Buscar

AVALIACAO ESTUDOS DISCIPLINARES VIII - GESTAO FINANCEIRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PERGUNTA 1 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 Texto 1 
Entre transgressão e arte – Christina Queiroz 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a 
paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e 
residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa 
Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse 
percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como 
gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público, 
conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da 
relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. O pesquisador 
explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de 
pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições 
legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida apenas pelos integrantes do 
movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam 
lugares de grande visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, 
com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de 
pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 
9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos autores de 
pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem edificações 
tombadas pelo patrimônio histórico. 
Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-
Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases 
feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a 
partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a 
ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por influência 
de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao reconhecer a transgressão 
como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor aposentado da 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra que 
escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela erupção de 
um vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche feitas contra senadores. “As linguagens 
do grafite e do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não 
elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter 
transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites 
artísticos”, conclui. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3ALNkWt. 
 Acesso em: 05 ago. 2018 (com 
adaptações). 
 
 Texto 2 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3uF1aGk. 
 Acesso em: 05 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação 
(com “x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política. 
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem 
excluídos. 
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes do 
próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a ocupação dos 
espaços públicos e privados. 
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes 
momentos da história da humanidade. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
b. II e IV. 
 
PERGUNTA 2 
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos 
dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marilena Chauí. 
 Texto 1 
 O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as 
palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam 
de surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram 
cânticos de gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as 
fogueiras. Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir 
peitos com um punhal de pedra e entregar corações. Os índios quichés ofereceram o sangue 
de seus prisioneiros e se salvaram do frio. Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os 
cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos maias, deslizaram com pés de 
pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas. 
 
 GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
 
 Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os 
chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento 
mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma 
organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a 
composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa 
sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem 
pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos. 
Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o objeto que 
está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as 
experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais 
heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas 
finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, 
três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o presente é explicado 
por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, uma 
constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e 
foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem 
porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-
se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. 
Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de 
trocas, de sexo, de idade, de poder, etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um 
sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe 
(com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de 
garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de 
parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 3. Função compensatória: o mito narra uma 
situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensaros 
humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no 
presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida 
comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que 
Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das 
técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se 
protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais 
astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus 
descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes 
ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o 
mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos 
fenômenos naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem 
a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os 
povos indígenas são atrasados. 
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e 
também revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema. 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma 
artimanha humana para enganar os deuses. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
e. III e IV. 
 
PERGUNTA 3 
Leia o texto e o infográfico a seguir. 
 
O campo de estudos sobre sustentabilidade é um dos que mais cresce: trata-se de uma 
tendência mundial que parte do princípio clássico de que as empresas devem criar e produzir 
produtos que agridam menos a natureza e tornem a vida da comunidade melhor. É preciso 
lembrar que as empresas têm papel na sociedade muito mais importante do que apenas gerar 
lucros para empresários e acionistas. Geram empregos e possibilitam a movimentação da 
economia, oferecendo produtos e serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das pessoas e 
incentivar a inovação. Nesse contexto, o mundo corporativo vem adotando atitudes e 
estratégias para diminuir seus impactos ambientais e garantir a manutenção a longo prazo dos 
empreendimentos. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2Xs4sOR. 
 Acesso em 26 set. 2018 (com adaptações). 
 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2JevLFC. 
 Acesso em: 10 dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, além de gerar empregos e possibilitar a movimentação da economia, 
as empresas devem oferecer produtos e serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das 
pessoas e incentivar processos de inovação. 
II. De acordo com o infográfico, a China, adotando a medida de exportação de lixo para a 
produção de papel e brinquedo, consegue economizar 1,2 milhão de toneladas de matéria-
prima. 
III. De acordo com o infográfico, apenas 6.890.000 toneladas de lixo eletrônico são recicladas 
no mundo. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
 
a. I e III. 
 
PERGUNTA 4 
Leia os textos a seguir. 
 
 Texto 1 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3yBhsBh. 
 Acesso em: 28 ago. 2018. 
 
