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Técnicas Imunológicas Prof. Tulio Queto ● Todas as técnicas se baseiam na interação Antígeno-Anticorpo. ● Tudo começou com imunopreciptação, técnica que ainda hoje é utilizada para alguns testes como hemaglutinação. (Devido aos complexos imunes) • As reações de aglutinação decorrem da ligação entre o Ac e Ag particulado. • É o agrupamento de partículas, usualmente por moléculas de Ac, que se ligam a Ag na superfície de partículas adjacentes. • Agregação visível de partículas Eritrócitos Bactérias Fungos Látex o Fatores que influenciam a formação dos agregados • Classe do anticorpo envolvido. • Concentração iônica e pH do meio. • Presença de macromoléculas, íons, enzimas e conservantes. • Tempo e temperatura. • Padronização adequada da suspensão de micropartículas ou células. • Concentração ótima de antígeno ou Ac a ser fixado nas micropartículas ou células. • Estabilidade da ligação do Ag/Ac e acessibilidade dessa molécula nas micropartículas ou células. Vantagens: • Baixo custo. • Boa especificidade. • Leitura visual. • Facilidade de execução. Desvantagens: • Baixa sensibilidade. • Reprodutibilidade dos lotes de reagentes. • Acessibilidade molecular para interação Ag-Ac. • Estabilidade da ligação do Ag/Ac no suporte. • Aglutinação Direta O antígeno faz parte naturalmente da membrana da célula Anticorpos específicos promovem a haverá aglutinação dessas Anticorpo Antígeno Complexo precipitado Tipagem ABO Testes confirmatórios para sífilis Aglutinação bacteriana Presença de infecção Diferenciação de espécies Salmonelose aviária Coriza infecciosa das galinhas Micoplasmose Brucelose • Tipagem ABO Aglutinação Indireta • Uso para detecção de Anticorpos ou Ag solúveis no soro investigado. • do paciente.Esse método usa micropartículas inertes carregadas de antígenos ou anticorpos para detecção de amostras. + + Incubados e colocados em placa Particulas revestidas com hCG Ac Positivo não aglutina, pois osAc se ligaram ao hCG da urina na incubação Soro anti hCG Urina + • Inibição da Aglutinação - Teste de gravidez POSITIVO Soro anti hCG NEGATIVO + Urina + hCG Incubados e colocados em placa Ac Negativo aglutina • Teste de Coombs • Ac antiimunoglobulinas (Robert Coombs). • Doença Hemolítica do Recém Nato – mãe produz IgG anti-Rh (DHRN) • Não aglutinam os eritrócitos. • Direto: Ac ligados aos eritrócitos fetais. • Indireto: Ac anti-Rh não aglutinantes no soro materno. • Permite detectar incompatibilidades Rh, prevenindo contra DHRN. Imunopreciptação • Técnica se baseia na observação de complexos imunes preciptados a olho nú. • Teste utilizado para detectar a presença de anticorpo (ac) específicos em fluidos corporais • Possui boa especificidade com falhas de sensibilidade (Qualitativo) • A formação do complexo ag/ac e sua precipitação permite a visualização do teste •Facilidade de confecção do teste •Antígeno e anticorpo são colocados em meio semi-sólido ou líquido, interagem e precipitam formando uma linha de precipitação, que indica a presença do anticorpo no soro. o Elementos necessários para a realização: Gel de Agarose ou Ágar (o gel pode ser impregnado com Ac ou não a depender do tipo de imunodifusão), Antígeno purificado (imunodifusão dupla), Anticorpo purificado (controle positivo), Amostras a serem testadas, Placa de poliestireno, Petri, ou lâmina de microscopia, Cuba de eletroforese horizontal. o Vantagens • É um método de fácil execução, •Não necessita de aparato sofisticado, •Teste com boa especificidade (característica que indica que o teste em questão identificará somente o ag ou ac desejado) – menor risco de falsos- positivos, •Permite que várias amostras sejam testadas ao mesmo tempo, •Realização relativamente rápida, simples e de custo baixo em comparação com outras técnicas. oDesvantagens •Falhas em sensibilidade, o que indica um alto risco de falsos negativos, •É um teste que apresenta alguns problemas com a reprodutibilidade, •Apesar de ser um texte de rápida execução, o tempo de incubação é muito grande, de 24 até 72 horas em alguns