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saude familia IV

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Prévia do material em texto

Alciris Marinho Corrêa Rodrigues
Atenção Primária 
e a Estratégia 
Saúde da Família
Unidade 4
Livro didático 
digital
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfi co
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor
ALCIRIS MARINHO CORRÊA RODRIGUES
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
Olá. Meu nome é ALCIRIS MARINHO CORRÊA 
RODRIGUES. Sou formada em Enfermagem e Bacharel 
Administração em Empresas, com uma experiência 
técnico-profissional na área de enfermagem com 
mais de 28 anos. Desde o meu primeiro emprego 
trabalho no serviço público de saúde, já trabalhei 
em Estratégia saúde da Família por 12 anos, como 
professora universitária em cursos de Gestão em 
Saúde, há mais de 20 anos como professora de curso 
de enfermagem, fui enfermeira do Programa Melhor 
em Casa, hoje atuo como enfermeira do setor de 
Regulação nos serviços de saúde. Amo o que faço, e 
sempre procuro aperfeiçoar-me estudando em outras 
áreas. Amo estudar, esta é a minha grande paixão, o 
conhecimento tem a capacidade de transformar vidas, 
e contribui para construção de um mundo melhor...
enfim, o conhecimento nos faz a cada dia sermos mais 
humanos, é a luz de tudo. Por isso fui convidada pela 
Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores 
independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
Autor 
ALCIRIS MARINHO CORRÊA RODRIGUES
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR:
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS:
textos, referências 
bibliográfi cas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refl etido ou 
discutido sobre;
ACESSE:
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES:
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
Iconográfi cos
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo pro-
jeto gráfi co de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de 
aprendizagem toda vez que:
SUMÁRIO
Introdução.............................................................................10
Competências......................................................................11
Núcleo ampliado de saúde da família e atemção 
básica (nasf-ab) ampliação da abrangência.............12
O papel de abrangência do NASF no fortalecimento 
da ESF............................................................................................................12
Cenário de ampliação do Núcleo Ampliado de Saúde 
da Família....................................................................................................15
O NASF- AB no escopo das ações da Atenção 
Primária...................................................................................19
O NASF AB, no fortalecimento das ações em 
equipe..........................................................................................................20
O NASF AB, e a reformulação do trabalho na 
PNAB/2017................................................................................................23
O NASF AB, e a ampliação na atuação da equipe 
atenção básica........................................................................................26
Núcleo de apoio à saúde da familia-NASF, e sua 
capacidade de resolutividade.......................................28
O NASF AB, e a avaliação da efetividade do NASF AB 
junto a APS.................................................................................................31
Processo de territorialização na estratégia saúde da 
família.....................................................................................34
A territorialização na estratégia saúde da família...........34
A territorialização e adstrição na estratégia saúde da 
família............................................................................................................38
A territorialização na organização estratégia saúde da 
família...........................................................................................................39 
As divisões dos territórios SUS..................................................40
Territórios vivos e instrumentos metodológicos no 
processo de trabalho na ESF.......................................................45
Região de saúde em seus aspecto organizativos........48
Fases da territorialização................................................................50
 Fase preparatória ou de planejamento.................50
 Fase de coleta dos dados/informações..............50
 Fase de análise dos dados...............................................51
Bibliografia...........................................................................56
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 9
UNIDADE
04
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família10
Você sabia que o NASF AB, como vimos na 
unidade 3, o NASF AB veio com a proposta de oferecer 
a assistência às demandas populacionais não obtidas 
pelas equipes que compõem a Estratégia de Saúde 
da Família (ESF), como apoiadora dessas equipes 
na concretização da rede de serviços ofertados aos 
usuários e na ampliação de sua abrangência, com a 
finalidade de qualificar a assistência dos usuários do 
serviço de saúde, no plano da Atenção Básica, que 
necessitava de ações mais fortalecidas e eficazes. 
Contrapondo o modelo convencional de assistência 
curativa, fragmentada, a proposta de processo de 
trabalho do NASF AB, veio para inovar a assistência em 
direção à corresponsabilização e à gestão integrada do 
cuidado, fazendo atenção do cuidado compartilhado 
com a equipe, que envolvam o projeto terapêutico que 
seja singular voltado ao usuário. A Unidade 4, vai levar 
você a uma verdadeira trajetória do NASF, desde a sua 
concepção até os dias contemporâneos, ressaltando 
o crescimento desde núcleo, a ampliação da oferta de 
serviços de saúde na ESF. Entretanto, esse fato ainda 
está em vistas de efetiva concretização. Então vamos 
lá! Navegar na galáxia do conhecimento! Então! Vamos 
para a nave!
INTRODUÇÃO
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 11
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso 
objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das 
seguintes competências profissionais até o término 
desta etapa de estudos:
1. Compreender como funciona a ampliação e a 
abrangência do NASF;
2. Identificar o escopo das ações da Atenção 
Primária;
3. Entender problemas das equipes, comunidade, 
pessoas e do território de abrangência apresentando 
resolutividade nas questões; 
4. Avaliar a importância da territorialização no 
processo de reconhecimento da ESF.
Então? Preparado para o fim da viagem no trem 
do conhecimento, onde a cada estação tivemos o 
reconhecimento de um saber? Vamos lá! a última 
estação do conhecimento, a Unidade 4! 
COMPETÊNCIAS
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família12
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e 
Atenção Básica (NASF-AB) - ampliação 
da abrangência 
Ao término deste capítulo você estará capacitado 
para entender qual a importância do NASF-AB como 
estratégia de fortalecimento da atenção básica, como 
estas equipes funcionam, reconhecendo o verdadeiro 
potencial alcance no progresso da qualidade 
da assistência, é relevante, considerando que a 
organização do processo detrabalho, a identificação 
das fragilidades e potencialidades dentro do espaço 
onde estas famílias estão adscritas, realizando o 
fortalecimento da ESF, e pautando quão é importante 
o crescimento da implantação do Núcleo Ampliado 
de Saúde da Família e Atenção Básica como influência 
direta na melhoria da qualidade da assistência das 
equipes de atenção primária. E então vamos lá? 
Motivado para desenvolver a 4º e última competência? 
Então vamos lá! Navegue nos rios de conhecimento, 
e veja o quanto é prazerosa a onda da aprendizagem!! 
O papel de abrangência do NASF no 
fortalecimento da ESF
O crescimento da implantação do Núcleo 
Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica 
no Brasil, teve efeito direto sobre a questão de 
melhoria da qualidade da assistência das equipes 
de atenção primária tornando-se imprescindível para 
reorganização do processo de trabalho das ESF, em 
relação a estes núcleos.
A PNAB de 2011, o Ministério da Saúde, veio com 
a finalidade de que o NASF tinha como proposta a 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 13
ampliação do escopo, pautando-se na abrangência 
e a resolutividade das ações promovidas pela ESF 
em conexão com a equipe NASF. A atuação dos 
profi ssionais do NASF objetivava a melhoria do processo 
de trabalho com temáticas e populações específi cas, 
transversalmente vindo do apoio matricial, no seu 
próprio território de abrangência. As ações as quais 
o NASF trouxe como proposta era o embasamento 
ideológico marcado na integralidade do cuidado aos 
usuários assistidos, com visão ampliada da clínica, a 
saúde irá depender de fatores biológicos, assim como 
da atuação dos profi ssionais de saúde, onde irão 
analisar e intervir (BRASIL, 2011).
IMPORTANTE:
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família 
e Atenção Básica (NASF-AB), como já vimos 
na Unidade 3, foram criados em 2008, seu 
primordial objetivo maior foi o fortalecimento 
e a busca da consolidação da Atenção Básica 
no País, ampliando as demandas de ofertas 
de saúde na rede de serviços, apontadas na 
resolutividade, a abrangência e a qualifi cação 
das ações.
