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Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I ESTUDOS DISCIPLINARES XIV 6677-10_SEI_EF_0718_R_20212 CONTEÚDO Informações do teste Descrição Instruções Várias tentativas Este teste permite 3 tentativas. Esta é a tentativa número 1. Término e envio Este teste pode ser salvo e retomado posteriormente. Suas respostas foram salvas automaticamente. PERGUNTA 1 Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da �lósofa Marliena Chauí. Texto 1 – O FOGO As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal de pedra e entregar corações. Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas. GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. Texto 2 O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas �nalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na �oresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos 0,5 pontos Salva ? Estado de Conclusão da Pergunta: UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_190999_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_190999_1&content_id=_2418180_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout a. b. c. d. e. p q ; p q , tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir- se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. CHAUÍ, M. Convite à �loso�a. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos naturais. II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados. III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e, também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema. IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha humana para enganar os deuses. É correto o que se a�rma somente em: II, III e IV. I e II. II e IV. II e III. III e IV. PERGUNTA 2 (Enade 2018). Leia o texto a seguir. A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de serviços, comercialização, �nanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade. São diversas atividades econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão, grupos solidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem experimentado expansão no Brasil, em especial, dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis. Disponível em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações). Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária deve ser objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para essa área de atuação. PORQUE II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia 0,5 pontos Salva Estado de Conclusão da Pergunta: a. b. c. d. e. Economia Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a valorização de práticas e saberes construídos coletivamente. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justi�ca a I. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justi�ca a I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas.a. b. c. d. e. PERGUNTA 3 No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por bairro de residência, de um município em determinado período. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2016 (com adaptações). Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados. II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos. III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em estudo. É correto o que se a�rma em: I, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. II, apenas. I, II e III. 0,5 pontos Salva PERGUNTA 4 Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é Vital. O elo entre zika vírus e microcefalia Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a malformação do sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que con�rmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações �siológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia. 0,5 pontos Salva Estado de Conclusão da Pergunta: https://eur01.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Fsaude.abril.com.br%2Ftv-saude%2Fsaude-em-90-segundos%2Fo-que-e-o-zika%2F&data=02%7C01%7C%7Cccff112b14f74eff151a08d5b5391bd1%7C84df9e7fe9f640afb435aaaaaaaaaaaa%7C1%7C0%7C636614179238209824&sdata=2COJ%2B0xIjCs5aC%2F2hyVfR4%2Fb7Bys9vRYa9UF59UTA00%3D&reserved=0 a. b. c. d. e. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-prota gonizam-premiacao-nacional/. Acesso em: 08 maio 2018. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da mesma família da dengue e da febre amarela. III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo ocorreram no Brasil. É correto o que se a�rma apenas em: I e III. II. III. II e III. I, II e III. PERGUNTA 5 Leia os textos 1 e 2 a seguir. Texto 1 – Entre transgressão e arte – Christina Queiroz Representação grá�ca entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público, conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à gra�a que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para 0,5 pontos Salva Estado de Conclusão da Pergunta: a. b. c. d deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos autores de pichação e gra�tes não autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem edi�cações tombadas pelo patrimônio histórico. Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identi�ca que a prática se intensi�cou a partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por in�uência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em gra�ta e piche feitas contra senadores. “As linguagens do gra�te e do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites artísticos”, conclui. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-ar te. Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). Texto 2 Disponível em: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-ato-que-ao-mesm o-tempo-levanta-duvidas-e-certezas-na-sociedade/. Acesso em: 05 ago. 2018. