugal”. Seu 
trabalho levou o governo a criar as escolas de enfermagem de Lisboa e do Porto). 
Figura 14: Enfermeiras no internato Jean-Baptiste de la Salle, em Rouen, França - Fonte: 
 
Fonte: Imagens Europeana 
 
- 2° GUERRA MUNDIAL: 
Durante o conflito, o governo brasileiro passou a adotar diversas estratégias para a 
constituição de um front interno. Isso ocorreu no sentido de preparar cidadãos 
voluntários para possíveis ataques ao território nacional, o que conduziu à 
mobilização de enfermeiras com o objetivo de cuidar dos acometidos na guerra. 
Nesse contexto, as Escolas de Enfermagem do Distrito Federal (na época, a cidade 
24 
 
do Rio de Janeiro) empenharam-se no preparo de voluntárias socorristas, por meio 
da criação e organização de diversos cursos intensivos. Dentre as instituições que 
tomaram parte dessa preparação, estiveram a Escola Prática de Enfermeiras da Cruz 
Vermelha Brasileira, a Escola Anna Nery, a Escola Profissional de Enfermeiras 
Alfredo Pinto e a Escola de Enfermeiras Luiza de Marillac. (KNEODLER, 2017). 
 
As instituições de ensino citadas acima exerceram grande papel na capacitação de 
enfermeiras voluntárias que desejavam atuar na guerra. A partir do cenário da época, havia 
uma grande demanda de enfermeiras. Por isso, fez-se uma grande propaganda midiática, por 
parte do governo, acerca da profissão. Isso difundiu a enfermagem pelo país. 
Figura 15: Fotografia das enfermeiras da Força Expedicionária Brasileira Virgínia (meio), Sylvinha (esquerda) e 
Doris (direita), durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália. Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). 
 
 
- GUERRA DO PARAGUAI 
Na guerra do Paraguai, as condições sanitárias eram precárias. O cuidado aos feridos 
combatentes foi realizado majoritariamente pelas mulheres, e na grande maioria das vezes 
precisavam resolver situações de emergência através do improviso. A falta de água potável, 
alimento, materiais para as práticas e remédios, somado às doenças infecciosas levaram à 
morte de milhares. Neste contexto, a enfermagem se ascendeu no Brasil, associada à prática 
de Anna Nery (considerada a primeira enfermeira brasileira), o que será discutido mais 
adiante ao decorrer deste trabalho. 
 
- GUERRA DA CRIMÉIA 
Foi no cenário deste conflito que Florence Nightingale, a partir de sua boa reputação 
como chefe de enfermagem, foi convidada pelo governo para servir como enfermeira na 
guerra, junto com uma equipe de enfermeiras, objetivando ajudar a cuidar dos doentes. A 
atuação de Florence foi um marco na história da enfermagem, conforme será abordado 
posteriormente. 
25 
 
