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MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A NEGÓCIOS


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MATERIAL DIDÁTICO 
 
MÉTODOS QUANTITATIVOS 
APLICADOS A NEGÓCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA 
PORTARIA Nº 1.282 DO DIA 26/10/2010 
 
0800 283 8380 
 
www.ucamprominas.com.br 
 
 
Impressão 
e 
Editoração 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 
UNIDADE 1 – ANOVA E APLICAÇÕES ................................................................... 11 
1.1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ............................................................................... 11 
1.2 ESTUDO DAS VARIAÇÕES ................................................................................... 12 
UNIDADE 2 – CORRELAÇÃO E REGRESSÃO ...................................................... 42 
2.1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ................................................................................ 42 
2.2 CORRELAÇÃO APLICADA AO MEIO EMPRESARIAL ................................................. 42 
2.3 O COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON .................................................... 44 
2.4 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES ............................................................................ 52 
2.5 GRÁFICO DE DISPERSÃO ................................................................................... 53 
CONCLUSÃO DA DISCIPLINA ................................................................................ 64 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
“Estratégia significa enfrentar um adversário e combatê-lo para a 
conquista de um determinado território.” 
(Clausewitz) 
 
De acordo com a literatura, a teoria da decisão é uma área interdisciplinar de 
estudo, com definições que relacionam a Filosofia, a Matemática e a Estatística, 
aplicável a quase todos os ramos da ciência, engenharia e, principalmente, a 
contextos gerenciais de mercado. 
Grosso modo, relaciona-se à forma e ao estudo do comportamento e 
fenômenos psíquicos (reais ou fictícios) daqueles que tomam as decisões, a 
identificação de valores, incertezas e outras questões relevantes em uma 
dada decisão, sua racionalidade, as condições pelas quais após um processo será 
levado a ter como resultado a decisão ótima. 
É um campo relacionado muito intimamente com a teoria dos jogos. 
Salientamos que na situação geral de decisão aplicada ao meio empresarial, temos 
várias alternativas bem definidas e procuramos pela melhor ação, dado o problema 
que temos em mãos. Além disso, estamos em uma situação de incerteza e algumas 
das informações importantes para a decisão são desconhecidas. Ressalta-se ainda 
que, dependendo do contexto, algumas decisões tomadas são mais importantes que 
outras, principalmente as relacionadas ao âmbito financeiro. 
Nesse sentido, de acordo com Magalhães (2012), para um gestor ou 
profissional nas áreas empresariais, raciocinar estatisticamente, nos dias de hoje, é 
tão necessário quanto a habilidade de comando. Com o desenvolvimento das 
informações nas empresas, a questão que se coloca hoje não se refere mais à sua 
escassez, mas como ler e interpretar as informações disponíveis. As necessidades 
atuais estão requerendo: 
 identificar situações problemáticas através de análise de clima organizacional; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incerteza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomada_de_decis%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escolha_racional
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Decis%C3%A3o_%C3%B3tima&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_jogos
4 
 
 utilizar o montante de dados armazenados nos computadores de suas empresas 
para entender melhor o que acontece em seus negócios e melhorar a qualidade 
de suas decisões; 
 entender o comportamento das vendas de produtos ou serviços; 
 identificar causas de defeitos ou motivadoras da baixa qualidade; 
 entender o comportamento dos clientes frente à empresa e aos seus produtos. 
Portanto, diante da necessidade de tomada de decisões, diante de 
incertezas do mundo empresarial, coloca-se a Estatística como ferramenta 
importantíssima, talvez a que possa trazer melhores contribuições aos 
administradores ao lidarem com informações e com os mais diversos problemas 
encontrados nesse universo. Especificamente falando, neste material, estaremos 
trabalhando com as ferramentas da ANOVA, Regressão e Correlação aplicadas ao 
meio empresarial. 
Vejamos algumas aplicações da utilização direta da Estatística no meio 
empresarial e industrial como segue. 
Case Empresarial 01 (ANOVA) (Adaptado de Oliveira 2007): um grande grupo 
empresarial explora quatro supermercados distribuídos estrategicamente por zonas 
da cidade de Rio de Janeiro. Nos últimos meses, o grupo tem sido acusado por 
órgãos de defesa do consumidor de não praticar uma política de preços comum em 
todos os seus supermercados. Esta suposição baseia-se em visitas ocasionais que 
o órgão de defesa do consumidor tem realizado aos supermercados do grupo. Tais 
acusações têm contribuído para desgastar a imagem do grupo como também vem 
provocando a queda no faturamento de vendas de algumas lojas. Os responsáveis 
pelo grupo têm sempre alegado que as diferenças nos preços, caso existam, são 
meramente ocasionais e podem ser explicadas pelas ações promocionais que são 
realizadas com alguma frequência em cada uma de suas lojas. 
Como está para ser aberta em breve uma nova loja em um bairro nobre da 
cidade de Rio de Janeiro, os responsáveis pelo grupo empresarial solicitam uma 
consultoria, independente da realização de um estudo que permita esclarecer de 
uma vez por todas as dúvidas relacionadas com os preços praticados nas diferentes 
lojas do grupo. Com este estudo, o grupo empresarial pretende demonstrar que as 
acusações visam apenas denegrir a sua imagem e que as diferenças nos preços, 
5 
 
