Buscar

Atletismo: Origem, Categorias e Competições

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atletismo
Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN
2016
Prof. Ms. Edson Barboza

1
O atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.
O Atletismo é chamado de esporte-base, porque sua prática corresponde a movimentos naturais executados pelo ser humano, como correr, saltar e lançar. Não por acaso, a primeira competição esportiva de que se tem notícia foi uma corrida com cerca de 200 metros, chamada pelos gregos de “Stadium”, realizada nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, celebrados em Atenas.
Atletismo o que ?

O atletismo teve origem entre os gregos, na época dos antigos Jogos da Grécia e, com o tempo, foi ganhando diferentes categorias. O atletismo é um esporte com provas de pista de campo e marcha atlética. Antigamente, as provas disputadas eram as de corrida e lançamento de disco, feitos de pedra ou bronze. A maratona, uma das provas mais tradicionais do atletismo, foi criada em homenagem a um soldado chamado Pheidippides, que correu 40 quilômetros para dar a notícia sobre a vitória de Atenas sobre a Pérsia na Batalha da Maratona e, ao chegar, caiu e morreu. O grande momento desse esporte aconteceu até o fim dos Jogos Gregos em 394 a.C. Permaneceu esquecido até o século XII, quando reapareceu na Inglaterra.
Como surgiu o atletismo

O ATLETISMO moderno é disputado desde meados do Século 19 e muitas de suas provas atuais foram disputadas já na Olimpíada de Atenas (Grécia) em 1896. A IAAF foi criada em 1912, durante os Jogos Olímpicos de Estocolmo (Suécia).
No Brasil, há registros de competições oficiais na década de 1910. A sua prática estava sob a responsabilidade da antiga Confederação Brasileira de Desportos - CBD, que à época dirigia a quase totalidade das modalidades esportivas no país. Isto continuou até 1977, quando foi constituída a CBAt.
Em 1914, a CBD filiou-se à IAAF e a primeira participação de atletas brasileiros em torneio internacional aconteceu em 1919 quando uma equipe nacional participou do 1º Campeonato Sul-Americano de Atletismo, em Montevideo (Uruguai).
COMPETIÇÕES NO BRASIL
A primeira competição de caráter nacional no país foi o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, instituído em 1929. A última edição deste campeonato foi disputada em 1985. O Troféu Brasil de Atletismo (Campeonato Brasileiro de Clubes), criado em 1945, é a principal competição do calendário da Brasileiro.
Atletismo no Brasil

A primeira participação do ATLETISMO do Brasil em Olímpiadas aconteceu nos Jogos de Paris (França), em 1924. O primeiro resultado importante aconteceu em Los Angeles (EUA), nos Jogos de 1932, com o 6º lugar de Lúcio de Castro no Salto com Vara.
 Atletismo é o esporte brasileiro com mais medalhas ganhas em Olímpiadas e Jogos Pan-Americanos.
Adhemar Ferreira da Silva, Joaquim Cruz e João Carlos de Oliveira são alguns dos ganhadores de medalhas nestas competições. Também em Campeonatos Mundiais nossos atletas tem subido ao pódio, como Zequinha Barbosa, Luiz Antonio dos Santos e Claudinei Quirino, entre outros. 
O BRASIL NO MUNDO

1937 - Pierre de Frédy mais conhecido como Barão de Coubertin - pedagogo e historiador francês .

1924 – FPA - 30/01.
1941 – CBD - Confederação Brasileira de Desportos.
 1977 – Foi fundada a CBAT. A CBAt - Confederação Brasileira de Atletismo é responsável pelo esporte no País. No plano mundial, a direção é da IAAF - sigla em inglês da Associação Internacional das Federações de Atletismo. Conheça as Categorias e as Provas Oficiais.
Historia 

1896 - Atletismo contribuiu para o ressurgimento, dos Modernos Jogos Olímpicos. 
1937 - Pierre de Frédy mais conhecido como Barão de Coubertin - pedagogo e historiador francês .
A CBAt - Confederação Brasileira de Atletismo é responsável pelo esporte no País. No plano mundial, a direção é da IAAF - sigla em inglês da Associação Internacional das Federações de Atletismo.


