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Curso de Graduação de Engenharia de Produção Josifram Santiago Pereira Ra: 3139417 PROJETO INTEGRADOR III – GESTÃO DE FÁBRICA São Paulo 2022 Josifram Santiago Pereira Ra: 3139417 PROJETO INTEGRADOR III – GESTÃO DE FÁBRICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia de Produção da Universidade Santo Amaro – UNISA, como requisito parcial para obtenção do título Bacharel em Engenharia de Produção. Orientador (a): Prof. Dr. Claudio Monico Innocencio São Paulo – SP 2022 “Agradecimentos por ter a oportunidade de aprender, ter a consciência de que a vida, dia após dia, nos dá a chance de evoluirmos” RESUMO Nos últimos anos os conceitos e métodos de gestão nas empresas têm sido modificados devido a uma concorrência cada vez mais acirrada, que obriga a adaptação às exigências do mercado, para oferecer aos clientes produtos e serviços diferenciados e de qualidade. Como consequência, a gestão dos custos das empresas, que antes tinha menos destaque, hoje se tornou um importante diferencial competitivo, auxiliando na busca de um maior controle das atividades. Uma das melhores opções para sobrevivência no mercado é a obtenção do controle de custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos pelas empresas, visto que isso permitirá a formação de preços de vendas com uma maior exatidão. Para isso é fundamental sempre buscar soluções para aumentar a eficiência e algumas intervenções podem ser a redução de custos, aumento da produtividade e qualidade, planejamento de centrais de atendimento e logística de armazenamento, utilizando tecnologia para favorecer etapas. Utilizar etapas automatizadas libera a inteligência humana para tarefas mais estratégicas, além de tender a ser mais ágil. Um fluxo de dados mais eficiente beneficia as operações como um todo, e o monitoramento da produção, bem como do armazenamento das matérias-primas e dos produtos, também pode ganhar em eficiência, trazendo uma visão ampla do negócio, facilitando a tomada de decisões complexas, detectando gargalos e outras falhas, organizando-se, assim, o processo de distribuição, garantindo a disponibilidade de estoques e o atendimento das demandas, objetivando obter o equilíbrio entre a disponibilidade de itens, a venda e o volume de compras do mercado. Palavras-chaves: Gestão, Eficiência, Tecnologia. ABSTRACT In recent years, management concepts and methods in companies have been modified due to an incresingly fierce competition, which requires adaptation to market requirements, in order to offer customers differentiated and quality products and services. As a result, the cost management of companies, which before had less prominence, today has become an importante competitive differentiator, helping in the search for greater control of activities. One of the best options for survival in the market is to obtain cost control of products, goods and services sold by companies, as this will allow the formation of sales prices with greater accuracy. For this, it is essential to always seek solutions to increase efficiency and some interventions can be to reduce costs, increase productivity and quality, planning of call centers and storage logistics, using technology to favor stages. Using automated steps frees up human intelligence for more strategic tasks, in addition to tending to be more agile. A more efficient flow of data benefits operations as a whole, and monitoring of production, as well as the storage of raw materials and products, can also gain in efficiency, bringing a broad view of the business, facilitating complex decision- making, detecting bottlenecks and other failures, thus organizing the distribution process, guaranteeing the availability of stocks and meeting the demands, aiming to obtain a balance between the availability of items, the sale and the volume of purchases in the market. Keywords: Management, Efficiency, Technology SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 8 2.0 A INFRAESTRUTURA DA PRODUÇÃO ................................................................. 8 3.0 GESTÃO DE PESSOAS NA PRODUÇÃO. ............................................................ 13 3.1 DESCRIÇÃO ESTRUTURAL ORGANIZACIONAL ............................................ 13 3.2 POLÍTICA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO .................................................. 15 3.3 TREINAMENTO E RECICLAGEM ........................................................................ 15 3.4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ......................................................................... 17 4.0 CUSTOS OPERACIONAIS ...................................................................................... 18 5.0 PRODUTIVIDADE .................................................................................................. 19 5.1 COMO BUSCAR PRODUTIVIDADE .................................................................... 20 5.2 CLASSIFICAÇÃO DA PRODUTIVIDADE ........................................................... 25 6.0 GESTÃO DA MANUTENÇÃO ............................................................................... 26 6.1 INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS PARA MANUTENÇÃO ........................ 30 7.0 NOVAS TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO ........................................................... 35 7.1 A SOLUÇÃO ............................................................................................................ 36 7.2 OS BENEFÍCIOS ...................................................................................................... 37 7.3 PRINCIPAIS DESTAQUES E BENEFÍCIOS DO SENSOR UC-F77 .................... 37 7.4 SENSOR DE RADIOFREQUÊNCIA ...................................................................... 38 8.0 OPERAÇÕES LOGÍSTICAS .................................................................................... 41 9.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 46 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 47 LISTAS DE FIGURAS Figura 01. Fluxograma do processo da fábrica...........................................................................11 Figura 02. Layout área produtiva...............................................................................................12 Figura 03. Organograma produção............................................................................................14 Figura 04. IoT Aplicado nas máquinas......................................................................................27 Figura 05. Gráfico do fluxograma..............................................................................................28 Figura 06. Fluxo de trabalho de manutenção..............................................................................29 Figura 07. Máquina embaladora e seladora (barras)...................................................................32 Figura 08. Controle de manutenção preventiva (Anexo I)..........................................................33 Figura 09. Controle de manutenção preventiva (Anexo II)........................................................34 Figura 10. Bobina de embalagem de chocolate..........................................................................35 Figura 11. Sensor ultrassônico ultracompacto...........................................................................36 Figura 12. Sistema de automação e identificação das formas de chocolates...............................38Figura 13. Dimensionamento através do sistema FlexSim........................................................44 Figura 14. Layout (planta baixa)................................................................................................45 7 LISTAS DE TABELAS Tabela 01. Dimensionamento dos Equipamentos de Produção ....................................... 