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- Suabes: embebidos em meio essencial mínimo ou PBS ou solução fisiológica; se inclinar o tubo, deve tapar o embeber o suabe igualmente. - Soro: refrigerado ou congelado (se for com coágulo não pode congelar – hemólise). Para diagnóstico bacteriano - Bactérias aeróbicas x anaeróbicas Tentar não expor ao O2 as amostras, pois algumas bactérias são anaeróbicas. O2 é tóxico para algumas delas. O2 é tóxico, não deixa replicar e faz esporular. Amostras para cultura bacteriana – Fragmentos de órgãos, suabes, conteúdo de abscessos, leite ou sangue – Líquidos corporais: colocar o material in natura em frasco estéril – Órgãos, suabes: meio de transporte Stuart. - Meio de transporte: Stuart Se mantém viável por no máximo 5 dias refrigerado. Em temperatura ambiente dura até 2 dias. – Tubos com meios semi-sólidos – Apenas conservam o material • Umidade – pH estável – Aumenta a viabilidade dos microrganismos em trânsito. - Alternativa: • Seringa: sem ar • Obstruir bem a ponta da seringa; dobrar agulha. • Tecidos em sacos vedados 5 – Acondicionamento da amostra Refrigerar ou congelar ?? - Amostras frescas (até 48h): refrigerar - Bactéria: ideal não congelar - Vírus: após 48h: congelar - Soro: refrigerado ou congelado - Soro com coágulo: nunca congelar (vai hemolisar e a hemoglobina é tóxica para o cultivo; interfere em testes colorimétricos como Elisa). - Sangue total: Não congelar. Congelou? Não dá para cultura, perde o isolado e a chance de fazer TSA (teste de sensibilidade a antimicrobianos). Fazer PCR. Acondicionantes: No transporte: - Usar caixas de isopor (isotérmicas) - Colocar bastante gelo mas não em contato direto com a amostra - Usar embalagens secundárias. - Pode usar gelo reciclável ou garrafinhas congeladas. - Jamais largar barras de gelo direto na caixa, pois ao descongelar vai molhar a amostras e prejudicar a identificação, além de poder degradar a amostra. 6 – Identificação - Identificação da amostra - Documento escrito - Informações que identificam o material - Estabelecimento de criação - De onde se origina(m) a(s) amostra(s) - Histórico completo do caso. Envolver com fita crepe por toda embalagem (não só tapando o papel para não descolar). Identificação e histórico no corpo da caixa e não na tampa. Vedar a tampa com fita adesiva – evita que vaze. Colocar sacolas, papeis para tirar espaço morto. Identificação e histórico se ficar dentro da caixa – envolver com plástico. Quando fazer sorologia: O objetivo principal é – detectar ou quantificar anticorpos produzidos pelo hospedeiro em resposta ao contato com agentes infecciosos. Importante – considerar que para muitas doenças é necessário a coleta de amostras de soro de forma pareada: coletar dos mesmos animais com intervalos de 21 dias, para ser observada a evolução do título de anticorpos (ou soroconversão); – Saber diferenciar sorologicamente animais sadios x doentes x vacinados: fundamental conhecer o histórico. Sorologia por amostragem Amostras: –Soro –Saliva –Leite Epi info Para colheita da melhor amostra é indispensável: Direcionar a suspeita Anamnese detalhada, epidemiologia, apresentação Conhecer os possíveis causadores da enfermidade A biologia do agente Identificar a fase de infecção Optar qual ou quais amostras coletar Critérios de rejeição de amostras Amostras sem identificação Amostras visivelmente contaminadas Meio de transporte inadequados Tempo excessivo de transporte Temperatura de transporte inadequada. 14.09 ---- Introdução às doenças bacterianas e terapia antimicrobiana O QUE SÃO BACTÉRIAS? São micro-organismos unicelulares, procariontes que vivem no meio ambiente, em matéria orgânica, nos organismos vivos de forma comensal ou causando doenças. Possuem conteúdo genômico espalhado no citoplasma. Maioria tem parede celular. CLASSIFICAÇÃO Organismos procariontes. Domínio: (Eu)Bacteria Gram-positivas, Gram-negativas Intracelulares: ricketsia Coloração pobre: Mollicutes Álcool-ácido resistentes: micobactéria e nocardia. ESTRUTURAS E FUNÇÕES Fundamentais: Parede celular Membrana celular Ribossoma Genoma Acessórias: Flagelo Pili Cápsula Grânulo de inclusão Plasmídeo Endosporo. Parede celular: - Composta de peptideoglicano e outros componentes; - Varia nas Gram + e Gram –; - Funções: rigidez, proteção osmótica e mecânica, fornece forma à bactéria, possui receptores na superfície. Micobactérias: Parede celular com vários lipídeos complexos: - ácidos graxos de cadeia longa (Ácido micólico) Classe: Mollicutes. Mycoplasma sp. e Ureaplasma sp. Não possui parede celular e sim membrana tripla. Colônia parece um ovo frito. Membrana celular: - Bicamada fosfolipídica entremeada com proteínas - Permite a permeabilidade seletiva. lipopolissacarídeos - LPS (gram -) liberado com a lise no espaço intracelular – pode atuar na endotoxemia. Falha renal por deposição de imunocomplexos. Ribossomo - Formação; 2 subunidades - Dispersos no citoplasmas - rRNA - Função: síntese protéica Vírus não tem ribossomos, necessitam de células para replicar. Coeficiente de segmentação. Subunidade 50s Subunidade 70s Ribossomos 70s 16S: componente da subunidade 30S à classificação de bactérias. Alta conservação, muito parecido em bactérias do planeta todo. Usado para seqüenciamento. Genoma: todas as bactérias tem DNA de fita dupla. Estrutura e composição: - DNA fita dupla circular - Supercoiled (empacotamento), disperso no citoplasma - Pode ocupar até 20% do citoplasma - Plasmídeo (Escherichia coli, Rhodococcus equi) Funções: Plasmídeo -DNA extracromossomal, circular, fita dupla circular; - Replicação independente; - Podem ser transferidos entre bactérias; - Vantagens para a bacteria. - DNA acessório – não fundamental para sobreviver; confere resistência antimicrobiana, termotolerância, toxinas são codificadas no plasmídeo, material trocado durante conjugação. Flagelo: Estrutura e composição: - Apêndice longo e sinuoso - 1 ou 2 polos único ou em + quantidade. - Permite que bactéria seja móvel. - Núm. e distribuição - Porções: filamento, gancho e corpo basal - Flagelina Funções Pili, fímbria ou pelos: Estrutura e composição: - Apêndice curtos e retilíneos; - Comum em Gram +, mas tb em Gram – Escherichia coli, Moraxella bovis, Dichelobacter nodosus Funções: - Aderência específica (fatores de colonização); - Aderência para conjugação (pili sexual). - Se adere e forma camadas (biofilmes). Cápsula Estrutura e composição:
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