caso existam, foram ocasionais, não evidenciando qualquer tendência ao longo do 
tempo. 
Portanto, antes de ser levada a cabo qualquer campanha promocional 
relacionada com a abertura de uma nova loja do grupo, os seus dirigentes entendem 
ser de fundamental importância o esclarecimento dos fatos aos consumidores, pois 
somente dessa forma a imagem de transparência que sempre caracterizou o grupo 
poderá ser restabelecida. A metodologia proposta pela consultoria contratada pelo 
grupo foi dividida em três etapas mostradas a seguir: 
Etapa 01: deverá ser relacionado, ao acaso, um produto de grande consumo que 
seja comercializado permanentemente em todas as lojas do grupo. 
Etapa 02: o preço do produto terá seu preço coletado durante 40 dias do ano em 
curso. Na escolha dos dias do ano em curso deverá haver preocupação de excluir 
épocas festivas locais, uma vez que realização de ações promocionais em cada loja 
poderá provocar diferenças ocasionais nos preços dos produtos. 
Etapa 03: nessa última fase, uma técnica estatística (Análise de Variância - 
ANOVA) será escolhida para concluir se as diferenças observadas nos preços 
médios têm caráter sistemático ou ocasional. 
O produto selecionado para o estudo foi um detergente para limpeza de 
roupas de uma marca bastante conhecida e os preços que foram praticados nos 40 
dias escolhidos são os que estão no Quadro 01 a seguir: 
6 
 
Quadro 01: Os dados coletados dos preços do produto escolhido ao longo de 40 
dias. 
Supermercado 
A 
Supermercado 
B 
Supermercado 
C 
Supermercado 
D 
3,78 3,80 3,80 4,00 
3,97 3,99 4,00 3,99 
3,62 3,64 3,64 3,64 
4,06 4,08 4,09 4,08 
3,82 3,84 3,84 3,84 
4,38 4,40 4,41 3,90 
4,27 4,29 4,30 4,29 
3,86 3,88 3,89 3,88 
4,18 4,20 3,00 6,89 
3,98 4,00 4,014,00 
4,79 4,81 4,82 4,82 
4,26 4,28 4,29 4,28 
4,46 4,48 4,49 4,48 
3,91 3,93 3,94 3,93 
4,58 4,60 4,61 4,61 
4,33 4,35 4,36 4,35 
4,31 4,33 4,34 4,33 
4,34 4,36 4,37 4,36 
4,46 4,48 4,49 4,48 
4,10 4,12 4,13 4,12 
4,56 4,58 4,59 4,59 
4,24 4,26 4,27 4,26 
4,18 4,20 4,21 4,20 
3,94 3,96 3,97 3,96 
4,36 4,38 4,39 4,38 
7 
 
4,22 4,24 4,25 4,24 
4,40 4,42 4,43 4,42 
3,97 3,99 4,00 3,99 
4,54 4,50 4,57 4,56 
4,32 4,34 4,35 4,34 
4,36 4,38 4,39 4,38 
4,60 4,62 4,63 4,63 
3,89 3,91 3,92 5,00 
3,96 3,98 3,99 3,98 
4,37 4,39 4,40 4,39 
4,50 4,52 4,53 4,52 
4,13 4,15 4,16 4,15 
4,73 4,75 4,76 4,76 
4,23 4,25 4,26 4,25 
4,00 4,02 4,03 5,00 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Qual seria a conclusão acerca do estudo de caso proposto pela empresa de 
consultoria contratada, considerando um nível de significância  = 5%? 
 
