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TUTORIA 6 PP: Restauração direta e indireta em resina. 1- Descrever condicionamento ácido em esmalte e dentina. O maior problema da Dentística Restauradora era a falta de adesão dos materiais restauradores às estruturas dentárias, a qual permitia uma infiltração marginal, que leva à descoloração marginal, fraturas marginais, reincidência de cárie, sensibilidade pós- operatória e reações pulpares. No entanto, através da introdução da técnica do condicionamento ácido do esmalte por Buonocore, em 1955, criou-se uma nova perspectiva nos procedimentos restauradores dando início à Odontologia Adesiva. O condicionamento ácido do esmalte cria uma descalcificação seletiva, formando poros. Esses poros na superfície do esmalte aumenta o embricamento mecânico pela penetração da resina formando o que se chama de “tags” permitindo a adesão. A adesão ao esmalte é um processo universalmente aceito e de efetividade comprovada, entretanto, nem sempre as margens de uma restauração estão exclusivamente em esmalte. Com a finalidade de obter o mesmo sucesso que o condicionamento ácido do esmalte, esta técnica foi realizada na dentina, sem contudo obtê-lo, pois apesar do esmalte e a dentina serem tecidos mineralizados e conterem os mesmos componentes inorgânicos, apresentam diferenças morfológicas e na composição orgânica, que são fundamentais no processo de adesão nesses tecidos. A dentina é um tecido histologicamente complexo, predominantemente tubular, com a presença de umidade e prolongamentos odontoblásticos, fatores estes que dificultam a adesão dos materiais a sua superfície. Com a evolução dos sistemas adesivos, conseguiu-se uma melhora na capacidade de adesão e redução da microinfiltração marginal em dentina. Para isso, houve a necessidade de realizar procedimentos invasivos nesse tecido que poderiam acarretar danos à polpa, uma vez que, a dentina abriga em seu interior prolongamentos de células do tecido pulpar, portanto, não podendo ser considerada um tecido isolado, e sim um complexo dentino-pulpar. Já o esmalte, é um tecido mineralizado poroso de estrutura basicamente prismática. A porção inorgânica constitui 96%, formada principalmente por fosfato de cálcio na forma de hidroxiapatita. Ainda está composto por 3% de água, e o material orgânico, formado principalmente por proteínas. O componente orgânico é constituído de proteínas soluvéis e insolúveis e peptídeos que estão presentes em quantidades aproximadamente iguais. O esmalte varia consideravelmente em espessura nas diferentes regiões do dente e entre os diferentes tipos de dentes. É mais espesso nas cúspides e nas bordas incisais é mais delgado terminando na margem cervical. A porção inorgânica apresenta-se sob a forma de cristais, que unidos originam os prismas de esmalte. Esses prismas iniciam-se na junção amelodentinária e dirigem-se para a superfície, apresentando uma variação de tamanho de 4 a 7 µm. Porém, a porção mais externa do esmalte está constituído principalmente pela porção orgânica, desprovida de prismas, pois os cristais apresentam-se paralelos uns aos outros e perpendicular à superfície externa do esmalte, sendo denominada dessa forma de esmalte prismático Condicionamento ácido do esmalte O condicionamento ácido remove aproximadamente 10 µm da superfície de esmalte e cria poros de 5 à 50 µm de profundidade. Assim quando o adesivo é aplicado, ele flue nos microporos criando uma retenção micromecânica com o esmalte. Ainda o condicionamento aumenta o molhamento e a área de superfície do esmalte. GWINNETT et al(23) & SILVERTONE et al(46) descreveram os três padrões de condicionamento ácido do esmalte). O mais comum ou o tipo I , o padrão de condicionamento envolve a remoção preferencialmente do núcleo dos prismas de esmalte; os prismas periféricos permanecem relativamente intactos (Figura 3). O tipo II de padrão de condicionamento é o contrário do anterior ou seja, a periferia é removida e o núcleo mantém-se intacto (Figura 4). E o tipo III inclui áreas alternadas de cada tipo de padrão de condicionamento Dois tipos de tags de resina têm sido descritos como: =>Macrotags - são formados nos núcleos dos prismas de esmalte. =>Microtags - são formados nos núcleos dos prismas de esmalte. Os microtags provavelmente contribuem mais para a resistência adesiva por causa da quantidade e largura da área de superfície. Fatores que influenciam no condicionamento ácido do esmalte: => Tipo de ácido usado Vários