Na era moderna: 100 metros – Masculino – Não existe registro preciso de quando esta prova começou a ser disputada, já que os ingleses ( a quem se deve a renovação dos esportes atléticos) disputavam a prova de 100 jardas (91,40). O inglês William Mclaren, em 27/07/1867 registrou um tempo de 11.0. 
1912 – criação da IAAF, foi considerado o recorde inicial o tempo de 10.6,
Obtido por Donald Lippincott em Estocolmo em 6 Jlho de 1912, na final da V Olimpíada.
1925 – Brasil , o 1 recorde reconhecido do atleta Gil de Souza, no I Campeonato Brasileiro com o tempo de 10.8
Corridas de velocidades

100 metros – Masculino - Na era moderna não existe um registro preciso de quando esta prova começou a ser disputada, já que os ingleses (a quem se deve a renovação dos esportes atléticos) disputavam a prova de 100 jardas (91,40m); ainda assim existe um tempo de 11.0, atribuído ao inglês William McLaren, registrado em Haslingden em 27 de julho de 1867. Quando da criação da IAAF (1912), foi considerado como recorde inicial o tempo de 10.6, obtido por Donald Lippincott em Estocolmo em 6 de julho de 1912, na final V Olimpíada. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta GIL DE SOUZA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 10.8
100 metros - Masculino

200 metros – Masculino - Esta disciplina é provavelmente a mais antiga de todas as provas atléticas, já que a primeira corrida que se disputou nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, o “stadion”, media mais ou menos 600 pés gregos, o que equivale sensivelmente aos nossos modernos 200 metros.
O vencedor da primeira Olimpíada (776 a.C.) foi Korebos de Elis. O primeiro recorde de que se tem notícia está creditado ao inglês William Collett, que em 24 de novembro de 1866, em Londres, correu as 220 jardas (201,16m) em 23 segundos cravados.
Já na era da IAAF, a primeira marca registrada pertence a William Applegarth, da Grã-Bretanha, que marcou 21.2 também nas 220 jardas, em Londres, em 4 de julho de 1914.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido também foi do atleta GIL DE SOUZA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 23.0.
200 metros rasos

Os 400 metros estão, em antiguidade, na mesma linha dos 200 metros, pois o “diaulus” ou duplo “stadion” começou a ser disputado na 14ª Olimpíada da antiguidade, ou seja, em 724 a.C. Esta distância era de mais ou menos 385 metros.
Na Era Moderna, o primeiro recorde registrado é o do inglês Henry Harrison, que em 15 de junho de 1861, em Londres, marcou 50.5 para as 440 jardas (402,33m)
O primeiro recorde da IAAF pertence ao norte-americano Charles Reidpath, que em 13 de julho de 1912, em Estocolmo, marcou 48.2 na final da V Olimpíada.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta NARCISO V. COSTA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 50.6.
400 metros rasos

800 metros - Esta disciplina já era disputada na Antiguidade, nos Jogos Istmios, Nemeus e Panatenáicos, mas nunca fez parte do programa Olímpico. Era conhecida como “Hippios” e aparentemente era a mesma distância (mais ou menos 740 metros) corrida pelos cavalos, daí o nome de Hippos = cavalo.
Faz parte do Programa Olímpico Moderno desde a primeira Olimpíada e tem como tempos iniciais as seguintes marcas:
2.03.0 – Charles Grey da Irlanda, em 21 de junho de 1861
1.51.9 – James Meredith, dos estados Unidos, em Estocolmo em 08 de julho de 1912. Esta última marca foi obtida na final da V Olimpíada. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido também foi do atleta NARCISO V. COSTA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 2.02.0.
800 metros rasos

O termo “treinar” é freqüentemente utilizado de modo a abranger um vasto leque de atividades que servem geralmente para preparar alguém para alguma coisa. Treinar em atletismo foi descrito como uma atuação organizada que visa prestar apoio a um atleta ou grupo de atletas com o fim de os ajudar no seu desenvolvimentoe aperfeiçoamento.
O que é treinar?