Case Empresarial 02 (CORRELAÇÃO) (Adaptado de Oliveira 2007): a empresa 
Sigma Consultoria, estudando o comportamento dos consumidores do município 
de Sete Lagoas, elegeu vários indicadores que considerava relevantes para os 
empresários do comércio varejista. Entre esses indicadores, foram destaque: 
 taxa de Comprometimento da Renda do Consumidor: diz respeito à parcela 
da renda dos consumidores que está comprometida com contas ou dívidas, tais 
como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo 
pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e de seguros; 
 taxa de Inadimplência em Potencial – é a taxa que reflete o número de 
consumidores que não terão condições de pagar contas ou dívidas atrasadas no 
8 
 
próximo mês, no que se referem a cheques pré-datados, cartões de crédito, 
carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e 
de seguros. 
Durante os doze meses do ano passado, os resultados obtidos pela empresa 
Sigma Consultoria são mostrados no Quadro 02 a seguir. 
Quadro 02: A disposição dos dados do problema. 
 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
Onde: 
X: Taxa de Comprometimento da Renda do Consumidor; 
e, 
Y: Taxa de Inadimplência em Potencial 
 
Pede-se para determinar o coeficiente de correlação para os indicadores e 
interpretá-lo. Que outras variáveis podemos citar que contribuem para a formação da 
Inadimplência dos consumidores nos dias atuais? 
 
Case Empresarial 03 (REGRESSÃO APLICADA À GESTÃO ESTRATÉGICA DE 
CUSTOS) (Adaptado de Oliveira 2007): o Quadro 03 a seguir indica as 
quantidades produzidas de certo produto, e os respectivos custos totais de 
produção, apresentados pela Empresa Argepal Ltda. Dessa forma, durante a 
primeira semana do mês de janeiro de 2010, os resultados obtidos pela Argepal 
foram os que seguem. 
 
9 
 
Quadro 03: Os resultados obtidos pela empresa Argepal no mês de janeiro de 2010. 
 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Sendo assim, a partir da ferramenta da análise de regressão, pede-se: 
 
a) A reta que melhor se ajuste a esses dados, ou seja, o melhor modelo que ajusta 
esta distribuição conjunta de valores. 
b) O valor do coeficiente de correlação linear e sua interpretação prática. 
c) O valor mais provável dos custos fixos. 
d) O valor estimado do custo variável para uma produção de 180 unidades. 
e) Admitindo-se um preço de venda de R$16,00, por unidade, estimar a quantidade 
mínima que se deve produzir para obter lucro. 
f) O gráfico de dispersão e a sua interpretação prática. 
Neste sentido, o objetivo geral do nosso módulo é apresentar as principais 
propriedades da ANOVA, bem como, da Regressão e Correlação, além, é claro, da 
resolução de aplicações práticas do mercado empresarial utilizando os tópicos 
citados anteriormente. 
Pois bem, as palavras acima são nossa justificativa para o módulo em 
estudo. 
“Estratégia significa enfrentar um adversário e combatê-lo para a 
conquista de um determinado território.” 
(Clausewitz) 
 
10 
 
“Por serem mais precisos do que as palavras, os números são 
particularmente mais adequados para transmitir as conclusões científicas e, 
atualmente, as conclusões de mercado.” 
(Pagano e Gauvre) 
 
“Uma estratégia eficaz leva em conta os três principais envolvidos: a 
empresa; o cliente e a concorrência (...)” 
(Kenichi Ohmae ) 
 
“É a ação de projetar o produto e a imagem da empresa para ocupar 
um lugar diferenciado na mente do público alvo. O resultado do (bom) 
posicionamento é a criação bem sucedida de uma proposta de valor focada no 
cliente.” 
(Kotler) 
11 
 
UNIDADE 1 – ANOVA E APLICAÇÕES 
 
Da literatura sabemos que a ANOVA é uma coleção de modelos estatísticos 
na qual a variância amostral é particionada em diversos componentes devido a 
diferentes fatores (variáveis), que nas aplicações estão associados a um processo, 
produto ou serviço. Ou ainda, a Análise de variância é a técnica estatística que 
permite avaliar afirmações sobre as médias de populações. A análise visa, 
fundamentalmente, verificar se existe uma diferença significativa entre as médias e 
se os fatores exercem influência em alguma variável dependente. É uma 
metodologia muito utilizada na resolução de problemas empresariais diversos. 
 
