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Bacterias

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Estruturas Internas - bactérias 
 
Parede Celular 
A parede celular é uma estrutura rígida que mantém a forma característica de 
cada célula bacteriana. A estrutura é tão rígida que mesmo altas pressões ou 
condições físicas adversas raramente mudam a forma das células bacterianas. 
É essencial para o crescimento e divisão da célula. 
As paredes celulares das células bacterianas não são estruturas homogêneas, 
apresentam camadas de diferentes substâncias que variam de acordo com o tipo 
de bactéria. Elas diferem em espessura e em composição. Além de dar forma à 
bactéria, a parede celular serve como barreira para algumas substâncias, 
previne a evasão de certas enzimas, assim como a entrada de certas 
substâncias químicas e enzimas indesejáveis, que poderiam causar danos à 
célula. Nutrientes líquidos necessários à célula têm passagem permitida. 
As bactérias patogênicas flageladas são consideradas mais virulentas que as 
não flageladas. 
Podem ser gram positivas (de 20 à 25 mm) ou gram negativas (10 à 15 mm). 
 
• Peptideoglicano ou Mureína: são estruturas que circunda a célula como 
uma rede e servem de barreira contra o influxo ou evasão de certas 
substâncias. Impede a lise no crescimento celular. 
 
Parede celular das gram negativas e gram positivas 
 
 
Gram-negativas 
Estruturas presentes 
• Peptideoglicano: são estruturas que circunda a célula como uma rede e 
servem de barreira contra o influxo ou evasão de certas substâncias. 
Impede a lise no crescimento celular. 
 
• Espaço Periplasmático: fica entre a membrana plasmática e membrana 
externa. Contém enzimas hidrolíticas. 
o Fatores de virulência: colagnese, hiauronidase, protease e beta-
lactamase. 
 
• Membrana externa: controla a passagem de substâncias para dentro e 
fora da célula. É constituída pela bicamada fosfolipídeos, lipoproteína, 
lipopolissacarídeos e por porinas. 
o Os lipopolissacarídeos constituem a camada externa da 
membrana, responsáveis por manter a integridade estrutural da 
membrana protegendo-a de endotoxinas, ATB e enzimas 
digestivas. 
o As porinas são proteínas transmembranas quase que 
impermeáveis e permitem a entrada de nutrientes. 
 
Coloração GRAM 
Foi realizada pelo patologista Hans Christian Joachim Gram, em 1884. Ele fez 
essa técnica à fim de diferenciar as bactérias: gram positivas (roxo ou azul) e 
gram negativas (rosa ou vermelha). Essa técnica é importante na diferenciação 
e classificação inicial das bactérias. Esse método de coloração permite que as 
bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a 
coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura. 
 
Procedimento 
O procedimento de coloração de Gram permite que as bactérias retenham a cor 
com base nas diferenças nas propriedades químicas e físicas da parede celular. 
O uso dos corantes permite aumentar o contraste e evidenciar a estrutura 
bacteriana. 
A coloração envolve 3 etapas principais 
1. Coloração com violeta de cristal (corante solúvel em água – roxo) 
2. A descoloração (utiliza etanol/acetona) 
3. A contra-coloração (utiliza corante Satranina – vermelho) 
Diferença entre bactéria Gram-positiva e Gram-negativa 
As bactérias Gram-positivas retém o cristal violeta devido à presença de uma 
espessa camada de peptidoglicano em suas paredes celulares, apresentando-
se na cor roxa. 
Já as bactérias Gram-negativas possuem uma parede de peptidoglicano mais 
fina que não retém o cristal violeta durante o processo de descoloração e 
recebem a cor vermelha no processo de coloração final. 
Passo a passo da metodologia de Gram 
1. Cubra o esfregaço com violeta-de-metila e deixe por aproximadamente 15 
segundos; 
2. Adicione igual quantidade de água sobre a lâmina coberta com violeta-de-
metila e deixe agir por mais 45 segundos; 
3. Escorra o corante e lave em um filete de água corrente; Cubra a lâmina 
com lugol diluído (1/20) e deixe agir por aproximadamente 1 minuto; 
4. Escorra o lugol e lave em um filete de água corrente; 
5. Adicione álcool etílico (99,5º GL) sobre a lâmina; descorando-a, até que 
não desprenda mais corante; 
6. Lave em um filete de água corrente; 
7. Cubra a lâmina com safranina e deixe agir por aproximadamente 30 
segundos; 
8. Lave em um filete de água corrente; 
9. Deixe secar ao ar livre, ou seque suavemente, com o auxílio de um papel 
de filtro limpo; 
10. Visualize no microscópio. Leia em objetiva de imersão (100 X). 
Exemplos de bactérias Gram-positivas 
Bacillus sp. (bacilos); Cornyebacterium sp. (bacilos); Staphylococcus sp. (cocos); 
Streptococcus sp. (cocos); Diplococcus sp. (cocos); Clostridium sp. (bacilos). 
 