10 Tabela 02. Descrição de Cargos da Produção .................................................................. 15 Tabela 03. Diferença de Treinamento e Desempenho ..................................................... 17 Tabela 04. Análise dos Recursos da Fábrica .................................................................... 18 Tabela 05. Projeção dos Custos Operacionais.................................................................. 19 Tabela 06. Inventário dos Equipamentos para Manutenção ............................................. 30 Tabela 07. Resumo do Dimensionamento da Fábrica ...................................................... 46 8 1.0 INTRODUÇÃO Apesar de não ser a única, nem, necessariamente, a mais importante, a função produção é central a todas as organizações. A gestão da produção é responsável pela produção dos bens e serviços disponibilizados pelas organizações aos seus clientes, que são a razão essencial da sua existência. Todas as demais funções são interligadas à função produção. Não basta apenas ter uma boa ideia, é preciso saber diferenciá-la de uma oportunidade, agregando valores aos produtos ou serviços, pois os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação a sua expectativa no momento de adquirir determinados produtos. Para concretizar estes benefícios de qualidade e segurança está disponível uma ampla gama de ferramentas de controle de qualidade. 2.0 A INFRAESTRUTURA DA PRODUÇÃO O processo de produção de fabricação é dividido basicamente em sete etapas, sendo as seguintes: • Derretimento de Massa: O processo é realizado a partir da operação do equipamento denominado como “derretedeira de massa”, este equipamento é um vaso sob pressão operado a partir de painéis de controle; após este processo é adicionado de forma manual os ingredientes de acordo com a especificação do produto a ser produzido. • Refino: Nessa fase a massa de chocolate passa por um conjunto de cilindros de metal, gradativamente mais estreitos. Com isso, ocorre a redução dos cristais da mistura a tamanhos imperceptíveis à língua humana, garantindo que a textura dos grãos não será sentida. 9 • Conchagem: É um processo de intensa mistura, agitação e arejamento do chocolate em forma líquida aquecida para eliminar a acidez e amargor indesejáveis, não muito diferente do processo de evaporação. • Temperagem: É um processo realizado de forma manual garantindo que o produto fique brilhante e firme em temperatura ambiente, evitando que os produtos derretam facilmente nas mãos. • Modelagem: Neste processo a massa é inserida em um tanque de abastecimento que alimenta a máquina de modelagem, operada através de painel de comando e sendo programada com as matrizes (formas) de acordo com a especificação do produto a ser fabricado. • Resfriamento: Após o processo de modelagem, o chocolate é desenformado de forma manual e colocado em esteiras que passam pelo túnel de resfriamento (15 a 23 °C), deixando o produto pronto para o processo de embalagem. • Pesagem e seleção: Após finalizado o processo de produção do chocolate, as peças são transportadas por esteiras, onde passam por uma balança de alta precisão para a pesagem do produto. Se neste processo o peso do produto estiver fora do padrão, a peça é descartada automaticamente através da máquina selecionadora, voltando para o reprocessamento. • Embalagem: O processo de embalagem é manual para os bombons, a máquina selecionadora envia a quantidade correta de bombons para a caixa, as caixas são montadas e abastecidas de forma manual por colaboradores na linha de produção. Os chocolates em barras são embalados de forma automatizada através da máquina embaladora e seladora. A estrutura do prédio onde está alocada toda a área produtiva é construída em alvenaria com área total de 1000 m² e com pé direito único de 12 metros, a cobertura é feita com telhas tipo sandwich, visando o controle da temperatura interna do ambiente, com lanternins translúcidos para auxiliar a iluminação natural e ventilação; o piso da fábrica é de concreto revestido com epóxi para facilitar a movimentação e sinalização das áreas de trânsito de veículos e funcionários, além da demarcação de armazenamento de materiais e maquinários. A iluminação interna, além dos lanternins, foi elaborada com lâmpadas tipo LED de 200W, dimensionadas de acordo com a NBR ABNT 5413 – Iluminância de interiores. A 10 ventilação artificial é composta por insufladores de ar e exaustores instalados no telhado. As salas resfriadas, devido ao processo produtivo, são construídas com painéis isotérmicos e para a manutenção da temperatura controlada são instalados evaporadores de ar, dimensionados para atendimento de todo o ambiente. A energia que alimenta os equipamentos é fornecida por concessionária de energia privada, chegando trifásico 380V no painel geral de força, sendo utilizados transformadores para mudança de tensões para 220V/127V, para alimentação dos equipamentos e estruturas. A água utilizada no processo é fornecida pela empresa municipal de saneamento, e os resíduos gerados são tratados na estação de tratamento de efluentes na empresa e a água é tratada na estação de tratamento d’água, para ser devolvida ao meio ambiente nas mesmas características em foi adquirida. Abaixo, o dimensionamento dos equipamentos utilizados no processo e suas respectivas capacidades: ORDEM ETAPA DO PROCESSO EQUIPAMENTO CAPACIDADE QUANTIDADE 1 Derretimento da massa de cacau Derretedeira 20 kg / bat 2 2 Refinamento e conchagem Máquina de refinamento e conchagem 20 kg / bat 2 3 Temperagem Bancada com tampo de mármore 10 kg / bancada 4 4 Modelagem Máquina de modelagem 20 kg / bat 2 5 Resfriamento Túnel de resfriamento 500 pc / hora 1 6 Pesagem e seleção Máquina de pesagem e seleção 500 pc / hora 2 7 Embalagem Máquina de embalagem 250 pc / hora 2 Tabela 01: Dimensionamento dos Equipamentos de Produção Fonte: Autores (2022) 11 Abaixo, o fluxograma do processo da fábrica: Figura 01: Fluxograma do processo da fábrica Fonte: Autores,2022 (Adaptação) Figura 02: Lay-Out área produtiva Fonte: Autores (2022) 12 3.0 GESTÃO DE PESSOAS NA PRODUÇÃO Nessa etapa serão abordados as pessoas, suas funções, regime de trabalho e salários, analisando a atividade da empresa para chegar à sua estrutura mínima para funcionamento. De acordo com Lacombe (2006) "As organizações já se deram conta da importância das pessoas e da forma como são administradas, diferentemente do que ocorria no passado, quando o foco recaía apenas na tecnologia do produto ou do processo, nos mercados protegidos ou regulamentados, no acesso a recursos financeiros e economias de escala". Baseado nessa informação, o plano de gestão de pessoas estará fundamentado na valorização dos colaboradores e captação de pessoas que compreendam e pratiquem as diretrizes e políticas da empresa, de forma que eles fiquem satisfeitos, sendo o atendimento ao cliente um diferencial e, como consequência, a empresa tenha um excelente resultado. 