1.1 Aspectos Introdutórios 
De acordo com Triola (1999), a Análise de Variância trata-se de um conjunto 
de técnicas estatísticas para descobrir “fatores” que produzem mudanças 
sistemáticas em alguma variável de interesse. Os fatores propostos podem ser 
variáveis quantitativas ou atributos (qualitativas), enquanto que a variável 
dependente é quantitativa e é observada dentro das classes dos fatores, como, por 
exemplo: 
 se quisermos verificar se os índices médios de produção de 3 postos de trabalho 
(A, B e C) diferem de forma significativa em uma determinada empresa na área 
alimentícia; 
 podemos estar interessado em descobrir variáveis que causam consumo de 
combustível dos automóveis. A marca do veículo, idade, entre outros. Por meio 
da análise de variância, é possível verificar se a marca, idade – ou uma 
combinação desses fatores – produzem efeitos apreciáveis sobre o consumo, ou 
concluir que tais fatores não têm influência sobre o consumo; 
 podemos nos interessar em descrever se três ou mais amostras provêm de uma 
mesma população. 
Em verdade, trata-se de uma generalização do teste t para a diferença entre 
duas médias (teste t de Student), para o caso de compararmos simultaneamente k 
médias (k > 2), supondo que as mesmas foram calculadas sobre amostras aleatórias 
extraídas da população. Em verdade, iremos trabalhar apenas com a análise de 
variância simples ou de um critério. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vari%C3%A2ncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estat%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Signific%C3%A2ncia_estat%C3%ADstica
12 
 
 
Importante! De acordo com Vieira (1999), a ANOVA é a generalização do Teste 
t, isto é, quando necessitamos comparar mais do que duas médias. Método 
estatístico desenvolvido por Fisher, que, por meio de teste de igualdade de 
médias, verifica se os fatores (variáveis independentes) produzem mudanças 
sistemáticas em alguma variável de interesse (variável dependente). 
 
Em verdade, de acordo com Triola (1999), temos dois tipos de metodologia 
associada à ANOVA, que são: Análise de Variância de Um Critério ou Análise de 
Variância de Dois Critérios. 
 
Figura 01: Tipos de ANOVA. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
1.2 Estudo das Variações 
De acordo com Vieira (1999), a “ANOVA” é um teste de média, utilizando as 
variâncias, sendo que ela analisa as variações dentro da amostra (variações 
aleatórias) e as variações entre amostras (variações explicadas). 
13 
 
 
Figura 02: Caracterização das variações. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Ou ainda, podemos visualizar da seguinte forma: 
 
 
Figura 03: Caracterização das variações. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.Dessa forma, o estudo das variações nos leva ao conhecido QAV (Quadro da 
Análise de Variância). Salientamos, mais uma vez, que não será de nosso 
interesse explicar os cálculos a partir das fórmulas presentes nesta metodologia, já 
que são complexas e de difícil manuseio, dessa forma, estaremos interessados em 
aplicar a metodologia via implementação numérica no pacote estatístico SPSS. O 
Quadro da Análise de Variância (QAV) é mostrado abaixo. 
14 
 
Quadro 04: O Quadro da Análise de Variância. 
Fonte de 
Variação 
Soma de 
Quadrados 
Graus de 
Liberdade 
Quadrado 
Médio 
Teste F 
 
Entre 
Amostras 
 
2
ij
j
e
i i
x
S C
n
  
  
    
 
 
 

 
 
K – 1 
 
 
1
eS
K 
 
 
F = 1
e
t
S
K
S
N K


 
 
Dentro da 
Amostra 
 
r t eS S S  
 
N – K 
 
tS
N K
 
 
Total 
 
2
t ij
i j
S x C  
 
N – 1 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
Onde C = 
N
x
i j
ij
2)(
. 
Vejamos alguns exemplos de Cases Empresariais envolvendo a resolução de 
problemas simulados via a Análise de Variância (ANOVA). 
 
(Case Empresarial 01: ANOVA) (Adaptado de Oliveira 2007): uma multinacional 
na área alimentícia pede a uma empresa de consultaria de mercado que analise 
durante certo período, se as diferenças existentes na sua produção, são devidas aos 
turnos da manhã, tarde e noite, aqui denotados por postos de trabalho A, B e C, 
respectivamente. Os dados com relação aos índices de produção são 
apresentados abaixo, adotar ( = 5%). Os dados são apresentados no Quadro 05 a 
seguir. Qual foi a conclusão da empresa de consultoria? Fixar  = 5%. 
15 
 