Exemplos de bactérias Gram-negativas 
Escherichia sp. (bacilos); Helicobcater sp. (bacilos); Haemophilus sp. (bacilos); 
Neisseria sp, (cocos); Klebsiella sp. (bacilos); Pseudomonas, Salmonella sp. 
(bacilos); Shigella sp. (bacilos); Bordetella sp. (bacilos); Aeromonas sp. (bacilos); 
Campylobacter sp. (bacilos); Citrobacter sp. (bacilos); Proteus sp. (bacilos); 
Brucella sp. (bacilos); 
 
Membrana plasmática 
Localiza-se imediatamente abaixo da parede celular. É o local onde ocorre a 
atividade enzimática e do transporte de moléculas para dentro e para fora da 
célula. É muito mais seletiva à passagem de substâncias externas que a parede 
celular (peptideoglicanos). 
É composta pela bicamada de fosfolipídeos, proteínas e desprovido de esteróis 
– colesterol. 
Mesossomo 
São invaginações para dentro do citoplasma, responsáveis por aumentar a 
superfície de contato para realizar troca de nutrientes, produção de ATP, síntese 
de enzimas - penicilinases, está envolvido na replicação do DNA, entre outros. 
*Qual a importância do DNA bacteriano está preso a membrana plasmática? R: Quando a 
bactéria vai fazer a divisão celular, o DNA está agrupado nos mesossomos que ajuda a célula a 
segurar o DNA durante a replicação, chamada de divisão binária. 
 
Citoplasma 
É constituída 80% de água, possui ácidos nucleicos, proteínas, CHO, lipídos, 
íons inorgânicos. Organelas presentes: ribossomos, plasmídeos e área nuclear. 
• Os ribossomos são encontrados livres no citoplasma e são responsáveis 
pela síntese proteica. São alvos de ATB. 
o Possui subunidade maior – 50S e menor – 30S: 50S + 30S = 70S. 
Isso mede a velocidade de sedimentação dos ribossomos. 
Quanto maior, demora mais. Quanto menor, mais rápido. 
 
• Os plasmídeos pequenos segmentos de DNA circular com replicação 
independente. 
*Por possuir o seu próprio DNA, o plasmídeo pode conter genes relacionados 
com a resistência aos antibióticos, garantindo a sobrevivência da bactéria. 
Essa condição torna algumas infecções por bactérias difíceis de serem 
controladas. De geração em geração, essa característica é então repassada, 
proporcionalmente aumentando o número de bactérias que a possui. 
 
• A área nuclear ou nucleoide contém uma única molécula circular longa 
de DNA de dupla fita, o cromossomo bacteriano. É a formação genética 
da célula que transporta toda informação necessária para as estruturas 
e as funções celulares. 
Formas latentes 
• Esporos: esporulação, processo pelo qual alguns gêneros de bactérias 
formam esporos ou endósporos, ocorre quando estas bactérias estão em 
ambiente que ameaçam a sua sobrevivência, que não tem nutrientes 
suficientes para que cresçam e se reproduzam. 
Um esporo resulta de desidratação da célula bacteriana e da formação de 
uma parede grossa e resistente em todo o citoplasma desidratado. Dessa 
forma, o esporo consegue suspender completamente a sua atividade 
metabólica e têm a capacidade de resistir à ação de agentes químicos 
diversos, às temperaturas inadequadas, aos meios de radiação, ácidos e 
outras condições desfavoráveis. 
Causas de ameaça: pH, estresse mecânico, calor, entre outros. 
Uma das formas de eliminar definitivamente os esporos é a autoclavagem, 
técnica pela qual materiais como roupas,alguns alimentos, instrumentos 
hospitalares e laboratoriais são tratados com vapor de água em elevadas 
temperaturas (acima de 120°C) durante um período de, no mínimo, 20 minutos, 
num aparelho denominado autoclave. 
 
