Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Mecanismo de ação 2\ Luiz Marques INIBIDORES DA ACCASE – GRUPO A (1) Características • A partir de 1975; • Controle de gramíneas anuais e perenes; • Pós-emergência; • Seletividade ou tolerância para as culturas ou plantas daninhas, respectivamente, varia entre espécies; • As espécies não-gramíneas são todas tolerantes; Características Absorvidos pela folhagem das plantas; Translocação tanto pelo floema quanto pelo xilema; Herbicidas sistêmicos; Plantas daninhas não podem estar estressadas; Adição de um adjuvante (aumentam a absorção e/ou a translocação); Morte das gramíneas suscetíveis é lenta (requer uma semana ou mais para a morte). Características • Rápida parada do crescimento das raízes e da parte aérea, • Troca de pigmento nas folhas dentro de 2 a 4 dias, seguida de necrose, a qual começa nas regiões meristemáticas e se espalha; • Não apresentam atividade suficiente para o controle de gramíneas em pré-emergência; Características • Antagonismo com latifolicidas (sulfoniluréias, imidazolinonas, MCPA, 2,4- D, dicamba, acifluorfen, bentazon e metribuzin) – • Redução no controle, pois afetam a absorção foliar. • Espaçar as pulverização em alguns dias. Inibe o crescimento celular. Herbicidas • Pinoxaden: trigo e cevada (Axial) • Clodinafop: trigo e soja (Topik) • Cyalofop: arroz (Clincher) • Quizalofop: soja, feijão, algodão, tomate, cebola e amendoim (targa) • Propaquizafop: algodão, arroz irrigado e soja (Acert) • Fluazifop: algodão, alface, cebola, cenoura, batata, feijão, soja, tomate, girassol, brócolis, couve flor, repolho, mandioca e canola (Fusilade) Sintomas • Necrose e morte das gemas de crescimento. • Folhas arroxeadas e avermelhadas, semelhantes a deficiência de fosforo. • Meristemas próximos aos entre nos, desintegram-se, fácil de se destacar. • Folhas cloróticas INIBIDORES DA ALS – GRUPO B (2) Características • Aplicações pré e pós emergência. • Controlam folhas largas anuais e perenes e algumas monocotiledôneas. • Persistencia variável de acordo com as condições de edafoclimáticas • Pequenas doses geram alta eficiência • Herbicidas sistêmicos • Baixa toxicidade em mamíferos • Boa seletividade para as culturas comerciais Mecanismo de ação. Mecanismo de ação. sulfunilureias imidazolinonas triazopirimidinas Aplicações foliares via solo Pre, pos de folha larga Pre emergente Eudicotiledôneas e cyperaceas Paralisa o crescimento Folhas largas, soja tolerante Doses baixas sistêmicos Mobilidade moderada Persistência variável Persistente variável de acordo com as condições de solo e clima Maior persistência. Menor umidade, ph e temp. Aumenta teor de matéria orgânico e oxido de ferro e alumínio. Baixa toxidade Seletividade: metabolização Baixa toxidade Absorção pelas raizes Seletividade: metabolização Sintomas • Paralisação do crescimento • Clorose Inter nerval • Iniciam pela murcha das partes jovens; • Arroxeamento foliar de 7 a 10 dias em Eudicotiledoneas • Meristema apical necrosa e morre • Inibição do crescimento Sintomas. • Encurtamento da raiz principal e proliferação de raízes laterais; • Em gramíneas: redução do comprimento entrenós e espessamento do colmo; • Em aplicações de pré-emergência a morte ocorre desde a emergência até duas folhas. Fonte: plantas daninhas do agro Fonte: plantas daninhas do agro Fonte: plantas daninhas do agro Seletividades • Através da metabolização do herbicida pelas culturas. • Convertendo em compostos inativos. Herbicidas inibidores da biossíntese de celulose C ar ac te rí st ic as Herbicida indaziflam apresenta registro para o uso no Brasil. Herbicida aplicado em pré- emergência das plantas daninhas. Baixas dosagens e apresentando alta persistência no solo. Características No Brasil, é recomendado para citros, café e cana-de- açúcar. Seu espectro de controle é amplo, controlando tanto plantas daninhas de folha larga como de folha estreita. Herbicidas podem apresentam em sua formulação a mistura de indaziflam com metribuzin ou isoxaflutole. Modo de ação • Inibição da incorporação da glicose na parede celular. • Havendo a má formação do tecido vegetal. Sintomas Paralisação do crescimento, Engrossamento de raiz Redução de celulose na planta (TATENO et al., 2015). Plantas sensíveis à ação destes herbicidas absorvem o produto logo após a germinação, paralisando o crescimento e provocando morte da planta. Sintomas • Folhas já desenvolvidas serão pouco ou dificilmente afetadas pela ação deste herbicida. Seletividade Seletividade de posição: localização do herbicida no solo. Culturas que apresentam sistema radicular profundo, não entram em contato com o produto aplicado no solo evitando possíveis