Quadro 05: Os índices de produção dos postos de trabalho do problema. 
Posto de 
Trabalho A 
Posto de 
Trabalho B 
Posto de Trabalho 
C 
90,8 85,5 65,9 
100,0 83,0 77,1 
81,1 73,7 68,5 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Solução: inicialmente, devemos descrever o teste de hipóteses associado, 
ressaltando que estaremos utilizando a ANOVA, já que temos mais do que dois 
grupos, no caso três grupos. Desta forma, temos que: 
H 0 : Os três postos de trabalho são igualmente eficientes, ou seja, os postos 
não influenciam de forma significativa nos índices de produção ( CBA xxx  = 
x ). 
H 1 : Os três postos de trabalho não são igualmente eficientes, ou seja, existe 
pelo menos um deles que é diferente dos demais em eficiência (existe um i tal 
que xxi  ). 
Logo em seguida, devemos criar a nossa planilha de dados, que neste caso 
teremos duas variáveis, que denominaremos de indprod e posto, como mostradas 
abaixo. 
16 
 
 
Ou seja, 
 
Ou ainda, 
 
 
Além disso, notemos, com relação a variável posto, que temos a seguinte 
caracterização na opção VALORES: 
17 
 
 
 
Ou ainda, 
 
 
Observemos que claramente ambas as variáveis criadas, são colocadas 
como sendo variáveis numéricas, tal particularidade é necessária para o 
desenvolvimento da ANOVA via o programa SPSS. A seguir, entramos com os 
valores ou observações que compõem o nosso conjunto de dados. 
18 
 
 
 
A fim de utilizarmos a ANOVA, utilizamos a seguinte sequência de passos no 
programa SPSS. 
 
Figura 04: A sequência de passos para utilização da ANOVA no SPSS. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Ou seja, 
19 
 
 
Aparecendo a seguinte tela, 
 
Ou seja, 
 
20 
 
Agora, procedemos com a caracterização das variáveis na metodologia de 
resolução numericamente como segue. 
 
 
Ou seja, 
 
 
Na opção POST HOC, introduzimos o valor da probabilidade a priori ( = 5%). 
Além disso, nesta janela temos uma série de testes que servem para averiguar, por 
exemplo, quais pares de médias são diferentes, como o Teste de Sheffé, 
Bonferroni, LSD, entre outros. 
21 
 
 
Ou seja, 
 
 
Na sequência, clicamos em CONTINUAR e depois em OK, daí aparece 
automaticamente a janela de saída referente à aplicação da ANOVA, ou seja, 
aparece o QAV (Quadro da análise de variância) a seguir. 
22 
 
 
 
ANOVA
Índice de produção
608,082 2 304,041 5,618 ,042
324,693 6 54,116
932,776 8
Between Groups
Within Groups
Total
Sum of
Squares df Mean Square F Sig.
 
Conclusão do Case Empresarial: de acordo com o QAV acima, percebemos que o 
valor da probabilidade a posteriori (Sig.) é igual a p-valor = p = 0,042, ou seja, 
4,2% que é menor do que a probabilidade a priori  = 5%. E, portanto, em termos 
práticos, rejeitamos a hipótese nula H 0 , isto é, aceitamos a hipótese alternativa H 1 , 
significando em termos práticos que o turno de trabalho influencia no índice de 
produção, ou ainda, que os três turnos não são estatisticamente falando iguais com 
relação ao nível de produção. 
 
Figura 05: Conclusão do estudo de caso. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
(Case Empresarial 02: ANOVA) (Adaptado de Oliveira 2007): o resultado das 
vendas efetuadas por três vendedores de uma empresa durante certo período é 
dado a seguir. Deseja-se saber, ao nível de significância de 5%, se há diferença de 
eficiência entre os vendedores. 
23 
 
Quadro 06: Os dados do problema. 
Vendedores 
A B C 
29 27 30 
27 27 30 
31 30 31 
29 28 27 
32 29 
30 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Solução: inicialmente, devemos descrever o teste de hipóteses associado, 
ressaltando que estaremos utilizando a ANOVA, já que temos mais do que dois 
grupos, no caso três grupos. Dessa forma, temos que: 
H 0 : Os três vendedores são igualmente eficientes com relação às vendas 
( CBA xxx  = x ); 
H 1 : Os três vendedores não são igualmente eficientes com relação às vendas 
(existe um i tal que xxi  ). 
Logo em seguida, devemos criar a nossa planilha de dados, que neste caso 
teremos duas variáveis, que denominaremos de indprod e posto, como mostradas 
abaixo. 
24 
 
 
Ou seja, 
 
Além disso, notemos com relação à variável vendedor que temos a seguinte 
caracterização na opção VALORES: 
 
Ou ainda, 
25 
 
 
Observemos que claramente, ambas as variáveis criadas, são colocadas 
como sendo variáveis numéricas, tal particularidade é necessária para o 
desenvolvimento da ANOVA via o programa SPSS. 
A seguir, entramos com os valores ou observações que compõem o nosso 
conjunto de dados. 
 