PROVAS DE PISTA – Corridas e Marchas
	CORRIDAS	REVEZAMENTOS
	100m rasos – M/F	4 x 100m rasos – M/F
	200m rasos – M/F	4 x 400m rasos – M/F
	400m rasos – M/F	CORRIDAS SOBRE BARREIRA
	800m rasos – M/F	100m s/b -F
	1500m rasos – M/F	110m s/b -M
	5000m rasos – M/F	400m s/b – M/F
	10000m rasos – M/F	CORRIDA COM OBSTÁCULOS
	42195m – M/F - Maratona	3000 c/obst (*) – M/F
	MARCHAS	(*) 1 fosso c/água – 4 obst. seco
	20000 – M/F	 
	50000 – M/F	 

PROVAS DE CAMPO – Saltos, Arremesso e Lançamentos
	SALTOS	ARREMESSO	LANÇAMENTOS
	Distância	Peso	Disco
	Altura	 	Dardo
	Triplo	 	Martelo
	Com Vara	 	 

PROVAS COMBINADAS – Decatlo e Heptatlo
	DECATLO	HEPTATLO
	1º dia	1º dia
	100m r, Salto Distância, Arrem. Peso, 	100M s/b, Salto Altura,
	Salto Altura e 400m r	Arrem. Peso, 200m r
	 	 
	2º dia	2º dia
	110m s/b, Arrem. Disco, S. c/Vara,	Salto Distância, Arrem. Dardo,
	Arrem Dardo e 1500m r	800m r
	 	 

PISTA – Dimensão e marcação
Medida oficial – 400m (próximo da raia interna);
2 retas ± 80m cada;
 2 curvas ± 120m cada.
 
Todas as linhas brancas – 5cm;
Linhas – Balizas;
Espaço entre baliza – Raia;
Quantidade de raias – 6 ou 8 (oficial);
Largura da raia 1,22m;
Numeração das raias – da borda interna para a borda externa;
Piso oficial – emborrachado (Tartam).

ATLETISMO 
DIVISÃO OU CLASSIFICAÇÃO DAS CORRIDAS (DESENHA-SE A PISTA)
 
VELOCIDADE
Pura (curtíssima)
100m r - 100m s/b - 110m s/b - 200m r – 4 x 100m r.
 Prolongada (longa)
400m r – 400m s/b – 4 x 400m r.
 RESISTÊNCIA
Meio fundo
800m r – 1500m r.
 Fundo
3.000 c/obstáculo – 5000m r – 10000m r.
 
Grande Fundo (pista e rua)
Maratona 42195m
Marchas 20000m – 50000m

BALIZAMENTO (entre linhas)
É a distribuição dos competidores na pista durante as provas de corridas de uma forma organizada.
 
1- Balizamento total
Quando os competidores iniciam e terminam uma determinada distância dentro da sua Raia. 
 
100m r – 100m s/b – 110m s/b – 200m r - 4 x 100m r – 400m r – 400m s/b.
  
2- Balizamento parcial
Quando os competidores percorrem uma determinada distância dentro da sua Raia, a partir daí todos podem se dirigir próximo a borda interna da pista (raia 1) , podemos dizer que a “Raia é Livre”.
4 x 400m - 500m balizados – 100m raia livre.
800m r - 100m balizado – 700m raia livre.
 
 As provas 1500m r – 3000 c/obst. – 5000m r – 10000m r – marchas 20000m e 50000m – maratona 42195m, não tem balizamento.
 
Sorteio das raias;
Raias 3, 4, 5, 6 os melhores tempos.
ESCALONAMENTO
São as diferenças existentes entre as raias externas (da 2 a 8) em relação a raia 1, aplicadas nas provas que possuem curvas balizadas.
 
200m r (1 curva) – 4 x 100m r (2 curvas) – 400m r (2 curvas) – 400m c/b (2 curvas) 
4 x 400 (3 curvas) – 800m r (1 curva)
Árbitro de Partida – Juiz de Chegada – Cronometrista
Utiliza para dar a partida uma pistola automática, com bala de festim (sinais sonoro e visual);
Pistola automática ligada ao cronômetro eletrônico (valida records);
Sempre haverá cronometrista, controlando o tempo manualmente, 3 para cada raia;
Os cronometristas deverão se nortear, visualmente, para acionar o cronômetro pela fumaça que sai da pistola ou jacaré ou outros.
Senão houver cronômetro eletrônico, será oficial o tempo decimal, com arredondamento para maior  9” 77 validará 9” 8;
Dos 3 tempos, apura-se sempre intermediário – 9” 9; 9” 8 e 9” 7 – tempo oficial 9” 7.
Saída Baixa – todas as provas de velocidade
Agachados em 5 apoios:- 2 pés, 1 joelho e 2 mãos.
Voz de comando:- 
1º Aos seus Lugares; 
2º Pronto (4 apoios); 
3º Tiro (estímulo sonoro)
 
 Saída Alta:- prova de meio fundo em diante
Em pé, 2 apoios.
Voz de comando:- 
1º Aos seus lugares; 
2º Tiro (estímulo sonoro).
Queimou está eliminado 
 
TÉCNICAS DE CORRIDAS
 
CORRER
Uma sucessão de salto, de tempo em tempo, os dois pés do atleta ficam no ar.
Existe uma fase aérea e uma fase de apoio, nesta apenas um pé toca ao solo.
Altera postura do corpo;
Melhora repertório motor;
Aprimorar movimentos.
 
