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Princípios fundamentais do direito contratual

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1Princípio da função social do contrato
1. O Código Civil de 2002, abrindo o capítulo dedicado à teoria geral dos contratos, consagrou esse importante princípio, nos seguintes termos:
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
2. A função social do contrato traduz conceito sobremaneira aberto e indeterminado, impossível de se delimitar aprioristicamente.
3. Humberto Theodoro Jr., citando o competente professor curitibano Paulo Nalin diz que a função social manifestar-se-ia em dois níveis:
· Intrínseco — o contrato visto como relação jurídica entre as partes negociais, impondo-se o respeito à boa-fé objetiva, buscando-se uma equivalência material entre os contratantes;
Nota: E o que significa equivalência material? Significa que o contrato não pode acarretar vantagem excessiva para uma das partes e desvantagem excessiva para outra.
· Extrínseco — o contrato em face da coletividade, ou seja, visto sob o aspecto de seu impacto eficacial na sociedade em que fora celebrado. É dever dos contratantes atentar para as exigências do bem comum, para o bem geral.
A função social sob o ponto de vista extrínseco 
Imagine-se, por exemplo, o contrato para a construção de uma obra ou para a instalação de uma indústria. Tal negócio não pode ser avaliado apenas sob o prisma formal dos seus pressupostos de validade — agente capaz, objeto lícito, forma prescrita em lei etc. E os seus reflexos ambientais? E os seus reflexos trabalhistas? E os seus reflexos sociais? Se a legislação ambiental ou de segurança no trabalho, por exemplo, houver sido violada, tal avença não haverá respeitado a sua função social, não devendo ser chancelada pelo Poder Judiciário. Na mesma linha, se se pretendeu instalar a indústria para fim de lavagem de dinheiro.
A função social sob o ponto de vista intrínseco e os defeitos dos negócios jurídicos (lesão e estado de perigo)
1. Ao prever essas duas espécies de vício (lesão e estado de perigo), pretendeu-se amparar um dos contratantes da esperteza ou ganância do outro, resguardando-se, assim, o propósito maior de se impedir, a todo custo, o abuso de direito.
2. Pode-se conceituar a lesão como sendo o prejuízo resultante da desproporção existente entre as prestações de um determinado negócio jurídico, em face do abuso da inexperiência, necessidade econômica ou leviandade de um dos declarantes. Traduz, muitas vezes, o abuso do poder econômico de uma das partes, em detrimento da outra, hipossuficiente na relação jurídica.
3. O Código de Defesa do Consumidor, combatendo a lesão nos contratos de consumo, em seu art. 6.º, V, elencou como direito do consumidor: “a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais”, e, mais adiante, em seu art. 39, V, capitulou como prática abusiva “exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva”. Além disso, no art. 51, IV, considerou nulas de pleno direito as cláusulas que “estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade”, complementando, em seu § 1.º, que se presume exagerada a vantagem que “III — se mostre excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares do caso”.
4. O Código de 2002 previu, em seu art. 157, que:
Art. 157. Ocorre lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
5. O Estado de perigo, por sua vez, configura-se quando o agente, diante de situação de perigo conhecido pela outra parte, emite declaração de vontade para salvaguardar direito seu, ou de pessoa próxima, assumindo obrigação excessivamente onerosa. Identifica-se, no caso, uma especial hipótese de inexigibilidade de conduta diversa, ante a iminência de dano por que passa o agente, a quem não resta outra alternativa senão praticar o ato. Nesse sentido, o art. 156 do Código Civil de 2002:
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
1Princípio da boa-fé objetiva
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Boa-fé objetiva e boa-fé subjetiva
1. Boa-fé subjetiva consiste em uma situação psicológica, um estado de ânimo ou de espírito do agente que realiza determinado ato ou vivencia dada situação, sem ter ciência do vício que a inquina. Em geral, esse estado subjetivo deriva do reconhecimento da ignorância do agente a respeito de determinada circunstância.
2. Boa-fé objetiva tem natureza de princípio jurídico, consiste em uma verdadeira regra de comportamento, de fundo ético. Consiste no dever que as partes tem de guardar entre si a lealdade e o respeito que se espera. Assim, passaríamos a ter o seguinte esquema:
	
	RELAÇÃO OBRIGACIONAL:
	CONTRATO VÁLIDO (FONTE PRIMORDIAL DE OBRIGAÇÕES)
	a) dever jurídico principal: prestação de DAR, FAZER ou NÃO FAZER;
b) deveres jurídicos anexos (decorrentes da BOA-FÉ OBJETIVA): lealdade, confiança, assistência, informação, confidencialidade ou sigilo etc.
Funções da boa-fé objetiva 
A doutrina destaca as seguintes funções da boa-fé objetiva:
· função interpretativa e de colmatação;
· função criadora de deveres jurídicos anexos ou de proteção;
· função delimitadora do exercício de direitos subjetivos.
a) Função interpretativa e de colmatação
O art. 5.º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro determina que o juiz, ao aplicar a lei, deve atender aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
E essa base legal interpretativa encontra-se no art. 113 do Código Civil:
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
b) Função criadora de deveres jurídicos anexos ou de proteção
1. Apenas a título de ilustração, citem-se os deveres mais conhecidos:
· lealdade e confiança recíprocos: fidelidade aos compromissos assumidos.