Ou seja, temos a seguinte disposição de dados: 
26 
 
 
A fim de utilizarmos a ANOVA, utilizamos a seguinte sequência de passos no 
programa SPSS. 
 
Figura 06: A sequência de passos para utilização da ANOVA no SPSS. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
Ou seja, 
27 
 
 
Aparecendo a seguinte tela: 
 
Ou seja, 
 
28 
 
Agora, procedemos com a caracterização das variáveis na metodologia de 
resolução numericamente como segue. 
 
Ou seja, 
 
Na opção POST HOC, introduzimos o valor da probabilidade a priori ( = 5%). 
Além disso, nesta janela temos uma série de testes que servem para averiguar, por 
exemplo, quais pares de médias são diferentes, como o Teste de Sheffé, 
Bonferroni, LSD, entre outros. 
29 
 
 
Ou seja, 
 
Na sequência, clicamos em CONTINUAR e depois em OK, daí aparece 
automaticamente a janela de saída referente a aplicação da ANOVA, ou seja, 
aparece o QAV (Quadro da análise de variância) abaixo. 
 
 
 
ANOVA 
Vendas efetuadas pelos vendedores 
7,200 2 3,600 1,415 0,281 
30,533 12 2,544 
37,733 14 
Between Groups 
Within Groups 
Total 
Sum of 
Squares df Mean Square F Sig. 
30 
 
Conclusão do Case Empresarial: de acordo com o QAV acima, percebemos que o 
valor da probabilidade a posteriori (Sig.) é igual a p-valor = p = 0,281, ou seja, 
28,1% que é maior do que a probabilidade a priori  = 5%. E, portanto, em termos 
práticos, aceitamos a hipótese nula H 0 , i.e., rejeitamos a hipótese alternativa H 1 , 
significando em termos práticos que os três vendedores são igualmente eficientes 
com relação às vendas. 
 
 
Figura 07: Conclusão do estudo de caso. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
(Estudo de Caso 03: ANOVA) (Adaptadode Oliveira 2007): um grande grupo 
empresarial explora quatro supermercados distribuídos estrategicamente por zonas 
da cidade de Rio de Janeiro. Nos últimos meses, o grupo tem sido acusado por 
órgãos de defesa do consumidor de não praticar uma política de preços comum em 
todos os seus supermercados. Esta suposição baseia-se em visitas ocasionais que 
o órgão de defesa do consumidor tem realizado aos supermercados do grupo. Tais 
acusações têm contribuído para desgastar a imagem do grupo como também vem 
provocando a queda no faturamento de vendas de algumas lojas. Os responsáveis 
pelo grupo têm sempre alegado que as diferenças nos preços, caso existam, são 
meramente ocasionais e podem ser explicadas pelas ações promocionais que são 
realizadas com alguma frequência em cada uma de suas lojas. 
Como está para ser aberta em breve uma nova loja em um bairro nobre da 
cidade de Rio de Janeiro, os responsáveis pelo grupo empresarial solicitam a uma 
31 
 
consultoria independente a realização de um estudo que permita esclarecer de uma 
vez por todas as dúvidas relacionadas com os preços praticados nas diferentes lojas 
do grupo. Com este estudo, o grupo empresarial pretende demonstrar que as 
acusações visam apenas denegrir a sua imagem e que as diferenças nos preços, 
caso existam, foram ocasionais, não evidenciando qualquer tendência ao longo do 
tempo. 
Portanto, antes de ser levada a cabo qualquer campanha promocional 
relacionada com a abertura de uma nova loja do grupo, os seus dirigentes entendem 
ser de fundamental importância o esclarecimento dos fatos aos consumidores, pois 
somente dessa forma a imagem de transparência que sempre caracterizou o grupo 
poderá ser restabelecida. A metodologia proposta pela consultoria contratada pelo 
grupo foi dividida em três etapas mostradas a seguir: 
Etapa 01: deverá ser relacionado, ao acaso, um produto de grande consumo que 
seja comercializado permanentemente em todas as lojas do grupo. 
Etapa 02: o preço do produto terá seu preço coletado durante 40 dias do ano em 
curso. Na escolha dos dias do ano em curso deverá haver preocupação de excluir 
épocas festivas locais, uma vez que realização de ações promocionais em cada loja 
poderá provocar diferenças ocasionais nos preços dos produtos. 
Etapa 03: nessa última fase, uma técnica estatística (Análise de Variância - 
ANOVA) será escolhida para concluir se as diferenças observadas nos preços 
médios têm caráter sistemático ou ocasional. 
O produto selecionado para o estudo foi um detergente para limpeza de 
roupas de uma marca bastante conhecida e os preços que foram praticados nos 40 
dias escolhidos são os que estão no Quadro 06 a seguir: 
Quadro 06: Os dados coletados dos preços do produto escolhido ao longo de 40 
dias. 
Supermercado 
A 
Supermercado 
B 
Supermercado 
C 
Supermercado 
D 
3,78 3,80 3,80 4,00 
3,97 3,99 4,00 3,99 
3,62 3,64 3,64 3,64 
32 
 
