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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE PRODUÇÃO 
INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIX ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIX ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia 
em Gestão de Produção Industrial da..., para a disciplina 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Gestão da 
Produção, Planejamento, Programação e Controle da 
Produção, Processos Logísticos, Processos de 
Fabricação . 
 
Orientador:. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... 3 
TABELA 1: A DEMANDA RECEBIDA PELA INDÚSTRIA MIX ALIMENTOS ........... 11 
TABELA 2: O PLANEJAMENTO AGREGADO E OS DADOS APRESENTADOS ... 12 
TABELA 3: O PLANEJAMENTO AGREGADO PARA O PLENO ATENDIMENTO DA 
NOVA DEMANDA PARA O PRÓXIMO SEMESTRE. ............................................... 12 
TABELA 4: PROCESSOS DE SOLDAGEM ............................................................. 14 
 
 
SUMÁRIO 
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... 3 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5 
2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 6 
2.1.1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ................................................... 6 
2.1.1.1 CONCEITOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO .......................................... 6 
2.1.1.2 REDUZIR OS CUSTOS DE TRANSPORTE DE DISTRIBUIÇÃO DE 
PRODUTOS ................................................................................................................ 7 
2.1.2 GESTÃO DA PRODUÇÃO ............................................................................. 8 
2.1.2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE CAPACIDADE ..................................... 8 
2.1.3 PROCESSOS LOGÍSTICOS ........................................................................ 10 
2.1.3.1 MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES ............................ 10 
2.1.4 PLANEJAMENTO, PROGRAMA E CONTROLE DA PRODUÇÃO .............. 10 
2.1.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO ................................................................ 13 
2.1.5.1 DEFINIÇÃO DE SOLDAGEM ................................................................... 13 
2.1.5.2 APLICAÇÃO ............................................................................................. 14 
2.1.5.3 VARIÁVEIS DE SOLDAGEM .................................................................... 14 
2.1.5.4 VANTAGEM E DESVANTAGEM .............................................................. 16 
2.1.5.5 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ............................................................... 17 
2.1.5.6 VANTAGENS DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS: .............................. 17 
2.1.5.7 AS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ........... 17 
3 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Nesta Produção Textual, será desenvolvido uma consultoria da 
empresa Mix Alimentos, processa milho e sua linha de produtos resume-se 
basicamente a farinha e flocos de milho e sua distribuição ocorre em todo o território 
nacional. 
O setor de alimentos é um dos mais resistentes a atual crise 
econômica brasileira, mas assim como outros setores está em um cenário de 
incertezas quanto ao futuro de suas empresas. Neste cenário complicado as 
empresas devem se reinventar na busca por diminuição dos custos e perdas. 
Geralmente a cultura organizacional não é de fácil mudança, e devido a esse fator 
determinante para o sucesso de qualquer projeto, é necessário a comprovação 
prévia de que realmente o projeto terá potencial sucesso, para que então possa ter 
apoio da alta gerência. 
O crescimento organizacional das empresas, o Planejamento e 
Controle da Produção (PCP) é fator fundamental para o maior entendimento do 
negócio atual, além de ser a base de informação para as medidas de intervenção 
necessárias. Deste modo, para atender as necessidades de seus clientes 
oferecendo produtos com maior qualidade, agilidade e com custos menores do que 
os dos concorrentes. 
 
 
 
 
 
6 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1.1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
 
2.1.1.1 Conceitos de Canais de Distribuição 
Canais de distribuição podem ser vistos como “um conjunto de 
organizações interdependentes envolvidas no processo de tornar o produto ou 
serviço disponível para consumo ou uso” (Stern, 1996, p.1). Pode ser considerada 
uma continuação da venda, uma vez que representa a fase responsável por fazer 
chegar o produto ao consumidor final. É uma rede composta por diversos tipos de 
intermediários com a missão de movimentar e garantir a disponibilidade das suas 
mercadorias na quantidade certa, para o cliente ideal e no melhor momento. 
As atividades logísticas estão intimamente ligadas aos canais de 
distribuição das empresas e, no entanto, há uma questão importante: a escolha dos 
canais de distribuição de uma organização. Este cuidado deve-se a difícil alteração 
após a escolha dos canais, isto porque implica em alguns fatores: outras empresas, 
agentes, acordos comerciais, dentre outros. São elementos mutáveis, porém mais 
difíceis de alterar do que outras escolhas feitas pelas atividades logísticas. 
Existem três diferentes formas de fazer com que o produto chegue 
até o consumidor final. 
Canal Direto - Fabricante para Consumidor Final, quando não a 
presença de intermediários. Aqui, o fabricante assume todas as responsabilidades 
pela qualidade na negociação. 
Canal Indireto - Fabricante Varejista para Consumidor Final é 
direcionado para fabricantes que trabalham com produtos perecíveis, produtos com 
demanda sazonal. Esse canal proporciona um controle maior do fabricante sobre 
seus produtos. 
Canal Híbrido - Fabricante Atacadista para Varejista para 
Consumidor Final é uma mistura entre os canais direto e indireto. Nesse modelo, o 
produtor tem a parceria de intermediários, mas não deixa de assumir o controle em 
relação ao contato com os clientes. 
Além dos canais de distribuição, existem três formatos diferentes de 
entrega. 
7 
 