3.1 DESCRIÇÃO ESTRUTURAL ORGANIZACIONAL Por se tratar de uma EPP (Empresa de Pequeno Porte), a administração será centralizada e existirão poucos níveis hierárquicos, participando um pouco mais da estratégia do negócio, facilitando a comunicação entre os colaboradores e os sócios, possibilitando que as decisões estratégicas sejam tomadasa partir de informações consistentes e que estejam de acordo com o planejamento da empresa, em prol do negócio como um todo. A gestão de pessoas orienta as atividades, verifica a execução do que é determinado pela empresa; é um canal entre a gestão e a empresa, transmitindo essas diretrizes de tal forma que sejam cumpridas as normas de qualidade, gestão e segurança. O organograma da empresa FRIDG Chocolateria e Cia é dividido em áreas. Cada área é gerenciada através de gerentes responsáveis pelas respectivas divisões e auxiliados pelos supervisores, que tem a responsabilidade de administrar as subdivisões de cada área. 13 Figura 03: Organograma Produção Fonte: Autores (2022) 14 3.2 POLÍTICA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Os processos de recrutamento e seleção serão utilizados para treinamento de pessoas capazes e dispostas a praticar as diretrizes e políticas da empresa, de forma a alcançar os resultados esperados. As vagas necessárias serão contratadas inicialmente por temporários através de agências especializadas em recursos humanos. Os candidatos selecionados serão candidatos a fazer uma entrevista individual, onde serão escolhidos os profissionais a serem contratados. Tabela 02: Descrição de Cargos da produção Fonte: Autores (2022) 3.3 TREINAMENTO E RECICLAGEM O treinamento/reciclagem tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível nosso planejamento e o desenvolvimento das atividades dentro da fábrica com a busca permanente da segurança e saúde dos colaboradores. Quando falamos em treinamento/reciclagem dos colaboradores, estamos falando sobre treinar pessoas com a finalidade de melhorar aquilo do qual ela já sabe, ou seja, é o https://www.rescuecursos.com/2202-programa-de-protecao-respiratoria-ppr-nr-22/ 15 aperfeiçoamento das habilidades, em torno de sua função. Quando um cargo é assumido por um colaborador, é necessário que ele seja treinado para assumir as responsabilidades e dificuldades que envolvem aquela posição. O treinamento vai ensiná-los novos e melhores meios para atingir os objetivos, visando não apenas o alcance dos objetivos, mas também a diminuir as chances dos erros. A capacidade de acumular conhecimentos e informações podem melhorar efetivamente o desempenho de um colaborador em sua função, dessa forma, esse método oferece um aprimoramento contínuo. O desenvolvimento está mais focado no futuro do profissional, e é uma estratégia contínua de aprendizado, que promove transformações e aperfeiçoamento a médio e longo prazo. Esse processo pode ser focado tanto em um colaborador individual quanto para equipes. Exemplo de treinamento de auxiliar de produção e auxiliar de expedição, já mencionadas na tabela 2 (Descrição de cargos da Produção – atividades / responsabilidades): O Supervisor de produção deve pensar cuidadosamente na rotina dos auxiliares de produção e expedição e fazer um resumo de suas rotinas de trabalho. Três elementos devem ser considerados ao determinar um sumário das tarefas: • Sequência de procedimento (o que fazer em cada tarefa); • Pontos-chave e sua relevante importância (como executar cada um); • A razão por que cada passo é feito de determinada maneira (o mais importante). O colaborador em fase de experiência, enquanto executa as tarefas, deve repetir os pontos-chave e os porquês de cada passo. E se ele omite os pontos- chave ou os porquês, o supervisor de produção deverá corrigi-lo e, ao mesmo tempo reforçar as informações. 16 Treinamento Desenvolvimento Curto prazo Longo prazo Foco em melhorar um processo ou execução de tarefas Foco no crescimento da pessoa por meio do conhecimento, habilidade e atitude Ação de aperfeiçoamento pontual Ação de aperfeiçoamento contínuo Aprendizagem passiva, na qual o indivíduo recebe apenas o conhecimento da prática aplicada Aprendizagem ativa, na qual o indivíduo é protagonista do seu desenvolvimento As instruções estão colocadas na prática Exige tempo para incorporação e aprendizado das técnicas Tabela 03: Diferenças de Treinamento e Desenvolvimento Fontes: Autores, 2022 (Adaptação) 3.4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Por ser um poderoso instrumento utilizado para controlar o desempenho dos empregados, todos passarão por uma avaliação de desempenho formal, uma vez por ano, realizada pela gestora de recursos humanos. Os fatores avaliados serão: Assiduidade - comparecimento ao trabalho sem faltas; Iniciativa - agir prontamente diante de uma situação, sem ser necessário que lhe peçam; Organização - ordem no trabalho; Pontualidade - comparecimento ao trabalho sempre no horário certo; Produtividade - realização do trabalho que foi solicitado; Resolução de problemas - saber reagir diante de um problema e solucioná-lo; Trabalho em equipe - relacionar-se bem com outros empregados para executar as tarefas. 17 Tabela 04 - Análise dos Recursos da Fábrica Fonte: Autores (2022) As avaliações serão armazenadas em um software que permitirá a comparação entre a avaliação atual e as avaliações anteriores, proporcionando uma visão clara da evolução de cada um. O controle de assiduidade e pontualidade dos empregados será feito através do registro diário no ponto eletrônico. 4.0 CUSTOS OPERACIONAIS Os custos operacionais podem ser definidos por todos os valores necessários para manter uma empresa em pleno funcionamento. Sendo assim, os custos mais comuns seriam os de matéria-prima, folha de pagamento de colaboradores, impostos, custos logísticos, programações de manutenção, entre outros. Todos os valores gastos no trabalho de produção de produtos, desde os insumos para a fabricação, até a entrega final ao cliente são considerados custos operacionais. No caso da FRIDG, que é uma empresa de fabricação de chocolates e conta com um quadro de 24 colaboradores para a sua área operacional, tem como planejamento uma produção final de 250 peças de chocolate por hora, totalizando 220.000 peças por mês, ao custo de venda de R$ 1,50 reais por peça, gerando uma previsão de renda bruta por mês de R$ 330.000,00. Abaixo uma projeção de custos operacionais para os próximos 03 meses. 18 CUSTOS FIXOS fev/22 mar/22 abr/22 Aluguel R$ 3.000, 00 R$ 3.000,0 0 R $ 3.000, 00 Folha de pagamento R$ 43.102 ,68 R$ 43.102, 68 R $ 43.102 ,68 Licenças ambientais R$ 600,00 R$ 600,00 R $ 600,00 Telefone (celular e fixo) R$ 1.200, 00 R$ 1.200,0 0 R $ 1.200, 00 Internet R$ 250,00 R$ 250,00 R $ 250,00 Contabilidade R$ 280,00 R$ 280,00 R $ 280,00 Refeição funcionários R$ 3.000, 00 R$ 3.000,0 0 R $ 3.000, 00 Manutenção equipamentos operacionais R$ 5.000, 00 R$ 5.000,0 0 R $ 5.000, 00 Manutenção computadores e sistemas digitais R$ 150,00 R$ 150,00 R $ 150,00 Materiais de limpeza R$ 350,00 R$ 350,00 R $ 350,00 Materiais de escritório R$ 500,00 R$ 500,00 R $ 500,00 Equipamentos de proteção individual R$ 1.000, 00 R$ 1.000,0 0 R $ 1.000, 00 Total R$ 58.432 ,68 R$ 58.432, 68 R$ 58.432,6 8 CUSTOS VARIÁVEIS fev/22 mar/22 abr/22 Matéria-prima R$ 17.000 R$ 18.700, R22.440 19 ,00 00 $ ,00 Material para embalagem do produto acabado R$ 4.500, 00 R$ 4.950,0 0 R $ 5.940, 00 Energia Elétrica R$ 650,00 R$ 715,00 R $ 858,00 Água R$ 450,00 R$ 495,00 R $ 594,00 Manutenção veículos de entrega R$ 558,00 R$ 613,80 R $ 736,56 Combustível R$ 1.500, 00 R$ 1.650,0 0 R $ 1.980, 00 Negativações no Serasa R$ 350,00 R$ 385,00 R $ 462,00 Correios R$ 125,70 R$ 138,27 R $ 165,92 Marketing (propaganda, panfletos, etc.) R$ 2.500, 00 R$ 2.750,0 0 R $ 3.300, 00 Total R$ 27.633 ,70 R$ 30.397, 07 R$ 36.476,4 8 INVESTIMENTOS fev/22 mar/22 abr/22Treinamento e capacitação dos funcionários R$ 5.500, 00 R$ 4.200,0 0 R $ 6.000, 00 Modernização e automação dos processos industriais R$ 7.000, 00 R$ 8.500,0 0 R $ 8.200, 00 Total R$ 12.500 ,00 R$ 12.700, 00 R$ 14.200,0 0 Tabela 05: Projeção dos Custos Operacionais Fonte: Autores (2022) 20 5.0 PRODUTIVIDADE “As organizações não realizam nada. São as pessoas que os fazem.” (Peter Drucker) A gestão empresarial de uma fábrica de chocolate é fundamental, independente de seu tamanho, localização ou nicho, e deve ser voltada para o aumento dos níveis de qualidade e produtividade. A qualidade e a eficácia produtiva são condições fundamentais para garantir a competitividade de uma organização, diferenciando a empresa a impulsionar seu crescimento.Para sobreviver no longo prazo e ser sustentável, a empresa precisa ter condições de competir com suas concorrentes, oferecendo ao mercado produtos e serviços que tenham alta qualidade, baixo custo e que sejam inovadores. Os objetivos de desempenho para a competitividade estratégica são: • Qualidade: busca produzir bens ou serviços que atendam rigorosamente seus critérios e cujos processos produtivos evitem refugo e retrabalho; • Flexibilidade: adaptações no mercado, com capacidade de se adequar conforme evolui o negócio; • Confiabilidade: busca valorizar os compromissos de entrega com cliente. Uma empresa que investe permanentemente na qualificação, treinamento e aprendizagem de seus colaboradores está preparada para enfrentar os desafios da concorrência cada vez maior. 