4,06 4,08 4,09 4,08 
3,82 3,84 3,84 3,84 
4,38 4,40 4,41 3,90 
4,27 4,29 4,30 4,29 
3,86 3,88 3,89 3,88 
4,18 4,20 3,00 6,89 
3,98 4,00 4,01 4,00 
4,79 4,81 4,82 4,82 
4,26 4,28 4,29 4,28 
4,46 4,48 4,49 4,48 
3,91 3,93 3,94 3,93 
4,58 4,60 4,61 4,61 
4,33 4,35 4,36 4,35 
4,31 4,33 4,34 4,33 
4,34 4,36 4,37 4,36 
4,46 4,48 4,49 4,48 
4,10 4,12 4,13 4,12 
4,56 4,58 4,59 4,59 
4,24 4,26 4,27 4,26 
4,18 4,20 4,21 4,20 
3,94 3,96 3,97 3,96 
4,36 4,38 4,39 4,38 
4,22 4,24 4,25 4,24 
4,40 4,42 4,43 4,42 
3,97 3,99 4,00 3,99 
4,54 4,50 4,57 4,56 
4,32 4,34 4,35 4,34 
4,36 4,38 4,39 4,38 
33 
 
4,60 4,62 4,63 4,63 
3,89 3,91 3,92 5,00 
3,96 3,98 3,99 3,98 
4,37 4,39 4,40 4,39 
4,50 4,52 4,53 4,52 
4,13 4,15 4,16 4,15 
4,73 4,75 4,76 4,76 
4,23 4,25 4,26 4,25 
4,00 4,02 4,03 5,00 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Qual seria a conclusão acerca do estudo de caso proposto pela empresa de 
consultoria contratada considerando um nível de significância  = 5%? 
Solução: inicialmente, devemos descrever o teste de hipóteses associado, 
ressaltando que estaremos utilizando a ANOVA, já que temos mais do que dois 
grupos, no caso três grupos. Dessa forma, temos que: 
 
H 0 : Os quatro supermercados praticam a mesma política de preços, ou seja, 
as diferenças existentes nos preços são ocasionais ( CBA xxx  = Dx = x ); 
 
H 1 : Os quatro supermercados não praticam a mesma política de preços, ou 
seja, as diferenças existentes nos preços são sistemáticas (existe um i tal que 
xxi  ). 
 
Logo em seguida, devemos criar a nossa planilha de dados, que neste caso 
teremos duas variáveis, que denominaremos de indprod e posto, como mostradas 
abaixo. 
 
34 
 
 
 
Além disso, notemos com relação à variável y (Classificação dos 
Supermercados) que temos a seguinte caracterização na opção VALORES: 
 
35 
 
Observemos que claramente ambas as variáveis criadas, são colocadas 
como sendo variáveis numéricas, tal particularidade é necessária para o 
desenvolvimento da ANOVA via o programa SPSS. 
A seguir, entramos com os valores ou observações que compõem o nosso 
conjunto de dados. 
 
Salientamos que esta nossa planilha possui 160 linhas de dados 
(observações), já que temos associado a cada um dos quatro supermercados 40 
valores para o preço do produto em análise. 
A fim de utilizarmos a ANOVA, utilizamos a seguinte sequência de passos no 
programa SPSS. 
 
Figura 08: A sequência de passos para utilização da ANOVA no SPSS. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Ou seja, 
36 
 
 
Agora, procedemos com a caracterização das variáveis na metodologia de 
resolução numericamente como segue. 
 