PASSADAS	
Amplitude 	 		tamanho
Ritmo ou Freqüência		quantidade
 
Velocidade Pura :- Grande freqüência – Pequena amplitude
Velocidade Longa:- Pequena Freqüência – Grande amplitude
POSICIONAMENTO DO CORPO
Ligeira inclinação para frente;
Braços realizam movimento “pendular” (a partir do ombro);
Movimento antero-posterior;
Braço e ante-braço mantém-se em ângulo aproximado de 90º;
Mãos, dedos e punhos; movimentos confortáveis - descontraídos.
 
PERNAS
Na corrida moderada, passadas com movimentos “Pendular”;
Na corrida de velocidade, passadas com movimentos “Circular”; Aumenta passadas – aumenta movimentos dos braços.
 
PÉS	
Terço distal (pontas do pé)  corridas de velocidade;
Terço medial (sola dos pés)  corridas de meio fundo;
Terço proximal (calcanhar)  corridas de fundo.
AULA PRÁTICA
Exercícios de coordenação de corridas;
Individual, dois a dois, três a três;
Skipping baixo – projeção joelho;
Skipping alto – elevação dos joelhos;
Anfersen – calcanhar toca a parte posterior da coxa;
Holp – cai com apoio nas duas pernas, salta com impulsão em uma das pernas;
Dribling – se arrasto com movimento das pontas dos pés.
TIPOS DE TREINAMENTO
 
Relação entre caminhar e correr, em ambos os casos existe gasto calórico.
 
CAMINHAR
Ocorre sempre em dois apoios, ou seja, os dois pés sempre estarão no solo
 
CORRER
Uma sucessão de salto, de tempo em tempo, os dois pés do atleta ficam no ar.
Existe uma fase aérea e uma fase de apoio, nesta apenas um pé toca ao solo.
 
 
ALTERAÇÃO ORGÂNICA
 
ATIVIDADE FÍSICA
Com passadas regulares, de forma rápida e enérgica, ou correndo moderadamente, é possível obter bons resultados em qualquer idade.
O organismo passa a absorver mais oxigênio e o coração bombeia com mais força e menos esforço (batimentos).
Em pouco tempo, os músculos vão se tornando fortes e resistentes, ganhando mais elasticidade e velocidade.
GASTO CALÓRICO
Andando ou correndo, haverá gasto calórico.
Fontes energéticas; ATP, ATP-CP, GLICÓLISE ANAERÓBICA E GLICÓLISE AERÓBICA.
 
FREQÜÊNCIA CARDIACA	
A prática de exercícios físicos provoca alterações no funcionamento do organismo.
Nosso coração em condições normais bate aproximadamente 70 a 80 vezes por minuto.
Durante o exercício físico o número de batimentos aumenta, e uma vez cessada a atividade, o coração, gradativamente volta a bater normalmente.
Pelo número de batimentos cardíacos pode-se avaliar se o esforço realizado durante uma atividade física foi adequado ou demasiado.
Os batimentos do coração podem ser medidos colocando-se o indicador no pescoço e contando o número de batimentos por minuto.
FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA
É de suma importância para nosso organismo levar oxigênio aos pulmões e eliminar gás carbônico e outros elementos.
Este processo é realizado através da Inspiração e Expiração.
A boa oxigenação do organismo facilita o funcionamento de todos os órgãos.
O oxigênio juntamente com os alimentos, libera a energia necessária para o corpo.
Durante atividades físicas intensas há maior consumo de oxigênio e por isso maior produção de gás carbônico, que deve ser eliminado do nosso organismo para não causar intoxicação.
Como resultado a freqüência respiratória aumenta, para manter nosso organismo com crédito necessário de oxigênio.
ATIVIDADE AERÓBICA E ANAERÓBOCA
Aeróbica, É a capacidade do indivíduo em sustentar um exercício que proporcione um ajuste cárdio-respiratório e hermodinâmico global ao esforço, realizado com intensidade e duração aproximadamente longas onde a energia necessária para realização desse exercício provém principalmente do metabolismo oxidativo. 
 