Por outro lado, ela promoveu reformas consideradas surpreendentes nos hospitais 
militares, que com seus princípios de cura e liderança exerceram influência sobre a criação de 
novas escolas de enfermagem, formação de enfermeiros e médicos dos hospitais militares. Por 
estas razões é considerada a criadora de uma nova profissão feminina e da Enfermagem 
Moderna. (COSTA, 2009) 
Figura 16: An Angel of Mercy. Gravura do hospital de Scutari (atual Turquia). 1855 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
9. OS PRIMEIROS CUIDADOS DA ENFERMAGEM NO BRASIL 
Temas ministrados nas aulas do dia 03 de junho de 2022, com o intuito de fazer entender a 
historiografia dessa profissão para compreendê-la nos dias atuais. Pessoas com atribuições de 
enfermeiros e enfermeiras como Anna Nery, Francisca de Sande, padre José de Anchieta, frei 
Fabiano de Cristo, indígenas, mulheres negras e Procópio José Gomes Valongo, de modo 
fictício ou real, mas que de certa forma se dedicaram ao cuidado. 
9.1 INSERÇÃO DA ENFERMAGEM NO BRASIL 
No início, os cuidados eram exercidos por pessoas segregadas socialmente, como 
mulheres indígenas ou negras que exerciam o papel de parteiras e cuidavam de pessoas 
enfermas. Essas figuras foram segregadas por teorias que tinham como lema: a “higiene 
social” como alternativa para o desenvolvimento do Brasil. Posteriormente, a população era 
assistida por barbeiros, parteiras e curandeiros, que necessitavam de um atestado de aptidão e 
carta de exame. 
Durante a companhia de Jesus, o padre José de Anchieta foi mostrado como precursor da 
enfermagem, tendo atuado como enfermeiro. Outros nomes evidenciados foram o Frei 
Fabiano de Cristo da Ordem Seráfica de São Francisco de Assis e D. Francisca de Sande, que 
auxiliou durante a epidemia de febre amarela, ao transformar sua casa em um hospital. 
Os tratados de enfermagem do período colonial também foram citados, sendo eles 
contidos na "Postilla Religiosa e a Arte de Enfermeiros": 
1. Tratado único das bexigas, e Sarampo; 
2. Tratado Único de Constituição Pestilencial de Pernambuco. 
Também foi discutido em aula o Corpo de Saúde do Exército, durante a Guerra do 
Paraguai e onde também teve o início da trajetória de Anna Nery. Seu quarto incompleto de 
profissionais foi convocado para a Guerra e fez um tratado com a companhia das irmãs de 
caridade de São Vicente de Paulo. 
Outro ponto importante foi o Hospital Militar da Guarnição da Corte ou simplesmente, 
Real Hospital Militar, com enfermeiro-mor que era um sargento, e a atuação das irmãs de 
caridade, após a assinatura de do tratado, onde utilizavam uma técnica, "técnica da 
disciplina", que controlava de forma rígida o tratamento aos pacientes. 
27 
 
Figura 17: Antiga Escola de Cirurgia do Hospital Real Militar; hoje, Hospital Geral de Salvador 
 
9.2 A PRÁTICA DE ENFERMAGEM NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA 
Figura 18: Santa Casa da Misericórdia retratada do Morro do Castelo 
 
Durante o século XIX, através da organização do ProvedorJosé Clemente Pereira, o novo 
Hospital da Santa Casa é inaugurado, o que faz com que surja a necessidade de organização 
do novo ambiente, e consequentemente das Irmãs de Caridade que chegam ao Brasil, para as 
instituições da Irmandade da Misericórdia. Posteriormente, após uma reforma no regimento, 
fica organizado hierarquicamente em três poderes: 
 
28 
 
1. Econômico ou Administrativo 
2. Sanitário 
3. Religioso. 
 
Porém, as duas organizações entram em conflito. Os médicos de um lado e as Filhas 
da Caridade do outro, ambos buscando ordenar e controlar o trabalho dos exercentes de 
enfermagem. Apesar disso, o cuidar de enfermagem era visto de modo inferior e 
desvalorizado, já que era exercido por pessoas pobres e sem qualificação. 
Também foi apresentado a "Santa Casa de Misericórdia da Paraíba", em que seu 
primeiro edifício do hospital foi destruído durante a invasão holandesa e reconstruído em 
1754. Infelizmente, foi demolido no fim da década de 1920. 
9.3 ANNA JUSTINA FERREIRA NERY 
Esse conteúdo foi ministrado durante a aula do dia 10 de junho de 2022. Anna Justina 
Ferreira Nery, conhecida como Anna Nery, denominada "Mãe dos brasileiros", dá início ao 
seu legado durante a Guerra do Paraguai, para a qual seus dois filhos foram então convocados. 
Após tal convocação, ela envia uma carta ao então Presidente da Província da Bahia, Manuel 
Pinto de Souza Dantas, onde se oferece para servir aos feridos de guerra, e assim poder ficar 
perto dos seus parentes. Ela enfrenta diversas adversidades e doenças que estavam se 
proliferando no conflito: 
1. Cólera; 
2. Varíola; 
3. Febre tifoide 
4. Malária. 
Ela atuou nos hospitais da Argentina, Paraguai e de campo, e impôs condições de 
higiene para conseguir tratar das feridas evitando que se contaminassem pelas doenças e a 
organização de hospitais de campanha e primeira enfermaria, onde atendeu feridos dos dois 
exércitos, o que gerou críticas do Comando do Exército Brasileiro. Em 1870, ela retornou ao 
Brasil com mais seis órfãs. O Governo Imperial lhe deu a Medalha de 2º Classe, a medalha de 
Campanha e uma pensão anual de um conto e duzentos mil reis. Viveu seus últimos dias no 
Rio de Janeiro e faleceu as 16h30 do dia 20 de maio, com 65 anos de idade, sendo sepultada 
no cemitério São Francisco Xavier e sua lápide tinha a seguinte inscrição: "Aqui descansam 
os restos mortais de Da. Anna Nery, denominada Mãe dos Brasileiros, pelo Exército, na 
29 
 