sintomas de fitotoxidade. Ex. plantas perenes (citros e café) e até a cana-de-açúcar. Grupo químico Herbicidas inibidores da EPSPs (enzima -5 enolpiruvilchiquimato 3 fosfato sintase) comercializado na década de 70 Características • Amplo espectro de controle. • Não seletivo. • Translocação simplástica, sistêmico. • Controla plantas perenes com estruturas vegetativas. • Pós emergente • Morte da planta ocorre lentamente. • Baixa vazão e menores gotículas são mais eficientes do que alta vazão e gotículas grandes. • Translocação facilitada em alta intensidade luminosa. • Durante a primeira semana após a aplicação a folhagem não deve ser cortada. • Não apresenta atividade no solo, pré emergência não funciona bem Características • Águas de pulverização contendo muitos sais solúveis (Calcio e magnésio) diminuem a atividade destes Herbicidas. • Culturas resistentes a glyphosate, como a soja e o algodão. • Pouca toxicidade para animais. A enzima é exclusiva de plantas • Formulações usadas no meio aquático não contêm surfactantes, para não causar problemas de toxicidade para peixes. • A translocação é melhor em plantas com alta atividade metabólica. • Atinge área de crescimento ativo (meristemas de crescimento) • A absorção pelas plantas é lenta. • Ocorrência de chuva. De 2 a 6h sem chuva, depende do produto. • Alta solubilidade em água. Aminoácidos essenciais Adere no solo + fosfoenolpiruvato (PEP) Seletividade. • Herbicidas não seletivos, • Seletividade para plantas transgênicas no Brasil (soja RL), milho e algodão. • Fora do Brasil: canola, mamão, alfafa e beterraba açucareira. • Dessecação em semeadura direta Seletividade. • Limpeza de áreas não agrícolas • Aplicações dirigidas nas entre linhas, não pode pegar nas folhas da cultura. • Uso em culturas perenes. • Pós emergência das plantas daninhas antes da emergência das culturas. Usos do glyphosate • Controle de plantas daninhas em áreas não cultivadas (rodovias, ferrovias, ruas, parque de indústria, etc.); • Dessecantes, para implantação do plantio direto; • Renovação de pastagens; • Aplicações dirigidas em culturas perenes (café, fruteiras, reflorestamento e outras); Usos do glyphosate • Controle seletivo de plantas daninhas em culturas geneticamente modificadas; • Controle de plantas daninhas aquáticas; • Como regulador de florescimento em cana de açúcar. Sintomas • paralisação do crescimento. • Degradação dos tecidos devido a falta de proteínas, causado pela redução dos aminoácidos. • Lenta necrose e clorose. • Morte em dias ou semanas. Sintomas do glyphosate Sintomas do glyphosate • O herbicidas devem ser aplicados quando a planta estiver pequena. • Devido ao risco de rebrota. • As plantas já estão com estruturas reprodutivas, existe um maior espaço para translocação. Sintomas do glyphosate Herbicidas Inibidores da glutamina sintetase (GS) -ENZIMA CARACATERÍSTICAS • AMÔNIA GLUFOSINATE • Herbicida de contato. • Antes não era seletivos • Depois, com a tecnologia liberty link, que consiste na utilização de gene de resistência ao herbicida. • Herbicida seletivo para algodão,canola, beterraba açucareira, soja e milho. • Alternativa para plantas daninhas resistentes ao glyphosate. CARACATERÍSTICAS • Essa tecnologia também é utilizada dentro da entomologia • Gene cry 1 retirada do Bacillus thuringiensis (Bt) e introduzida em híbridos - Herculex, Yieldgard, VTPRO • Consiste numa proteína inseticida. CARACATERÍSTICAS • Dessecação antes do plantio. • Culturas perenes, aplicação dirigida. • Rápido efeito na dessecação. • Persistência no solo 7 a 20 dias. • Pouco adsorvido pelos coloides do solo e altamente móvel. • Degradação é rápida devido aos microrganismos. CARACATERÍSTICAS • Pós emergência das plantas daninhas, uso de adjuvantes. • Precisa das plantas daninhas com folhas. • Jato dirigido, pré semeadura da cultura, dessecação para o plantio direto e para antecipar colheita de feijão, batata e soja. • Dessecação de culturas, deve-se observar os requisitos técnicos. • Recomendação para Fruteiras, olerícolas, culturas anuais, café e eucalipto. Mecanismo de ação • 1º momento: degradação do tecido foliar, epiderme. • 2º momento: inibição da enzima. Fonte: Oliveira Jr. (2011) 1Enzima Metabolismo do nitrogênio 2 Amônia 3 glutamato 4 glutamina 5 Destruição dos fotossistemas 6 Inibe 7 produção de oxigênio singlete Peroxidação de lipídios Morte celular. Seletividade • Não seletivos • Plantas daninhas com tecnologia libertilink. Rotas da respiração celular. Inibidores da glutamina sintetase. Inibidores da EPLS - glifosato Produção de aminoácidos pelas plantas. Os animais não conseguem produzir estes aminoácidos Inibidores da ALS OBRIGADO
Compartilhar