· assistência: se refere à concepção de que, se o contrato é feito para ser cumprido, aos contratantes cabe colaborar para o correto adimplemento da sua prestação principal.
· informação: comunicar à outra parte todas as características e circunstâncias do negócio e, bem assim, do bem jurídico, que é seu objeto.
· sigilo ou confidencialidade
2. I Jornada de Direito Civil, Enunciado 24: “Em virtude do princípio da boa-fé, positivado no art. 422, a violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento, independentemente de culpa”.
c) Função delimitadora do exercício de direitos subjetivos
1. Por meio da boa-fé objetiva, visa-se a evitar o exercício abusivo dos direitos subjetivos.
2. Por isso, de uma vez por todas, não se pode mais reconhecer legitimidade ou se dar espaço às denominadas “cláusulas leoninas ou abusivas”.
3. É o exemplo do dispositivo contratual que preveja a impossibilidade de se aplicarem as normas da teoria da imprevisão (da onerosidade excessiva) em benefício da parte prejudicada. Em tal caso, temos convicção de que essa previsão, além de iníqua, viola a função social do contrato e a boa-fé objetiva, por ser inegavelmente abusiva.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, exceder manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
A boa-fé objetiva e o art. 422 do código civil brasileiro
1. Deverá esse princípio — que veio delineado no Código como cláusula geral — incidir mesmo antes e após a execução do contrato, isto é, nas fases pré e pós-contratual.
2. Mesmo na fase das tratativas preliminares, das primeiras negociações, da redação da minuta — a denominada fase de puntuação — a boa-fé deve-se fazer sentir. A quebra, portanto, dos deveres éticos de proteçãopoderá culminar, mesmo antes da celebração da avença, na responsabilidade civil do infrator.
3. Por isso, embora imperfeita a atual redação legal, não hesitamos em afirmar que, com base no macroprincípio constitucional da dignidade da pessoa humana, a boa-fé objetiva deve ser observada também nas mencionadas fases anteriores e posteriores à celebração e cumprimento da avença.
Desdobramentos da boa-fé objetiva
As repercussões práticas do princípio boa-fé objetiva podem ser sistematizadas em algumas locuções de uso corrente no dia a dia da prática jurídica.
a) Venire contra factum proprium
1. A primeira repercussão pragmática da aplicação do princípio da boa-fé objetiva reside na consagração da vedação do comportamento contraditório.
2. Na tradução literal, venire contra factum proprium significa vir contra um fato próprio. Ou seja, não é razoável admitir-se que uma pessoa pratique determinado ato ou conjunto de atos e, em seguida, realize conduta diametralmente oposta.
3. Um exemplo reside no art. 330, CC/2002, em que o credor, que aceitou, durante a execução de pacto de trato sucessivo, o pagamento em lugar diverso do convencionado, não pode surpreender o devedor com a exigência literal do contrato, para alegar descumprimento.
4. Mais um exemplo pode ser encontrado no art. 175, CC/2002, explicitando que o contratante que, voluntariamente, iniciou a execução do negócio jurídico anulável, não pode mais invocar essa nulidade. Isso porque o cumprimento voluntário do negócio anulável importa, na dicção legal, em extinção de todas as ações ou exceções de que dispusesse o devedor, uma vez que esse livremente pratica o pactuado, não podendo surpreender a outra parte com a alteração de seu comportamento.
b) Supressio
1. Consiste na perda (supressão) de um direito pela falta de seu exercício por razoável lapso temporal. 
2. À luz do princípio da boa-fé, o comportamento de um dos sujeitos geraria no outro a convicção de que o direito não seria mais exigido.
3. Há diferença da supressio para a prescrição, pois, enquanto esta subordina a pretensão apenas pela fluência do prazo, aquela depende da constatação de que o comportamento da parte não era mais aceitável, segundo o princípio da boa-fé.
c) Surrectio
Com efeito, se, na figura da supressio, vislumbra-se a perda de um direito pela sua não atuação evidente, o instituto da surrectio se configura no surgimento de um direito exigível, como decorrência lógica do comportamento de uma das partes.
d) Tu quoque
1. A aplicação do tu quoque se constata em situações em que se verifica um comportamento que, rompendo com o valor da confiança, surpreende uma das partes da relação negocial, colocando-a em situação de injusta desvantagem.
2. Um bom exemplo é a previsão do art. 180, CC/2002, que estabelece que o “menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior”.
3. Outro bom exemplo desse desdobramento do princípio da boa-fé objetiva reside no instituto do exceptio non adimpleti contractus. Se a parte não executou a sua prestação no contrato sinalagmático, não poderá exigir da outra parte a contraprestação.
e) Exceptio doli
1. A “exceção dolosa” visa a sancionar condutas em que o exercício do direito tenha sido realizado com o intuito, não de preservar legítimos interesses, mas, sim, de prejudicar a parte contrária.
