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AUTISMO: A FAMÍLIA E O DIAGNÓSTICO Nesse momento do Curso Autismo e suas particularidades 240h vamos nos referir a família, desde a percepção das primeiras características, passando pela investigação, até chegarmos ao diagnóstico e posterior a luta por terapias que possibilitem o desenvolvimento do autista. Nunca foi tarefa fácil para família trilhar esse caminho, pois toda família, desde a concepção do filho, sempre sonhou como o nascimento de um filho considerado “normal” e para muitos, há um parâmetro do que seja normal e anormal, e que nem sempre esse parâmetro está correto. Infelizmente a sociedade é ainda muito preconceituosa e matem padrões que julgam essenciais, por essa razão quando se foge a regra, se é considerado diferente, mal sabem que todos nós somos diferentes em nossas igualdades. Para a família que está investigando o autismo no seio familiar tudo é muito assustador, principalmente por se tratar de um assunto ainda não tão discutido pela sociedade, e principalmente pelo poder público em suas esferas de saúde, educação e assistência social, talvez por isso quase sempre o diagnostico de que o seu filho(a) preenche os requisitos internacionais do TEA Transtorno do Espectro Autismo é como se o mundo estivesse desabando, mas é apenas o começo de um longa e árdua caminhada em busca de uma igualdade de direitos. Notadamente, em meio a tudo isso ainda há de se considerar que muitas das suspeitas de que o filho(a) é autista, ficam na fila de espera durante anos, e isso se dá porque o Sistema Único de Saúde não atende a demanda em suas especificidades, ou seja, não dá suporte técnico/profissional para um diagnóstico cada vez mais precoce e consequentemente uma intervenção também precoce. Sendo essa, uma das angústias das famílias cujas suspeitas demoram anos para serem comprovadas e atendidas em suas necessidades. A Essa drama a que nos referimos, tem sido para família um grande sofrimento, pois começam a ver a criança crescer do ponto de vista físico, sem desenvolver as habilidades inerentes a faixa etária em que se encontram, como é o caso da linguagem, que diga-se de passagem muitas famílias têm chegado ao diagnóstico de autismo devido a investigação da fala do seu filho. Em meio ao diagnostico, a família ainda vive a negação de que seu filho é autista, até a aceitação por parte das famílias, para só então poder encarar a problemática de frente. E quando se consegue diagnosticar, mesmo que tardiamente, um outro dilema vem a tona, a árdua caminhada de peregrinação que a família encontra para prover um tratamento digno ao seu filho, tanto do ponto de vista de terapias, quanto do ponto de vista da medicação, verdadeiros clamores da família de autistas nos dias de hoje. Foi pensando numa promoção de ideias e sonhos que as famílias passaram a lutar por seus direitos, e o que antes era um caso isolado de luta, hoje é um aglomerado de famílias cada vez mais conhecedoras dos seus direitos e consequentemente sabedoras de que é preciso viver e vencer uma batalha por dia para que seus filhos possam ter dias melhores. Em meio a tudo o que foi falado até aqui, é preciso considerar que o grande desejo das famílias para com seus filhos autistas vai além do cumprimento das legislações em vigência, é uma luta por dignidade, por respeito, e principalmente por oportunidades. Esse é considerado o sonho de todas as famílias que tem em seu seio familiar, autistas. Não se sabe exatamente , como os autistas viveram no futuro, uma vez que até o presente momento o autismo não tem cura, mais temos cada vez mais exemplos de autistas que conseguiram uma colocação no mercado de trabalho, conseguiram estudar, que vivem uma vida normal, dentro daquilo que se considera normal, então são por esses e por todos aqueles que não tiveram a oportunidade que as famílias, a cada dia dão um grito de socorro e vão a luta por uma igualdade de direitos. A Todos os diagnósticos de uma criança devem acontecer bem cedo, pois quanto mais rápido isso acontecer, maiores serão as probabilidades de um acompanhamento mais detalhado, e no que se refere ao autismo, o diagnóstico precoce fará toda a diferença na evolução dessa criança, nos aspectos psicomotor, cognitivo, afetivo e consequentemente social. A preocupação em diagnosticar um possível autista quase sempre é percebido por pessoas que estão além do universo da família, mas que conseguem identificar algumas características ou condições de anormalidade. E em levanto a suspeita partir para a identificação, logicamente que devidamente orientado por profissionais competentes no assunto que farão o prévio diagnóstico. É necessário ressaltar que fazer julgamentos, comentários maldosos sobre a família, em especial a criança com autismo é de certa forma uma atitude infeliz, uma vez que ninguém escolhe ser autista, mas ser autista é uma condição em que todos nós enquanto sociedade devemos auxiliar na inclusão e lutar por uma igualdade de direitos para todos. A necessidade do diagnóstico em crianças autistas se faz presente na mesma proporção em que se dá a necessidade de acolhimento e tratamento especifico para atender as reais e individuais necessidades da criança, uma vez que, cada autista é um autista diferente, com suas dificuldades, mas também com suas potencialidades. Notadamente, do diagnóstico a ser recebido ao processo de negação/aceitação é um longo e árduo caminho a ser trilhado, mas se faz necessário digerir o mais rápido possível para que se possa trilhar também os caminhos das intervenções precoces, que com certeza contribuirão bastante para o desenvolvimento dessa criança. É preciso amar as pessoas, sem distinção e as famílias que tem um em seu seio familiar um autista foram agraciados, escolhidos pelo criador como protetores desse ser humano ainda tão desconhecido de todos nós. O autismo ainda é um verdadeiro labirinto, no qual todos devem estar incutidos no descobrimento de novas abordagem alternativas que possam complementar as já existentes, para que possamos progredir nas ações que venha desenvolver o autista como ser humano que ele é. TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS A CRIATIVA CURSOS LIVRES
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