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Estomatite Papular: Família: Poxviridae Gênero: Parapoxvirus Vírus DNA com formato de novelo de lã. Muito similar ao da Pseudovaríola. Pode afetar todas as idades, porém é mais comum em bovinos jovens. Produz papulas e ocasionalmente lesões erosivas no focinho e mucosa oral. Reservatório talvez - bovinos adultos com infecção latente; Transmissão durante amamentação; Provavelmente é necessário uma solução de continuidade. Normalmente ocorre em terneiros com rápida disseminação entre os demais. As vezes cursa com perda da ponta da cauda. Sinais clínicos: Salivação e presença de pápulas recobertas por crostas e úlceras no focinho, na pele entre as fossas nasais e os lábios, na mucosa oral e na glândula mamária. O quadro clínico caracteriza-se por formação de vesículas que, após um dia, evoluem para pústulas, as quais rompem-se formando úlceras e posteriormente crostas. Estas lesões são extremamente dolorosas e impedem a ordenha dos animais afetados. A cura das lesões ocorre em 10-30 dias. Experimentalmente, o período de incubação da doença é de 4-5 dias. A morbidade varia entre 10% e 100% e a doença ocorre entre os meses de abril e setembro. Ordenhadores podem se infectar e ter lesões nas mãos. O diagnóstico realiza-se pelo isolamento do vírus em cultivo celular ou por microscopia eletrônica. Varíola - Vaccínia bovina: Família: Poxviridae Gênero: Orthopoxvírus Formato de paralelepípedo ou tijolo. Apresenta estruturas tubulares desordenadas. Contato com gatos. Morbidade pode variar 80-100% em animais ordenhados manualmente. Ocorre de forma esporádica e se transmite rapidamente no rebanho. Transmissão: Introdução de animais Ordenhadores de diferentes propriedades. Atualmente, acredita-se que o reservatório natural do vírus sejam os pequenos roedores. Partículas virais são também identificadas no leite de animais naturalmente e experimentalmente infectados. O vírus foi também identificado em equinos e bubalinos. Os sinais clínicos são característicos das infecções por poxvírus. Lesões arredondadas pústulas com zona de eritema úlcera crostas de cor marrom amarelada ou vermelha. As lesões individuais curam espontaneamente em aprox. 2 semanas, mas o curso clínico da enfermidade pode ser de até um mês ou mais. Nos casos mais graves as lesões podem estender-se à pele da parte interna das coxas e períneo. Bezerros lactentes podem apresentar lesões na boca, que raramente ocorrem nas vacas. Os animais recuperados ficam imunes por toda a vida e a enfermidade dificilmente volta a ocorrer no mesmo estabelecimento. Sinais em humanos: inchaço local, cefaléia, febre, linfadenopatia inguinal. Diagnóstico da varíola bovina Isolamento em cultivo de célula Microscopia eletrônica Semi Nested PCR para detecção do vaccinia no leite ELISA
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