Anaeróbica, É a qualidade física que permite um atleta a sustentar o maior tempo possível uma atividade física numa situação de débito de oxigênio. É a capacidade de realizar um trabalho de intensidade máxima ou sub-máxima com insuficiente quantidade de oxigênio, durante um período de tempo inferior a três minutos. 
 
Pode ser definida ainda como:
Anaeróbica lática:- até 10 “– fonte ATP e ATP-CP;
Anaeróbica alática:= até 3’ – fonte Glicólise Anaeróbica.
 
MÉTODOS DE TREINAMENTO
 
Treinamento Continuo 
Se baseia nos treinamentos tipicamente aeróbios, também chamados de exercícios cíclicos, cuja duração é prolongada com intensidade baixa, moderada ou alta em rítmo cadenciado, provocando uma melhoria no transporte de oxigênio até o nível celular desenvolvendo a resistência aeróbica. Este treinamento, geralmente é aplicado abaixo do limiar anaeróbio evitando-se a produção excessiva de ácido lático. Proporciona um relativo conforto em sua realização pela instalação do steady-state, tornando-se particularmente adequado para iniciantes em atividades físicas ou para os que almejam reduzir gordura corpórea por meio de considerável gasto energético.
 
Fartlek:- Tradicional, Orientado, Especial, Líder
O Fartlek foi desenvolvido em 1930 e vem do sueco “jogo de corrida”. É um dos métodos aplicados em treinamento mais importante, pois desenvolve o aeróbio e o anaeróbio no mesmo treino, pois se trabalha muito com variação de velocidade e ritmo além de um efeito psicológico benéfico, pois é muito motivante e gostoso de realizar. A grande vantagem do fartlek é que propicia liberdade desse trabalho, pois não requer que seja realizada em locais demarcados como pista de atletismo e sim na praia,bosques,trilhas. Existem uma gama muito grande de variação do trabalho: Pode:se realizar por exemplo 5´x 5´= 40 min, ou seja correr 5 minutos forte com 5 minutos leve, intercalando até completar 40 minutos; ou 3´x 1´= 30 mins corre 3 minutos forte com 1 minuto leve até completar 30 minutos; ou em terrenos com aclives e declives trabalhar forte na subida e fraco na descida.
Como se vê, há muitas variações de trabalho que pode ser desenvolvido em fartlek, sendo realizado de acordo com o objetivo e metas pretendidas ( maratona, provas curtas, etc).
Interval Training (Treinamento Intervalado)
O treinamento intervalado consiste na aplicação repetida de exercícios e períodos de descanso de modo alternado. Sua prescrição fundamenta-se na intensidade e tempo de duração dos exercícios, menor volume e maior intensidade, nos respectivos intervalos de recuperação, na quantidade de repetições do intervalo exercício-recuperação e freqüência de treinamento por semana.
 Circuit Training (Treinamento em Circuito)
Consiste em um treinamento com a organização de estações (circuitos), podem ser:
Anaeróbico: estações de alta intensidade e curta duração, com recuperação que permita a remoção de lactato. Como o repouso é bem menor que a atividade, não pode ter atletas simultaneamente em repouso e atividade.
Aeróbico: estações menos intensas, maior duração e esforços mais homogêneos.
Misto (anaeróbico/aeróbico): mistura das cargas e intervalos dos anteriores.
Específico a uma qualidade física (flexibilidade, velocidade, agilidade...): desenvolvem uma qualidade específica, ou mais de uma, uma estação para cada qualidade.
Técnico-tático (gestos desportivos ou situações de jogo): podem ter situações especiais de jogo com mais de um jogador – situações táticas. Usado com crianças e iniciantes ou atletas de nível intermediário.
 
Cross Contry (Treinamento através dos campos)
Treinamento em campos, florestas, matas, aproveitando as imperfeições do terreno, como dificuldade para aprimoramento da resistência aeróbica, anaeróbica, velocidade, força e outras capacidades físicas.
 
 AULA PRÁTICA
Corrida de duração
Freqüência cardíaca 120/140 batime/tos
220 – idade = FC Máxima  piso 60% - teto 80% da FC Máxima.
SAÍDA (PARTIDA) PARA CORRIDAS:-
 
SAÍDA BAXA – 5 APOIOS
CORRIDAS DE VELOCIDADE PURA;
CORRIDAS VELOCIDADE PROLONGADA 
Voz de Comando
Ás suas marcas ou Aos seus Lugares – 5 apoios;
Prontos – 4 apoios;
Tiro – estímulo auditivo.
 