À medida que os elencos de serviço de saúde 
foram ampliados, pela admissão das nove áreas de 
atuação do NAS AB estratégicas, que são práticas 
integrativas e complementares, reabilitação, 
alimentação e nutrição, saúde mental, serviço social, 
saúde da criança, do adolescente e do jovem, saúde 
da mulher e assistência farmacêutica. Foram avaliadas 
a ampliação do acesso e a entrada do profi ssional 
nas residências das famílias, permitindo um contato 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família14
próximo com a comunidade da área abrangida e a 
escuta de novas demandas que antes não eram de 
conhecimento do profi ssional e ao serviço (SUNDFELD, 
2010).
NOTA:
As Portarias GM/MS nº 154/2008 e 2.843/2010 
foram revogadas pela Portaria GM/MS nº 
2.488, de 2 de outubro de 2011. Nesse interim, 
aconteceram alterações no NASF, que 
passaram a ser somente duas modalidades: 
NASF 1 e NASF 2 (BRASIL, 2011a). Adverte-se 
que os dispositivos das portarias anteriores 
que não havia confl ito a portaria permanecem 
em vigor. O NASF 3 foi suprimido a partir 
da publicação da Portaria GM/MS nº 
2.488/2011 e se tornou automaticamente 
NASF 2. Os municípios com projetos de 
NASF 3 anteriormente deveriam ser enviadas 
ao MS e para a Comissão Intergestores 
Bipartite informando as alterações realizadas. 
Permanecendo garantido o fi nanciamento 
dos NASF intermunicipais já habilitados em 
data anterior, no entanto fi caram extintas as 
probabilidades de implantação de novos 
NASF intermunicipais (BRASIL, 2011a). Porém 
com a publicação da Portaria 3.124, de 28 de 
dezembro de 2012, o Ministério da Saúde criou 
uma terceira modalidade de conformação 
de equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade 
de qualquer município do Brasil aderir à 
implantação de equipes NASF, desde que 
tenha ao menos uma (01) equipe de Saúde da 
Família.( http://aps.saude.gov.br/ape/nasf) 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 15
Em 2018, o Ministério comemorou dez anos da 
criação do NASF-AB. Nesta perspectiva, a ESF destaca-
se como: estratégia pública e principal articuladora dos 
cuidados primários de saúde do indivíduo, da família 
e da comunidade, devendo percorrer e transformar 
caminhos que avaliassem os determinantes sociais da 
saúde de dada comunidade. De forma consecutiva, o 
NASF teria aporte legal e instrumental suscetíveis de 
proximidade dessa realidade, confi gurando-se no apoio 
matricial efetivo para as Equipes da ESF (BRASIL, 2011).
ACESSE:
E então quer saber mais sobre os núcleos de 
apoio, e quantas ESF, devem ser para cada 
tipo de NASF AB? Então acesse a https://aps.
saude.gov.br/ape/nasf/implantar/, e saiba 
sobre as Legislações do NASF AB.
Cenário de ampliação do Núcleo Ampliado 
de Saúde da Família
Para que a ampliação e o fortalecimento da 
Atenção Básica se aconteçam de forma integral, 
além das noves áreas temáticas que são: as práticas 
integrativas e complementares, a reabilitação, 
alimentação e nutrição, saúde mental, serviço social, 
saúde da criança, do adolescente e do jovem, saúde 
da mulher e assistência farmacêutica. Neste cenário, 
a nova PNAB-Política Nacional de Atenção básica, 
traz novas perspectivas associadas ao processo 
de trabalho tendo ainda que as equipes do Nasf-
AB trabalhem atuando de maneira integrada, e 
proporcionando suporte clínico, pedagógico e 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família16
sanitário aos profi ssionais das eSF e eAB. (PNAB,2017). 
O Programa Saúde na Escola, também faz parte dos 
programas de AB.
Outro fator de suma importância, podemos 
visualizar, é que o NASF, tem em sua composição 
profi ssionais de distintas áreas de conhecimento, 
devendo os seus protagonistas atuarem de forma 
integrada, apoiando as eSF (Equipes de Saúde da 
Família) e das e AB(Equipes de Atenção Básica) que 
pode atuar em populações específi cas. Denota-
se claramente um esforço de processo de trabalho 
que possa ser compartilhado com a vinculação das 
equipes de AB, tais como os Consultórios de Rua, 
Equipes de Saúde da Família ribeirinhas e unidades 
móveis fl uviais, desenhadas e confi guradas em sua 
especifi cidade dentro do contexto e da realidade 
que os cerca, temos ainda o Programa Academia da 
Saúde, instituído pela Portaria GM/MS nº 719/2011, 
(BRASIL, 2011b). Desta forma, o NASF torna-se a mola 
mestra propulsora na integralização da proposta de 
fortalecimento AB.
Figura 1 - Crescimento do NASF AB- Série Histórica de 2008-2019
Fonte: SAGE- Gestão Estratégica (http://sage.saude.gov.br/#)
(Acesso em 04/08/2019)
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 17
A análise do gráfico da SAGE-Sala de Apoio a 
Gestão Estratégica, mostra a série histórica de 2008 
a abril de 2019, podemos ver que Brasil teve um 
crescimento enorme com a implantação de novos 
NASF. Se em 2008, detinha NASF 1(369), e NASF 
2(26). Esse crescimento com as novas implantações 
e implementações foram na tipologia NASF 1(3.191); 
NASF 2(1.000); NASF3(1.000), mostrando a diferença 
do ano de 2008, a abril de 2019 foram criados (2.822) 
NASF1; e sendo a proporção de crescimento de 
NASF2(974). 
O Ministério da Saúde norteia que o NASF foi 
designado com o objetivo de ampliar o escopo, 
abrangência e resolutividade das ações da APS, com 
ação conectada a dos profissionais da ESF, não se 
instituindo como centro ou unidade de referência. O 
desempenho dos profissionais do NASF, não deve se 
pontuar como um serviço especializado, uma vez que 
seu crescimento e implantação envolve o processo de 
trabalho e por isso deve ser o apoiador das equipes da 
ESF em temas e populações características por meio 
do apoio matricial, em seu território de abrangência 
(BRASIL,2011). 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família18
RESUMINDO:
Você já prestou atenção que desde a 
instituição da Lei 8.080/90, muito progresso 
aconteceu no SUS? Foram várias novas 
políticas, portarias, programas, resoluções,notas técnicas, e muito mais, tudo muito 
pensado e repensado para que possamos ter 
o Sistema Único de Saúde, a fi m de fortalecer 
a essência doutrinária, ainda temos muito a 
caminhar, muitas pedras surgirão com certeza, 
mas para que esse sistema de saúde torne-
se um ícone no mundo, será necessário a 
participação de todos, e quando digo todos ....
ninguém mesmo de fora, somos todos partes 
da construção deste processo....Pensemos 
então...voltando ao NASF...Bem os Consultórios 
de Rua, tem as suas equipes que realizam 
atividades de forma itinerante, ampliando suas 
ações da atenção básica nas ruas da cidade, é 
a atenção básica chegando ao grupo morador 
de rua...como poderíamos integralizar ações 
deixando-os de fora? , essas ações a esses 
moradores se ampliam também em outros 
níveis de assistência e no emaranhado e 
cruzamentos de nossa redes de saúde e em 
seus pontos de inserção, desenvolvendo 
ações em parceria com as demais Equipes 
de Atenção Básica do território – as UBS e os 
NASF –, contracenando com outras redes de 
assistência quando necessárias tais como as 
de Atenção Psicossocial, a Rede de Urgência e 
com os serviços e instituições que compõem 
o Sistema Único de Assistência Social, e 
outras estabelecimentos públicos e também 
da sociedade civil. Temos também as Equipes 
de Saúde da Família especialmente criadas 
para a População Ribeirinha que corrobam a
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 19
maioria de suas funções como as das 
unidades básicas de saúde localizadas nas 
comunidades pertencentes à área adscrita. 