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com “x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política. II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem excluídos. III. Por ser constituída de inscrições cuja gra�a é compreendida apenas pelos integrantes do próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a re�etir sobre a ocupação dos espaços públicos e privados. IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos da história da humanidade. É correto o que se a�rma apenas em: I e II. II e IV. I, II e III. I III e IV Estado de Conclusão da Pergunta: d. e. I, III e IV. II, III e IV. a. b. c. d. e. PERGUNTA 6 (Enade 2017 – com adaptações). Os britânicos decidiram sair da União Europeia (UE). A decisão do referendo abalou os mercados �nanceiros em meio às incertezas sobre os possíveis impactos dessa saída. Os grá�cos a seguir apresentam, respectivamente, as contribuições dos países integrantes do bloco para a UE, em 2014, que somam €144,9 bilhões, e a comparação entre a contribuição do Reino Unido para a UE e a contrapartida dos gastos da UE com o Reino Unido. Disponível em: http://www.g1.globo.com. Acesso em: 06 set. 2017 (com adaptações). Considerando o texto e as informações apresentadas nos grá�cos acima, assinale a opção correta. A contribuição dos quatro maiores países do bloco somou 41,13%. O grupo “outros países” contribuiu para esse bloco econômico com 42,1%. A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da UE com o Reino Unido representa 38,9% da contribuição do Reino Unido com a UE. A soma das participações dos três países com maior contribuição para o bloco econômico supera 50%. O percentual de participação do Reino Unido com o bloco econômico em 2014 foide 17,8%, o que o colocou entre os quatro maiores participantes. 0,5 pontos Salva PERGUNTA 7 Leia a reportagem e o grá�co a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista Pesquisa Fapesp. Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos �uxos migratórios e características da legislação �zeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das solicitações (442, ou 46%), atualmente o �uxo dos venezuelanos representa a maior demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano passado. (...) Para ter o reconhecimento do status de refugiado o imigrante deve comprovar que sofre “fundados temores de 0,5 pontos Salva Estado de Conclusão da Pergunta: a. b. c. d. e. refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito à residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios e visitar familiares que �caram no país de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da in�ação e da violência, porém outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do �uxo de solicitações de refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). Considerando o texto e as informações apresentadas no grá�co, avalie as a�rmativas. I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 3% do total de solicitações em 2017. II. Segundo o grá�co, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 209 para 829. III. O grá�co indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 2015. IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de perseguição. É correto o que se a�rma somente em: I e IV. II e III. III e IV. I, II e IV. I e III. Estado de Conclusão da Pergunta: a. b. c. d. e. PERGUNTA 8 Leia o texto a seguir. Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não sabe disso. Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter. "Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos cientí�cos publicada em 2012 identi�cou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identi�cado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode �car preso ali, não checar para ver se o preservativo está dani�cado de alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda que este método protege de outras doenças que também podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% e�caz na prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa. II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas com vírus e bactérias. É correto o que se a�rma em: I, II e III. I e II, apenas. I, apenas. II, apenas. I e III, apenas. 0,5 pontos Salva PERGUNTA 9 Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, havia 25.215 óbitos na Itália em decorrência do coronavírus (covid-19). De acordo com os dados presentes nesse documento, foram construídos os grá�cos I e II a seguir. 0,5 pontos Salva Estado de Conclusão da Pergunta: a. b. c. d. e. Grá�co I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. Grá�co II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. Com base nos grá�cos, assinale a alternativa correta. Os grá�cos I e II são contraditórios, pois no grá�co I vemos que a letalidade por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 40%, mas no grá�co II essa taxa é de menos de 30%. O grá�co II é inconsistente, pois a soma dos percentuais nele mostrados não resulta em 100%. O grá�co II é consistente e mostra a evolução temporal dos casos de óbito em decorrência do coronavírus (covid-19) na Itália até 28 de abril de 2020. O grá�co II é consistente e mostra que o número de óbitos em decorrência do coronavírus (covid-19) na Itália,até 28 de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é praticamente 2,5 vezes o número de óbitos na faixa de 60 a 69 anos. O grá�co I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, segundo faixas etárias, e o grá�co II mostra os percentuais de letalidade em cada faixa etária Estado de Conclusão da Pergunta: percentuais de letalidade em cada faixa etária. PERGUNTA 10 Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o grá�co a seguir. IDH do Brasil estagna, e país �ca na 79ª posição no ranking da ONU Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758. A JUSTES Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coe�ciente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, �cando atrás do Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. MUNDO Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, con�itos armados e crises internas �zeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classi�cados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-esta gna-e-pais-�ca-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml. Acesso em: 14 set. 2018. 0,5 pontos Salva Estado de Conclusão da Pergunta: https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/resultados-tem-correlacao-com-idh-mortalidade-infantil-ressalta-a-ineficiencia.shtml https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/12/1721339-cinco-razoes-para-nao-ser-tao-fa-da-noruega-o-melhor-pais-para-se-viver.shtml https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/07/suecia-ou-suica-teste-os-seus-conhecimentos-sobre-os-adversarios-nas-oitavas.shtml a. b. c. d. e. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-n o-ranking-de-desenvolvimento-humano-da-onu.ghtml. Acesso em: 19 set. 2018. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Segundo o grá�co, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 2013 para 2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento no IDH global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no número de matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. É correto o que se a�rma em: I, II e III. I e II, apenas. II, apenas. II e III, apenas. I, apenas. Estado de Conclusão da Pergunta:
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