 Texto 2 
O número de brasileiros em situação de extrema pobreza aumentou 11,2% de 2016 para 2017, 
aponta um levantamento realizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
(Pnad Contínua) do IBGE. De acordo com o estudo, ao todo, 14,83 milhões de pessoas viviam 
com até 136 reais mensais em 2017, linha de corte adotada pelo Banco Mundial para países de 
desenvolvimento médio a alto e seguida pelos pesquisadores. Tais dados contrastam com os 
indicadores macroeconômicos. Após dois anos de retração, o Produto Interno Bruto (PIB) do 
país cresceu 1% em 2017, enquanto a inflação oficial fechou o ano em 2,95%, a menor taxa 
desde 1998. De acordo com economistas de diferentes correntes, a análise do tema passa, 
necessariamente, pela taxa de desemprego. No ano passado, a desocupação média ficou em 
12,7%, a maior taxa registrada desde 2012. Bruno Ottoni, pesquisador associado do Instituto 
Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) e do IDados, recorre à 
evolução demográfica da população brasileira para detalhar a trajetória negativa tanto da renda 
quanto do desemprego, apesar do crescimento econômico. Acredita, ainda, que o mau 
desempenho econômico tenha impacto maior do que cortes de programas sociais feitos pelo 
governo. Segundo ele, “a chave para interromper essa lamentável trajetória social é mudar 
drasticamente o modelo econômico que vem sendo adotado pelo governo”. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2JRCCB9. 
 Acesso em: 29 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. No último quadrinho, a ideia proposta pela personagem Susanita consegue apenas 
solucionar o mal-estar que a pobreza provoca em pessoas que a veem, mas não resolve a 
questão social. 
II. O texto 2 aponta que, se houver crescimento do PIB acima da inflação, a pobreza será 
erradicada. 
III. De acordo com o texto 2, a pobreza atinge 11,2% da população. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
d. I. 
 
PERGUNTA 5 
Leia o texto a seguir. 
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar 
camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente 
pelo visto não sabe disso. 
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de 
Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de 
emitir um alerta à população. “Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem 
reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual”, publicou a agência, ligada ao 
Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter. “Enquanto 
algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se 
não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como 
infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e 
risco aumentado de transmissão de HIV”, diz o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos 
publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reúso do preservativo 
em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos 
participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela 
se rompa. E lavá-la com água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias 
ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual 
ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta 
para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se o preservativo está danificado de 
alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo 
em seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e 
hepatite viral. O CDC recorda ainda que este métodoprotege de outras doenças que também 
podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na 
prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em 
situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. 
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, 
como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas 
com vírus e bactérias. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. I, apenas. 
 
PERGUNTA 6 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição n. 428 da revista Saúde é Vital. 
O elo entre zika vírus e microcefalia 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido 
pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do 
vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia à 
malformação do sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central 
no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação 
Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as 
suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e 
estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o 
vírus era o causador dos casos de microcefalia. 
 
 
 Fonte: Veja Saúde. Disponível em: https://bit.ly/3awYpQu. 
 Acesso em 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem 
microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado 
principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de 
microcefalia, e essa doença é da mesma família da dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo 
ocorreram no Brasil. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. III. 
 
PERGUNTA 7 
Leia o artigo e a charge a seguir. 
 A longa história das notícias falsas 
 Utilização política das mentiras começou muito antes das redes sociais, e a construção 
de outras realidades era uma constante na Grécia antiga 
A primeira vítima da guerra é a verdade, afirma um velho ditado jornalístico. Embora o mais 
correto fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada, 
porque a mentira política é uma arte tão velha quanto a civilização. A verdade é um conceito 
fugidio na metafísica e mutante nas ciências – uma nova descoberta pode anular o que se dava 
como certo –, mas, no dia a dia, o assunto é bem diferente: há coisas que aconteceram, e 
outras que não; mas os fatos, reais ou inventados, influenciam a nossa percepção e opinião. 
Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades 
falsas influenciaram nosso presente. Assim já escreveu o grande historiador francês Paul 
Veyne em seu ensaio “Os gregos acreditavam em seus mitos?” (Unesp): “Os homens não 
encontram a verdade, a constroem, como constroem sua história”. Chegados a este ponto, 
convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas crescem e se 
multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A propaganda procura 
convencer, ser eficaz, e para isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do cinema 
aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, um dos ramos da propaganda, são diferentes: 
procuram enganar, criar outra realidade. A preocupação com a perpetuação desses equívocos 
e com os mecanismos que os criam e multiplicam não é nova. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2CY6bS6. 
 Acesso em: 14 jul. 2018 (com adaptações). 
 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3yHLROy. 
 Acesso em: 26 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. O artigo afirma que as propagandas são sempre falsas e procuram enganar o consumidor. 
II. A charge tem por objetivo mostrar que as pessoas sabem identificar a veracidade de uma 
notícia, ao contrário do que afirma o artigo. 
III. De acordo com o artigo, independentemente de um fato ter ou não ocorrido, a divulgação 
dele influencia a opinião pública. 
IV. Segundo o artigo, por ser um conceito fugidio, a verdade é sempre transitória, e, assim, não 
se pode julgar uma notícia como mentirosa. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
b. III. 
 