5.1 COMO BUSCAR PRODUTIVIDADE O Planejamento estratégico dentro da lógica de aumento da produtividade na indústria torna-se um dos pilares mais importantes para um direcionamento correto da gestão dos processos. E dentre dessa gestão incluem-se a gestão de projetos administrativos, etapas de execução de tarefas, recursos e pessoas. O entendimento dos processos da empresa tem como objetivo detalhar todos os seus problemas e oportunidades, de preferência com o auxílio do próprio pessoal, estabelecendo metas para conseguir melhor produtividade. E, se necessárias mudanças, o ambiente interno deve ser preparado pelos que acompanham o processo desde o início, dando suporte para que os 21 colaboradores revelem sem constrangimento suas carências a fim de facilitar a implantação dessas mudanças. A. Controlar resultados associados a melhorias das operações O uso de um sistema de gestão, para integrar e agilizar os fluxos de trabalho, levanta informações para saber quais fatores devem ser trabalhados para conquistar uma produtividade cada vez maior. Para conseguir melhor produtividade, é importante estabelecer metas e controlar resultados associados a melhorias das operações: • Controles de documentos; • Ausência; • Atrasos de produção e entrega; • Desperdícios; • Redução da ociosidade; • Paradas de máquinas etc. Uma das formas de otimizar a produção é revisar todo o fluxo de trabalho existente, desde o momento em que as matérias-primas chegam até quando os produtos finalizados. B. Combater o desperdício: A produtividade na indústria é um objetivo de sucesso, mas é importante que ela não esteja associada a índices altos de rejeição de produtos, de defeitos e de desperdícios elevados, pois a eficiência do setor de produção e da própria indústria fica comprometida. Isso porque os gastos com manutenção, retrabalhos e remanufatura tendem a elevar os custos da produção, além de aumentar o tempo até que as mercadorias estejam prontas para comercialização. Investir em tecnologia e práticas de excelência diminuem essas taxas. Tipos de desperdícios: • Consumo de luz, água, lixo, sucata etc.; • Superprodução: produtos em excesso geram gastos desnecessários com a armazenagem de produtos que não são absorvidos pelo mercado; 22 • Excesso de estoque: os gastos maiores com conservação de estoques encalhados prejudicam a produtividade da empresa, já que oneram a cadeia logística. Também aumentam as chances de perdas, extravios e obsolescência, o que gera prejuízos e reduz os resultados dos negócios; Gastos desnecessários no transporte: a produtividade nas entregas fica comprometida quando não há bom planejamento de rotas, não se aproveita adequadamente os espaços nos veículos de transporte e não há uma boa comunicação entre sede e filiais; • Porcentagem de defeitos: uma indústria enxuta tende a diminuir os defeitos nos produtos, pois a produção passa a ser mais bem controlada e organizada, sem excessos. Além disso, contando apenas com processos essenciais, o controle se torna melhor. Além disso, deve existir a conscientização e prática de processos que contribuam para uma produção industrial cada vez mais sustentável, que vise reduzir os danos provocados ao meio ambiente. Ou seja, não se trata apenas de desperdício de matéria-prima, mas também a geração de resíduos e poluentes em excesso. Muitos investidores hoje em dia olham além do financeiro e estão muito interessados em como as empresas lidam com a sustentabilidade, fatores sociais e governança da empresa. C. Planejar e organizar o trabalho: Devem ser estabelecidos planos de ação para trocar, consertar ou eliminar os fluxos ineficientes, identificando quais áreas precisam desse tipo de ajuste, procurando o apoio dos profissionais desses setores para corrigir as deficiências. É importante contar com os colaboradores mais experientes, que vivem essas rotinas diariamente, pois podem ter ideias de melhorias e ao conceder a eles a oportunidade de exporem as suas soluções e de serem ouvidos, a empresa terá chances de aprimorar a gestão dos processos industriais. Identificar e eliminar gargalos é mapear todo o ciclo de vida do produto para identificar o que compromete a produtividade da fábrica, investindo em tecnologias e em práticas de excelência para diminuir essas taxas, avaliando os custos que eles geram para a produção, dimensionando se realmente vale a pena investir valores altos para resolvê-los ou se os seus impactos negativos não justificam isso, sendo pequenos ou irrelevantes no momento. 23 Exemplos: • Equipamento que não consegue acompanhar o volume de produção dos demais ou que não está em perfeitas condições de uso; • Etapa extra que atrasa as demais; Processos burocráticos que exigem uma autorização especial que quase sempre demora interrompendo o fluxo de produtos ou informações; • Logística de entrega de um insumo que costuma atrasar ou chegar depois das demais matérias-primas etc.; • Falta de capacitação dos processos/equipamentos dos operadores. D. Melhorar continuamente produtos e processos: Para aumentar a produtividade na indústria, é fundamental o investimento em automação e tecnologia de gestão, que pode ser obtida tanto por meio de equipamentos quanto por softwares, e é capaz de elevar a eficiência dos processos industriais, com muito mais praticidade e eficiência no uso do tempo. Reduzir o tempo de preparação das atividades e distâncias entre equipamentos e recursos, também diminui custos e possibilita que os colaboradores deixem atividades manuais e repetitivas para se dedicarem a tarefas de maior valor agregado, o que pode contribuir com melhorias pontuais. Ao substituir atividades manuais e representativas, um sistema consegue diminuir o tempo de execução, aprimorar a eficiência e aumentar a confiabilidade dos procedimentos realizados. Softwares de gerenciamento, que tenham o recurso de agendamento de manutenção, reduzem perdas decorrentes de paradas na linha de produção e facilitam o agendamento de reparos programados. Sistemas de monitoramento do fluxo de trabalho, integrados a sensores, permitem identificar falhas e quebras em tempo real para que sejam solucionadas rapidamente. O sistema de Enterprise ResourcePlanning (ERP), com módulo de gestão da produção, melhora a realização de processos gerenciais do setor, fornecendo indicadores de performance que ajudam o gestor a medir resultados e, a partir dele, decidir o que fazer para aumentar a produtividade e a eficiência dos fluxos de trabalho. Um ERP ainda contribui com a gestão de estoque, facilitando o controle das mercadorias que saem e entram no almoxarifado. Isso colabora para a elevação da produtividade de vários setores, como de compras, vendas e do próprio estoque. 