Distribuição exclusiva - o intermediário leva os produtos da 
empresa a pontos de venda específicos. 
Distribuição seletiva - as vendas são feitas para um grupo 
específico de intermediários, eles são responsáveis por vender os itens ao 
consumidor final. 
Distribuição intensiva - o fabricante busca inserir seu produto no 
maior número possível de pontos de venda. 
Desta forma, observa-se que os canais de distribuição são 
importantes para que haja controle na logística, redução dos custos e também para 
que seja atendido com satisfação todos os clientes, especialmente no que se refere 
a entrega do produto 
 
2.1.1.2 Reduzir os custos de transporte de distribuição de produtos 
Como vai ser implantado e gerenciado o sistema de logística é uma 
decisão que requer muita atenção, pois existem várias configurações a serem 
definidas como: a determinação do tempo de atendimento ao cliente; localização dos 
estoques, política de transportes, entre outros fatores internos e externos. Em razão 
das distâncias envolvidas, o transporte e a distribuição tem maior importância. A 
eficiência e efetividade na função logística tem maior impacto no lucro. Neste 
contexto, a atividade logística se torna um importante instrumento para vencer os 
desafios da competitividade. Segundo Dias (2012, p. 5), 
 
“a Logística é uma parte da cadeia de abastecimento que planeja 
programa econtrola a eficácia, fluxo de armazenagem dos bens, dos 
serviços e das informações entre o ponto de origem até o consumo”. 
 
O autor retrata como a empresa por meio de seus projetos 
Logísticos perante sua administração deve se comportar a fim de buscar lucro diante 
desses processos Logísticos. Porém, cada organização deve criar sua própria rede 
logística, que é entendida como sendo o conjunto de suas instalações de 
suprimentos, produção, distribuição e venda, bem como as instalações de seus 
parceiros (fornecedores, terceirizados, transportadoras etc.) e clientes. 
O gerenciamento logístico pode proporcionar uma fonte de 
vantagem competitiva, com uma posição de superioridade duradoura sobre os 
concorrentes, em termos de preferência do cliente, alcançada através da logística. 
8 
 
Para reduzir o custo na renovação da logística temos que nos atentar em alguns 
passos como verificação das condições pedidas, analise detalhadamente dos custos 
de distribuição física, determinação das causas dos custos e analise da situação 
existente, compreender os problemas e estudar as propostas de melhoramento. 
Para Ferraes Neto (2002), a logística tem por meta a redução de 
custos, como também a agregação de valor. Além disto, ela visa oferecer serviço de 
qualidade ao cliente, visando o aumento da lucratividade. Como as atividades de 
movimentação e armazenagem de insumos, desde os recursos de entrada até os 
recursos de saída tendo como finalidade a entrega das necessidades no padrão 
esperado, na hora certa, maximizando recursos e alargando a qualidade nos 
serviços. 
 
2.1.2 GESTÃO DA PRODUÇÃO 
A empresa Mix alimentos trabalha em um único turno de 08:00 horas 
por dia em um padrão de operacionalização de 22 dias por mês. A empresa produz 
farinha de milho em embalagens de 500g (0,5Kg) com o tempo de produção de 12 
segundos (0,2 minutos) por embalagem, pois a empresa possui equipamentos 
modernos e eficientes. Todo dia é necessário a realização da preparação das 
máquinas (setup) e manutenção preventiva, o que demanda um tempo de 45 
minutos diários. Ao analisar o padrão de produção da empresa, verificou se uma 
eficiência de 80%. Outro dado importante é de uma parada não planejada de 01:00 
hora (60minutos) em virtude da quebra de uma máquina. Portanto, de posse dos 
dados acima informados, você deve auxiliar a empresa Mix alimentos a calcular sua 
capacidade. 
 