campanha do Paraguai". Em 1979 seu corpo foi exumado e levado para a Bahia, em 
Cachoeira, na sacristia da Igreja da Matriz. 
Figura 19: Tela de Anna Nery pintada por Vitor Meirelles de Lima (1987) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
10. FLORENCE NIGHTINGALE 
Na aula ministrada no dia 01 de julho de 2022, o professor abriu uma discussão sobre 
Florence Nightingale, trazendo imagens e sua biografia, com a história da sua formação e 
como ocorreu seu treinamento. Foi falado sobre o seu papel na guerra da Crimeia, além dos 
seus vários ensinamentos e práticas de enfermagem. 
Nascida no dia 12 de maio de 1820, em Florença, na Itália, Florence era filha de um 
milionário, William Shore Nightingale, por isso sempre teve mais oportunidades, muito cedo, 
e indo contra os padrões femininos da época, ela aprendeu a leitura e escrita de francês, inglês 
e alemão. Sabia latim, grego, matemática e era especialista em estatística. Vivendo seus 90 
anos, ela acompanhou as grandes mudanças ocorridas no final do século XIX e início do 
século XX no campo da ciência, tecnologia, política, relações sociais, e da totalidade da 
cultura. 
Viajando para o Egito e visitando hospitais, Florence despertou sua vocação para a 
enfermagem, apesar de que na sua época a prática ainda não era considerada uma atividade 
digna. Na Inglaterra, iniciou seu aprendizado, dividindo seu tempo entre aulas de anatomia e 
visitas ao hospital do distrito. Em 1851, passou quatro meses e meio, numa instituição alemã 
(Kaiserswerth), observando como era o trabalho ali realizado. Durante a Guerra da Criméia, 
em 1854, Florence foi para o campo de batalha junto com uma equipe de enfermeiras com o 
intuito de supervisionar os hospitais de assistência aos soldados ingleses. Seus cuidados 
percorrendo as enfermarias dos acampamentos durante a noite e visitando os doentes com um 
lanterna, lhe fizeram receber o apelido de “a dama da lâmpada”. Após seu retorno da guerra 
da criméia, fundou em 1960 a “escola de treinamentos para enfermeiros”. Depois de Florence 
iniciar sua escola para enfermeiros, vários hospitais seguiram seu padrão de cuidados, 
tornando a enfermagem cada vez melhor. 
Vale ressaltar também sobre as cinco notas para hospitais, publicada por Nightingale, 
que nos mostra sobre como os hospitais devem ser, sua estrutura e condições sanitárias. Já 
caminhando para o final da aula, nos foi apresentado a voz de Florence Nightingale sobre 
advocacia. Florence não aceitava que pacientes com doenças crônicas e mentais não fossem 
cuidados de modo igual a outros pacientes, por isso, ela aceitava esses pacientes e permitia 
que fossem cuidados, mesmo com as objeções da equipe. Também foi autora de um artigo que 
solicitava que todos os doentes fossem removidos de suas dependências, promovendo sua 
cura como primeiro passo. 
31 
 