são os ácidos utilizados mas, o ácido fosfórico na concentração de 30 à 40% tem sido recomendado como a melhor forma para obter uma superfície para adesão. Por causa do ácido fosfórico ser relativamente agressivo removendo quantidade substancial de esmalte, outros agentes desmineralizantes tem sido testado como: EDTA, ácido pirúvico(10%). => Concentração do ácido Existe alguma controvérsia sobre a concentração do ácido fosfórico, que promove um bom padrão de condicionamento ,porque alguns ácidos tem sido descritos , que formam precipitados na superfície a qual interfere na adesão. Um estudo demonstrou que a aplicação do ácido fosfórico à 50% por 60 segundos no esmalte produziu um precipitado de fosfato monocálcio monohidratado que pode ser removido. Já o precipitado de fosfato dicálcio dihidratado produzido pelo condicionamento ácido com o ácido fosfórico numa concentração menor que 27% não foi removido facilmente. Assim este tecido na concentração entre 30 à 40%, são freqüentemente utilizados sem comprometer a adesão ao esmalte. => Tempo de aplicação O tempo de condicionamento tem sido reduzido do tradicional 60 segundos com 30 `a 40% do ácido fosfórico para 15 segundos. Estudos com SEM tem demonstrado que o tempo de condicionamento ácido de 15 segundos promove a mesma rugosidade que no tempo de 60 segundos. Estudos laboratorias têm demonstrado que a resistência ao cisalhamento e a infiltração marginal são similares tanto em 15 /60 segundos no tempo de condicionamento. => Apresentação do ácido Os ácidos podem apresentar-se sob 2 formas: Gel e Solução. => Tempo de lavagem A lavagem é uma fase importante. O tempo de lavagem de no mínimo 15 segundos é geralmente utilizado para a remoção do precipitado formado pelo condicionamento ácido. => Composição química e condição do esmalte => Dente decíduo ou permanente => Esmalte flouretado/ manchado/ desmineralizado A estrutura do esmalte interfere no padrão de condicionamento, ou seja, o mesmo pode apresentar maior ou menor resistência 2- Caracterizar sistemas adesivos. Odontologia Restauradora - Fundamentos & Técnicas, BARATIERI A fim de simplificar os procedimentos operatórios e reduzir o tempo clínico, os fabricantes procuram desenvolver materiais e técnicas alternativas, em geral por meio da combinação de etapas (e.g., primers ácidos, capazes de aliar as funções do condicionador e do primer em um único frasco). Evidentemente, não há qualquer problema em buscar a simplificação dos procedimentos operatórios, desde que a rapidez e a simplicidade não se sobreponham à efetividade da união adesiva. Jamais esqueça que a longevidade das restaurações é mensurada em anos, enquanto a economia de tempo operatório relacionada à utilização de um ou outro adesivo é, na melhor das hipóteses, de alguns segundos. Sistemas adesivos multicomponentes: são os sistemas mais tradicionais, comumente descritos como sistemas adesivos de três passos, nos quais cada componente — ácido, primer, adesivo — é disponibilizado em um frasco separado. Esses materiais têm uma longa tradição de bons resultados em avaliações clínicas e laboratoriais, e ainda hoje representamo padrão-ouro da adesão odontológica. Um cuidado importante para alcançar bons resultados com esses materiais é a correta aplicação do primer — o que é facilitado pelo uso de mais de uma camada — a fim de assegurar a completa infiltração da dentina desmineralizada. Entre cada camada, é interessante utilizar suaves jatos de ar, a fim de promover a volatilização dos solventes e permitir uma melhor infiltração dos monômeros. Ao empregar os sistemas de três passos em situações em que não há dentina exposta, pode-se abrir mão da aplicação do primer. Neste caso, após o condicionamento com ácido fosfórico em concentração de 30% a 40%, a superfície deve ser completamente seca com jatos de ar e, a seguir, aplica-se o adesivo, com cuidado para que não permaneça uma camada demasiadamente espessa. Sistemas adesivos monocomponentes: estes materiais representam uma tentativa de simplificação em relação aos sistemas tradicionais. Assim como nos sistemas de três passos, eles dependem do condicionamento dos substratos dentais com ácido fosfórico em concentração de 30% a 40%. A grande diferença é que os componentes do primer e do adesivo são disponibilizados pelo fabricante em uma única solução (i.e., um único frasco). Por essa razão, esses materiais são comumente descritos como sistemas adesivos de dois passos — condicionamento + aplicação do