PERGUNTA 8 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico a seguir. 
 
 IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no 
ranking da ONU 
 Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e 
chegar a 0,759 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na 
comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto mais 
próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do 
brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no 
desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no acesso da população à 
saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o Brasil 
na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, 
perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional da América 
Latina e Caribe é de 0,758. 
 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e 
educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – 
que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do 
Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do 
Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um 
crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na 
expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de 
escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de 
estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média 
dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. 
 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o 
ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), 
Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A 
Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 
2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, 
Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 
16 posições. Considerando a realidadede 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de 
países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e 
os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. 
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos 
em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino 
primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as 
desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. 
 Disponível em: https://bit.ly/2Qu1QIO. 
 Acesso em: 14 set. 2018. 
 
 
 Fonte: G1. Disponível em: http://glo.bo/3yBi6i7. 
 Acesso em: 19 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 2013 para 
2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH ajustado 
à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento no IDH 
global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no número de 
matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na 
distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. II, apenas. 
 
 
PERGUNTA 9 
Leia os textos a seguir. 
 Texto 1 
Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana que, quando criança, convivia com Fide, um 
menino que trabalhava na sua casa e tudo o que ela sabia sobre ele, pelas palavras de sua 
mãe, é que ele era muito pobre; porém Chimamanda ficou surpresa ao ver um cesto feito pelo 
irmão de Fide, numa visita que ela fez à aldeia do menino. “Tudo o que eu tinha ouvido sobre 
eles era como eram pobres, assim havia se tornado impossível para mim vê-los como alguma 
coisa além de pobres. Sua pobreza era minha história única sobre eles”, Chimamanda afirma 
em sua palestra sobre o perigo de uma única história, quando toda a complexidade de uma 
pessoa e de seu contexto é reduzido a um único aspecto. 
 
 SADA, J. Eu e o outro: o perigo da história única. 
 Disponível em: https://bit.ly/3RFn8mC 
 Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações). 
 
 Texto 2 
Você já ouviu falar em um projeto de lei que cria uma cota para homossexuais em concursos 
públicos? Ou alguém te enviou pelo WhatsApp um alerta de que pagará multa de R$ 150 se 
perder o prazo de cadastramento da biometria para votar em 2018? Se a resposta for sim, você 
foi alvo das fake news. O termo foi escolhido como palavra do ano de 2017, pelo dicionário da 
editora britânica Collins, e designa notícias fabricadas para enganar pessoas. Esse tipo de 
mentira já teve protagonismo nas eleições americanas e deve causar impacto semelhante no 
pleito brasileiro. 
 
MONNERAT, A.; RIGA, M.; RAMOS, P.; Fake news devem causar impacto em eleições de 
2018. Disponível em: https://bit.ly/2KvLoVi. 
Acesso em: 03 ago. 2018 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A escritora nigeriana foi vítima de fake news, uma vez que ela formou uma imagem falsa a 
respeito do menino que trabalhava em sua casa. 
II. Os dois textos têm em comum o tema da falsa percepção dos fatos ou das pessoas, 
motivada por informações insuficientes ou falsas. 
III. Os dois textos criticam as fake news, mostrando que elas podem ter consequências 
negativas tanto na vida pessoal dos cidadãos quanto na esfera política de um país. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
b. II. 
 
PERGUNTA 10 
Leia a matéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
 
 Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio 
público 
 Renato Grandelle 
 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o cenário 
nacional da ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres públicos, que começou 
a se agravar em 2015. O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e 
consternação. Com a crise econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, 
pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes convivem com atrasos de pagamento, ameaças 
e cortes efetivos de verba. Esta realidade é observada tanto em órgãos federais, como o 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, 
como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). 
Agora, analise a tabela a seguir. 
 
 
 Disponível em: http://glo.bo/3AMfdOm. 
 Acesso em 05 dez. 2017 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no ambiente 
acadêmico, já que está entre os dez primeiros no ranking 
de países com maiores números de publicações científicas. 
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o cenário nacional da 
ciência, entretanto foram mantidos a integridade financeira dos pesquisadores e o subsídio de 
verbas para os laboratórios. 
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições imediatamente subsequentes 
entre os países mais citados em outros trabalhos acadêmicos. 
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no ranking de artigos 
que foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na 
pesquisa científica. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
 
e. IV.

Mais conteúdos dessa disciplina