Florence Nightingale foi uma importante figura para a história da enfermagem, indo 
além dos padrões implantados na sua época, e se negando a seguir o destino que era reservado 
às mulheres de sua classe social. Ela contribuiu para o desenvolvimento e melhorias na área 
da saúde, e até os dias de hoje, inspira e é fonte de pesquisa para investigadores de todo o 
mundo. Foi uma pessoa adiante do seu tempo, não se atendo aos padrões sociais impostos, 
porém ela teve que sacrificar muitas coisas para isso. Além disso, destacam a visão dela ao 
entender como era necessária a criação de uma nova profissão, que fornecesse o cuidado ao 
outro. Nightingale também trouxe a enfermagem como uma ciência. Contrária às teorias de 
sua época, a mesma trouxe o movimento anabolismo, baseado nas seguintes práticas: 
alimentação adequada, sol, ambiente arejado, higiene e aeração. Florence gravou além do 
cuidado, a compaixão e empatia na enfermagem, marcada pela criação da figura “Dama da 
lâmpada”. 
Hoje, reconhece-se que os princípios propostos por Florence transformaram a prática 
de cuidar. Por exemplo, em 1859 propôs a teoria ambientalista, o que revolucionou a forma de 
enxergar a saúde pública e abriu caminhos para o sanitarismo. Além disso, também foi 
responsável por instaurar o método Nightingale de ensino, que estimulava o pensamento 
científico das alunas e incentivava o raciocínio clínico. Dessa forma, impulsionou-se para que 
a enfermagem se tornasse a “ciência do cuidar”, e ganhasse profissionalização, além de mais 
reconhecimento. Ela também teve um importante papel ao promover a saúde e fazer 
importantes contribuições para diminuição do índice de mortalidade, que inclusive são 
acatadas até os dias de hoje. Florence também revolucionou o conceito de higiene e saúde. 
Suas orientações e conselhos sobre como lidar com doenças infectocontagiosas (como por 
exemplo, lavar as mãos frequentemente e isolar os doentes) ajudaram os civis, profissionais e 
os pacientes a se prevenir e diminuir a proliferação de patologias, tanto em seus lares como no 
ambiente hospitalar. Um exemplo claro disso foi no Barrack Hospital, em Üsküdar, onde 
Nightingale estava diante de um ambiente faltoso em instrumentos, insumos, e alimentação 
adequada para os pacientes. Mesmo enfrentando resistência, ela participou da criação de uma 
comissão sanitária em 1855, que aplicou melhoras significativas às condições do hospital. Sua 
contribuição para a enorme redução da mortalidade nesta ocasião a tornou uma referência na 
saúde pública, no gerenciamento de hospitais e na humanização ao cuidar. 
Ademais,a expansão do Sistema Nightingale de ensino promoveu a formação de 
enfermeiras em todo o mundo. O legado de Florence é essencial para a constituição das 
enfermeiras profissionais nos dias de hoje. Atualmente, não se separa os cuidados de 
32 
 
enfermagem do pensamento dela. Vê-se, portanto, a importância da herança deixada por ela, 
que dedicou boa parte da sua vida à profissão 
 
Figura 20: Florence Nightingale 
 
 
Figura 21: A Dana da Lâmpada 
 
 
 
https://spdm.org.br/wp-content/uploads/2015/05/k2_items_src_13bf3ee8d2a01727d45bdca32af9aa23.jpg
33 
 