primer/adesivo. Embora tal nomenclatura possa sugerir que a utilização destes sistemas é mais rápida e simples do que nos sistemas de três passos, isso, necessariamente, não é verdade, uma vez que a maioria dos fabricantes recomenda a aplicação de múltiplas camadas do primer/adesivo previamente à fotoativação. A aplicação de várias camadas colabora sobremaneira na adequada infiltração do adesivo na completa extensão da dentina condicionada. Nesse conceito, as primeiras camadas teriam função semelhante à do primer e as camadas subsequentes teriam ação similar à do adesivo dos sistemas tradicionais. Sistemas adesivos autocondicionantes de dois passos: são sistemas compostos por um primer ácido e um agente adesivo. Nesses materiais, não há uma etapa separada de condicionamento ácido, cabendo ao primer a modificação dos substratos dentais, a fim de torná-los aptos a interagir com o agente adesivo. Para isso, é importante que o primer apresente pH baixo, o suficiente para desmineralizar os cristais de hidroxiapatita do esmalte e da dentina. É importante ressaltar que, embora os primers acídicos desempenhem função equivalente à do ácido fosfórico empregado nas técnicas de condicionamento ácido total, os mesmos não devem ser lavados após seu período de atuação. Isso resulta em uma diferença fundamental entre os sistemas tradicionais e os sistemas autocondicionantes: nos últimos, a camada de lama dentinária não é removida, mas sim modificada e incorporada à camada híbrida. Concluída a aplicação do primer, aplica-se uma camada fina e uniforme do agente adesivo, com o auxílio de um pincel descartável. A despeito de serem conceitualmente diferentes dos sistemas convencionais — afinal, a lama dentinária é modificada, não removida — os sistemas autocondicionantes de dois passos apresentam ótimo desempenho em testes de adesão à dentina. Já no esmalte, cujo altíssimo conteúdo inorgânico representa um verdadeiro desafio aos primers acídicos, há evidências de que os sistemas autocondicionantes de dois passos têm desempenho inferior ao dos sistemas convencionais, que contam com uma eta-pa prévia de condicionamento com ácido fosfórico. Sistemas adesivos autocondicionantes de passo único: representam mais uma tentativa de simplificação por parte dos fabricantes. Nestes materiais, todos os componentes — ácido, primer, adesivo — são aplicados simultaneamente sobre os tecidos dentais. Eles podem ser comercializados em frasco único ou em dois frascos. Nos primeiros, todos os componentes da cadeia adesiva já se encontram misturados e prontos para o uso. Nos sistemas de dois frascos, por outro lado, basta misturar uma gota de cada frasco, imediatamente antes do uso. A seguir, a mistura é aplicada como um produto único, realizando todas as etapas da hibridização em um único passo clínico. Assim como nos sistemas autocondicionantes de dois passos, a lama dentinária não é removida, mas sim incorporada à camada híbrida. 3- Caracterizar resinas compostas. Como o próprio nome indica, as resinas compostas — ou compósitos — têm sua estrutura formada por vários componentes. Há quatro componentes principais, sendo as características e os percentuais de cada um deles variáveis de um material para outro Matriz orgânica: geralmente um dimetacrilato como o bis‐gma ou o udma, associado a outros monômeros de menor peso molecular, como o tegd-ma — necessários para regular a viscosidade. Carga inorgânica: é formada por partículas de vidro, quartzo e/ou sílica, presentes em diferentes tamanhos, formas e quantidades. Está diretamente ligada às propriedades finais do material — a princi- pal classificação dos compósitos baseia-se no tama- nho das partículas de carga. Agente de união: em virtude de sua natureza quimicamente distinta, as partículas de carga não têm adesão direta à matriz orgânica. Por essa razão, durante o processo de fabricação dos compósitos, a superfície das partículas é recoberta por um agente de união, como o silano — uma molécula bifuncional, capaz de se unir tanto à carga inorgânica como à matriz polimérica. Sistema acelerador–iniciador: envolve os componentes responsáveis pela reação de polimerização. Nos materiais de polimerização química, a reação inicia-se com a mistura de duas pastas, uma contendo o acelerador (amina orgânica) e outra, o iniciador (peróxido orgânico). Nos materiais fotopolimerizáveis, o acelerador e o iniciador estão presentes na mesma pasta, porém a reação só se inicia quando o iniciador é estimulado por