SAÍDA ALTA – 2 APOIOS
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
Voz de Comando
Ás suas marcas ou Aos seus Lugares – 5 apoios;
Tiro – estímulo auditivo.
Para as provas de velocidade, usa-se a “saída baixa”.
Obrigatória para as corridas de 100m r à 400m r, incluindo os revezamentos
100m r; 100m s/b; 110m s/b; 200m r; 4 x 100m r; 400m r; 400m s/b e 1ª saída dos 4 x 400m r
 
rEALIZA-SE COM O AUXÍLIO DE “BLOCOS DE PARTIDA”.
Confeccionado em madeira;
Confeccionado de metal.
 
Oferece maior apoio aos pés;
Auxilia na impulsão  torna mais eficiente o momento “inicial da corrida”;
Provoca uma saída com grande desequilíbrio  projetando o atleta para frente.
POSICIONAMENTO DO ATLETA NO BLOCO DE SAÍDA
 
O atleta aguarda o comando do Juiz de Partida, atrás dos Blocos de Partida.
 
Ao comando “ÁS SUAS MARCAS” ou “AOS SEUS LUGARES” se posiciona nos Blocos de Partida;
Perna de Impulsão fica no bloco da frente;
Perna de apoio no bloco de trás;
Medidas pessoais para se posicionar nos Blocos de Partida; 
 1º Suporte (inclinação de ±65°) = (perna de impulsão) 1 pé e ½ (*)
 (*) Equivale medida do osso da tíbia  Opção de medida
 2º Suporte (inclinação de ±75°) = (perna de apoio) 3 pés
1º Suporte = (perna de impulsão) 1 pé e ½ 
Atletas Baixos 2º Suporte = joelho (perna de apoio) ponta do pé da frente
Atletas Altos 2º Suporte = joelho (perna de apoio) calcanhar do pé da frente
 
As mãos se apoiam imediatamente atrás da linha de partida;
Dedos para fora, polegares um voltado para o outro (internamente);
Braços posição vertical, em relação aos ombros;
 
Joelho da perna de trás, “apoio”, apoiado no solo;
Cabeça no prolongamento do corpo;
Olhar voltado a frente, aproximadamente 1,50 m.
 
Ao comando “PRONTO”;
 
Adianta e eleva o quadril um pouco acima da linha do ombro (4 apoios - tirando o joelho do solo);
Os ombros se adiantam levemente;
Mantém a cabeça na linha do corpo, olhar voltado a frente, aproximadamente 1,50 m.
Ao ouvir o “TIRO DE PARTIDA” ou estímulos sonoros ();
 
Imediatamente tira o apoio das mãos;
Levanta os braços em movimentos enérgicos para a posição de corrida;
Pressiona os Blocos de Partida, impulsionando o corpo para frente;
A pressão exercida contra os Blocos de Saída e a inclinação propiciada pela posição baixa causará maior desequilíbrio, possibilitando uma entrada mais rápida em sua melhor velocidade. 
Logo após a saída ainda se manterá uma grande inclinação, em função da fase anterior, abaixada;
Progressivamente diminui esta inclinação até o ponto ideal para o percurso.
Estímulos para partida - corredor que parte dos blocos de partida:-
Tátil			- Treinamento;
Sonoro (auditivo)	- Todas as partidas;
Visual			- Cronometragem.
 
Desenvolvimento das provas de Velocidade Pura;
 
Saída = Auxílio dos Blocos de Partida
 
Trecho inicial ou Aceleração = Passadas com freqüência grande e amplitude pequena;
 
 
Desenvolvimento ou Manutenção = Velocidade já está estabelecida, procura-se manter;
 
Trecho final = Passada com amplitude grande e busca-se manter freqüência até o final (pode ocorrer desaceleração);
Chegada = Tronco à frente.
REVEZAMENTOS 
São provas de corridas disputadas por equipes, no Programa Olímpico de Atletismo, existem dois revezamentos: 4 x 100 e 4 x 400m rasos, masculino e feminino.
4 x 100m r – Balizada e Escalonada;
4 x 400m r – Balizada e Escalonada (1ª volta total – 2ª volta só os 1ºs 100m  1ª curva (todos corredores se dirigem para raia 1).
Chama-se revezamento em função de que cada corredor deverá correr com o bastão e passar para o corredor seguinte, assim sucessivamente até o 4º corredor.
CARACTERÍSTICAS DO BASTÃO
Tubo liso, oco, de seção circular;
Madeira, metal ou material rígido feito em uma única peça;
Maximo 30cm – Mínimo 28cm;
Circunferência de 12 à 13cm;
Pesar no mínimo 50gr
 