2.1.2.1 Classificação dos tipos de capacidade 
Capacidade instalada - é a capacidade produtiva realizada em uma 
jornada de trabalho de 24h ignorando as paradas programadas (manutenção, 
almoço, ginastica laboral, etc) e as perdas decorrentes de erros de programação da 
produção. 
Vamos calcular a capacidade Instalada da empresa Mix alimentos que produz 
 500g = 0,5 kg 
8horas = 480 minutos 
9 
 
12 segundos = 0,2 minutos 
CI = 480 minutos / 0,2 minutos 
CI = 2.400 
0,5 kg x 2.400 = 1.200 kg de farinha de milho por dia 
 
Capacidade nominal - diz respeito à capacidade demonstrada por 
um sistema, É aquela conseguida quando os equipamentos trabalham a plena carga 
e sem interrupção, ou com eficiência máxima, de 100%. 
 
CN = 480 minutos – 45 minutos / 0,2 minutos 
CN = 435 minutos / 0,2 minutos 
CN = 2.175 
0,5 kg X 2.175 = 1.087,5 kg de farinha de milho por dia. 
 
Capacidade Efetiva - é quando são subtraídas da Capacidade 
Disponível as perdas planejadas. 
Na mix alimentos as perdas planejadas são: Setups de 45 minutos (tempos de 
preparação) 
CE = CN x Eficiência (80%) 
CE = 2.175 x 0,8 
CE = 1.740 
0,5 KG x 1740 = 870 kg de farinha de milho por dia 
 
Capacidade Realizada - aqui parte-se da capacidade efetiva, mas 
considera-se as perdas não planejadas, como um equipamento danificado ou a falta 
de energia. Recomenda-se analisar o histórico da empresa para obter uma 
previsão. 
 Manutenções (maquina quebrada) na empresa mix alimentos 
teve uma intercorrência no mês por 60min por apenas um dia no mês. 
CR = CE – perdas não planejadas 
CR = 1.740 – 60/0,2 
CR = 1.740 – 300 
CR = 1.440 
0,5 KG X 1.440 = 720 kg de farinha de milho por dia 
10 
 
2.1.3 PROCESSOS LOGÍSTICOS 
 
2.1.3.1 Manual de requisitos para fornecedores 
Os critérios previstos neste Manual contemplam a sistemática de 
seleção, desenvolvimento, avaliação e monitoramento de fornecedores e são 
considerados requisitos mínimos para fornecimento de materiais e serviços para a 
empresa Mix Alimentos. 
O objetivo é esclarecer aos fornecedores os requisitos necessários 
para o desenvolvimento de materiais/serviços fornecidos, bem como apresentar 
critérios de avaliação e monitoramento aplicados aos fornecedores da empresa Mix 
Alimentos. 
As exigências iniciais para cadastramento dos fornecedores, se 
darão através do cumprimento de todas as tarefas abaixo: 
 Avaliação da cotação; 
 Avaliação de Capacidade Produtiva; 
 Avaliação da Qualidade; 
 Avaliação Financeira; 
 Avaliação de lote Piloto; 
 Aprovação de Amostras; 
 Auto Avaliação; 
 Assinatura do Contrato de Fornecimento; 
 O processo de Reavaliação nos Fornecedores ocorrerá a cada 2 anos 
 Identificação do produto e embalagem 
 O fornecedor deve sempre buscar a melhoria contínua de seus 
processos. 
 O fornecedor deve monitorar seus processos de fabricação utilizando 
de indicadores de desempenho aplicáveis. 
 
2.1.4 PLANEJAMENTO, PROGRAMA E CONTROLE DA PRODUÇÃO 
O planejamento agregado representa uma das mais importantes 
decisões em médio prazo, o elo entre o Planejamento da capacidade e a 
programação e controle da produção. O objetivo do planejamento agregado de 
produção é satisfazer a demanda que se espera através de um plano que utilize com 
efetividade os recursos da organização (PAN; KLEINER, 1995), e que tenha o custo 
11 
 
mínimo. O Planejamento agregado da produção é um dos principais problemas de 
tomada de decisão enfrentado pelos gerentes, já que essas decisões iram 
determinar como a organização irá se porta quando houver demandas flutuantes no 
seu sistema produtivo. 
Moreira (2012, p. 337) apresenta as etapas que todo planejamento 
agregado deve cumpri, são elas: 
 Previsão da demanda: feita para um período que vai comumente 
de 6 a 12 meses. 
 Escolha do conjunto possível de alternativas que serão usadas 
para influenciar a demanda, e/ou os níveis de produção. 
 Determinar, a cada período, quais as particulares alternativas, 
dentro as previamente selecionadas, que serão usadas para influenciar a demanda 
e/ou os níveis de produção. 
Sendo assim a tabelas abaixo mostra a demanda recebida pela Indústria MIX 
Alimentos. 
 