24 E. Criar procedimentos, controle e indicadores visuais do uso dos recursos e equipamentos. Agregar valor à produtos e serviços: Diminuir custos com a melhor utilização do espaço útil, mapeando e organizando a movimentação das equipes na linha de produção, reduzindo o tempo que maquinários e colaboradores ficam ociosos, para que não percam tempo com idas e vindas desnecessárias entre equipamentos, estoques e setores, esperando a conclusão de fases anteriores da linha de produção para poderem trabalhar. Entender o que é essencial a um produto e o que é excesso em seu procedimento, eliminando algumas fases na linha de fabricação e determinados adicionais à mercadoria, sem prejudicar o próprio uso do produto final. Verificar a subutilização das competências dos colaboradores, mapeando seus talentos para que sejam bem aproveitados nos processos mais adequados a eles. Entender os inputs e outputs de mercadorias, de informações e de outros fatores envolvidos na produção, mapeando os processos para descobrir pontos fortes/fracos e gargalos. F. Preocupar-se com o ambiente de trabalho: O impacto mais direto de um bom clima organizacional é o aumento da produtividade, motivação, bem-estar e satisfação profissional do colaborador e seu engajamento nas suas atividades. Gerando um ambiente saudável a retenção de talentos tende a crescer proporcionalmente a baixa rotatividade. O clima organizacional significa a percepção coletiva do que os colaboradores e todos os membros possuem em relação a uma empresa, de acordo com o bem- estar físico e mental proporcionando pela gestão de pessoas. Vários fatores contribuem para isso, desde benefícios oferecidos, plano de cargos e salários, carga horário, ferramentas de trabalho, modelo de gestão, cultura de feedback, comportamento de colegas e líderes e o incentivo por um ambiente que proporciona bem-estar e mental (ambiente limpo, seguro, arejado, num clima de amizade e confiança). G. Preocupar-se com treinamento e qualidade profissional de todo o quadro de colaboradores: Uma das formas mais eficientes de aumentar a produtividade da empresa é 25 capacitar os colaboradores, investindo na formação básica e na qualificação profissional (cursos e atualizações tecnológicas e de procedimentos de segurança), o que garante aos mesmos operarem adequadamente equipamentos modernos, tirando o máximo de proveito, pois acidentes podem pausar processos e ainda ocasionar afastamentos. Se todos conhecerem as regras dentro da empresa e as suas normas contra práticas consideradas inadequadas, o ambiente tende a se tornar mais favorável ao trabalho. Ter política e comportamentos positivos para a interação, valorização do profissional (afastando-o do medo e da insegurança) e propiciar o conhecimento de assuntos de interesse do seu trabalho (palestras, encontros, trabalhos em grupo, feiras). Além disso é preciso avaliar se os colaboradores têm as habilidades necessárias para as funções que executam, e se trabalham nas atividades mais adequadas às suas capacidades, bem como verificar se objetivos e metas da empresa são claramente entendidos por todos. 5.2 CLASSIFICAÇÃO DA PRODUTIVIDADE A produtividade pode ser classificada como parcial e total. Produtividade Parcial: é a relação entre o produzido, medido de alguma forma e o consumido de um dos recursos (Insumos) utilizados na produção. Produtividade Total: é a relação entre o output total e a soma dos fatores de Input. 26 Cálculo de Saída = produção mensal x valor unitário de vendas do produto Cálculo de Saída = 220.000 x 1,50 R$ 330.000,00 Cálculo de Entrada (Custos) = matéria-prima + mão de obra + processo Cálculo de Entrada (Custos) = 17.000 + 21.551,40 + 61.881,78 R$ 100.433,18 Produtividade Total = 330.000,00 / 100.433,18 R$ 3,29 Portanto, isso significa que em cada R$ 1,00 empregado na produção, temos um retorno de R$ 3,29. 6.0 GESTÃO DA MANUTENÇÃO Na FRIDG Chocolateria e Cia utilizamos o sistema de IoT (internet of things) – Internet das coisas. Ele atua preditivamente na manutenção das máquinas. Através das informações fornecidas e cruzadas entre si, os relatórios podem ser personalizados e trazer informações, como por exemplo: temperatura, vibração, corrente elétrica, velocidade, ângulo, posição, cor, pressão, nível e vazão. O sistema realiza a análise e compila as informações para atuar na manutenção preventiva, evitando desgastes e perda de tempo e dinheiro com manutenções urgentes por falhas não previstas. Os Dispositivos IoT recebem instruções e, depois, contam, medem ou detectam algo, enviando dados para uma plataforma ou sistema. 27 Figura 04: IoT aplicado nas máquinas Fonte: www.http://blog.kalate.com.br http://blog.kalate.com.br/ http://blog.kalate.com.br/ http://blog.kalate.com.br/ 28 Buscamos desenvolver um processo de análise para mapiar os pontos mais críticos e quais sãos os gargalos. Ou seja, identificar em quais situações, caso um equipamento falhar, parte da empresa ou toda ela ficará parada. Com este mapeamento feito, é possível (e necessário) atuar com processos de manutenção preventiva e preditiva nos equipamentos, buscando encontrar falhas e preveni-las. Através desse mapeamento e históricos dos maquinários foi necessário fazer um estoque com peças mais utilizadas e importantes para o bom funcionamento do sistema. Abaixo, seguem gráficos e fluxograma que facilitam a interpretação do processo de manutenção industrial e como ele deve funcionar: Figura 05: Gráfico de Fluxograma Fonte: www.http://perfilmaq.ind.br/blog/manutencao-industrial/ http://perfilmaq.ind.br/blog/manutencao-industrial/ http://perfilmaq.ind.br/blog/manutencao-industrial/ 29 Fluxograma do processo de manutenção. Figura 06 – Fluxo de Trabalho de Manutenção Fonte: www.http.//qualidadeonline’sblog-wordpress.com http://www.http./qualidadeonline’sblog-wordpress.com 30 6.1 INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS PARA MANUTENÇÃO Buscamos realizar o inventário dos nossos equipamentos, para assim mapearmos e trabalharmos com o maior nível de informação possível. Tabela 06 - Inventário dos equipamentos para manutenção Fonte: Autores (2022) Atualmente, é possível fazer a gestão de manutenção por meio de um software que registra e controla todas as manutenções preventivas e corretivas. Cada máquina ou equipamento tem seu histórico armazenado, assim como os prazos para as futuras manutenções. Utilizamos 5 conceitos para realizar essa gestão. A. Mapeamento dos equipamentos: Com o objetivo de obter o controle interno, contábil ou para um posterior serviço que será realizado, mapeamos e armazenamos as informações sobre os 31 equipamentos, pois assim a equipe em campo ganha mais agilidade na realização das tarefas e consegue aplicar planos de ações mais assertivos. Entre as principais informações levantadas e recolhidas pelo mapeamento dos equipamentos estão: • Identificação única de cada equipamento (Tag); • Fabricante; • Modelo; • Especificação ou marca; • Ano de fabricação. B. Mapeamento dos serviços e procedimentos para cada equipamento: Foi preciso entender os tipos de manutenção a ser realizada em cada equipamento mapeado. • Plano de Inspeção- seguimos osplanos de manutenções estabelecidos pelo fabricante e inspeções diárias através de check list de pré uso de cada equipamento. • Manutenção Preditiva – Realizamos esse tipo de serviço com o objetivo de ampliar e garantir a vida útil dos maquinários. Diferente de outros tipos de manutenção, a Preditiva possibilita que os procedimentos sejam realizados sem paradas de rotina ou com menor impacto possível durante a produção. • Manutenção Preventiva – com ela podemos prever possíveis falhas nos equipamentos. Se executada com periodicidade, de forma correta, essa manutenção garante que os equipamentos estejam sempre bem lubrificados, por exemplo, diminuindo o risco de falhas primárias. • Manutenção Corretiva Planejada e Não Planejada – esse é o último estágio dentre os processos de manutenção utilizados pela empresa no intuito de reparar o equipamento e, possibilitando a restauração das condições iniciais de uma máquina ou equipamento. A Corretiva Planejada ocorre quando se percebe a possibilidade de um problema