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FACETA DIRETA

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taliane aranha
FACETA DIRETA
· Restaurações na face vestibular do dente com resina composta para melhorar a forma, contorno, cor.... de forma geral, melhorar a estética do sorriso
· Reposição da porção visível de esmalte por um material restaurador
· Só é possível pela capacidade de adesão a estrutura do dente, por meio de sistemas adesivos 
Objetivo: melhorar estética e preservar estrutura dentária (minimamente invasivo)
Tipos de facetas:
	DIRETA: confeccionada com resina composta em dentes isolados pelo próprio profissional
	INDIRETAS: profissional prepara o dente; molda; o molde vai para o protético que desenvolve a restauração e depois o dentista apenas cimenta a peça na boca. Pode ser indicado para vários dentes juntos
Indicações:
· Dentes com alteração de cor (deve saber que mesmo tendo opacidade as resinas são translucidas, então se o dente estiver muito escurecido vai continuar aparecendo. Algumas alternativas são utilizar opacificadores para disfarçar ou partir para faceta indireta ou coroa)
· Dente com pequena giroversão ou alteração de posição: se for muita alteração de posição compensa fazer ortodontia anteriormente
· Dente com ampla lesão de carie envolvendo a face vestibular
· Dente conoide: dentes afilados
· Dente com fratura ampla: em fraturas pequenas a médias uma classe IV é suficiente. Se for grande indica faceta para retenção ficar melhor e a restauração não ficar soltando o tempo todo
· Dente com 1 ou + restaurações insatisfatórias
· Dentes que necessitam fechamento de diastemas: pode fazer o fechamento apenas no espaço presente, mas em alguns casos os dentes são pequenos e envolvendo a vestibular pode melhorar o contorno da restauração
· Dentes com hipoplasia: em alguns casos apenas com a macroabrasão consegue resolver
· Dentes que necessitam de alongamento de coroa
· Bom senso!
 Vantagens:
· preparo conservador, seguro e eficaz: mínimo ou nenhum desgaste da estrutura dentária (substrato de adesão é esmalte, que é muito melhor que dentina)
· em algumas situações pode ser executado sem nenhum preparo: ex dentes conoides, fechamento de diastemas, alongamento de coroa, dentes igualizados 
· dispensam etapas laboratoriais: quem confecciona é o próprio dentista na boca do paciente
· consome menos tempo – única sessão
· geralmente não requer provisório: geralmente consegue fazer em uma mesma sessão, além disso pelo preparo ser apenas em esmalte é sutil e quase imperceptível e o paciente pode ir embora com o preparo e voltar outro dia para restauração
· não requer moldagem: apenas se for fazer modelo de estudo ou enceramento diagnóstico
· são possíveis de serem reparadas: resina composta permite isso
· menor custo: não vai para protético
OBS: ácido fluorídrico é utilizado para cimentação de cerâmica em coroas (altamente corrosivo, por isso não pode colocar na boca do paciente pois entra no tecido ósseo e pode causar reabsorção óssea no paciente). Ácido fosfórico para resina composta
 Limitações:
· exige habilidade por parte do profissional: precisa saber anatomia
· as resinas podem lascar ou fraturar: diretamente relacionado com a fotopolimerização (subpolimerização vai fraturar)
· as resinas alteram de cor: com o tempo vai ficando amarelada (canforoquinona – fotoiniciador que vai se degradando e deixando a resina amarelada)
· difícil de mascarar fundo escurecido: por mais opaca que seja tem a carcteristica de translucidez
· pacientes com hábitos parafuncionais: aumenta a chance de fratura 
· pacientes fumantes: pigmenta a resina composta muito. Precisa de polimento e manutenção da restauração num período maior
· existe risco de bolhas de ar na superfície da faceta: quanto mais incremento, mais chance de bolha. Esse ar vai inibir a polimerização e vai falhar mais facilmente a restauração
· dentes com grande alteração de posição: primeiro a ortodontia, depois pensar em facetas
procedimentos clínicos:
1- PLANEJAMENTO: avaliação do paciente por exame clinico, radiográfico, e todo o protocolo clinico de decidir o que o paciente precisa de ser feito
2- MANOBRAS PRÉVIAS (se necessário): clareamento se necessário; cirurgia periodontal (gengivoplastia – avaliação do contorno gengival para melhorar altura, largura e proporção do dente); avaliar tipo de sorriso (médio, alto, baixo – sentem menos a estética, menos exigentes) para ver se precisa fazer outros procedimentos antes; moldagem para obter modelo de gesso e fazer o enceramento diagnóstico
OBS: enceramento diagnóstico é feito para reproduzir com cera tudo aquilo que se deseja alterar na boca do paciente para visualizar o final do tratamento (prévia do tratamento). E vai fazendo os ajustes até ficar do gosto do paciente. 
Além disso o enceramento permite a produção de guias de orientação (com silicona de adição ou condensação). Depois do enceramento, com a silicona recobre os dentes finalizados com a cera, e depois que toma presa corta as guias no sentido vertical e horizontal, em vários cortes. Isso permite ver quantidade de estrutura dental que terá que ser desgastado
3- PROCEDIMENTOS CLINICOS: enceramento diagnóstico e guias de orientação
4- PREPARO:
Tipo Extra esmalte – sem desgaste
Tipo intraesmalte – desgaste em esmalte
Tipo intraesmalte/dentina – envolvimento de dentina
· O que determina o tipo de preparo? 
· Grau de escurecimento do dente
	Dente escurecido
	