Tabela 1: A demanda recebida pela Indústria MIX Alimentos. foi a seguinte 
Mês Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 
Demanda 
(em 
toneladas) 
35 38 45 35 37 50 240 
Previsão de demanda agregada média mensal 
40 
(240/6) 
 
Como a empresa pretender atender a demanda total sem a utilização de recursos de 
terceiros, ou seja, sem que haja a necessidade de terceirizar parte da produção, 
analisou-se um período passado que servisse de embasamento para o 
planejamento agregado e os dados apresentados foram os seguintes: 
 
 
 
12 
 
Tabela 2: O planejamento agregado e os dados apresentados foram os seguintes: 
Ano: 2019 
Mês Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 
Estoque Inicial 0 0 -3 -13 -13 -15 
Previsão de 
Demanda 
35 38 45 35 37 50 
Produção 40 40 40 40 40 40 
Estoque Final 0 -3 -13 -13 -15 -30 
 
O planejamento agregado para o pleno atendimento da nova demanda para o 
próximo semestre. É fundamental considerar que o MAIOR ESTOQUE FINAL 
NEGATIVO multiplicado por (-1) do período analisado deve ser o ESTOQUE INICIAL 
do período a ser planejado e capacidade de produção da empresa é, em média, de 
35 toneladas/mês. 
 
Tabela 3: O planejamento agregado para o pleno atendimento da nova demanda 
para o próximo semestre. 
 
Mês 
Julho Agosto Setembro Outubro NovembroDezembro 
Estoque Inicial 0 0 -3 -13 -13 -15 
Previsão de 
Demanda 
35 30 45 35 37 50 
Produção 35 35 35 35 35 35 
Estoque Final 30 27 17 17 15 0 
 
Para elaboração dessa tabela foi levado em consideração os dados obtidos e do 
modelo de previsão demanda. O modelo deve ser considerado apenas uma 
formulação possível, ainda que representativa, já que existe certa maleabilidade, de 
13 
 
acordo com as relações admitidas entre as variáveis. Como dentro da empresa 
apresenta constantes de produção, variáveis e algumas restrições a seu processo 
produtivo, esse se faz o melhor modelo, pois é único que apresenta características 
que permite a manipulação desses dados. Ao final da elaboração desse modelo irá 
se buscar a maximização das receitas de ambas as linhas. 
Podemos entender o quanto é importante o Gestor conhecer seus índices de 
Capacidade Produtiva e de Produtividade da sua Empresa ou Departamento, pois 
serão estes índices que darão a direção que deveremos seguir para implementar 
melhorias contínuas no nosso processo produtivo, aumentando assim a nossa 
competitividade e a lucratividade. 
 
2.1.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
 
2.1.5.1 Definição de Soldagem 
Um grande número de diferentes processos utilizados na fabricação 
e recuperação de peças, equipamentos e estruturas se encaixa no termo 
SOLDAGEM. Classicamente, a soldagem é considerada como um método de união, 
porém, muitos processos de soldagem ou variações destes são usados para a 
deposição de material sobre uma superfície, visando a recuperação de peças 
desgastadas ou para a formação de um revestimento com características especiais. 
Diferentes processos intimamente relacionados com os processos de soldagem são 
utilizados para o corte de peças metálicas. Os aspectos térmicos destas operações 
de recobrimento e corte são bastante semelhantes aos de soldagem e, por isso, 
muitos pontos abordados na Metalurgia da Soldagem são válidos para estas 
operações. 
Alguns dos processos de soldagem de maior importância 
tecnológica serão discutidos simplificadamente a seguir. Para uma apresentação 
mais completa destes, recomenda-se consultar literatura técnica. 
 