mais grave num futuro próximo. Já a Corretiva Não Planejada acontece quando surge algum imprevisto não esperado, como o próprio nome já induz. Neste caso, a parada do equipamento é imediata para a correção do erro. Realizamos também o planejamento das rotinas de https://www.produttivo.com.br/blog/operacional/2021/03/30/manutencao-preditiva-o-que-e-exemplos-e-tendencias-do-setor.html https://www.produttivo.com.br/blog/operacional/2019/05/03/manutencao-preventiva-o-que-e-vantagens-dicas-e-tudo-que-voce-precisa-saber.html 32 manutenção com data, responsável e recursos necessários para cada equipamento. Criamos um calendário de atividades pré-estabelecido com os responsáveis como técnicos de manutenção, A assistência mais próxima e compreendemos o que é fundamental e indispensável para um plano eficaz. Depois de criado o calendário, é importante saber a prioridade de cada equipamento. Para definir essa prioridade, utilizamos uma tabela de pontuação que define o nível de criticidade de cada equipamento. Os seguintes critérios são exemplos de como listar o que é necessário e definir sua pontuação conforme a importância de cada atividade: • Grau de utilização; • Perdas de produto; • Frequência de quebras; • Reparos do mês. Com esse controle conseguimos mapear os equipamentos dentro desse controle de manutenção com maior criticidade, e identificamos que o equipamento que requer maior análise e inspeção é Máquina embaladora e seladora (Barras) de chocolate, conforme foto abaixo. Figura 07 - Máquina embaladora e seladora (Barras), máquina mapeada na categoria 1 Fonte: https://www.sulpack.com.br/ https://materiais.produttivo.com.br/plano-de-manutencao-preventiva-excel?utm_source=blog&utm_medium=organic&utm_campaign=PostComoFazerPlanodeManutencao https://materiais.produttivo.com.br/plano-de-manutencao-preventiva-excel?utm_source=blog&utm_medium=organic&utm_campaign=PostComoFazerPlanodeManutencao http://www.sulpack.com.br/ http://www.sulpack.com.br/ 33 Já as notas estão divididas da seguinte forma: • Categoria 1 - Equipamento que requer a máxima atenção em todos os processos de manutenção. • Categoria 2 - Requer atenção, mas não necessita de todos os tipos de manutenção. • Categoria 3 - Apenas as manutenções de rotina são suficientes. Dessa forma conseguimos prever quanto tempo, ferramentas, insumos e equipe será necessário para cada atividade, dependendo dos recursos disponíveis, remanejar as atividades e sempre armazenar o histórico dos equipamentos para consultas e avaliações mais ágeis e assertivas. 34 Figura 08 - Controle de manutenção preditiva de umas das máquinas com maior criticidade de manutenção (Anexo I) Fonte: Autores (2022) 35 Figura 09 - Controle de manutenção preventiva de umas das maquinas com maior criticidade de manutenção (Anexo II) Fonte: Autores (2022) C. Treinamento da equipe: Aqui na empresa esse era um gargalo pois conseguimos assim identificar que não se dava a devida importância aos treinamentos, e que também não se tinha o devido planejamento rotineiro, tais como reciclagem até mesmo aprimoramento destes treinamentos, e a qual colaborador tinha que ser treinado. 36 A capacitação dos colaboradores contribui para que as rotinas de manutenção dos equipamentos sejam de excelência, garantindo o máximo de eficiência e a satisfação do cliente, pois conseguimos reduzir e muitos as nossas horas paradas por quebra. E vimos que isso não só para empresas que possuam equipes grandes, mas também para empresas pequenas e autônomos, o conhecimento e preparo se tornam um diferencial de mercado. Não precisam ser grandes treinamentos. Mas vale tirar um tempo e deixar isso pré-estabelecido em um plano para estudar e aprimorar esse colaborador. D. Acompanhamento de Indicadores: Foi importantíssimo realizar o acompanhamento do desenvolvimento do plano e ver os resultados que estão sendo alcançados com os indicadores: • Produção dos técnicos: igual, menor ou maior; • Aumento de produtividade; • Maior agilidade na prestação dos serviços; • Redução de corretivas e falhas; • Redução de acidentes. 7.0 NOVAS TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO (Indústria 4.0) Sensores Ultrassônicos para Medição do Diâmetro da Bobina e Detecção de Quebras do Material da Bobina Figura 10 Bobina de embalagem de chocolate. Fonte: www.pepperl-fuchs.com/ http://www.pepperl-fuchs.com/ 37 Esse dispositivo é utilizado em processos automatizados de embalagem, os materiais são continuamente alimentados por bobinas e guiados através de diversos cilindros até a posição adequada dentro de um processo. Dependendo do produto que está sendo embalado, os materiais podem variar drasticamente no seu tamanho, cor, transparência e textura da superfície. Também há diversos elementos que podem causar trips falsos, como cilindros, discos e bordas de bobinas. A fim de garantir um processo confiável e eficiente, os sensores são usados para ignorar reflexões indesejadas e detectar qualquer tipo de material, mesmo em instalações com espaço limitado. Em uma fábrica que embala chocolates, por exemplo, bandejas contendo o produto final movem-se ao longo de transportadores. Em vários estágios do processo, diferentes materiais são dispensados de bobinas, incluindo filme transparente, pergaminho preto e etiquetas brilhantes adesivas. Em todas as bobinas, a quantidade de material restante precisa ser monitorada de maneira contínua e qualquer ruptura precisa ser detectada. Isso requer uma detecção precisa, independentemente da cor e superfície. 7.1 A SOLUÇÃO Figura 11 - Sensor Ultrassônico Ultracompacto. (série UC-F77) Fonte: www.pepperl-fuchs.com/ O sensor ultrassônico ultracompacto da Série UC-F77 é ideal para cada tarefa. Tanto o modelo padrão como o modelo side-looker podem ser usados para medir o diâmetro de bobina. Dependendo do tamanho das bobinas, diferentes larguras do feixe sonoro podem ser necessárias. O UC-F77 oferece um feixe sonoro http://www.pepperl-fuchs.com/ 38 com ajustabilidade e capacidade para eliminar reflexões indesejadas. Permitindo assim que a largura correta seja selecionada para cada bobina, e também para que reflexões e ecos indesejados de cilindros e outros elementos possam ser ignorados. Com o sensor UC250-F77, por exemplo, bobinas de 5 cm podem ser medidas sem a detecção da borda do carretel. Um feixe sonoro estreito também pode ser útil para detectar rupturas no material entre os cilindros. Com o UC-F77, rupturas podem ser detectadas mesmo a curta distância. Desde que as bobinas sejam posicionadas próximas umas às outras, o modo multiplex automático está disponível para evitar interferência entre os sensores. 7.2 OS BENEFÍCIOS Os sensores ultrassônicos ultracompactos UC-F77 são ideais para aplicações com espaços confinadose modernização de máquinas já existentes. Eles fazem uma medição confiável do diâmetro que pode ser útil da bobina e detectam a ruptura do material, independentemente do seu tamanho, cor ou superfície. Uma sincronização automática evita interferência e garante medições efetivas. O IO-Link simplifica a parametrização e aprimora a comunicação do sensor. Esse é um dos dispositivos utilizados na indústria 4.0 e está dentro do ranking das tecnologias que há de Smart Sensors. O sensor ultrassônico ultracompacto da Série UC-F77 serão utilizados nas máquinas de embalagens de chocolates no processo final para envio aos fornecedores e estocagem. Esse sensor veio a melhorar a detecção e ajuste fino das embalagens possibilitando maiores qualidades no embalo e de desperdício de matéria prima (filme de embalagem). 7.3 PRINCIPAIS DESTAQUES E BENEFÍCIOS DO SENSOR UC-F77 Detecção precisa até dos materiais mais complexos, como filme transparente e com logo (colorido). • Largura ajustável do feixe sonoro e a capacidade de ignorar reflexos indesejados e ajustes finos. 