11. ENSINO DE ENFERMAGEM NO BRASIL 
Na aula ministrada no dia 15 de julho, considerada a penúltima aula do componente 
curricular, foi discutido a respeito do ensino da enfermagem no Brasil. Logo de início, foi 
destacado pelo professor o contexto geral da enfermagem na américa latina, com o 
surgimento de escolas de enfermagem no fim do sec. XIX, impulsionada por profissionais da 
medicina, enfermeiras inglesas e americanas e instituições religiosas, com o objetivo de suprir 
a demanda de assistência aos doentes. 
Já no Brasil, destacou-se nos slides de maneira didática, as seguintes escolas: 
• Escolas profissional de enfermeiras e enfermeiros (1890): Tinha como objetivo 
formar profissionais para suprir a demanda do hospital nacional dos alienados. Ainda 
não seguia aos padrões da enfermagem moderna. 
• Escola de enfermagem do hospital samaritano (1894): Primeiras enfermeiras 
formadas no modelo Florence; funcionava sob regime de internato. 
• Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira (1914): Contexto da 
grande guerra despertou o interesse pelo serviço voluntário; Damas da cruz vermelha. 
• Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública (1922): visava a 
fornecer instrução teórica e prática; com duração de dois anos e quatro meses, tempo 
este que precisou ser estendido, para ser possível ministrar as matérias estabelecidas. 
E os seguintes currículos: 
• Currículo de 1949: uniformizou o ensino de enfermagem, apresentando o curso de 
enfermagem, com 36 meses, e o curso de auxiliar com 18 meses. Seguia o modelo 
americano; 
• Currículo de 1962: estabeleceu um curso geral e duas alternativas para especialização. 
Sendo o curso geral administrado em 3 anos, e a especialização era ministrada em mais 
um ano; as especializações buscavam formar o enfermeiro de saúde pública e a 
enfermeira obstétrica. Suprimindo, no entanto a carga horaria de anatomia e fisiologia e 
excluindo disciplinas como sociologia. 
• Currículo de 1972: diante da reforma universitária, feita pelo MEC, o currículo se 
dividiu em 3 partes; pré-profissional, tronco profissional comum e as três habilitações: 
enfermagem médico-cirúrgica; enfermagem obstétrica; ou enfermagem de saúde pública. 
E, é dado início a introdução as teorias da enfermagem. 
34 
 
Portarias: 
• Portaria no 1.721/94: modificações em seguintes matérias e disciplinas: bases 
biológicas e sociais da enfermagem, com 25% da carga horária total do curso, 
fundamentos de enfermagem, com 25%, assistência de enfermagem, com 35%; 
administração em enfermagem, com 15%, e sua carga horaria consistia em 3,500 horas. 
Também, abordando as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), para a enfermagem 
(2001), seguindo os seguintes conceitos: 
• As DNCs para a enfermagem devem contribuir para a inovação e qualidade do curso, 
devendo assim, orientar o currículo do curso para um perfil acadêmico e profissional do 
egresso. 
Devendo assim, seguir os seguintes pontos: a atenção a saúde; tomada de decisões; 
comunicação; liderança, administração e gerenciamento, educação permanente. 
11.1 ESTADO NOVO 
No estado novo, período que perdurou de 1937 a 1945, o qual o país era governado de 
maneira autoritária e ditatorial por Getúlio Vargas, resultou em grandes avanços para a 
profissão. Nessa época, a escola Anna Nery, foi incorporada à universidade através da lei no 
452, de cinco de julho de 1937. Refletindo assim, um certo prestigio pela profissão na 
sociedade brasileira. Além disso, diante do contexto da industrialização, houve um grande 
incentivo ao desenvolvimento da enfermagem na época, por ser uma profissão 
majoritariamente composta por mulheres. 
11.2 ENFERMAGEM MODERNA NO BRASIL 
Na aula ministrada dia 01 de julho, foi apresentado por meio de slides e comentários do 
professor, o tópico Enfermagem Moderna brasileira. 
11.2.1 ANTECEDENTES: 
De início, os cuidados eram feitos por pajés, que comandavam suas tribos. Com a 
colonização, tal ação passou a ser feita por meio de religiosos, como no caso dos jesuítas, de 
voluntários e de escravos. Até a enfermagem, exercida em Santas Casas, não havia exigências 
quanto a escolaridade dos praticantes. 
35 
 
Antes de Florence o ensino era religioso com motivação espiritual, tendo no hospital 
uma grande influência religiosa, pois o maior intuito era salvar a alma do doente. Até as 
teorias de microrganismos, medidas de higiene e assepsia não eram aceitas nos hospitais da 
época. 
Nesse caso, foi preciso separar a religião, da ciência. 
“A direção de escolas e de serviços de enfermagem e o ensino de enfermagem 
seriam feitos por enfermeiras. Além disso, esse ensino deveria ser teórico-prático e 
as candidatas deveriam ser selecionadas sob o ponto de vista físico, moral, 
intelectual e de aptidão profissional” (Baer,1985). 
 