 
 
 
14 
 
Tabela 4: Processos de Soldagem 
Processos de Soldagem por Fusão 
Processos de Soldagem por Pressão( ou 
por Deformação) 
Soldagem com Eletrodos Revestidos Soldagem por Resistência 
Soldagem GTWA (TIG) Soldagem por Centelhamento 
Soldagem GMAW (MIG) Soldagem por Alta Frequência 
Soldagem com Arame Tubular Soldagem por Fricção 
Soldagem ao Arco Submerso Soldagem por Difusão 
Soldagem a Plasma Soldagem por Explosão 
Soldagem de Pinos Soldagem por Laminação 
Soldagem por Eletroescória Soldagem a Frio 
Soldagem Oxi-Gás Soldagem por Ultra-Som 
Soldagem com Feixe de Elétrons 
Solda a Laser 
 
2.1.5.2 Aplicação 
Os processos de soldagem são utilizados nas mais diversas 
situações que vão desde um simples reparo, como o conserto de uma perna de 
cadeira metálica, até a construção de pontes e de super-petroleiros, ou seja, as 
aplicações práticas dependem do que se quer e são relacionadas diretamente ao 
que se precisa. 
 
2.1.5.3 Variáveis de Soldagem 
Quando falamos em soldagem, há uma série de fatores que podem influenciar no 
resultado final. Eles vão desde o equipamento usado, até o operador ou material em 
uso. Outro ponto a ser observado são os efeitos variáveis da soldagem. Embora 
dependam muito do processo utilizado, em geral se aplicam a todos os que utilizam 
de arco elétrico. 
 
Tabela 4: Principais variáveis da soldagem e seus efeitos 
Principais variáveis da soldagem e seus efeitos 
Corrente de soldagem 
 
Esse é o principal parâmetro que influencia as 
taxas de deposição. É o mais utilizado para 
15 
 
melhorar a eficiência do processo e influencia 
diretamente a penetração do cordão. 
Tensão do arco 
 
Embora influencie muito pouco nas taxas de 
deposição ela interfere em outros aspectos da 
solda, como a forma do cordão (largura e 
altura do reforço). 
Velocidade de soldagem 
 
Também influencia pouco nas taxas de 
deposição. Sua variação no entanto influencia 
no aporte de energia e o formato de cordão e, 
falando em termos de produtividade, pode 
também influenciar o número de passes,. Isso 
ocorre pois, quanto menor a velocidade, mais 
o soldador irá depositar por unidade de 
medida (ao invés de por tempo), diminuindo 
assim o número de passes. 
Velocidade de alimentação do arame 
 
Esse é o mesmo parâmetro que a corrente de 
soldagem. Assim, quanto maior a taxa de 
arame, maior a taxa de deposição e, 
consequentemente, a corrente de soldagem. 
 
Extensão do eletrodo 
 
Também conhecido como stick-out, tem uma 
influência diretamente proporcional na solda: 
quanto maior a distância, maior será o 
aquecimento do eletrodo. Assim, por efeito, o 
eletrodo esquenta e permite que a corrente 
seja aumentada num patamar maior que o 
convencional. 
Diâmetro do eletrodo 
 
O diâmetro do eletrodo proporciona uma 
capacidade de suportar correntes mais 
elevadas. É importante entretanto lembrar que 
o parâmetro que deve ser medido é o da 
densidade de corrente. 
Densidade de corrente Pode ser encontrado através da equação: D = 
16 
 
 A / mm². A densidade aumenta para 
diâmetros de eletrodos menores; assim, 
quanto maior a densidade de corrente, o 
eletrodo se aquecerá mais rapidamente, 
aumentando a taxa de deposição 
Polaridade 
Em algumas aplicações, a troca da polaridade 
inversa (CCEP) para direta (CCEN) permite 
aumentos significativos nas taxas de 
deposição, que podem chegar a 30% ou mais. 
Calor imposto 
Também conhecido como heat input, o aporte 
térmico (J/mm) é a quantidade de energia 
depositada por unidade de tempo, expressa 
pela equação: H = (U.l) ? / Vs (em que: U = 
tensão do arco em Volts; l = corrente elétrica 
de soldagem em amperes; ? = eficiência do 
processo e Vs = velocidade de soldagem – 
deslocamento – em mm/min). O uso dessa 
fórmula de aporte de energia é muito útil no 
desenvolvimento e no aprimoramento dos 
processos de soldagem em busca de taxas de 
deposição com valores maiores. 
Fonte: https://aventa.com.br 
 
2.1.5.4 Vantagem e Desvantagem 
Vantagem da soldagem 
• Maior economia de tempo e de material. 
• Redução do peso. 
• Uniões mais estanques. 
• Uniões mais resistentes. 
• Uniões possíveis de serem usinadas. 
Desvantagem da soldagem 
• Dificuldade de desmontagem. 
• Podem ocorrer tensões e deformações. Algumas soldas exigem 
acabamento posterior. 
17 
 
• Exige mão de obra especializada. 
 