39 • Alta imunidade contra ruídos e função de sincronismo para máxima confiabilidade. • Invólucro compacto para modelos padrões e especiais. • Comunicação ao nível do sensor com IO-Link. 7.4 SENSOR DE RADIOFREQUENCIA Também temos a solução RFID (Radio Frequency Identification) Identificação por radiofrequência. Ou seja, trata-se de um sistema de captura de dados que utiliza sinal, frequência de rádio para realizar tal tarefa. A identificação das formas de chocolate garante uma transparência em todo o processo de produção. A identificação das formas via RFID traz um enorme benefício para todos os processos de produção. A tecnologia encontra seu caminho em mais e mais processos. A solução RFID se torna completamente eficiente se usada durante toda a cadeia de suprimento de um processo de produção, por exemplo, através da identificação de formas na produção de chocolate. Figura 12 - Sistema de Automação e Identificação das formas de chocolates. Fonte: www.https.//turck.com.br A. Identificação constante: A aplicação dentro do processo se dá para a identificação constante das formas de chocolate ao longo de todo o processo, o fabricante das formas as equipas com etiquetas RFID. Isto permite que as diferentes formas para os numerosos produtos finais sejam identificadas facilmente e a qualquer momento, mesmo quando estocados. Os dados de cada forma estão disponíveis centralmente, de modo que procedimentos de estocagem possam ser realizados sem ter que contar manualmente http://www.https./turck.com.br 40 as formas armazenadas. Durante o processo de produção, as etiquetas permitem o rastreamento de cada forma, até milhares de formas podem estar em uma planta. Antenas de leitura e gravação combinadas nas estações de carregamento, nas máquinas de fundição ou nos pontos de verificação importantes, gravam e encaminham os dados salvos para os controladores. Esta informação ajuda a organizar as mudanças de carga de forma mais eficiente e evita o tempo de inatividade da planta: todo o ciclo de produção é monitorado em tempo real e os distúrbios são descobertos imediatamente. As formas de chocolate que são danificadas ou contaminadas são facilmente identificadas através da solução RFID e podem ser removidas do processo de produção e enviadas diretamente para uma instalação de limpeza. As tags RFID especiais e as antenas de leitura e gravação resistem mesmo a ambientes de lavagem. Graças ao conceito RFID modular, o sistema pode ser facilmente utilizado em um ambiente agressivo e em estruturas de automação já existentes. B. Identificação com valor adicional: A identificação sem fio oferece mais vantagens do que a identificação de produtos intermediários, finais ou de transportadores de produtos. As memórias EEPROM ou FRAM, com capacidades até vários kilobytes (kB), registram datas de produção ou tempos de limpeza que são guardados com os números de identificação (IDs únicos), para que as orientações de higiene e qualidade possam ser monitoradas. Além disso os procedimentos automatizados, como o carregamento das máquinas de fundição ou a colocação precisa dos produtos ou dos suportes de produtos próximos dos robôs de manuseamento, podem ser realizados de forma confiável com um sistema RFID. Por último, mas não menos importante, as formas que têm de ser substituídas devido a contaminação ou defeitos de material podem ser identificados e ejetados imediatamente antes de conduzir a produtos finais defeituosos. C. Moldes de chocolate com RFID Integrado: Todos os moldes de plástico - e que podem ser milhares, dependendo da planta - são equipados com tags RFID. Antenas de leitura / gravação instaladas nas linhas de produção e sistemas de aquisição móveis em armazéns e áreas de produção permitem que cada molde seja rastreado a partir de uma estação central. Dentro das linhas de produção, o sistema de RFID baseado em banco de dados ajuda a garantir 41 o melhor controle dos moldes, além da otimização dos processos e melhor controle dos dados de produção para gerar dados estatísticos mais confiáveis. Todas as informações adquiridas pelo sistema de controle são transmitidas para uma base de dados local no servidor de operação da planta, que armazena os dados dos moldes que estão no ciclo da linha de produção. As informações produzidas são sincronizadas com um servidor para o gerenciamento e rastreio dos moldes. Um sistema RFID completo não só inclui os pontos de leitura em máquinas de produção, mas também antenas de leitura em estações de lavagem de moldes e sistemas de armazenamento. D. Dados com valor agregado: Hoje, os sistemas RFID garantem que o banco de dados do servidor central de cada máquina contenha informações valiosas que podem ser usadas para otimizar tanto a produtividade da planta quanto a qualidade da produção. Há uma grande variedade de aplicações para os dados armazenados, incluindo a otimização da logística. Com um clique do mouse, o sistema irá mostrar a localização de cada molde único ou rastrear a rota que tomou dentro da planta em produção. Isso permite que possíveis fontes de erros sejam facilmente localizadas. Dados específicos de produção também podem ser determinados: Por exemplo, é possível identificar facilmente moldes ou mesmo conjuntos de moldes completos que produzem níveis de resíduos acima da média e classificá-los automaticamente. Outra aplicação, seria a de comparar conjuntos de moldes e características de produção de um lote específico. O banco de dados fornece uma ampla variedade de aplicações para o monitoramento na planta em diretrizes de qualidade ou higiene, inclusive em termos de gestão da qualidade. O sistema pode identificar facilmente se um ciclo de limpeza foi seguido corretamente. Hoje é possível acompanhar de perto as sequências de produção, como empurrar moldes no armário de resfriamento ou trocá-los para amostras de teste especiais durante o funcionamento, graças ao RFID. Esta tecnologia também emite instantaneamente um alarme se os moldes inseridos não são adequados para o processo de produção em andamento. Até uma mudança de produto "Muito Rápida" é possível. Aqui, novos moldes são introduzidos no sistema enquanto os antigos são ejetados. Mesmo cenários de produção com conjuntos de moldes misturados ao acaso são possíveis para aumentar a flexibilidade. 42 8.0 OPERAÇÕES LOGÍSTICAS O planejamento da produção e de comercialização dos chocolates é fundamental para a definição de logística de distribuição. A logística é desenvolvida para auxiliar no gerenciamento e controle da cadeia de suprimento, com o objetivo de interligar os estágios produtivos gerando informações precisas e rápidas desde o fornecedor até o consumidor final. Com sua evolução, a logística conquistouuma posição de grande importância dentro das organizações se tornando um fator chave de vantagem competitiva em relação aos concorrentes. A interação entre os departamentos com o fluxo de informação precisa é a base para o sucesso da organização isso faz com que evite gargalos e falhas no processo produtivo evitando erros futuros como reclamações, devoluções de mercadorias, custos desnecessários e consequentemente a insatisfação dos clientes. Esse método precisa ser condizente com o público-alvo a ser alcançado e a fatia de mercado que a empresa já ocupa, seguindo sempre o conceito logístico de tempo, qualidade, preço para fazer a fidelização de seus clientes. Alguns pontos importantes: • Colaboradores: É necessário que as empresas que produzem chocolates, alguns meses antes da Páscoa contratem novos colaboradores para suprir as demandas provenientes da data. • Produção: A produção dos chocolates deve ser feita de acordo com as demandas dos pedidos atuais, também é interessante fazer uma média da produção passada levando em consideração o somatório de clientes de ontem e de hoje e quantos pedidos extras aconteceram, fazendo