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RESUMO DE PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE III

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Quando você decidir por restaurar um dente com resina composta, principalmente se for dente 
anterior que exige estética, precisa selecionar a cor da resina composta antes de realizar o preparo 
cavitário. Isso porque como o paciente fica bastante tempo com a boca aberta, ocorre desidratação 
do dente e este ficará com a cor mais clara no momento da restauração. Dessa forma, para selecionar 
corretamente a cor da resina composta, você precisa fazer isso antes que ocorra a desidratação do 
dente e não no momento da restauração. Caso contrário, sua restauração ficará perceptível ao ter 
cor discrepante da cor do dente re-hidratado.
Faces proximais 
(mesial/ou distal)
 dos dentes anteriores
 (incisivos centrais, laterais 
e caninos),sem 
comprometimento do 
ângulo incisal.
Cavidade classe III é a que envolve as faces proximais de dentes anteriores, sem
envolvimento do ângulo incisal.
1º Passo e realizar tomada radiográfica: radiografia periapical para avaliar a extensão da 
lesão de cárie/restauração deficiente.
Fazer profilaxia: com pedra pômes e água para eliminar resíduos, manchas extrínsecas e 
placa bacteriana.
Selecionar a cor da resina composta: sem isolamento absoluto, de preferência, sob luz 
natural, utilizar umal escala de cor (da Vita é a mais utilizada) para fazer a pré-seleção da 
cor do dente, que preveamente removemos um pouco do escesso de saliva com jato de ar 
leve para deixar pouco úmido, assim podemos verificar se a cor da resina está compatível 
com a cor do dente, polimerizar uma pequena porção da resina composta sobre o dente, 
sem sistema adesivo.
Analisar da oclusão: para verificar os contatos oclusais originais, para que possa 
reproduzi-los após a restauração
Realizar a anestesia locall
Fazer o isolamento do campo operatório: 
Forma de contorno
Para remover esmalte cariado, utilizar instrumento cortante rotatório (brocas carbides) 
(OBS.: Utilizamos a ponta diamantada esférica lisas: n° 1013 nas salas de pré-clínica 
para melhor simulação em dente higido do manequim) em baixa rotação. O diâmetro 
deve ser compatível com o tamanho da lesão, ampliando a cavidade no sentido incisal e 
gengival. As paredes circundantes perpendiculares à superficie externa e os ângulos 
diedros de primeiro e segundo grupo aredondados. (Sempre protegendo o dente 
adjacente com uma tira metálica e cunha para sustentação da mesma).
a) Acesso pela face proximal - Sempre que possível você deve optar por esse acesso para 
preservar estrutura dental sadia. É possível acessar a lesão diretamente pela face 
proximal, sem desgastar as faces palatina e vestibular, quando houver espaço entre os 
dentes (ex: diastema), ou quando o dente adjacente tiver uma restauração provisória. É 
possível fazer um afastamento mediato quando não se apresenta o espaço entre os 
dentes, utilizamos uma borracha ortodôntica, por exemplo, para o afastamento por um 
prazo de 24 a 48h. Retornando após o prazo para fazer o acesso, entretanto para manter o 
espaço que foi conseguido atraves do afastamento mediato instale-se uma cunha de 
madeira para melhor acesso.
b) Acesso pela face palatina - Caso não seja possível realizar o acesso pela face proximal 
ou quando houver comprometimento da face palatina, você optará por acessar a lesão de 
cárie desgastando a face palatina para conservar esmalte vestibular e obter melhor 
estética. Além disso, há a possibilidade de manutenção do esmalte vestibular sem apoio 
dentinário.
c) Acesso pela face vestibular - É bastante difícil camuflar a interface entre a resina 
composta e o dente na face vestibular. É bastante comum observar uma linha entre eles. 
Por isso, você deve evitar acessar a lesão de cárie na proximal desgastando a face 
vestibular. Você optará por esse acesso quando a cárie envolveu a face vestibular, ou para 
substituir restaurações insatisfatórias pré-existentes, ou ainda quando a forma de 
contorno para acesso palatino envolver área de tensões. Por razões estéticas, você precisa 
fazer um bisel no ângulo cavo-superficial vestibular, pois assim você conseguirá suavizar 
a transição entre dente e material restaurador. Utilize ponta diamantada em alta rotação 
em ângulo de 30° a 45° com extensão de 0,25 a 1mm na face vestibular.
 
Forma de resistência 
A cavidade estará pronta assim que terminar de remover a lesão de cárie, podendo haver 
esmalte sem suporte dentinário. Como você vai utilizar instrumentos cortantes rotatórios 
esféricos, os ângulos diedros já estarão arredondados. Parede Axial paralela ao eixo 
longitudinal do dente e fazer o aplainamento das paredes circundantes utilizando 
recortadores de margem. 
 
Forma de retenção 
Não é preciso nenhum desgaste no preparo cavitário para dar retenção à resina, pois ela se 
adere às estruturas dentárias através do sistema adesivo. 
 
 
Acabamento das paredes de "esmalte" 
utilizamos o recortador de margem gengival para o refinamento das paredes circundantes e 
do ângulo cavossuperficial. 
Restauração 
Para a restauração de uma classe III, vista vestibular e palatina: 
 
Recortar e contornar uma matriz de poliéster e adaptá-la entre os dentes, e depois 
posicionar a cunha de madeira para estabilização e fixação da matriz. A cunha permite um 
afastamento dental e adaptação do material à parede gengival, mas não devem interferir no 
contorno proximal. 
 
Aplicar o sistema adesivo. Se utilizar a técnica de condicione e lave de dois passos: aplicar 
o ácido fosfórico entre 37% começando pelo esmalte por 15s + dentina 15s totalizando um 
tempo de esposição do dente ao condicionamento ácido de 30s em esmalte e 15s em 
dentina. lavar abundantemente, secar suavemente, aplicar duas camadas de primer/Bond 
sob agitação, sempre volatilizando o solvente, e fotopolimerizar por 10s. Levar a resina 
composta com espátula, com cuidado para não inserir bolhas de ar. Esculpir com espátula e 
finalizar colocando a matriz por cima da restauração, promovendo lisura, por exemplo. 
Fotopolimerizar cada incremento por no mínimo 20 segundos. Alguns autores indicam 
colocar uma bolinha de algodão úmida sobre a restauração por 10 minutos para hidratá-la. 
 
Ao final, remover o isolamento absoluto. 
 
realizar o acabamento removendo os excessos mais grosseiros e as interferências oclusais. 
Utilizar pontas diamantadas de granulação fina e extra-fina, brocas multilaminadas, discos 
de lixa flexíveis; pontas de silicone impregnadas com abrasivo, tiras de lixa nas proximais 
com cuidado para não romper o ponto de contato.O polimento geralmente é realizado em 
sessão posterior para refinar o acabamento até obter o brilho da restauração. Utilizar discos 
de lixa Sof-lex ou Super Snap, pontas de borracha impregnadas por abrasivo, pasta 
diamantada ou gel com auxílio de discos de feltro para brilho.

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