2.1.5.5 Ensaios Não Destrutivos 
Como o próprio nome já diz, Ensaios Não Destrutivos (END) são 
técnicas utilizadas na inspeção de materiais e equipamentos sem destruir ou 
danifica-los, sendo executadas nas etapas de fabricação, construção, montagem e 
manutenção, contribuem para o monitoramento da qualidade dos bens e serviços, 
redução de custo, preservação da vida e do meio ambiente, sendo fator de 
competitividade para as empresas que os utilizam. 
Os Ensaios Não Destrutivos estão entre as principais ferramentas do 
controle da qualidade e monitoramento de materiais e componentes e são 
amplamente utilizados nos mais variados setores industriais, entre eles 
petróleo/petroquímico, químico, aeroespacial, siderúrgico, naval, eletromecânico e 
de papel e celulose, alimentício, etc. 
 
2.1.5.6 Vantagens dos Ensaios Não Destrutivos: 
 Permitem inspecionar 100% de um componente; 
 Fornecem resultados relativamente a todo o volume de uma peça; 
 Contribuem para melhorar o projeto de uma peça; 
 Previnem a ocorrência de falhas em serviço; 
 Permitem a detecção e caracterização de defeitos; 
 Permitem fazer a caracterização de materiais; 
 Permitem fazer a sua caracterização metrológica por verificação das 
dimensões. 
Para obter resultados satisfatórios e válidos, os seguintes itens devem ser 
considerados como elementos fundamentaispara os ensaios: 
– Pessoal treinado, qualificado e certificado 
– Equipamentos calibrados 
– Procedimentos de execução de ensaios qualificados com base em normas e 
critérios de aceitação previamente definidos e estabelecido. 
 
2.1.5.7 AS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END) 
SÃO: 
 Emissão Acústica 
18 
 
 Radiografia, Radioscopia e Gamagrafia 
 Ensaio Visual 
 Estanqueidade 
 Líquido Penetrante 
 Partículas Magnéticas 
 Ultrassom 
 
19 
 
3 CONCLUSÃO 
A partir da fundamentação teórica que embasa o presente trabalho, 
torna-se possível, juntamente com a análise e interpretação dos resultados, obter 
algumas conclusões a respeito da Consultoria e dos objetivos propostos para a área 
no processo produtivo. 
Com referencia ao objetivo geral verificou-se que o trabalho atendeu 
todos os quesitos de propor e implementar ações de distribuição para a Indústria 
Mix Alimentos visando dinamizar o custo de produção final. 
As funções de distribuição desempenhadas pelos canais tradicionais 
estarão mudando. Algumas empresas deixarão de desempenhar algumas das 
funções e outras surgirão para desempenhá-las de forma melhor e mais barata. 
O objetivo final desse trabalho também obteve sucesso ao mostrar 
que o um modelo bem definido de plano agregado de produção é de extrema 
importância para uma boa gestão dos insumos e potencialização das receitas da 
empresa, além de que o mesmo pode ser uma boa ferramenta para estratégia da 
empresa já que ele consegue aliar a boa gestão da produção aos interesses de 
crescimento da empresa. 
Vale ressaltar também, a necessidade que as organizações têm de 
manter um sistema logístico eficaz em seus processos, uma vez que este fará um 
link com todas as outras etapas. 
Dessa forma, a presente consultoria atendeu ao objetivo proposto 
que é criar estratégias que reduzam os custos logísticos com transporte na cadeia 
de suprimentos montante. 
 
 
20 
 
REFERÊNCIAS 
 
COSTA, Júlio César da. Planejamento, programação e controle da produção. 
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
FERREIRA, Leonardo, Et al. Processos logísticos. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
Ferreira, Leonardo. Gestão da Produção. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2016. 
 
Ferreira, Paula Regina Branco Carnacchioni, Clério de Vietro, Ricardo Scavariello 
Franciscato.. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
PIRES, Silvio R. I.. Gestão da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2016. 
 
Processo de soldagem, set 18, 2018 <https://www.treal.com.br/blog/processos-de-
soldagem-tipos-e-cuidados/> Acesso em 06/06/20

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