Leptospirose: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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Lara Mendonça P6 FITS
CASO CLÍNICO
EXAMES COMPLEMENTARES
Lara Mendonça P6 FITS
→ É uma zoonose transmitida para o homem principalmente pelo contato (direto ou indireto) com
água ou solo contaminado com urina de ratos infectados;
→ A maioria dos casos é autolimitada.
→ É uma doença infecciosa aguda causada por espiroquetas patogênicas do Gênero
Leptospira;
→ As Leptospira patogênicas para o homem pertencem à espécie Leptospira interrogans
(sorotipo Leptospira icterohaemorrágica)
→ No homem, pode provocar manifestações clínicas variadas , desde infecções assintomáticas
até formas graves , como síndrome de Weill.
→ Exposição ocupacional (p.ex., tratadores de animais);
→ Exposição acidental (associada com enchentes e outros desastres);
→ Recreacional (nadar em lagoas e outros locais contaminados);
O principal reservatório é o rato (cães, equinos, bovinos e suínos);
→ Transmissão: águas contaminadas,contato profissional com urina, sangue, tecidos ou órgãos
de animais contaminados, contato acidental por via transplacentária;
→ Pico de incidência no verão e outono, principalmente, quando a estação é chuvosa.
→ O diagnóstico presuntivo é realizado com base em:
1) Dados Clínicos;
2) Dados Epidemiológicos;
3) Exames laboratoriais.
Forma não ictérica (LEPTOSPIRÊMICA)
- Período de incubação: 5- 14 dias;
- Febre súbita + calafrios
- Cefaleia;
- Dor retrorbitária
- Hiperemia conjuntival;
- Mialgia (panturrilha);
- Náuseas;
- Vômitos;
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Período Ictérico (Doença de Weil)/Fase Imune
- Geralmente , 3- 7 dias após o início dos sintomas;
- Icterícia rubínica;
- Insuficiência Renal Aguda;
- Fenômenos hemorrágicos;
- Insuficiência respiratória;
- Miocardite
SINAIS DE ALARME
INDICAÇÃO DE INTERNAÇÕES EM UTI
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- Hemograma; ( Leucocitose e desvio à esquerda e Plaquetopenia)
- TGO/TGP; (<200)
- Bilirrubinas ;( BD aumentada)
- Fosfatase Alcalina/GGT;
- CPK
- Amilase/lipase (Pancreatite)
- Ureia/creatinina;
- TP/TTPa;
- Ionograma (principalmente sódio)
- Exame de Urina tipo I
OUTROS EXAMES
- Radiografia de Tórax (casos graves- hemorragia pulmonar);
- ECG (FA, Flutter atrial, BAV)
- TC de Tórax (imagem vidro despolido)
- Lavado Broncoalveolar
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- FORMA ANICTÉRICA
1) GRIPE
2) DENGUE
3) RESFRIADO COMUM
-FORMA ICTÉRICA
1) SEPSE BACTERIANA
2) FORMA HEMORRÁGICA DA DENGUE
3) MALÁRIA
4) FEBRE AMARELA
5) HEPATITES VIRAIS
6) COLANGITES
7) FORMA ICTÉRICA DA FEBRE TIFÓIDE
8) HEPATITE ALCOÓLICA
FORMAS LEVES SINTOMÁTICAS;
- Acompanhamento ambulatorial;
- Repouso relativo;
- Hidratação adequada;
- Observação quanto à evolução dos sintomas ( função renal, icterícia, sintomas
respiratórios);
- Retorno imediato em caso de piora
FORMAS MODERADAS /GRAVES
- Realizado em UTI
- Reposição volêmica com SF0.9% e eletrólitos
- Ventilação Mecânica Assistida (PEEP alto)
- Administração de plaquetas (<30.000)
- Administração de Vitamina K
- Antibioticoterapia (Penicilina G cristalina na dose de 1000000 UI EV a cada 4 horas ou
Ampicilina 1g , EV, a cada 6 horas ou mesmo Ceftriaxona, 1g, EV , a cada 12 ou 24hs
→ A profilaxia medicamentosa para situações de exposição
- Doxiciclina 100mg, VO, a cada 12horas por 5-7 dias
→ Indivíduos que vão permanecer em áreas de risco
- Doxiciclina 200mg, VO, 1 vez por semana