2. Exemplo de aplicação é a figura do assédio processual, consistente na utilização dos instrumentos processuais para simplesmente não cumprir a determinação judicial.
Trata-se, nas palavras da magistrada MYLENE PEREIRA RAMOS, de situação processual de “procrastinação por uma das partes no andamento de processo, em qualquer uma de suas fases, negando-se a cumprir decisões judiciais, amparando-se ou não em norma processual, para interpor recursos, agravos, embargos, requerimentos de provas, petições despropositadas, procedendo de modo temerário e provocando incidentes manifestamente infundados, tudo objetivando obstaculizar a entrega da prestação jurisdicional à parte contrária” (63.ª Vara do Trabalho de São Paulo, Processo 02784200406302004).
f) Inalegabilidade das nulidades formais
A inalegabilidade das nulidades formais é a aplicação da regra de que ninguém se deve valer da própria torpeza, como desdobramento do princípio da boa-fé objetiva.
g) Desequilíbrio no exercício jurídico
O exercício desproporcional e, por isso, abusivo de direitos (caracterizando um ato ilícito).
Mitigação do prejuízo 
1. Carlos Roberto Gonçalves, ao tratar da boa-fé objetiva, fala em mitigação do prejuízo: 
Enunciado n. 169 da III Jornada de Direito Civil (STJ-CJF): “O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo”. 
2. Não pode haver agravamento do prejuízo em razão de inércia do credor. A mencionada máxima tem sido aplicada especialmente aos contratos bancários, em casos de inadimplência dos devedores, em que a instituição financeira, ao invés de tomar as providências para a rescisão do contrato, permanece inerte, na expectativa de que a dívida atinja valores elevados, em razão da alta de juros convencionada no contrato.
Princípio da autonomia da vontade
1. Se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades. 
2. Da autonomia da vontade deriva o contrato atípico que é aquele que resulta de um acordo de vontades e não regulado no ordenamento jurídico, mas gerado pelas necessidades e interesses das partes. 
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.
 
Princípio do consensualismo
1. Decorre ele da moderna concepção de que o contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa.
2. Os contratos são, pois, em regra, consensuais. Alguns poucos, no entanto, são reais (do latim res: coisa), porque somente se aperfeiçoam com a entrega do objeto. O contrato de depósito, por exemplo, só se aperfeiçoa depois do consenso e da entrega do bem ao depositário. Enquadram-se nessa classificação, também, dentre outros, os contratos de comodato e mútuo.
Princípio da relatividade dos efeitos do contrato
1. Funda-se na ideia de que os efeitos do contrato só se produzem em relação às partes, não afetando terceiros nem seu patrimônio. 
2. Essa visão, no entanto, foi abalada pelo Código Civil de 2002, que reconhece a função social do contrato. Terceiros, que não são propriamente partes no contrato portanto, podem nele influir, em razão de por ele ser direta ou indiretamente atingido. Isso representa, se não uma ruptura, um abrandamento dos efeitos do princípio da relatividade dos efeitos do contrato. 
Princípio da obrigatoriedade dos contratos (Pacta sunt servanda)
1. Também denominado de princípio da intangibilidade dos contratos, representa a força vinculante das convenções. 
2. Pacta sunt servanda significa “os pactos devem ser cumpridos”.
3. A única limitação a esse princípio, dentro da concepção clássica, é a escusa por caso fortuito ou força maior, consignada no art. 393 e parágrafo único do Código Civil.
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Princípio da revisão dos contratos (ou da onerosidade excessiva)
1. Fatores externos podem gerar, quando da execução da avença, uma situação muito diversa da que existia no momento da celebração, onerando excessivamente o devedor. A teoria recebeu o nome de rebus sic stantibus e consiste basicamente em presumir, nos contratos comutativos, de trato sucessivo e de execução diferida, a existência implícita (não expressa) de uma cláusula, pela qual a obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação de fato. 
2. Entre nós, a teoria em tela foi adaptada e difundida por Arnoldo Medeiros da Fonseca, com o nome deteoria da imprevisão. 
3. A teoria da imprevisão consiste na possibilidade de desfazimento ou revisão forçada do contrato quando, por eventos imprevisíveis e extraordinários, a prestação de uma das partes tornar-se exageradamente onerosa – o que, na prática, é viabilizado pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, inicialmente referida.
4. O art. 478 do CC permite a resolução do contrato, enquanto o art. 317 do CC permite a revisão.
Nota: Os tribunais não aceitam a inflação e alterações na economia como causa para a revisão dos contratos. Tais fenômenos são considerados previsíveis entre nós. 
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato.
Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade excessiva.
Referências: 
GONÇALVES. Carlos Roberto. Coleção Direito civil brasileiro volume 3. 17. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
1 GAGLIANO, Pablo Stolze. FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil – Contratos – v. 4 – 5. ed. – São Paulo : SaraivaJur, 2022.

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