luz de um comprimento de onda específico. O fotoiniciador mais comumente utilizado é a canforquinona, que tem seu pico de absorção na faixa de luz com comprimento de onda de 470 nm. CLASSIFICAÇÃO O que são resinas compostas São materiais poliméricos constituídos por uma matriz orgânica reforçada por uma dispersão de vidros, cristais ou partículas de carga, sendo então esses dois componentes unidos por agentes de união, os silanos orgânicos. As resinas compostas são as mais utilizadas para restaurações diretas, tanto em dentes anteriores, como em posteriores, devido a suas características mecânicas e estéticas. Também promovem preparos extremamente conservadores, preservando estrutura dental sadia Qual a indicação de uso das resinas compostas São indicadas para restaurações diretas, restaurações indiretas, selante de fóssulas e fissuras, núcleo de preenchimento, reconstruções dentais, facetas diretas e indiretas. São classificadas por tamanho As resinas compostas são classificadas pelo tamanho das partículas inorgânicas e sua porcentagem em volume. Podem ser macroparticuladas, microparticuladas, micro- híbridas e nanoparticuladas. A. Macroparticuladas São mais antigas e já não são mais oferecidas pelo mercado com a finalidade restauradora. Por outro lado, essa classificação segue a ser apresentada por motivos didáticos, para apresentar a evolução do material. Características: dificuldade de polimento, maior susceptibilidade ao manchamento, baixo coeficiente de expansão térmico-linear, baixa resistência mecânica. B. Microparticuladas Apresentam tamanho médio das partículas de sílica coloidal, o que confere ao material maior lisura superficial, embora possua extensa área de superfície relativa, acarretando na necessidade de grande quantidade de matriz orgânica para molhamento. Pequenas quantidades de sílica coloidal podem ser inseridasna matriz orgânica, para que não ocorra aumento exagerado na viscosidade do material. Características: melhor polimento da resina composta, alto coeficiente de expansão térmico-linear e maior susceptibilidade à sorção de água, baixa resistência mecânica. Híbridas Misturam dois tipos diferentes de partículas, a sílica coloidal e partículas de vidro. Características: lisura superficial satisfatória, altas propriedades mecânicas, semelhante às resinas de partículas pequenas, são resinas universais, podendo ser usadas tanto em dentes anteriores quanto em posteriores. Nanoparticuladas São resinas compostas com nanopartículas de sílica com diâmetro entre 1 e 80 nm, tratadas com um agente de união que forma grupamentos de até 75 nm. São partículas 10 vezes menores do que as resinas microparticuladas. Características: excelente polimento e brilho, alta propriedade mecânica. São classificadas por viscosidade As resinas compostas também podem ser classificadas de acordo com sua viscosidade. Neste caso, segue a divisão baixa, média e alta viscosidade. a) Baixa viscosidade Esse tipo de resina é conhecido como flow ou fluidificada. A baixa viscosidade permite que essas resinas se espalhem mais facilmente em regiões de difícil acesso, sem aprisionamento de bolhas. Características: menor quantidade de carga, alteração da matriz resinosa (tipo e conteúdo), maior quantidade de monômeros diluentes, baixa resistência à compressão, redução do módulo de elasticidade; maior contração de polimerização; são indicadas em cavidades classe V, selante de fóssulas e fissuras, selamento das margens de restaurações, classe III pequena, base de restaurações de resina composta e até mesmo cimentação de lentes de contato cerâmicas. b) Média viscosidade São as resinas compostas convencionais. c) Alta viscosidade São resinas também chamadas de resinas compactáveis ou condensáveis. Surgiram para reproduzir pontos de contato e contornos proximais, além de facilitar a manipulação das resinas, ajudando na aderência da resina nas espátulas de inserção. Características: apresentam baixa estética, difícil polimento e maior rugosidade; possuem alto conteúdo de carga, melhores propriedades mecânicas, maior rugosidade superficial e difícil manipulação; são indicadas para dentes posteriores São classificadas por ativação Outra classificação possível para as resinas compostas é quanto à forma de ativação. Aqui, elas se dividem em fotoativadas e quimicamente ativadas. A. Fotoativadas São ativadas por luz visível, em sua grande maioria luz azul. O iniciador dessas resinas é a canforoquinona, utilizada sozinha ou junto com