isso será mais fácil calcular e a sua produção será mais assertiva. • Treinamento: Todo profissional para atuar bem na fabricação de chocolates precisa ser treinado, quando as empresas executam este método elas ganham em tempo e qualidade nos produtos fabricados por seus colaboradores. • Embalagens de proteção: Cada produto precisa ser embalado corretamente protegendo o produto de forma que o mesmo chegue ao seu destino sem avarias, essa embalagem deve ser de fácil manuseio, esteticamente bonita valorizando assim o chocolate. • Sazonalidade e planejamento: Como a Páscoa é uma época sazonal 43 precisamos planejar conscientemente a produção de nossos produtos, ou seja, produzir para atender e não para ficar parado no estoque, fazendo isso não teremos perdas e os ganhos serão satisfatórios. • Fornecedores: Devido ao grande fluxo de chocolates nesse período torna-se essencial ter fornecedores parceiros e compromissados para atender a nossa necessidade, para cada matéria prima é interessante ter 5 fornecedores de preferência que residam na mesma cidade que a empresa pois numa necessidade o atendimento será bem mais rápido. • Gama de produtos: Com o crescimento do mercado de chocolates as empresas estão investindo a cada dia em novos sabores e novas técnicas para atrair novos clientes. O diferencial que as empresas têm é oferecer diversas qualidades de produtos para todos os estilos e gostos. EX: caixa de chocolate, barra de chocolate, ovos de chocolate, barcas de chocolate e cada um com seu brinde específico. • Estoque de matéria prima: Toda empresa que produz chocolates precisa fazer um levantamento de todas as matérias primas que precisará para produzir o seu produto. Fazer um estudo de quanto gastou no ano anterior, quanto se tem, quanto se pretende produzir é de grande valia para um bom desempenho na aquisição das matérias primas. • Tempo médio de atendimento: As empresas precisam estabelecer um tempo estimado para atender os pedidos de seus clientes, respeitando e cumprindo os prazos estabelecidos. Quando são feitos corretamente a credibilidade da empresa cresce e os clientes se multiplicam pelo serviço diferenciado. Fluxo dos produtos: Quando as empresas analisam item a item conseguem medir o fluxo de saída de cada um de seus produtos. As empresas que fabricam chocolates quando aplicam este método conseguem visualizar os tipos de chocolates que mais tem saída, sendo assim produzirão os que mais o público deseja consumir e ambos serão beneficiados. • Marketing do produto: As empresas precisam divulgar seus produtos nas redes sociais, televisões, outdoor, e-mail marketing para que os clientes antigos sejam lembrados dos produtos que eles tanto gostam e os futuros clientes sejam atraídos a conhecer os produtos que a empresa está ofertando. • Promoções: Um fator superimportante na venda de chocolates são os 44 preços, oferecer aos clientes produtos de qualidade e com um preço atrativo faz toda a diferença nas vendas. O gestor de vendas de chocolate deve criar promoções e descontos e assim aumentar a gama de clientes de seu produto e expandir assim a sua marca. • Pesquisa e desenvolvimento: As empresas de chocolates que desejam ganhar cada vez mais espaço no mercado estão investindo no setor de pesquisa e desenvolvimento de novos sabores e texturas para lançar no mercado novas linhas de chocolates. Essa preocupação em oferecer mais, ganha destaque a cada ano pois os clientes querem experimentar novidades, no entanto é uma vantagem competitiva quando a empresa tem este setor. • Maquinários: As empresas que fabricam os chocolates devem investir em maquinários adequados para a produção de seus produtos. Quando o investimento acontece a empresa ganha em tempo e qualidade na sua produção. Quanto mais possibilidades de melhorias forem implantadas com maquinários mais modernos facilitará e terá um retorno bem maior na produção dos chocolates. • Transporte: Quando o colaborador for armazenar os chocolates dentro do transporte é interessante que o mesmo confira os itens pedidos com os que estão sendo enviados, coloque-os no transporte de acordo com a sua ordem de saída, faça a verificação da temperatura do transporte se está correta, empilhamento de caixas permitido e só depois liberar para os atacadistas e varejistas. Segue abaixo o fluxo de processo da fábrica, representado através do dimensionamento do sistema FlexSim e .layout (Planta Baixa). Em seguida, tabela com demonstrativo dos equipamentos utilizados na fabricação do chocolate. 45 Figura 13 - Dimensionamento através do sistema FlexSim. Fonte: Autores (2022) 46 Figura 14 – Layout (Planta Baixa) Fonte: Autores (2022) 47 Tabela 07 - Resumo do dimensionamento da fábrica ORDEM ETAPA DO PROCESS O EQUIPAMENTO CAPACIDADE QUANTIDADE 1 Recebiment o da matéria- prima Tanque de armazenamento 7,5 ton 2 2 Recebiment o da matéria- prima Empilhadeira GLP 2,5 ton 1 3 Derretiment o da massa de cacau Derretedeira 20 kg / bat 2 4 Refinament o e conchagem Máquina de refinamento e conchagem 20 kg / bat 2 5 Temperage m Bancada com tampo de mármore 10 kg / bancada 4 6 Modelagem Máquina de modelagem 20 kg / bat 2 7 Resfriament o Túnel de resfriamento 500 pc / hora 1 8 Pesagem e seleção Máquina de pesagem e seleção 500 pc / hora 2 9 Embalagem Máquina de embalagem 250 pc / hora 2 48 Fonte: Autores, 2022 (Adaptado) 9.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas últimas décadas um novo ambiente econômico tem modificado os conceitos e métodos de gestão nas empresas, devido a uma concorrência cada dia mais acirrada para adaptar as exigências do mercado, onde clientes buscam produtos e serviços diferenciados e de qualidade. Posições competitivas bem estruturadas tem origem na aplicação do conhecimento e são baseadas na qualidade dos produtos e na melhoria dos processos produtivos, na gestão da produção e na inovação, na eficiência e flexibilidade das operações. As organizações de sucesso possuem métodos padronizados e ferramentas projetadas para melhorar e explorar oportunidades que terão como produto final os ganhos tangíveis, adotando novas estratégias para oferecer produtos superiores em preços, entrega, desempenho e qualidade. Como consequência, a gestão dos custos das empresas hoje se tornou um importante diferencial competitivo. Se no passado era mantido sigilo na divulgação das receitas sem se preocupar com a divulgação dos custos, atualmente a preocupação é o de dar a menor divulgação possível aos custos, em função das atuais exigências do mundo competitivo. Nesse ambiente,uma excelente gestão dos custos poderá auxiliar as empresas na busca de um maior controle de suas atividades. A sua correta mensuração e alocação permitirão que os gestores as utilizem para tomada de decisões em relação à qualidade do produto, redução de custos de produção e nível equilibrado de estoque. 49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: COMO ESTÁ A PRODUTIVIDADE DA MINHA EMPRESA. Disponível em: www.castelliescolachocolataria.com.br. Acesso em 24/02/2022. ETAPAS FUNDAMENTAIS EM OPERAÇÕES LOGÍSTICAS. www.administradoresdevalor.com.br. Acesso em 02/03/2022. GRÁFICO E FLUXOGRAMA PARA INTERPRETAÇÃO DE PROCESSOS E IoT – TECNOLOGIA QUE REVOLUCIONA AS EMPRESAS. Disponível em: www. blog.kalate.com.br. Acesso em 07/03/2022. MELHORES PRÁTICAS DE OPERAÇÃO LOGÍSTICA. www.bloglogistica.com.br Acesso em 04/03/2022. SISTEMA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL. Disponível em: www.qualidadeonline.wordpress.com/2013/05/15/manutenção-na-industria-como- funciona/ - Acesso em 05/03/2022 http://www.castelliescolachocolataria.com.br/ http://www.administradoresdevalor.com.br/ http://www/ http://www.bloglogistica.com.br/ http://www.qualidadeonline.wordpress.com/2013/05/15/manutenção-na-industria-como-
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