As Equipes de Saúde da Família Fluviais, 
cumprem suas funções em Unidades Básicas 
de Saúde Fluviais, prestando assistência 
àquela população. Então se pensarmos 
na abrangência do papel do NASF na 
solidificação destas ações de todas estas 
equipes, podemos visualizar a ampliação 
de suas intervenções contando com o apoio 
dos NASF, em funcionamento no município. 
Podemos também por meio da utilização das 
Academias de Saúde, ampliar a capacidade 
do NASF, no quesito intervenção coletiva, em 
conexão com todas as equipes de Atenção 
Básica no território. Não é lindo? A integração 
de equipes, as redes as ações, os programas…
tudo o que puder fortalecer a atenção ao 
nosso usuário. Por um SUS mais efetivo. Esse 
é o SUS que queremos!
O NASF- AB no escopo das ações da 
Atenção Primária 
O objetivo desta temática se insere O NASF AB E A 
ESF, na proposta de fortalecimento da ESF, voltada para 
o desenvolvimento e aprimoramento do novo modelo 
de atenção à saúde, norteado ao trabalho de equipe 
multiprofissional. Ainda idealizar como na prática 
poderemos realizar ações coletivas e atenção direta 
ao usuário determinada na equidade, integralidade, 
qualidade da assistência, e da participação social 
direcionadas ao usuário, família, comunidade, que 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família20
serão capazes de produzir saúde em seu contexto 
integral. Então vamos lá! 
O NASF AB, no fortalecimento das ações 
em equipe
A implantação do NASF AB, é uma estratégia 
inovadora, e implica na necessidade de equipe 
construir espaços físicos rotineiros com dimensões de 
suporte para concretizar reuniões, planejamentos e 
discussão de casos, objetivando determinar projetos 
terapêuticos para serem compartilhados por toda a 
equipe de formato valido e reconhecida por gestores, 
na configuração de PTS e de PST (NASCIMENTO; 
OLIVEIRA, 2010).
O fortalecimento das ações em equipe vão se dá 
no organizar da equipe, para tanto, é necessário que a 
função planejar seja muito bem traçada, a equipe deve 
marcar e planejar reuniões, na construção de agendas 
o compartilhar é extremamente necessário em todos os 
sentidos, lembrem-se que o compartilhar de saberes 
neste processo de integralidade é o ponto de partida 
de qualquer agenda de equipe, outro ponto seria 
equilibrar de forma dinâmica o conjunto de atividades 
que serão realizadas a partir do rol de demandas do 
território. É essencial, para que isso aconteça, que cada 
profissional do NASF AB, tenha a agenda de trabalho, 
e que todos conheçam e pactuem com os demais 
membros do NASF AB, os gestores e dos profissionais 
das UBS também devem ter conhecimento. Para tanto, 
deve-se evitar que isso não acabe sendo um processo 
burocrático ou restritivo. (BRASIL,2014).
Ante os encargos que lhes são atribuídos, as 
equipes do NASF AB admitem o compromisso com 
a população e com a ESF, apoiando a identificação 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 21
das obrigações de saúde comunitária do mesmo 
modo em que fortalecem as equipes de referência. O 
desempenho do NASF AB deverá ser analisado não 
só por indicadores de resultado para a população, 
os indicadores do resultado, também devem ser 
avaliados na ação em equipe (BRASIL, 2011c).
O processo de trabalho dessas equipes deve 
estar sustentado na busca pela longitudinalidade e 
pela integralidade da atenção, pela coordenação da 
assistência e pela participação comunitária. (VERDI 
et al,2016). Parte-se do seguinte pressuposto a 
coordenação do processo de trabalho é a mola motriz 
do trabalho do NASF AB.
Os casos atendidos na ESF passam a serem 
avaliados em cada área profissional que formam a 
composição do NASF. Outro referencial da abrangência 
na implantação e implementação da abrangência 
destes núcleos de apoio, temos quando acontece o 
compartilhamento e o acompanhamento longitudinal 
do usuário na Rede de Atenção à Saúde municipal, 
pois a equipe do NASF AB, articula ações da ESF, e 
na necessidade do usuário ou da comunidade, a 
articulação também com outros serviços tais como: 
CEREST, CAPS, redes sociais e comunitárias, no 
tocante a atividades e ações educativas, dentre outras.
As carências na formação dos profissionais para 
as práticas na ESF extrapolam os saberes técnicos 
das profissões, uma das principais justificativas para 
o apoio matricial do NASF. Capacitar os profissionais 
que hoje estão trabalhando na ponta é fundamental 
para que eles possam atuar de forma coerente com os 
princípios que norteiam a ESF, reestruturando a lógica 
do atendimento (CUTOLO, 2010).
O acordo de que o trabalho em equipe institui a 
base dessa proposta de modificação que deve conduzir 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família22
a um processo de construção de novas práticas no 
âmbito da Estratégia Saúde da Família. Considera-
se indispensável que os trabalhadores, entrelaçados 
nessa estratégia, profi ram uma dimensão nova na 
ampliação do trabalho em equipe, congregando não 
apenas de conhecimentos novos, mas transformação 
na cultura e no compromisso de coparticipação na 
gestão da assistência, que afi ancem uma prática 
ajustada na promoção da saúde. (ARAÚJO,2007).
De acordo com o Ministério da Saúde, a disposição 
do processo de organização do trabalho dos NASF, 
nos territórios de sua responsabilidade, deve ser 
estruturada priorizando a intercessão interdisciplinar 
com troca de saberes, e o trabalho intersetorial 
(BRASIL,2010).
EXPLICANDO MELHOR:
A fi m de garantir a integralidade da atenção, e 
a proposta de matriciamento, fundamentados 
no direcionamento do Sistema Único de 
Saúde, podemos pautar a contribuição de 
diversas especialidades e profi ssionais na 
construção do trabalho NASF AB com sua 
inserção de abrangência implementada na 
ESF, obedecendo os critérios de atendimento 
do usuário, compartilhamento de saberes, 
integração de equipes AB, rede compartilhada 
pautada na referência e o apoio. Finalizando, 
esse processo visa garantir às equipes das UBS 
um máximo apoio quanto à responsabilização 
de todas as equipes dentro da assistência.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 23
O NASF AB, e a reformulação do trabalho 
na PNAB/2017
Essa estratégia vem trazer probabilidades 
maximização da oferta de práticas integrativas e 
complementares, mais à frente da oferta da melhor 
tecnologia disponível para parte das doenças crônicas; 
não obstante, possibilita uma reflexão acerca de 
tratamentosbaseados apenas na medicalização de 
pacientes (MENDONÇA, 2009).
A Portaria nº 2.436/2017 designa o Núcleo 
Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica 
(NASF-AB), mudando a antiga denominação da sigla, 
transformando o escopo do remoto NASF, afastando a 
função somente de apoio, ampliando a função clínica.
O NASF-AB se compõe de uma equipe 
multiprofissional e interdisciplinar categorizadas por 
profissionais da saúde, complementária às equipes 
de AB. Os profissionais que formam essa equipe, 
trabalham de forma integrada a fim de atender a 
demanda de suporte. A equipe realiza seu trabalho 
de maneira horizontal e interdisciplinar consonância 
com os outros profissionais, da equipe garantindo 
a prestação de cuidados assistenciais diretos à 
população e a longitudinalidade do cuidado.
De acordo com a PNAB,2017, a reformulação 
do trabalho das A Atenção Básica como contato 
preferencial dos usuários na rede de atenção à saúde 
orienta-se pelos princípios e diretrizes do SUS, a 
partir dos quais assume funções e características 
específicas.
Analisa as pessoas em sua singularidade e inserção 
sociocultural, buscando produzir a atenção integral, 
por meio da promoção da saúde, da prevenção de 
doenças e agravos, do diagnóstico, do tratamento, da 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família24
reabilitação e da redução de danos ou de sofrimentos 
que possam comprometer sua autonomia.