	Não escurecido
	0,5
	Cervical
	0,3
	0,7 – 1mm
	Médio
	0,3
	0,7 – 1mm
	Incisal
	0,3
· Altura do sorriso: preparo subgengival ou supragengival 
· Inclinação do dente para lingual (não precisa desgastar) ou vestibular
· Como fazer o preparo?
· CANALETA DE ORIENTAÇÃO NA CERVICAL: com a ponta diamantada esférica 1012 ou 1014 (se o dente for escurecido) ou 1011 (se o dente não for escurecido) em torno de 45° com a superfície do dente para limitar o desgaste da entrada da ponta no dente. Faz o contorno cervical sem fio retrator para não mudar o contorno da cervical
· CANALETA DE ORIENTAÇÃO ESTENDIDA PARA PROXIMAL E INCISAL: mantem a inclinação de 45° 
· DESGASTE DA FACE VESTIBULAR DO DENTE: com uma broca tronco cônica (2135) une todas as canaletas, formando uma canaleta única vestibular, respeitando as inclinações da face vestibular, para que continue com as inclinações do dente natural (terço incisal, médio e cervical). Faz primeiro de um lado e depois do outro para não perder a mão no desgaste e ir demais
· UTILIZAÇÃO DA GUIA: depois que desgastou coloca a guia de silicona do enceramento para ver se desgastou o suficiente para a colocação da resina composta
OBS: área estática de visibilidade: quando olha de frente toda a área parece que foi preparada
	Área dinâmica de visibilidade: movimentação do paciente para visualização em perfil, dá pra ver as partes de dente que não foram removidas no contorno da face vestibular. Essa área precisa ser envolvida também, principalmente se for dente escurecido
· EXTENSÃO PROXIMAL: com a ponta 2135, perpendicular a face vestibular envolvendo as áreas proximais que sobraram
· EXTENSÃO CERVICAL: com um fio retrator ou instrumental próprio. Broca 2135 no máximo 0,2mm abaixo do sulco para evitar danos ao periodonto
	Dente escurecido
	Não escurecido
	subgengival
	Supragengival
· REFINAMENTO DO PREPARO: deixar mais liso. Pode ser feito com discos abrasivos, pontas diamantadas com granulação fina F ou FF, ou ainda pontas multilaminadas
· Preparo final: redução vestibular acompanhando o formato do dente; profundidade dependendo do escurecimento dentário; e com limite cervical dependendo também do escurecimento do dente
5- MATERIAL RESTAURADOR: resina composta (matriz orgânica + partículas de carga + silano que une a matriz orgânica à partícula de carga). Por serem nanoparticuladas e microhibridas, garantem a associação de uma boa estética com uma alta resistência e polimento mais duradouros.
Além disso pode-se classificar a resina quanto sua translucidez. Existe resina de dentina (opacidade maior), de corpo (opacidade média) e de esmalte (mais translucida)
6- TECNICA RESTAURADORA:
· Técnica da matriz:confecção de uma matriz de acetato ou de resina acrílica transparente; depois prepara o dente e começa a inserir as camadas de resina de dentina e a última camada de resina de esmalte é inserida na matriz e levada na boca do paciente e depois fotopolimerizada. Isso permite uma estética muito boa
· Faceta semidireta: coloca a resina composta em uma guia, determina a forma toda, fotopolimeriza e depois leva essa resina e cimenta no preparo
· Técnica sem matriz: técnica da mão livre. Escolhe a cor; faz o preparo; faz um ensaio restaurador (coloca resina sem condicionamento ácido e adesivo, apenas para ver se a cor bateu. Se possível na mesma quantidade incrementos que o definitivo para não mudar o valor); isolamento relativo; sistema adesivo (se for só esmalte não passa primer); colocação de resina em incrementos finos. A última camada de resina deve ser suficiente para cobrir toda a superfície, para não ficar marcado os incrementos depois; pincel para deixar a face mais lisa possível e facilitar o polimento depois; fotoativação; 
OBS: quanto mais incrementos maior a chance de bolha e menor é a duração da resina. Então respeitar o fator C, porem menor número de incrementos que for possível 
7- FOTOATIVAÇÃO: ver o tamanho do dente e o tamanho da ponta ativa; fazer ciclos de polimerização para pegar toda a superfície da superfície composta
8- ACABAMENTO E POLIMENTO: para dar lisura e brilho a superfície e evitar acumulo de placa
· Acabamento inicial: logo após o termino da restauração. Para dar conforto para o paciente tirando os excessos (ajuste oclusal; bisturi; tira de lixa)
· Acabamento intermediário e polimento final: após 48hs para garantir a polimerização completa da resina (discos de polimento e pontas multilaminadas; taças de borracha; pasta de polimento com disco de feltro). Polimento é para dar brilho e lisura
OBS: no acabamento e polimento final podemos dar características especificas para a restauração:
	Área plana: alterar a largura ou comprimento aparente do dente (com os discos de polimento podemos mexer nesse quesito dando a impressão de dente mais estreito ou mais largo, com as áreas de sombra)
	Textura: fazer lóbulos, mamelões, sulcos de desenvolvimento (tudo de acordo com os demais dentes para ficar uniforme no sorriso final). Pincel ou ponta diamantada
	Periquemáceas: sulcos e ranhuras na face vestibular dos dentes (mais visíveis em jovens). Tem forma natural. Pontas diamantadas extremamente afiladas

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