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BOTULISMO Aspectos gerais, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e achados de necrópsia Eliane Guedes, Juliana Lima, Kássia Machado e Thaís Sobreira Ortopedia e Traumatologia em Grandes Animais ETIOLOGIA Neurotoxina produzida por Clostridium botulinum. Tipos A, B, C e D. Esporos + de 30 anos. Germinação: BoNt Ingerida ou absorvida Ossos ZOONOSE Terminais nervosos colinérgicos periféricos Transportadas pela corrente sanguínea Junções neuromusculares, nervos parassimpáticos pós- ganglionares e gânglios periféricos Absorvidas do TGI ou de feridas Ocorrência: Não tem limitações geográficas Fonte de infecção: Ingesta de toxina pré-formada Crescimento nos alimentos Contaminação com carcaças Patogênese: Neurotoxinas que produzem paralisia funcional. EPIDEMIOLOGIA Bacteriologia: BIOENSAIO, Cultura e ELISA Material alimentar, fezes, conteúdo ruminal Histologia: Cérebro Confirmação DIAGNÓSTICO BOVINOS E EQUINOS 3 a 17 dias após contato Paralisia muscular simétrica progressiva, músculos de membros, mandíbula língua e garganta. Fraqueza muscular e paralisia, iniciam no MP > MT, cabeça e pescoço. Tremores, fasciculações musculares, cólica. Inquietação, incoordenação, tropeços, emboletamento, ataxia, incapacidade de levantar a cabeça, midriase e ptose. Em potros, há tremores musculares. Marcha atada e rígida e a pinça é arrastada. OVINOS Rigidez ao caminhar, incoordenação, excitabilidade, desvio lateral da cauda, salivação e secreção nasal serosa CAPRINOS Menor risco de exposição devido aos hábitos alimentares SUÍNOS Andar cambaleante, decúbito, vômitos, midriase e paralisia muscular flácida. ACHADOS CLÍNICOS RESUMINDO Tremores musculares precoces Fraqueza simétrica progressiva Paralisia motora Decúbito Midríase, ptose, retração fraca da língua; SENSIBILIDADE E CONSCIÊNCIA SÃO MANTIDAS ATÉ A MORTE TRATAMENTO Não há; Soros hiperimunes; Antissoro polivalente; 30.000 UI - potros; 70.000 UI - equinos adultos; Tratamento de suporte: Água; Alimento; Alterar posição; Catárticos. Sobrevivência de potros em até 96% Antitoxina precoce - antes do decúbito completo Suplementação de fósforo; Eliminação de carcaças no campo; Queima da carcaça; Não enterrar; Vacinação; 4 meses (reforço 30 - 40 dias); semestral ou anual; período negativo: 18 dias; medida isolada; PROFILAXIA E CONTROLE Necropsia e histopatológico; não revelam lesões específicas; Ossos no rúmen; Toxina no trato alimentar; ACHADOS DE NECRÓPSIA Vegetativa Esporulada Primeiro surto de botulismo associado a osteofagia; deficiência de P. FAZENDA 700 ha.; mata nativa; 460 caprinos; 38 fêmeas acometidas; sinais clínicos: 7 e 30 dias; morbidade: 8,26%; mortalidade: 97,4%; 1º caso: 20/21 de abril; Outros: até 13 de junho 10 dias após a vacinação; OSTEOFAGIA SINAIS CLÍNICOS Tetraparesia flácida; Tetraplegia Torção no pescoço; Decúbito; Descoordenação; Hipometria e fraqueza dos membros; EXAME FÍSICO Diminuição do tônus da língua; animais em decúbito; Fraqueza severa dos membros, com flexão dos quatro membros; Tremores musculares; Costas arqueadas; Vocalização; dor Panículo e reflexos flexores. Diagnóstico presuntivo de botulismo; vacinação. EXAME FÍSICO Diminuição do tônus da língua; animais em decúbito; Fraqueza severa dos membros, com flexão dos quatro membros; Tremores musculares; Costas arqueadas; Vocalização; dor Panículo e reflexos flexores. EXAMES COMPLEMENTARES: Raiva: negativo; Botulismo: 3 amostras, 2 animais; 1 animal: Tipo C. DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO: Botulismo; vacinação. OBRIGADA!
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