Dessa forma, relembrando o que já foi apontado 
em outros capítulos, processo de trabalho na 
Atenção Básica de uma forma rápida, está pontuado 
segundo a PNAB,2017, esta forma de trabalho vai ser 
incorporada a ESF e ao NASF.(http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/
comum/250693.html). Compete de forma geral 
específica à Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da 
Família e Atenção Básica:
 Planejar em conjunto com as equipes de 
Atenção Básica à que estão vinculadas;
 Gerenciar as filas de espera, impedindo a 
prática do encaminhamento desnecessário, com 
base nos processos de regulação locais (referência e 
contrarreferência); ampliando-a para um procedimento 
de compartilhamento de casos e acompanhamento 
longitudinal de responsabilidade das equipes de 
Atenção Básica;
 Colaborar para a integralidade do cuidado aos 
usuários do SUS especialmente por intermédio da 
ampliação da clínica, amparando no acrescentamento 
da capacidade de análise e de intervenção sobre 
problemas e necessidades de saúde, tanto em termos 
clínicos quanto sanitários; e
 Fazer discussão de casos, atendimento 
individual, compartilhado, interconsulta, construção 
conjunta de projetos terapêuticos, educação 
permanente, intervenções no território e na saúde 
de grupos populacionais e da coletividade, ações 
intersetoriais, ações de prevenção e promoção da 
saúde, discussão do processo de trabalho das equipes 
dentre outros, no território.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 25
O NASF AB, com o objetivo de acordo com a 
nova PNAB, vem com a proposta de transformar o 
escopo do antigo NASF, separando a função somente 
de apoio, ampliando a função clínica em todas as 
equipes. 
RESUMINDO:
Sendo assim, em consonância com as 
atribuições correspondentes de todas as 
equipes de atenção básica sejam gerais ou 
direcionadas a confi guração da equipe, o 
NASF AB, tem um importante papel, junto 
com a eSF e eAB, esse papel se dispõe pelo 
território e usuários, produz responsabilidade 
solidária pelo cuidado, e amplia o escopo 
de ações de AB e cooperando para o 
acrescentamento da resolubilidade da AB, 
maximizando a capacidade de análise e de 
intervenção sobre problemas e necessidades 
de saúde, em termos clínicos quanto sanitários, 
agregando os diversos núcleos profi ssionais 
que fazem parte da AB. Temos algumas ações 
realizadas pela equipe multiprofi ssional, tais 
como: os grupos operativos , os atendimentos 
compartilhados, os atendimentos individuais, 
as discussões de casos, a preparação de 
planos de cuidado e as ações de educação 
popular e promoção da saúde.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família26
O NASF AB, e a ampliação na atuação da 
equipe atenção básica
O NASF-AB atenta para o trabalho interdisciplinar 
com as equipes, além disto funciona como apoio a 
organização da clínica e do cuidado em saúde, a partir 
da cooperação solidária e integração mútua com as 
equipes de APS. 
As ações realizadas pelos profissionais do NASF 
AB, ocorrem nas unidades de atenção primária à 
saúde, podendo o trabalho acontecer em espaços das 
academias de saúde, em domicílios e na comunidade, 
nas escolas, nos clubes de mães, em centros 
comunitários, dentre outros. Quanto a responsabilidade 
sanitária do NASF-AB ela é complementar à das 
equipes de APS.
As equipes multiprofissionais do NASF AB, 
somam-se aos profissionais já existentes nas equipes 
das Unidades Básicas de Saúde (UBS). A integração 
entre os profissionais do NASF AB e outras equipes 
de Atenção Básica, vão estender o raciocínio clínico, 
epidemiológico e sociopolítico sobre a verdadeira 
realidade do território, identificando os meios eficazes 
a fim de prevenção de agravos e promoção a saúde 
da população.
As equipes do NASF AB, deve ater-se ao trabalho 
colaborativo e interdependente, porém norteado ao 
planejamento das equipes da APS, acrescentam uma 
análise valorativa e intervencionista sobre as demandas 
e necessidades apresentadas como concretas das 
pessoas e grupos sociais, no território contextualizado. 
Somente desta maneira o trabalho produzirá ações 
virtualmente mais compreensivas do que as apontadas 
em trabalhos segmentados ou realizados por apenas 
um profissional aquele usuário, comunidade e família. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 27
A dinâmica é perceber que a atenção 
multiprofissional interdisciplinar não é um mero grupo 
de distintas pessoas com múltiplos saberes vindos de 
suas várias profissões, este dinamismo pauta-se nesta 
atuação conjunta de equipes dentro da APS. 
O trabalho multiprofissional interdisciplinar 
acomoda um valor agregado de olhos e escutas da 
equipe multiprofissional, de insights de díspares 
associações de conhecimentos e de um espectro 
ampliado de muitas habilidades e, por isso, tem 
sido analisado por critério de qualidade da atenção 
primária à saúde. Para que o trabalho interdisciplinar 
se harmonize e para que a coesão se constitua 
são imperativas as consequentes características: a 
definição de objetivos gerais e objetivos específicos 
mensuráveis; a implantação de sistemas clínicos e 
administrativos; a clara divisão do trabalho; a educação 
permanente de todos os profissionais; e o processo 
de comunicação efetivo. É de principal seriedade que 
se constitua uma clara divisão de trabalho na equipe 
(MENDES, 2016).
Com o trabalho organizado com na lógica do 
Apoio Matricial, não há transferência, o usuário não é 
mais referenciado ou encaminhado para um serviço 
especializado, mas sim compartilhado, sendo a 
responsabilidade pela condução do caso da equipe 
de referência (CAMPOS, 1999).
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família28
Figura 1 - Síntese das ideias vinculadas ao Apoio Matricial Apoio das temáticas 
do NASF e respectivos focos de atuação junto à ESF
Fonte: BRASIL, 2010.]]
Núcleo de Apoio à Saúde da Família- 
NASF, e sua capacidade de Resolutividade 
Nesta temática você apenderá como o núcleo de 
apoio à saúde da família na Atenção Primária à Saúde 
pauta-se no conjunto de conhecimento e ações, 
que demanda uma intervenção ampla em múltiplos 
aspectos visando a qualidade de vida da população. 
O Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à 
Saúde da Família (NASF), que tem como fi nalidade de 
inserção da clínica ampliada a equipe de Saúde da 
Família na rede de serviços e estender a abrangência 
e a resolutividade das ações da Atenção Primária em 
Saúde no país. O NASF faz parte desta contribuição 
para resolutividade da Atenção Primária à Saúde. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 29As Ações e Resolubilidade do NASF. De acordo 
com o (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
nucleo_apoio_saude_familia_cab39.pdf ):
 Desenvolver projetos e ações intersetoriais, 
para a inclusão e a melhoria da qualidade de vida das 
pessoas com deficiência; 
 Orientar e informar a pessoas com deficiência, 
cuidadores e ACS sobre manuseio, posicionamento, 
atividades de vida diária, recursos e tecnologias 
de atenção para a atuação funcional frente às 
características específicas de cada indivíduo; 
 Ampliar ações de Reabilitação Fundamentada 
na Comunidade RBC que pressuponham valorização 
do potencial da comunidade, idealizando todas as 
pessoas como agentes do processo de reabilitação e 
inclusão; 
 Acolher, apoiar e orientar as famílias, 
especialmente no momento do diagnóstico, para o 
manejo das ocorrências originárias da deficiência dos 
seus componentes;
 Acompanhar o uso de equipamentos auxiliares 
e encaminhamentos quando necessário; 
 Realizar encaminhamento e acompanhamento 
dos indicativos e concessões de órteses, próteses e 
atendimentos específicos concretizados por outro 
nível de atenção à saúde; 
 E realizar ações que facilitem a inclusão escolar, 
no trabalho ou social de pessoas com deficiência. 