11.2.2 MODELO NIGHTINGALE: 
Prática considerada apropriada para mulheres, realizada sob regime de internato em 
escolas anexas a hospitais sob rígidos padrões morais. Esse modelo, entretanto, era 
extremamente segregacionista e racista pois não permitia negros e homens. 
11.2.3 MODELO ANGLO AMERICANO: 
Já o modelo anglo americano, consistiu na ideia do ensino de enfermagem na 
universidade 1899. Tinha como pioneiras: Ethel Fenwick e Lavinia Dock. 
11.3 A IMPLANTAÇÃO DA ENFERMAGEM MODERNA NO BRASIL 
Carlos Chagas, junto com Ethel Parsons e a fundação Rockerfeller atuaram na 
modernização dos padrões de saúde do país. 
11.3.1 MISSÃO PARSONS: 
Carlos Chagas, em busca de oferecer melhores condições sanitárias para a população, 
por meio de uma cooperação Brasil – EUA, em parceria com a fundação Rockerfeller 
implantaram no Brasil, a missão Parsons. Diante disso, a Fundação Rockefeller enviou uma 
missão médica ao Brasil em 1916, que auxiliou na implementação de medidas de higiene e 
prevenção de doenças nas áreas rurais. A missão Parsons, tinha como um de seus objetivos 
criar uma escola de enfermagem no Brasil, de acordo com padrões dos EUA. Ethel, ao chegar 
no Brasil, percebeu que não havia enfermeiras profissionais que atendessem aos padrões do 
EUA. 
Diante disso, utilizou duas estratégias para posicionara s enfermeiras graduadas na 
sociedade 
36 
 
• Supervisão obrigatória de visitantes sanitários por enfermeiras de saúde pública norte 
americanas; além da obrigatoriedade de um curso emergencial para esses visitantes; 
• Criação de uma escola de enfermagem; criando assim, a escola de enfermeiros do 
DNSP; 
11.4 ESCOLA DE ENFERMEIRAS DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE 
SAÚDE PÚBLICA (DNSP) 
 
Figura 22: Estatuas da Anna Nery e Florence Nightingale 
 
 
Foi a primeira escola ao usar o modelo anglo-americano no país. E, em seus critérios 
de admissão, estava ter idade entre 20 e 35 anos, ser mulher solteira, viúva ou divorciada, 
possuir ensino fundamental ou médio, ter referências de boa conduta, atestado médico de boas 
condições mentais, ausência de doenças contagiosas e defeitos físicos. As aulas eram 
ministradas pelas enfermeiras da Missão Parsons, pelos médicos do DNSP e pelos professores 
da Faculdade de Medicina. 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
12. MOBILIZAÇÕES E REIVINDICAÇÕES ATUAIS DA ENFERMAGEM 
BRASILEIRA 
Aula ministrada com o auxílio de slides pelo professor e disponibilização de multimídias 
extraspara serem utilizados a critério dos estudantes. Esse tema foi discutido com o intuito de 
evidenciar as principais reinvindicações da profissão de Enfermagem no Brasil. 
12.1 JORNADA DE TRABALHO 
Mobilizações que buscam reduzir as horas de trabalho prestadas para 30 horas, para os 
enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, ganhassem relevância em 2009, mas não 
surtiu o efeito desejado. Começou a partir do PL 2295/2000, tendo sequência com PLS 
3739/2020, ambos exigindo a aprovação da nova jornada. 
Figura 23 
 
 
12.2 LEI DO DESCANSO - REPOUSO DIGNO 
Tem início com o PL 4998/2016, busca o repouso dos profissionais de enfermagem 
durante as jornadas de trabalho e condições propícias para que isso ocorra. Ainda aguarda a 
apreciação pelo Senado Federal e designação de relator na Comissão de Assuntos Sociais 
(CAS). 
Figura 24 
 