outros tipos de fotoiniciadores, que, ao reagir com a amina terciária, formam radicais livres, iniciando a polimerização por adição. Permitem o controle do tempo de trabalho e o uso de diferentes cores. B. Quimicamente ativadas Representam a primeira forma de uso comercial da resina composta. São apresentadas em duas pastas, uma contendo o ativador (amina terciária) e outra contendo o iniciador (peróxido de benzoíla), que reagem entre si quando misturados, gerando radicais livres que darão início ao processo de autopolimerização. Propriedades físicas As resinas compostas possuem as seguintes propriedades físicas: Contração de polimerização, ou seja, a aproximação dos monômeros de baixo peso https://www.sorrisocontente.com.br/lente-de-contato-dental https://www.sorrisocontente.com.br/lente-de-contato-dental molecular para formar cadeias mais longas de moléculas extensas; Sorção de água e solubilidade em meio aquoso; Radiopacidade; Estabilidade de cor. Propriedades mecânicas As propriedades mecânicas das resinas compostas se relacionam com o grau de conversão da matriz orgânica e com o percentual de carga. São elas: Resistência à compressão; Resistência à flexão; Módulo de elasticidade e resistência ao desgaste. Avaliação de dureza A dureza das resinas compostas é relevante para que seja possível predizer o comportamento clínico de uma determinada resina composta. O teste de dureza mais empregado é chamado “microdureza Knoop”. Materiais com elevado conteúdo volumétrico de carga apresentam maior resistência à penetração, sendo maior sua microdureza. Acabamento das resinas O acabamento e o polimento das resinas compostas são passos fundamentais para aumentar a longevidade das restaurações. Se feitos de forma inadequada, acarretam rugosidade superficial e aumentam o desgaste, a instabilidade de cor e o acúmulo de biofilme, comprometendo o desempenho da restauração. 4- Identificar resinas laboratoriais. As resinas compostas laboratoriais sofreram mudanças na sua composição (associação de polímeros a materiais de preenchimento cerâmico) e polimerização (utilização controlada de calor, pressão e atmosfera), as quais contribuiram para a melhoria das propriedades físicas das resinas, proporcionando uma grande variedade de aplicações clinicas. São divididas em dois tipos: 1ª geração e 2ª geração. 1ª Geração: Resinas Compostas Indiretas Microparticuladas – Geraram grandes expectativas. – Limitações clínicas: fraturas parciais e totais, rápido desgaste e descoloração. – Gradualmente abandonada devido a busca por melhoria/avanço. 2ª Geração: Cerômeros Baseados nas limitações das cerâmicas, tais como abrasividade, dificuldade de reparos, friabilidade e sensibilidade de técnica; e preocupados com estas limitações, pesquisadores foram à busca de técnicas de restaurações indiretas à base de polímeros. São divididos em: fotoativados, fotoativados com polimerização complementar por calor, fotoativados com polimerização complementar por luz e calor e fotoativados com polimerização complementar por calor sob pressão. São novos materiais denominados polyglass (polímeros de vidro, polividros, porcelanas de vidro, poliméricos) ou cerômeros, que tem sido desenvolvidos e apresentados como alternativas viáveis em casos de inlays, onlays, facetas, próteses fixas de até três elementos e próteses sobre implantes de bases metálicas. Tiveram suas propriedades físicas/mecânicas melhoradas graças à incorporação de alta quantidade de carga, e inclusão de monômeros funcionais com maiores sítios de ligação, aumentando assim sua resistência. As características principais das resinas de segunda geração de laboratório são: resistência compressiva melhorada; resiliência; baixa condutividade: alta resistência à flexão; alta resistência à fratura; estética aperfeiçoada; fácil reparo e biocompatibilidade 5- Identificar as técnicas restauradoras nas classificações das cavidades. Classe I: 1. Técnica de estratificação à mão livre 2. Técnica da matriz oclusal de acrílico Classe II: 1. Técnica do slot horizontal 2. Técnica da matriz metálica parcial biconvexa 3. Técnica da matriz metálica circunferencial Classe III: 1. Acesso estritamente proximal 2. Acesso palatal 3. Acesso vestibular Classe IV: 1. Técnica da guia de silicone 2. Técnica de reconstrução à mão livre Classe V: 1. Lesões cariosas 2. Lesões não cariosas be663212b7806edd6e0b11940773f206d55880d2212f6365a7b411975d70ac34.pdf be663212b7806edd6e0b11940773f206d55880d2212f6365a7b411975d70ac34.pdf