 Desenvolver o Planejamento Estratégico, 
atuar, de forma integrada e planejada, nas atividades 
desenvolvidas pelas ESF e de Internação Domiciliar; 
 Ações que se integrem a outras políticas sociais 
como: educação, esporte, cultura, trabalho, lazer, 
entre outras; 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família30
 Elaborar estratégias de comunicação para 
divulgação e sensibilização das atividades dos NASF, 
além de divulgar material educativo e informativo nas 
áreas de atenção dos NASF; 
 Elaborar projetos terapêuticos individuais PTS: 
discussão periódicas, realizando ações multiprofissionais 
e transdisciplinares. 
 Ações de Atividade Física/Práticas Corporais; 
 Ações das Práticas Integrativas e 
Complementares (Acupuntura e Homeopatia); 
 Ações de Reabilitação; 
 Ações de Alimentação e Nutrição; 
 Ações de Saúde Mental; 
 Ações de Serviço Social; 
 Ações de Saúde da Criança; 
 Ações de Saúde da Mulher; 
 Ações de Atenção à Saúde Auditiva; 
 Ações de Assistência Farmacêutica;
 Realizar diagnóstico, com levantamento 
dos problemas de saúde que requeiram ações de 
prevenção de deficiências e das necessidades em 
termos de reabilitação, na área adscrita às ESF; 
 Desenvolver ações de promoção e proteção 
à saúde em conjunto com as ESF abraçando os 
aspectos físicos e da comunicação, como consciência 
e cuidados com o corpo, postura, saúde auditiva e 
vocal, hábitos orais, amamentação, controle do ruído, 
com vistas ao autocuidado;
 Ampliar ações para subsidiar o trabalho das ESF 
no que diz respeito ao desenvolvimento infantil; 
 Ampliar ações conjuntas com as ESF apontando 
ao acompanhamento das crianças que risco para 
alterações no desenvolvimento; 
 Realizar ações para a prevenção de deficiências 
em todas as fases do ciclo de vida dos indivíduos; 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 31
 Acolher os usuários que requeiram cuidados 
de reabilitação, realizando orientações, atendimento, 
acompanhamento, de acordo com a necessidade dos 
usuários e a capacidade instalada das ESF; 
 Desenvolver ações de reabilitação, priorizando 
atendimentos coletivos e desenvolver ações 
integradas aos equipamentos sociais existentes, como 
escolas, creches, pastorais, entre outros; 
 Realizar visitas domiciliares para orientações, 
adaptações e acompanhamentos; 
 Capacitar, orientar e dar suporte às ações 
integrativas e conjuntas dos ACS; 
 Realizar, em conjunto com as ESF, discussões e 
condutas terapêuticas conjuntas e complementares.
O NASF AB, e Avaliação da efetividade do 
NASF AB junto a APS
Avaliação da efetividade do NASF AB junto a APS. 
De acordo com o (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/nucleo_apoio_saude_familia_cab39.pdf:
Objetivos definitivos de uma ação ou programa 
implantado. Para que ocorra, as equipes e os gestores 
devem avaliar com clareza o resultado das ações, 
sendo o entrosamento da equipe imprescindível, outro 
fator primordial seria a definição e a pactuação prévia 
de mecanismos de registro das ações e atividades 
prioritárias. Destaca-se que é preciso monitorar e 
avaliar o conjunto das atividades do NASF para que 
seja garantida a efetividade das ações que foram 
implementadas pelas equipes. Quando pensamos nas 
atividades planejadas para resolução dos problemas, 
fica presumível alistar efeitos ressalvados a partir 
da execução das atividades. Sendo que alguns 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família32
até podemos ter retorno imediato, pois estes são 
formatados de forma imediata após a realização das 
ações e são admiráveis para monitorar o cumprimento 
de metas de execução das atividades. Outros efeitos 
das ações podem ser observados após máximo 
tempo de execução destas ações, ao longo do 
tempo favorecerá a abrangência do impacto ligado a 
fi nalidade principal das ações.
Ainda, as equipes NASF AB podem se organizar 
para acompanhar suas ações e avaliar a efetividade, 
mostrando se os objetivos defi nidos foram alcançados 
e, ainda, qual a infl uência de fatores de contexto, 
tais como a ampliação de prática de atividade física 
pelos idosos do território, melhoria de condições de 
mobilidade urbana, entre outras ações preventivas que 
advêm para além do setor Saúde (CRUZ; ABREU, 2011).
Por fi m, a comparação ao longo do tempo de 
implicações evidenciadas por processos avaliativos 
continuados, pode-se julgar se os objetivos defi nidos 
para o NASF AB estão sendo atendidos em suas 
metas. Advertir-se que o registro adequado e o 
acompanhamento das ações desenvolvidas são 
fundamentais para a viabilidade da avaliação da 
efetividade. (BRASIL,2014).
REFLITA:
A Autoavaliação para a Melhoria do Acesso 
e da Qualidade da Atenção Básica (AMAQ): 
Visa a induzir a implementação de processos 
autoavaliativos para as equipes de Atenção 
Básica. Essa ferramenta constitui padrões de 
qualidade em conformidade com normativas 
e documentos técnicos e científi cos atuais e 
expressa as decorrências almejados. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 33
Dentre os processos autoavaliativos compostos 
não apenas pela identifi cação de problemas, mas 
ainda pela concretização de intervenções no sentido 
de superá-los (BRASIL, 2012). Essa ferramenta indica o 
uso de uma metodologia para a construção de matriz 
de intervenção na qual será arquitetado um plano de 
ação, baseado em:
1. Identifi cação de estratégias a fi m de conseguir 
alcançar os objetivos/metas.
2. Atividades que serão desenvolvidas.
3. Recursos.
4. Resultados esperados.
5. Responsáveis e prazos de execução.
6. Mecanismos e indicadores para avaliar o 
alcance dos resultados.
ACESSE:
Assista os vídeos da Comunidade de Práticas 
no NASF AB. Acesse: https://www.youtube.
com/user/comunidadedepraticas. 
SAIBA MAIS:
A Comunidade de Práticas é uma plataforma 
virtual que permite a composição de 
comunidades para a troca de experiências 
entre trabalhadores e gestores das três 
esferas do Governo do serviço de Atenção 
Básica à Saúde. A produção e a construção 
de conhecimento compartilhado são uma 
das principais atribuições da Comunidade de 
Práticas. Acesse o site da Comunidade: https://
novo.atencaobasica.org.br/.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família34
Processo de territorialização na 
Estratégia Saúde da Família
Neste módulo você vai conhecer melhor a 
territorialização, recomendada pelo Sistema Único 
de Saúde, esta é uma das pressuposições básicas 
da coordenação do processo de trabalho da ESF-
Estratégia Saúde da Família. O reconhecimento do 
território da área adscrita a Unidade Básica de Saúde 
é efetiva para a diferenciação da comunidade e de 
seus problemas de em seu espaço geográfico na 
saúde. Esse conhecer, vai além de uma descrição 
da população adscrita e de seus serviços de saúde 
demarcadospor famílias, é uma eficaz ferramenta 
de gestão ao falarmos do processo de cuidar e da 
construção de saúde coletiva. Então vamos aprender 
o que compreende a territorialização!
A territorialização na Estratégia saúde da 
Família 
O processo de Territorialização implica no 
reconhecimento dos fundamentais atributos 
demográficos, epidemiológicos e culturais, 
socioeconômicos, intrínsecos à população adscrita. 
Esse processo se exibe como um instrumento que 
promove o processo de trabalho dos profissionais de 
saúde na comunidade.