 
38 
 
12.3 PISO SALARIAL NACIONAL – PROJETOS DE LEI 
Tem início com o PL 459/2015, segue para o PL 2564/2020, e atualmente o PL 
2997/2020. Ambos visavam o reajuste do salário dos profissionais da enfermagem, em suas 
devidas atribuições, e um piso fixo. O que garantiria que estes ganhassem o determinado de 
forma segura e justa. A priori o piso salarial exigido era de R$ 7.880,00, (cinquenta por cento) 
para o técnico de Enfermagem e (quarenta por cento) para o auxiliar de Enfermagem e 
Parteira, mas sofreu algumas alterações até chegar no PL 2997/2020. 
Figura 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
13. AVANÇOS, DESAFIOS E PESPECTIVAS PARA A ENFERMAGEM 
BRASILEIRA 
Na aula do dia 22 de julho, última aula do componente curricular, foi tratado a respeito 
dos avanços, desafios e perspectivas para a enfermagem atual. De início, foi tratado a respeito 
do quadro geral da enfermagem nas américas, no qual a enfermagem representa maioria 
dentre os profissionais da saúde. Partindo desse ponto, a OPAS recomenda fortemente a 
necessidade de se investir em formação, prática, emprego e liderança, para a manutenção da 
qualidade na profissão. Logo após, seguindo para sua situação no Brasil, percebe-se que, 
mesmo sendo uma categoria que figura mais de dois milhões de profissionais, ainda há uma 
lacuna na categoria em cargos de destaque no governo federal. 
13.1 ORGANIZAÇÕES CIVIS DE ENFERMAGEM 
As entidades representativas são de extrema importância para a profissão, pois colaboram 
de forma decisiva nas lutas da categoria a favor da classe e da sociedade. Dentre elas, 
destacou-se: 
• Associação Brasileira de Enfermagem – (ABEn); 
• Conselho Federal de Enfermagem; Conselho Regional de Enfermagem 
(COFEN/COREN); 
• Federação Nacional da Enfermagem - FNE 
13.2 ATUAÇÃO POLÍTICA 
Como dito em sala, o reconhecimento da profissão só irá ocorrer por meio de organização 
e estruturação interna como classe, compreendendo o papel e a importância na equipe de 
saúde. Além disso, é de extrema importância conhecer a história para atuar de forma crítica, 
reflexiva e com responsabilidade, dando respostas a sociedade. Faz-se necessária a politização 
dos trabalhadores para mudar esse cenário atual. 
13.3 ENFERMAGEM E SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
O SUS é de extrema importância para a saúde pública brasileira, pois desde sua criação, 
auxiliou na redução da mortalidade infantil, avanço da expectativa de vida e o aumento dos 
indicadores de saúde do país. No entanto, mesmo diante de todo esse progresso, o programa 
ainda é subfinanciado e sucateado, o que acarreta também na desvalorização da classe da 
40 
 
enfermagem, que compõe um dos principais pilares do sistema. Diante disso, as vitórias e 
desafios do SUS, estão intimamente ligados a enfermagem brasileira. 
13.4 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE 
ENFERMAGEM – CIPE 
A Classificação Profissional para a Pratica de Enfermagem foi estabelecida em um 
congresso realizado em Seul, capital da Coreia do Sul em 1989 pelo CIE, e tinha como 
objetivo: 
• Fornecer um instrumento para descrever e documentar a prática clínica de 
enfermagem; 
• Servir como base para a tomada de decisão clínica; 
• Prover a profissão com um vocabulário e um sistema de classificação que possam ser 
usados para a inserção de dados de enfermagem em sistemas de informação 
computadorizados 
Permitindo assim, com uma linguagem padronizada, uma comparação de dados de 
diferentes setores clínicos, populações, áreas e tempos. Além disso, sendo importante para 
promover o aumento da visibilidade da enfermagem nas equipes multidisciplinares e 
estabelecer uma correlação entre os resultados alancados e as atividades desenvolvidas. 
• Em 2008, foi aprovada a inclusão da CIPE na Família de Classificações Internacionais 
da Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma Classificação Relacionada ao 
domínio da enfermagem. 
• Em julho de 2007 o CIE aprovou o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE 
do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba - 
Brasil. 
• Esse centro tem como objetivo apoiar e promover o desenvolvimento da CIPE. 
 