casos. •Difícil peservação do gel • Não aplicável a alguns isotipos de imunoglobulinas. PRINCIPAIS TIPOS EM MEIO SEMI-SÓLIDO •IMUNODIFUSÃO RADIAL: dosagem de ac ou ag • IMUNODIFUSÃO DUPLA: detecção de ac •IMUNOELETROFORESE: avaliação de imunoglobulinas Zona de excesso de anticorpo Zona de equivalência Zona de excesso de antígeno + - - +- - Anticorpo livre Antígeno livre Precipitaçã o de anticorpo Quantidade de antígeno adicionado ● Técnicas hoje variada das técnicas imunológicas ● ELISA ● Citometria de Fluxo ● Western Blot (Immunoblot) ● Multiplex ● ELISpot ELISA Enzyme Linked Immunosorbent Assay ● Técnica para detecção de Antígenos ● Técnica para detecção de Anticorpos ● Qualitativo e Quantitativo ELISA Enzyme-linked immunosorbent assay - ELISA • Teste de ligação primária • ELISA indireto • ELISA competitivo • ELISA sanduíche (de captura) • ELISA competitivo DETECÇÃO DE ANTÍGENOS (Ag) DETECÇÃO DE ANTICORPOS (Ac) Cuidados na colheita de soros para uso no ELISA Etapas ELISA 1. Diluição do soro sanguíneo 2. Incubação 3. Lavagem 4. Anticorpo conjugado à enzima 5. Incubação 6. Lavagem 7. Substrato 8. Incubação 9. Solução de parada 10. Leitura Direto ELISA DIRETO ELISA-SANDUÍCHE (Captura) ELISA Captura Indireto Por Jefffrey M Vinocur ELISA COMPETITIVO- detecção de Acs Resultado Curva de Calibração y = 0,0005x + 0,0312 R 2 = 0,9849 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 500 1000 1500 TNF pg/mL D O Ensaio Imunoenzimático VANTAGENS • Alta sensibilidade • Boa especificiade • Baixo custo • Kits • Versatilidade (amostras individuais e grande escala) DESVANTAGENS • Aparelhos para a lavagem das placas • Espectofotômetro-leitura da reação • Reações inespecíficas • Problemas na pureza do antígeno para alguns tipos de vírus Imunoblot / WesternBlot Também conhecido como immunoblot, o western blot é uma técnica para detecção de proteínas qualitativo e semi- quantitativo. Os nomes western blot e northern blot são um trocadilho com o nome da técnica southern blot. Assim como a técnica de northern blot (usada para detectar RNA) a western blot é derivada da técnica de detecção de DNA desenvolvida por Edwin Southern denominada southern blot. WESTERN BLOT Southern Blot DNA - 1a Northern Blot RNA - 2a Western Blot Proteína - 3a WESTERN BLOT Etapas em comum: 1 – Passagem da amostra por eletroforese em gel. 2 – Transferência da amostra do gel para uma membrana (normalmente nitrocelulose). 3 – Revelação da amostra usando sonda específica marcada: a – Southern e Northern blot – seqüência complementar de DNA marcada. b – Western blot – Anticorpo específico contra proteína. WESTERN BLOT ETAPA 1 – Obtenção e preparo da Amostra Qualquer proteína, de qualquer organismo, pode ser analisada por western blot, desde que se possua o anticorpo de revelação específico. Para análise de proteínas do sangue (como anticorpos) utiliza-se o soro diretamente. Para análise de proteínas intracelulares e proteínas de membrana, preciso romper a membrana da célula. No caso de possuir parede celular, usar enzimas para destruir a parede. WESTERN BLOT Desnaturar as proteínas fervendo a amostra na presença do detergente dodecil sulfato de sódio (SDS) em tampão. A proteína perderá sua configuração terciária ou quaternária e o enxofre mantem proteína desnaturada impedindo a formação das pontes dissulfeto. ETAPA 1 – Obtenção e preparo da Amostra WESTERN BLOT ETAPA 2 – Eletroforese Realizado preferencialmente em gel de poliacrilamida. Normalmente chamado de SDS-PAGE pois o tampão de corrida possui SDS para manter a proteína desnaturada. O tampão mantém a proteína toda com carga negativa. WESTERN BLOT Mistura de Proteínas Amostra gel de poliacrilamidaCarga Negativa Carga Positiva ETAPA 2 – Eletroforese ETAPA 2 – Eletroforese C o rr e n te E lé tr ic a Alguma destas bandas possui a proteína que eu quero? ETAPA 3 – Transferência da amostra Para avaliar as proteínas alvo, transfere-se as proteínas do gel para uma superfície lisa. Com a amostra no meio do gel, fica extremamente difícil fazer o reconhecimento com anticorpo, por ser grande e não