  Um dos fundamentos da ESF é a Atenção 
Básica territorializada, construída sobre uma base 
territorial espacialmente delimitada e seguindo o 
modelo instrumentalizado na adstrição da clientela 
(SUCUPIRA,2003). Na medida em que o planejamento 
da Educação em Saúde se afasta do modelo biomédico 
e se adequa à reorientação dos sistemas de Saúde, 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 35
o conhecimento sobre o processo de territorialização 
torna-se ferramenta necessária para que a transição 
entre tais modelos de aprendizado ocorra de modo 
fluido e funcional, especialmente no contexto da 
Atenção Básica.
O mapa do território adscrito pela equipe de 
saúde da família e equipe de saúde bucal é uma 
ferramenta do planejamento em saúde que tem por 
objetivo auxiliar no processo de diagnóstico local e 
identificação dos problemas e necessidades de saúde 
da população (LACERDA,2012).
Com o mapa definido, a equipe deverá realizar, 
de preferência com os agentes comunitários de saúde 
e lideranças da comunidade, uma visita às diversas 
áreas do bairro, buscando conhecer com mais 
detalhes a área de abrangência da unidade de saúde 
e a área sob sua responsabilidade. Durante esta visita, 
serão identificadas e anotadas no mapa as principais 
características urbanísticas e sociais (LACERDA; 
BOTELHO; COLUSSI,2012).:
 O fluxo da população nas ruas, os transportes, 
as barreiras geográficas que dificultam o acesso da 
população à unidade e à circulação no bairro;
 As características das moradias e do seu 
entorno;
 As condições de saneamento básico; 
 A infraestrutura urbanística – características da 
ocupação do espaço urbano, como ruas, calçadas, 
praças, espaços de lazer e paisagismo;
 As condições do meio ambiente, como 
desmatamento ou poluição;
 Os principais equipamentos sociais, como 
escolas, creches, centros comunitários, clubes, 
igrejas e outros serviços que a população utiliza para 
desenvolver a sua vida no território;
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família36
 As áreas em situação de risco que pode ser de 
várias ordens.
A definição do território sob a responsabilidade 
da sua equipe de saúde deve levar em conta 
diversos fatores. O mais importante é o tamanho da 
população residente, para cada equipe na atenção 
básica. O parâmetro recomendado, de acordo com 
as especificidades do território, assegurando-se a 
qualidade do cuidado, com a Portaria nº 2.436, de 21 
de setembro de 2017: 
 4 (quatro) equipes por UBS (Atenção Básica 
ou Saúde da Família), para que possam atingir seu 
potencial resolutivo.
 Fica estipulado para cálculo do teto máximo 
de equipes de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da 
Família (eSF), com ou sem os profissionais de saúde 
bucal, pelas quais o Município e o Distrito Federal 
poderão fazer jus ao recebimento de recursos 
financeiros específicos, conforme a seguinte fórmula: 
População/2.000.
 Em municípios ou territórios com menos de 
2.000 habitantes, que uma equipe de Saúde da Família 
(eSF) ou de Atenção Básica (eAB) seja responsável por 
toda população;
“Reitera-se a probabilidade de definir outro 
parâmetro populacional de responsabilidade da 
equipe de acordo com especificidades territoriais, 
vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitária 
respeitando critérios de equidade, ou, ainda, pela 
decisão de possuir um número inferior de pessoas por 
equipe de Atenção Básica (eAB) e equipe de Saúde da 
Família (eSF) para avançar no acesso e na qualidade 
da Atenção Básica”.(PNAB/2017).
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 37
As equipes do NASF oferecem apoio ao número 
de Unidades de Saúde definido pelo Ministério da 
Saúde conforme a conformação da equipe do NASF. 
A definição da área de responsabilidade da unidade 
e das respectivas equipes é, geralmente, realizada 
conforme a área de planejamento e de administração 
da Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com as 
próprias unidades. Ela deve ser revista periodicamente 
para corrigir problemas decorrentes das alterações 
demográficas e estruturais no território. Caso essa 
definição não exista, ela deverá ser feita pelas equipes 
e unidades de forma negociada com o nível central da 
Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família38
A territorialização e adstrição na 
Estratégia saúde da Família 
DEFINIÇÃO:
Territorialização e Adstrição, é diretriz que 
permite o planejamento, a programação 
descentralizada e o desenvolvimento de 
ações setoriais e intersetoriais com foco em um 
território específi co, com impacto na situação, 
nos condicionantes e determinantes da saúde 
das pessoas e coletividades que constituem 
aquele espaço e estão, portanto, adstritos 
a ele. Para efeitos desta portaria, considera-
se Território a unidade geográfi ca única, 
de construção descentralizada do SUS na 
execução das ações estratégicas destinadas 
à vigilância, promoção, prevenção, proteção 
e recuperação da saúde. (PNAB,2017). Para 
a Política Nacional de Atenção Básica, os 
Territórios são propostos com a fi nalidade 
de dinamizar a ação em saúde pública, o 
estudo social, econômico, epidemiológico, 
assistencial, cultural e identitário, permitindo o 
amplo espectro de cada unidade geográfi ca 
e subsidiando a ação dos atores envolvidos 
no processo de territorialização na Atenção 
Básica, e estes, devem atender à necessidade 
da população adscrita e ou as populações 
específi cas.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 39
RESUMINDO:
A territorialização se compõe pela 
demarcação de áreas para o que ocorra o 
desenvolvimento das ações da ESF, assim 
como o reconhecimento das necessidades da 
população e os fatores que instituam bloqueios 
de acessibilidade ao serviço. Esse processo 
vai permitir a criação de vínculos entre os 
usuários e profi ssionais para que vislumbrem 
com a visão holística do espaço geográfi co 
onde concretizam as ações e trabalham 
para a promoção da saúde. A territorialização 
é o eixo norteador da ESF, e por causa disto 
deve ser operacionalizada em toda sua 
resolubilidade, e não de maneira superfi cial, 
para que seja efetiva a sua concretização de 
território. Ao falarmos em territorialização, 
estamos aludindo ao processo de se viver e 
vivenciar um território, pela obtenção e análise 
de elementos que vão subsidiar as condições 
de vida e saúde de populações.
A territorialização na organização 
Estratégia saúde da Família 
A territorialização vem sendo usada como um 
dos mais importantes pressupostos na organização das 
metodologias de trabalho e das práticas de saúde no Brasil 
ao longo das últimas décadas. Essa proposta de práticas de 
saúde fundamentada no território deve ter relevância dos 
sistemas de objetos naturais e arquitetados pela sociedade, 
identifi car os múltiplos tipos de ações no território, como 
são entendidos pela população, envolvendo nesta 
territorialização os hábitos, comportamentos e problemas 
de saúde, cujos atributos são passíveis de identifi cação. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família40
Uma proposta de práticas de saúde aprimorada no 
território contempla os sistemas de elementos naturais 
e estabelecidos pela sociedade, identificar os múltiplos 
tipos de ações no território, como são abrangidos pela 
comunidade, e a maneira que se utiliza os recursos 
do território e da população promovem determinados 
hábitos, comportamentos e problemas de saúde. Essa 
territorialização não está limitada à dimensão técnico-científica do diagnóstico e da terapêutica, ou somente ao 
trabalho em saúde, mas se amplia à reorientação de saberes 
e práticas na da área da saúde, que envolve desterritorializar 
os contemporâneos de saberes hegemônicos e práticas 
em vigor (CECCIM, 2005a). 
As divisões dos Territórios SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) utiliza uma 
variedade de nomenclatura e divisões territoriais, onde 
ocorre a operacionalização das ações da equipe as 
quais se denominam: o município, o distrito sanitário, 
a microárea, a área de abrangência de unidades de 
saúde, entre outras, estas áreas de atuação podem 
ser de caráter administrativo, econômico ou político, 
gerencial, que se arquitetam no espaço e instituem 
territórios próprios, dotados de poder. 