• Possui 2 formas de sobrevivência em condições desfavoráveis 
o Forma inativa – repouso e ativa – vegetativa. 
Exceções bacterianas 
*Virulência é a capacidade patogênica de um microrganismo, medida pela 
mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecidos do hospedeiro. 
• Micobactérias 
Micoplasma: é a denominação de um grupo de bactérias pequenas que não 
possuem paredes celulares e por este motivo não apresentam forma definida, 
sendo denominadas bactérias pleomórficas (capacidade de variar sua forma de 
acordo com o período do ciclo de vida/reprodutivo ou das condições ambientais). 
Por serem desprovidas de paredes celulares, os micoplasmas comportam-se 
como bactérias Gram-negativas quando coradas pelo método de Gram por não 
reterem o corante cristal violeta. 
Fator de virulência: adesinas, resistência à ATB, nucleases, intracelular, etc. 
• Bacilos Álcool-Ácido Resistentes – BAAR 
Coloração de Ziehl Neelsen (BAAR) 
A técnica de Ziehl-Neelsen foi desenvolvida por Franz Ziehl. Essa técnica de 
coloração é mais agressiva que a técnica de Gram, sendo usada em bactérias 
que são má coradas pela coloração de Gram. 
Existem bactérias que são resistentes à coloração, porém quando coradas, 
resistem fortemente à descoloração, mesmo quando submetidas a ácidos 
fortemente diluídos e ao álcool absoluto. Essas bactérias são denominadas de 
bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR). 
A característica álcool-ácido-resistente é conferida a essas bactérias devido ao 
alto teor de lipídeos estruturais na parede celular, que causa uma grande 
hidrofobicidade, que dificulta a ação de corantes aquosos. 
Na técnica de Ziehl-Neelsen, após o processo de coloração da amostra, a 
fucsina de Ziehl irá corar todos os elementos celulares de vermelho, porém 
após a descoloração com o álcool, somente os bacilos álcool-ácidos-resistente 
irão continuar preservando a cor vermelha, os demais elementos celulares na 
amostra serão descoradas. Então, para podermos visualizar os outros elementos 
celulares (descorados) na amostra, deve-se utilizar azul de metileno, que dará 
um contraste, deixando os elementos celulares em azul e os bacilos álcool-
ácidos-resistentes continuarão em vermelho. 
Procedimento para realização da técnica 
1. Fixar a lâmina com o calor; 
2. Cobrir o esfregaço com fucsina fenicada; 
3. Aquecer em chama até emitir vapores. A partir disto, iniciar a contagem 
de cinco minutos; 
4. Lavar suavemente a lâmina em água; 
5. Colocar álcool-ácido clorídrico, até que o corante não se desprenda mais 
(cerca de dois minutos); 
6. Lavar a lâmina com água; 
7. Cobrir o esfregaço com azul-de-metileno (durante trinta segundos); 
8. Lavar a lâmina com água; 
9. Deixar secar e observar ao microscópio com a objetiva de imersão. 
 
• Clamídia 
Não possuem parede celular rígida, e são com bactérias gram-negativas. São 
parasitas obrigatórios intracelular por serem bem pequenas. Ela se apropria dos 
nutrientes e energia do hospedeiro. 
Fator de virulência: imunoestimulação crônica ou não-estimulação e proteínas 
choque. 
Doenças: acomete aborto, conjuntivite, pneumonia, aerossaculite, poliartrite, 
enterite. 
• Rickettsia 
Possui parede celular com peptideoglicano. São parasitas intracelulares 
obrigatórios. São bactérias gram-negativas e com pleomorfismo. 
As rickettsias são parasitas de artrópodes como piolhos, pulgas e carrapatos. 
Causam doenças sistêmicas (afeta órgãos e/ou tecidos) como a febre 
maculosa. 
Hospedeiro-específico por tropismo por leucócitos. 
Fator de virulência: fosfolipase, inibição fago-lisossomo. 
• Erlichia 
É um gênero de bactérias gram-negativas da família Rickettsiaceae. Seu nome 
foi dado em homenagem ao microbiologista Paul Ehrlich. São bactérias 
intracelulares, infectando monócitos e macrófago. Possuem uma parede celular 
mas não apresentam LPS nem camada de peptidoglicanos. Contrariamente 
à Rickettsia, estas bactérias permanecem no vacúolo do leucócito, fato que 
propicia à formação de mórulas visíveis ao microscópio. 
Doença: Erlichiose 
• Anaplasma 
Não contém parede celular. É um parasita intracelular obrigatório, gram-negativo 
e com pleomorfismo. Hospedeiro-específico com tropismo por hemácias. 
Doença sistêmica transmitida por artrópodes – carrapatos. 
Fator de virulência: induz auto-AC, lesão celular. 
Doença: Anaplasmose. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rickettsiaceae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Ehrlich
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3cito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rickettsia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leuc%C3%B3cito
 
Fungos 
Os fungos são organismos eucarióticos, heterotróficos e, geralmente, 
multicelulares. São encontrados na superfície de alimentos, formando colônias 
algodonosas e coloridas. 
Os mais conhecidos são os bolores, os cogumelos, as orelhas-de-pau e as 
leveduras (fermentos). Os fungos, em sua maioria, são constituídos por 
filamentos microscópicos e ramificados, as hifas. O conjunto de hifas de um 
fungo constitui o micélio. Os fungos têm nutrição heterotrófica porque 
necessitam de matéria orgânica, provenientes dos alimentos, para obtenção de 
seus nutrientes. 
A maioria vive no solo, alimentando-se de cadáveres de animais, de plantas e 
de outros seres vivos. Esse modo de vida dos fungos causa o apodrecimento de 
diversos materiais e por isso são chamados de saprofágicos. Certas espécies 
de fungos são parasitas e outras vivem em associações harmoniosas com outros 
organismos, trocando benefícios.

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