entrar no gel. Portanto, a amostra é transferida para uma membrana, normalmente de nitrocelulose. WESTERN BLOT ETAPA 3 – Transferência da amostra Amostras Separadas Membrana de Nitrocelulose Corrente Elétrica WESTERN BLOT Gel Membrana de Nitrocelulose Amostras ETAPA 3 – Transferência da amostra WESTERN BLOT ETAPA 4 – Detecção e Revelação da Amostra Realizada de duas maneiras. Direta ou indireta. Primeiramente satura-se a membrana com proteína para evitar que o anticorpo se ligue inespecificamente a membrana promovendo marcação falso positiva. Direta: Anticorpo de detecção marcado para revelação. Indireta: Anticorpo primário de detecção. Anticorpo secundário de revelação. WESTERN BLOT Enz Enz Enz Enz Enz ETAPA 4 – Detecção e Revelação da Amostra Direta WESTERN BLOT Enz ETAPA 4 – Detecção e Revelação da Amostra Direta Substrato Produto Precipitado WESTERN BLOT ETAPA 4 – Detecção e Revelação da Amostra Indireta WESTERN BLOT ETAPA 4 – Detecção e Revelação da Amostra Indireta Enz Enz Enz Enz Enz Enz WESTERN BLOT Enz ETAPA 4 – Detecção e Revelação da Amostra Direta Substrato Produto Precipitado WESTERN BLOT Outras Técnicas de Revelação da Amostra Com Fluorescência, Radiação etc. Técnica usada para detecção de Antígenos específicos. Devido ao custo, usada para confirmar dados de outros testes, como teste HIV. WESTERN BLOT Imunoistoquímica E Imunocitoquímica • A imunoistoquímica combina técnicas histológicas, imunológicas e bioquímicas objetivando identificar componentes celulares ou tissulares através da reação com anticorpos específicos, em uma secção histológica, esfregaço ou suspensão celular. • A denominação imunoistoquímica é habitualmente utilizada para a avaliação de fragmentos tissulares. Imunocitoquímica, por sua vez, se refere à avaliação a nível celular. • Essa técnica imunológica possibilita visualizar distribuição e localização de componentes celulares específicos na célula/tecido. Para tal, o antígeno deve permanecer insolúvel e sua estrutura terciária deve estar preservada, permitindo a ligação com o anticorpo • Técnica Qualitativa e Semi-Quantitativa oVantagens •Custo baixo a moderado. •Alta sensibilidade e especificidade. •Permite a análise de 1 ou múltiplos antígenos simultaneamente. •Possibilidade de detecção e localização de proteínas intracelulares, bem como do tráfego intracelular. Para essa finalidade, as membranas celulares são solubilizadas com Triton. •É possível analisar 1 antígeno particular em vários tecidos em uma mesma lâmina. •Aplicável a células vivas. •Padronização e realização simples. •Necessidade de pequenas quantidades de tecido. oDesvantagens •Necessidade de mão de obra especializada. •Processamento demorado da amostra. •Não automação. •Preparações não permanentes. •Técnicas especiais para fixação e inclusão de tecidos para imunoistoquímica nem sempre estão presentes. •Necessidade de microscopia especializada (quando usando fluorocromos). •Variabilidade do resultado conforme a leitura realizada pelo observador na imunoistoquímica por fluorescência. • O anticorpo de detecção, antígeno-específico, é marcado com uma substância fluorescente, elemento radioativo, ouro coloidal ou enzima. • As amostras são, então, incubadas com substratos enzimáticos (quando Ac está marcado com enzima), produzindo um produto que sofre precipitação direta no corte histológico, gerando uma coloração, que reflete a distribuição do antígeno alvo no tecido/célula analisado. • A reação é feita em lâminas de microscopia e a observação é realizada em microscópio óptico comum ou fluorescente. • Frequentemente o anticorpo de detecção é biotinilado (conjugado com biotina, uma vitamina com alta afinidade por estreptoavidina) nos ensaios enzimáticos. Essa metodologia serve para ampliar o sinal gerado, tornando o método mais sensível. Princípios da Técnica Enzima Cromógeno Cor do produto final Peroxidase horseradish 3-amino-9-etilcarbazol Vermelho 4-cloro-1-naftol Azul Reagente Hanker-Yates Azul escuro Pironina alfa-naftol Vermelho púrpura Fosfatase alcalina Naftol-AS-BI-Fosfato / Nova Fucsina (NABP/NF) Vermelho intensao Bromocloroindolil Fosfato / Tetrazolina Nitro Azul (BCIP/NBT) Púrpura escuro intenso Beta-D- galactosidase derivada de bactéria 5-bromo-4-cloro-3 indolil beta- D-galactopiranosídeo (BCIG) Azul intenso IMUNOISTOQUÍMICA – Princípios da Técnica Fluorocromo Excitação (nm) Emissão (nm) Coloração DAPI 365 420 Azul Fluoresceína (FITC) 495 525 Verde Hoechts 33258 360 470 Azul R-ficocianina 555, 618 634 Vermelha B-ficoeritrina 545, 565 575 Laranja, vermelha R-ficoeritrina 480, 545, 565 578 Laranja, vermelha Rodamina (TRICT) 552 570 Vermelha Texas red 596 620 Vermelha IMUNOISTOQUÍMICA – Princípios da Técnica • Método direto. • Método indireto. • Método da Peroxidase-Antiperoxidase (PAP). • Método do Complexo Avidina-Biotina-Peroxidase (ABC). • Método da Estreptoavidina-Biotina-Peroxidase (ABP). • Método da Estreptoavidina-Fosfatase Alcalina (SAAP). IMUNOISTOQUÍMICA – Princípios da Técnica • Inativação inadequada de enzimas endógenas. • Difusão do Ag investigado do local de síntese para o tecido circundante. • Presença de Ag em altas concentrações no plasma perfundindo o tecido anteriormente à sua fixação. • Injúria física do tecido por dessecação ou fixação inadequada. • Autólise. IMUNOISTOQUÍMICA – Problemas • Pigmentos teciduais coloridos similares ao produto final da reação. • Reação cruzada inespecífica do Ac quando o epítopo do Ag a ser corado é partilhado com outras proteínas. • Ingestão do Ag por fagócitos, resultando em coloração não normalmente observada nessas células. IMUNOISTOQUÍMICA – Problemas A imunoistoquímica pode ser utilizada: Em neoplasias •Diferenciar uma proliferação celular maligna e benigna. •Diagnóstico histogenético de neoplasias morfologicamente indiferenciadas. •Subtipagem de neoplasia para seleção terapêutica. •Caracterização de produtos de secreção de células neoplásicas (ex: hormônios). •Caracterizar a origem de carcinomas. •Identificar micrometástases. •Avaliação prognóstica (ex: detecção de receptores hormonais em neoplasia mamária). •Orientação terapêutica. IMUNOISTOQUÍMICA – Aplicações oA imunohistoquímica pode ser utilizada: •Para detecção de antígenos: –Virais: dengue, febre amarela, citomagalovírus, adenovírus, etc. –Bacterianos: micobactérias, leptospiras. –De Fungos: Paracoccidioides, Histoplasma, etc. –De Protozoários: Toxoplasma, Trypanosoma cruzi, Leishmania sp, Plamodium sp. –De Helmintos: Schistosoma. IMUNOISTOQUÍMICA – Aplicações Imunohistoquímica anti-tirosina hidroxilase em estrutura axonal Imunohistoquímica anti- ERB2 Imunohistoquímica: detecção de múltiplos antígenos Citometria de Fluxo Citometria de Fluxo • Citometria: Análise quantitativa de parâmetros celulares (células, núcleos, cromossomas, mitocôndrias, etc) • Citometria de Fluxo: Análise multiparamétrica de partículas (uma a uma) em suspensão. Princípio: ● Fazer passar as partículas em suspensão, de uma forma alinhada, por um feixe de luz ● A interacção das partículas com o feixe gera sinais que são captados por detectores apropriados ● A informação produzida pode ser gerada: - Pela dispersão do feixe de luz - Pela luz emitida por fluorocromos após excitação pelo feixe de luz O que é um Citômetro de Fluxo? Requisitos Básicos num Citômetro de Fluxo •Suspensão de partículas •Fluxo laminar •Fonte de iluminação•Câmara de Fluxo •Filtração da dispersão de luz e fluorescência •Captação da dispersão de luz e fluorescência •Conversão dos sinais em valores analógico-digitais •Aquisição, Processamento, Análise e Armazenamento no computador Fluídos Óptica Electrônica Injecção da amostra no líquido de envolvimento (sheath fluid), passando por um pequeno orifício central do fluxo (50-300 µm) As partículas fluem no centro, não se misturando com o restante líquido de envolvimento A injecção da amostra em fluxo laminar e a regulação da pressão são conseguidas através: - Pressão Diferencial - Velocidade de Fluxo - Fluxo Contínuo Fluídos Agulha de injecção Dispersão laser Líquido de envolvimento Ponto de Hidrofocagem Laser Câmara de Fluxo Óptica ● Fontes de iluminação: –Lâmpadas de Mercúrio –Lasers • Emite num comprimento de onda (ex: 488 nm- azul), monocromático. • Produz um feixe de luz coerente Fotosensor de Dispersão Frontal (FS) ● Capta a intensidade da dispersão frontal ● A intensidade da dispersão frontal é proporcional ao tamanho e forma das partículas • . Sensor de FS Laser Fotosensor de Dispersão Lateral (SS) ● Capta a intensidade e luz dispersa a 90o ● A intensidade dessa dispersão é proporcional ao tamanho, granularidade e forma das partículas Laser Sensor de FS Sensor SS 900 Dispersão da Fluorescência ● A fluorescência emitida é detectada por fotosensores que recebem o comprimento de onda seleccionado ● A especificidade da detecção de cada sensor é controlada pela selecção do comprimento de onda, através de uma conjugação de filtros e de espelhos. Laser Sensor de FS Detectores de Fluorescência (PMT1, PMT4 etc.) Tipos de fluorocromos Currently Available Fluorochromes (Visible Light Emission) Fluorochrome Laser (nm) Emission (nm) FITC 488 525 Cy3 488 565 R-PE (PE) 488 575 Pe-Cy5 (TC1) 488 667 PerCP (BD2) 488 675 PerCP/Cy5.5 (BD) 488 695 Texas Red 595 615 APC 633, 635 660 Cy5 633, 635 667 PMT PMT PMT PMT Filtros Dicróicos Filtros Bandpass Laser 1 2 3 4 Câmara de Fluxo Fotosensores Captação dos Parâmetros de Análise: Electrônica Processamento electrônico do sinal gerado nos sensores que é traduzido num histograma ou scatter plot O que podemos avaliar com um citômetro de Fluxo? Tamanho (FSC) Complexidade (SSC) Fluorescência relativa. (FL1, FL2, FL3, Metabolismos Receptores ADN Citoquinas Enzimas Antígenos celularesTamanho Complexidade Aplicações Imunologia Hematologia Anatomia patológica Biologia celular Oncologia Aplicações diversas • Detecção de apoptose • Permeabilidade membranar • Mudanças do conteúdo de DNA • Estudos enzimáticos funcionais • Resistência a fármacos Imunologia - Aplicações práticas Separação de células sanguíneas Diferenciação de sub populações de linfócitos T Diferenciação linfócitos B Diferenciação de células NK Quantificação antigênica Variações linfoproliferativas (idade, imunodeficiências, neoplasias, transplantes, doenças autoimunes, inflamações) Ensaios de Fagocitose Aplicações clínicas: são múltiplas principalmente na detecção de antígenos “alvo” nas células sanguíneas • Classificação de leucemias • Detecção de HIV • Marcadores tumorais • Na previsão da evolução do curso de doença • Detecção microbiológica : bactérias, fungos,parasitas e vírus • Detecção e quantificação de ac.nucleicos virais e antigénios virais • Teste de susceptibilidade a drogas • Grupos celulares Granulócitos Monócitos Linfócitos • Separação de células sanguíneas Diferenciação da subpopulação de linfócitos Os linfócitos T, originados no Timo experimentam maturação que resulta de um processo de selecção positiva e negativa, durante o qual se formam as células CD4 e CD8. Os linfócitos B originados na medula óssea vão expressando sequencialmente antigénios específicos CD19+, CD10+ e CD20+, até se diferenciarem terminalmente em Igs. As células NK carecem de marcadores das células T ou B, mas são constitutivamente citotoxicas. Na sua diferenciação associam-se a marcadores de funções linfocitárias: CD16 FACS Fluorescence-activated cell sorter • Permite separar subpopulações de linfócitos com base nas diferentes proteínas expressas á superfície (B, TCD4, TCD8) • Cada tipo celular é marcado com um anticorpo específico que se encontra acoplado a um corante fluorescente. • O citómetro de fluxo detecta e conta individualmente as células que passam através do laser 488 nm laser + Placas Carregadas Tubos para Recolha do Produto Separado Sensor Fs Detectores de Fluorescências - Luminex / Multiplex ● Multiplex – surge da ideia de unir o Elisa a Citometria. ● Cara ● Muito Rápida, sensível, customizável ● Qualitativa e Quantitativa LUMINEX Imunologia Detecção de expressão de citocinas em larga escala para diferenciação de doenças Bioquímica e BioMol Rastreamento de Doenças Metabólicas, Doenças Genéticas e Imunodeficiências Primárias Usos
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