Para Brasil (2012), o processo de territorialização 
possibilita:
(...) o planejamento das ações prioritárias para 
o enfrentamento dos problemas de saúde mais 
frequentes e/ou de máxima importância e em 
concordância com o princípio da equidade. O 
planejamento e a avaliação das ações implantadas 
possibilitam a reorientação permanente do processo 
de trabalho. A comunidade e instituições intersetoriais 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 41
são envolvidas nesse processo, ampliando a 
compreensão da equipe em relação à realidade 
vivida pela população e também o protagonismo 
desses atores. (BRASIL, 2012, p.59).
A territorialização pode ser abrangida como um 
processo de apropriação do território pelos serviços 
da atenção primária. Em termos práticos, pode ser 
compreendido como o processo de criação de 
território de atuação das unidades da atenção primária 
(FARIA, 2013).
As dimensões do território podem ser Jurídico-
política, Ambiental, Social, Cultural, Econômica. Os 
objetivos da territorialização: (http://189.28.128.100/
dab/docs/porta ldab/documentos/xx_eefab/
territorio_e_territorializacao_na_atencao_basica.pdf).
 Delimitar um território de abrangência;
 Definir a população e apropriar-se do perfil da 
área e da comunidade;
 Reconhecer dentro da área de abrangência 
barreiras e acessibilidade;
 Conhecer a infraestrutura e recursos sociais;
 Levantar problemas e necessidades;
 Identificar o perfil demográfico, epidemiológico, 
socioeconômico e ambiental;
 Identificar e dialogar/parcerias com lideranças 
formais e informais;
 Potencializar os resultados e os recursos 
presentes nesse território.
A territorialização comporta:
 Relação de poder: poder compartilhado, 
portanto, é uma construção democrática.
 Estratégia: múltipla e orientada para as 
condições sociais de vida e saúde.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família42
 Apropriação: expressa a responsabilização e o 
compartilhamento.
EXPLICANDO MELHOR:
A proposta de territorialização aqui 
esquematizada é um esforço da equipe em 
vistas do reconhecimento do território que 
se delimita muito além do chamado clássico 
processo de territorialização que muitas 
vezes durante o campo de trabalho vemos 
implementado na Atenção Básica à Saúde e 
na ESF. Aqui, chamamos a sua atenção para 
a proposta, em construção, esta vai delimitar 
muito tempo por parte da equipe, pois para 
tanto precisamos do envolvimento verdadeiro 
ativo e dialógico compartilhado por toda a 
gama de profi ssionais. Aponta-se aqui os 
conteúdos, habilidades e atitudes que de 
certa forma nem sempre são ofertadas nos 
tradicionais processos de formação na área da 
saúde para a construção de conhecimento dos 
profi ssionais. A dinâmica das territorialidades, 
é permanente e processual. A compreensão 
ampliada do processo saúde-doença na 
complexidade dos socioespacial atual, instiga 
o papel do Estado na segurança jurídica do 
direito à saúde. Além disso, o fortalecimento 
e organização do trabalho na Atenção Básica 
à Saúde, com a reestruturação desta atenção 
básica, exemplifi cando este caso temos os 
Núcleos de Ampliação à Saúde da Família 
e Atenção Básica (NASF AB), ampliando a 
gama de profi ssionais propostos à relação de 
trabalho com o território.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 43
 Figura 2 - Processo de Territorialização.
Fonte: http://globalvidaesaude.com.br.(Acesso em 13.08.2019)
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família44
EXPLICANDO MELHOR:
A territorialização concebe importante 
ferramenta de organização dos processos 
de trabalho e das práticas de saúde, visto 
que as ações de saúde são implementadas 
sobre uma base territorial possuidora de 
uma demarcação espacial antecipadamente 
determinada (Monken e Barcellos, 2005). O 
implemento das práticas de saúde com base 
em substrato territorial vem sendo usada 
por iniciativas no âmbito do SUS, como a 
Estratégia Saúde da Família, a Vigilância em 
Saúde Ambiental, a proposta dos municípios/
cidades saudáveis e a própria descentralização 
prevista na Constituição Federal (Monken e 
Barcellos, 2005).
SAIBA MAIS:
Faça uma Leitura complementar:
FARIA, Rivaldo Mauro de. A territorialização da 
Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de 
Saúde e a construção de uma perspectiva de 
adequação dos serviços aos perfi s do território. 
Hygeia, Revista Brasileira de Geografi a Médica 
e da Saúde, Uberlândia, v. 9, n. 16, p. 131-147, 
jun. 2013. 
Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.
php/hygeia/article/download/19501/12458. 
Acesso em: 12 ago. 2019.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 45
 Fonte: https://www.ufsm.br/midias/arco/ (acesso em 13.08.2019).
Figura 3 – Território na saúde. 
Territórios vivos e instrumentos 
metodológicos no processo de trabalho na 
ESF
Os territórios vivos, são aqueles espaços 
geográfi cos onde os processos sociais do cotidiano se 
acontecem.
Os instrumentos metodológicos trabalhar o 
território vivo envolve:
I. Análise de elementos e relações existentes em 
uma comunidade;
II. Planejamento estratégico-situacional;
III. Organização dos serviços e das práticas de 
vigilância à saúde;
IV. A avaliação sistemática das ações e da situação 
de saúde da população de uma área de abrangência.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família46
Passos para a territorialização:
1º Passo: O reconhecimento do território por meio 
de visita. Identifi cando de barreiras geográfi cas, áreas 
de risco, equipamentos sociais públicos ou privados, 
empresas, espaços de lazer, traçados no MAPA DO 
TERRITÓRIO;
2º Passo: relacionar o número de equipes ou 
profissionais de saúde, definir, conforme perfil 
de práticas e oferta de serviço, a capacidade de 
atendimento da unidade;
REFLITA:
Vamos refl etir? O processo de territorialização 
remete as equipes da atenção básica a 
construção da integralidade, humanização e 
qualidade na atenção, e também da gestão em 
saúde; a ampliação de um sistema e serviços 
adequados no acolhimento ao usuário, a 
responsabilidade para com os impactos das 
práticas adotadas, a efetividade dos projetos 
terapêuticos singulares, da autodeterminação 
dos sujeitos, que compreende os usuários, 
população e profi ssionais de saúde, a afi rmativa 
da vida pelo desenvolvimento , a fi m de ter a 
vida saudável. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 47
EXPLICANDO MELHOR:
Afi nal, o que é Territorialização? Vamos pensar! 
Podemos descrever que é o processo de 
apropriação do território pela equipe da ESF, 
neste território vivo, a eSF conhece as condições 
em que as pessoas residem, vivem, trabalham, 
adoecem, crescem, amam, e fazem parte do 
segmento social no espaço geográfi co que 
moram. O reconhecimento implica adquirir a 
corresponsabilidade pelos indivíduos e pelos 
espaços onde esses indivíduos se relacionam. 
A adscrição da clientela à unidade de saúde 
não é uma mera regionalização formatada no 
atendimento, mas um processo imprescindível 
para determinar as relações de compromisso 
com a comunidade, e o vínculo com o usuário 
deste território.
RESUMINDO:
Neste módulo, você conheceu as 
características do da territorialização que estão 
intimamente ligadas ao planejamento em 
saúde, com enforcamento do PlanejamentoEstratégico, além desta, identifi cação da 
metodologia histórica de territorialidade que 
está arraigada no processo de construção 
da atenção básica, onde se insere e sua 
aplicabilidade como instrumento de gestão 
dos processos de trabalho da equipe da 
Atenção Básica.
Para Mendes (1993), temos duas concepções de 
território aplicadas aos sistemas de serviços de saúde:
I. Território solo: deliberado por critérios 
geográfi cos; este é estático, portanto, não acompanha 
as mudanças contínuas do território;
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família48
II. Território processo: decidido por critérios 
geográfi cos, políticos, econômicos, sociais e culturais; 
é dinâmico, pois segue as transformações constantes 
do território.
III.Território distrito: Obedece à lógica político 
administrativa, sendo adequado para municípios de 
grande porte, para possibilitará aproximação entre a 
administração pública e a população.