13.5 LUTAS CONTRA PRECARIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 
Sendo fortemente influenciada pela política neoliberal, a enfermagem brasileira sofre com 
a deterioração de suas condições de trabalho, com jornadas exaustivas, multifuncionalidade, 
prática do multiemprego devido aos baixos salários da categoria e a falta de um piso que 
determine um valor inicial para seu salário são fatores determinantes para a permanência 
41 
 
desse quadro deletério. Logo, essa precarização, leva ao comprometimento da qualidade do 
atendimento e serviço. 
13.6 ENFERMAGEM AFRODESCENDENTE 
Figura 26: Mary Seacole 
 
Mary Seacole (1805-1881), considerada a pioneira na enfermagem afrodescendente, 
Mary atuou em uma época marcada pela eugenia e racismo, sendo recusada na Guerra da 
Crimeia por esse motivo. Mesmo diante da recusa, Mary atuou no conflito, estabelecendo um 
hotel para cuidado aos soldados feridos. Era chamada de "Mãe Seacole" pelos soldados e, na 
época, sua reputação rivalizava com a de Florence Nightingale. Em 2016, foi criada uma 
estátua em sua homenagem no Hospital St. Thomas, sendo considerada a primeira estátua 
memorial de uma mulher negra nomeada no Reino Unido. 
13.6.1 ENFERMAGEM AFRODESCENDENTE NO BRASIL 
 No Brasil atual, apesar da enfermagem negra compor a maioria na classe, ainda sofre 
com o com os efeitos do racismo, infelizmente ocupando os postos mais precários e expostos, 
permanecendo estagnada no nível médio da profissão e, sendo minoria em cargos 
significativos e de liderança. Nesse caso, é preciso promover condições que favoreçam a 
integração, valorização e visibilidade dessa parcela tão importante para a classe. 
13.6.2 A RECONFIGURAÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DA 
ENFERMAGEM BRASILEIRA 
• Josephina de Mello: Primeira mulher negra a ingressar em uma escola de 
enfermagem (1944) 
42 
 
Figura 27: Josephina de Mello 
 
• Benoni de Sousa Lima: Primeiro homem a estudar na Escola de Enfermagem da USP 
(1947) 
Figura 28: Benoni de Sousa Lima 
 
 
13.7 ENFERMAGEM E PANDEMIA DE COVID-19 
Durante a pandemia de COVID-19, o legado de Florence Nightingale ficou evidente, 
pois a adoção de medidas criadas por ela, como os hospitais de campanha e distanciamento 
social auxiliaram no manejo desse período crítico para a enfermagem mundial. Dentre outas 
medidas criadas por ela estão o cuidado ao paciente crítico; Terapia Intensiva; Lavagem das 
Mãos; Higiene e regras de etiqueta; e sua teoria ambientalista no geral. 
 
43 
 
14. CONCLUSÃO 
O portfólio mostrou ser um método de avaliação eficiente para o acompanhamento do 
aprendizado dos alunos, trazendo diferentes pontos de vistas em relação às aulas e ao 
conteúdo ministrado. Os temas analisados foram expostos de modo breve, mas claro. 
Portanto, vemos como a aplicação do portfólio reflexivo foi fundamental para uma melhor 
fixação dos assuntos absorvidos em sala de aula.O presente trabalho também contribui para 
que o docente tenha um meio crítico para ser avaliado, determinando a prática crítico-
reflexiva dos graduandos. Além disso, com a construção desta avaliação, foi visto como o 
componente “Análise Histórica da Enfermagem'' é importante para o entendimento da 
enfermagem e sua importância para a sociedade, sendo essencial para a nossa formação 
acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
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