TÉCNICAS (FORMAS) DE PASSAGENS DE BASTÃO
Ascendente e Descendente  trajeto do bastão
Uniforme e Alternada  escolha da mão
Visual e Não-visual
REVEZAMENTO DE 4 x 100m rasos
 A passagem do bastão de um corredor para outro, realizada em grande velocidade, exige condição técnica apurada, que só ocorre com muito treinamento;
O bastão poderá ser passado;
  segundo a trajetória: ascendente ou descendente;
  segundo a escolha das mãos: uniforme ou alternada.
Deverá ser escolhido a técnica de passagemque melhor se adaptar a condição técnica ou amadurecimento de cada equipe;
Em qualquer uma das técnicas escolhidas para a passagem, deverá sempre ser realizado às cegas, ou seja, o corredor que recebe não deverá olhar para trás, depois de iniciado a corrida, entretanto acompanhará visualmente a chegada do seu companheiro;
Quando o corredor de posse do bastão se aproxima do recebedor, este se posiciona para o inicio de sua corrida, que deve ser desde o inicio o mais veloz possível;
Sua saída é determinada pelo recebimento do bastão na região conhecida como marca de controle;
 
Marca de controle
Até 10m suplementares;
Geralmente medida em pés, e pode variar, dependendo da relação das velocidades do entregador no seu final de percurso e do recebedor com a sua velocidade de saída (arranque);
Equipes menos velozes tendem a usar marca de controle menores;
Equipes mais velozes tendem a usar marca de controle maiores;
Estas marcas, genericamente, variam de 15 a 30 ou mais pés.
Obs.: EQUIPE ADULTA E DE ALTO NÍVEL UTILIZA MARCAS MAIORES.
TIPOS DE PASSAGEM DE BASTÃO
 
Passagem por baixo com troca de mão
 
É a passagem aconselhada para iniciantes, como base para outras maneiras de passagens;
O entregador faz a passagem no movimento de ida do seu braço para a frente, estendendo o braço e colocando o bastão na mão do companheiro de baixo para cima;
O recebedor deverá estender seu braço para trás e para baixo, abrindo naturalmente a mão com a palma voltada para trás, pegando o bastão pela ponta da frente;
O bastão ficará com a sua ponta de trás livre, obrigando ao recebedor a trocar o bastão de mão, afim de que a ponta livre seja a da parte da frente;
A troca de mão é uma forma natural e mais aconselhável para esta situação.
Passagem por baixo sem troca de mão
 
É o mesmo procedimento da anterior, diferindo na pegada do recebedor;
Nesta forma, o entregador avança mais a sua mão, colocando o bastão na mão do recebedor;
As duas mãos se sobrepõem e a ponta livre do bastão continua para a frente. 
 
ESTA FORMA NÃO APRESENTA O PROBLEMA DA PONTA LIVRE, QUE ESTARÁ SEMPRE PARA FRENTE.
 
Passagem por cima
 
È a forma mais usada pelas equipes de alto nível;
O 1º corredor sai com o bastão na mão direita;
Estando na curva, se posiciona na parte (linha) interna da sua baliza;
Entrega o bastão num movimento descendente, de cima para baixo, na mão esquerda do 2º corredor, que deverá esperar o bastão com a palma da mão voltada para cima;
O 2º corredor, por correr na reta, pode fazê-lo mais para fora (linha externa); e entregará o bastão na mão direita do 3º recebedor;
O 3º recebedor também correrá na curva, portanto, também se posicionará na linha interna da sua baliza;
O 4º corredor também correrá na reta, podendo abrir um pouco, recebendo o bastão na mão esquerda.
 
Esta forma de passagem de bastão, requer alto nível técnico, por ser uma passagem “cega”, o recebedor não deverá (poderá) se voltar para olhar o momento ideal de estender o braço para receber o bastão. Por outro lado, o entregador com maior visão, terá menos dificuldades, bastando estender o braço apenas no momento da entrega.
Pelo grau de dificuldade, será necessário muito treinamento para um bom acerto da passagem do bastão.

Continue navegando