IV. Território área: é um território processo, de 
responsabilidade de uma Unidade de APS, enfocando 
na vigilância à saúde e corresponde à área de atuação 
de uma, no máximo, três equipes de saúde.
V. Território microárea: é uma seção do território 
área de encargo da equipe de saúde. Reporta-se à 
área de atuação do ACS.
Região de saúde em seus aspectos 
organizativos
DEFINIÇÃO:
Afi nal o que seria a região de saúde? Vamos 
aprender os diversos formatos correlacionados 
com os territórios. A região de saúde nada 
mais é que o recorte territorial, administrativo-
sanitário que comporta a integralização, a 
descentralização de maneira suposta teria 
fracionado, gerando para a população um 
espaço sanitário de serviços, instituído pelas 
redes de atenção à saúde, pautadas na 
inteligência sanitária que permita ao usuário, o 
acesso ao roteiro terapêutico correspondente 
à sua necessidade. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 49
O Decreto nº 7.508, de 2011, instituiu a articulação 
federativa, a região de saúde, o planejamento regional, 
o contrato organizativo de ação pública da saúde, as 
portas de entrada do sistema, e outros elementos 
correlacionados. Deixando aos entes federados na 
região de saúde definirem, as responsabilidades 
sanitárias, e estas estão ligadas ao contrato organizativo 
de ação pública da saúde reforçando a sua necessária 
garantia jurídica.
A região, em acordo ao disposto no Decreto 
nº 7.508, de 2011, é definida em seu Art. 2º: inciso 
II: – Região de Saúde: espaço geográfico contínuo 
constituído por agrupamentos de Municípios 
limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e 
infraestrutura de transportes compartilhados, com a 
finalidade de integrar a organização e o planejamento 
de ações e serviços de saúde. Ficando com o Estado 
a instituição da região de saúde, acordada com 
os municípios e consideradas as pactuações nas 
comissões Intergestores, será imperativa a essência 
de um mínimo de ações e serviços de:
I – Atenção primária;
II – urgência e emergência;
III – atenção psicossocial;
IV – Atenção ambulatorial especializada e 
hospitalar; e
V – Vigilância em saúde.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família50
IMPORTANTE:
O processo de trabalho das equipes de 
atenção básica tem seu sustentáculo na busca 
pela longitudinalidade e pela integralidade da 
atenção à saúde, na coordenação da assistência 
e pela participação comunitária. Desta forma, 
o conjunto de ações redesenhados nas 
atribuições da equipe, no cotidianamente 
se reconstrói diante das necessidades 
identifi cadas nos territórios pelos quais essas 
mesmas equipes são corresponsáveis.
Fases da territorialização
O processo de territorialização ocorre em 
fases conectadas com as atividades das equipes, 
incorporados na sua rotina. Vejamos as fases 
(Unasus,2016):
Fase preparatória ou de planejamento
Esta Fase perpassa pela compreensão ampla do 
processo de territorialização podendo ser realizada 
durante a reunião da ESF, através de discussões 
acerca da temática com toda a equipe AB. Nesse dado 
momento, as captações dos dados já estão inclusas 
sobre o território podem ser alçados, sistematizados, 
promovendo a identifi cação das necessidades de mais 
dados a serem coletados.
Fase de coleta dos dados/informações
Esta fase é bastante trabalhosa. Geralmente, a 
aquisição dos dados é permitida por quatro díspares e 
complementares formas:
 observações in loco;
 acesso aos Sistemas de Informação à Saúde (SIS);
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 51
 leitura dos prontuários dos usuários da unidade 
de saúde;
 entrevistas realizadas com as pessoas que 
habitam o território.
Fase de análise dos dados
Podemos entender que os dados são 
determinados como emblemas quantificáveis 
que simulam numericamente acontecimento ou 
circunstância. É o número bruto. Mas ao falarmos da 
informação esta é entendida como o conhecimento 
alcançado a partir dos dados, ou seja, é a reunião ou 
o conjunto de dados e informações organizadas, que 
irão constituir as referências sobre um determinado 
acontecimento, fato ou fenômeno. (https://www.
significados.com.br).
Os dados são classificados como primários ou 
secundários. Os dados primários são aqueles que 
não foram coletados e sistematizados, ao passo que 
os dados secundários já foram colhidos pessoas ou 
instituições, organizados em bancos ou arquivos. 
Pauta-se aqui que na territorialização você seguirá as 
fundamentais fontes de dados primários e secundários.
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família52
Figura 3 – Fases da Territorialização 
 FASES 
TERRITORIALIZAÇÃO 
Fonte: Autoria Própria.
Temos ainda no processo de territorialização a 
análise situacional em saúde se formata da seguinte 
maneira:
I. Permanente: O movimento do território deve 
ser considerado em sua dinamicidade, o território 
apresenta-se como um conjunto de perfi s tais 
como: demográfi co, epidemiológico, administrativo, 
tecnológico, político, social e cultural, ou seja, em 
permanente transformação. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 53
II. Interdisciplinar: a qualidade da análise 
situacional terá a visão de diferentes saberes ao ser 
analisada de acordo com cada profi ssional. Somente 
desta forma teremos a interdisciplinaridade da 
realidade do seu território em vistas a população 
adscrita.
III. Referenciado: Pauta-se no referencial crítico 
de interpretação dos fenômenos a serem analisados 
é de suma importância, pois assim, evita-se que estes 
sejam entendidos apenas na superfi cialidade.
IV. Contextualizado: A adoção exclusiva de limites 
territoriais a fi m de analisar e atuar sobre condições 
ambientais e de saúde é apontada na superfi cialidade, 
isso se mostra tanto no ambiente como os processos 
sociais, que não tem limitação ao nível de um território.
ACESSE:
Acesse o link do tutorial de territorialização, no 
Google Earth, que demonstra como demarcar 
as áreas e microáreas de atuação da sua equipe 
de saúde, como também sinalizar o território 
com marcadores. Confi ra o vídeo. https://
www.youtube.com/watch?v=a8HWNR2ydMA
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família54
RESUMINDO:
Com a Unidade 4, fechamos o módulo, então 
vamos repensar o que foi aprendido e resumir: 
de forma didática, dividimos o território em 
suas três fases: a fase preparatória ou de 
planejamento, a fase de coleta e a fase de 
análise dos dados coletados. Aprendemos 
que usamos dois tipos de dados neste 
processo de territorialização: os dados 
coletados de natureza primária e secundária, 
realizados a partir de observações in loco, 
acesso aos Sistemas de Informação em 
Saúde, entrevistas, prontuários e registros da 
unidade de saúde, entre outros. Pautamos a 
análise situacional em saúde em permanente, 
interdisciplinar, referenciada e contextualizada. 
É importante que possamos estruturar um 
grupo de estudo do território, abrangendo 
profi ssionais de saúde, moradores locais, e 
lideranças. Convidar os sujeitos que fazemparte deste território, é intencionar trabalhar 
com pessoas que conhecem esse território até 
mais que a sua equipe, e planejar e elaborar 
as ações de saúde, dentro de uma expectativa 
dinâmica, a participação destes protagonistas 
do território vivo é certamente abonar a 
acuidade, adequação e força às futuras 
ações dentro do contexto real e imaginário 
do espaço geográfi co. O fortalecimento no 
trabalho com as singularidades do contexto 
sócio histórico específi co, aos fl uxos mais 
ampliados comtemplando o território em 
toda a sua espacialidade e especifi cidade. 
Então terminamos o quarto módulo, 
lembrando que o conhecimento assim como 
o território é dinâmico e passa também por 
processo de desconstrução e transformação. 
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família 55
Nos despedimos aqui, apenas do último 
módulo, porém na Estação do Conhecimento, 
sempre estaremos a pegar um trem rumo a 
infinita construção do saber! Obrigada! E até a 
próxima parada!
Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família56
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