Na opção POST HOC, introduzimos o valor da probabilidade a priori ( = 5%). 
Além disso, nesta janela temos uma série de testes que servem para averiguar, por 
exemplo, quais pares de médias são diferentes, como o Teste de Sheffé, 
Bonferroni, LSD, entre outros. 
37 
 
 
Na sequência, clicamos em CONTINUAR e depois em OK, daí aparece 
automaticamente a janela de saída referente à aplicação da ANOVA, ou seja, 
aparece o QAV (Quadro da análise de variância) abaixo. 
 
ANOVA
Preços em R$ do produto selecionado durante os quarenta dias
,493 3 ,164 1,241 ,297
20,660 156 ,132
21,153 159
Between Groups
Within Groups
Total
Sum of
Squares df Mean Square F Sig.
 
Conclusão do Case Empresarial: de acordo com o QAV acima, percebemos que o 
valor da probabilidade a posteriori (Sig.) é igual a p-valor = p = 0,297, ou seja, 
29,7%% que é maior do que a probabilidade a priori  = 5%, dessa forma aceitamos 
a hipótese nula. E, portanto, em termos práticos, concluímos que existe uma forte 
evidência de que as médias populacionais dos preços esperados, associados aos 
diferentes tipos de promoções, não são estatisticamente significativas, já que não 
rejeitamos a hipótese de igualdade dos preços médios. Ou ainda, em um linguajar 
mais simples, significa que o grupo empresarial através dos seus quatro 
supermercados não praticam preços diferenciados. 
 
38 
 
Complementação da Discussão do Estudo de Caso: para finalizarmos este 
Estudo de Caso, em nível de discussão, poderíamos indagar diante dos resultados 
obtidos o que poderia ser feito pelo grupo empresarial a nível estratégico? 
Para tal, vamos determinar o valor de cada uma das médias de preços praticados 
em cada supermercado no SPSS, como descrito abaixo. 
 
Figura 09: Os passos para encontrarmos a média de cada supermercado. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Aparecerá a tela, 
 
39 
 
Adicionamos as variáveis para os retângulos do lado direito, como mostramos 
abaixo, 
 
 
Depois clicamos em Estatísticas para descrevermos quais as medidas a 
serem encontradas, no caso optamos pelo número de casos, pela média e pelo 
desvio padrão. 
 
 
Clicamos em CONTINUAR e OK, e após, aparecerá a janela de resultados 
separados por cada supermercado. 
40 
 
 
Ou ainda, sem a disposição de todos os casos, visualizamos.41 
 
Ou seja, temos a tabela abaixo com os valores da média de cada 
supermercado. 
Case Summaries
Preços em R$ do produto selecionado durante os quarenta
dias
40 4,2240 ,27341
40 4,2425 ,27179
40 4,2230 ,33881
40 4,3568 ,51608
160 4,2616 ,36475
Classif icação dos
SupermercadosA
B
C
D
Total
N Mean Std. Dev iation
 
Claramente, percebemos na tabela acima que o supermercado D é o que 
pratica na média os maiores preços. 
 
Observação Importante! Diante desses resultados, os responsáveis pelos 
supermercados, vão reafirmar publicamente que não existem diferenças nos 
preços praticados pelo grupo. Se os preços são levemente mais altos no 
Supermercado D, são resultantes de serviços que não funcionam em outras 
lojas. Os responsáveis pelos supermercados decidiram também enviar uma 
carta questionário aos clientes do Supermercado D informando dessa situação 
e solicitando opinião sobre a preservação desses serviços gratuitos que são 
disponibilizados por esse supermercado. Se a maioria dos consumidores 
decidirem abdicar de alguns serviços, os preços serão nivelados pelos 
praticados nas outras lojas do grupo. 
42 
 
UNIDADE 2 – CORRELAÇÃO E REGRESSÃO 
 
2.1 Aspectos Introdutórios 
De acordo com Vieira (1999), a regressão e a correlação são duas técnicas 
estreitamente relacionadas que envolvem uma forma de estimação. 
Especificamente, a análise de correlação e regressão corresponde à análise de 
dados amostrais para saber se, e como duas ou mais variáveis estão relacionadas 
com a outra numa população. 
 
Figura 10: Associação entre variáveis. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Importante! A correlação mede a força, ou grau, de relacionamento entre duas 
variáveis; a regressão dá uma equação que descreve o relacionamento em 
termos matemáticos (isto é, o modelo matemático). 
 
2.2 Correlação Aplicada ao Meio Empresarial 
Quando estudamos duas ou mais variáveis, além das medidas individuais que 
já estudamos anteriormente tais como medidas de centralidade, medidas de 
dispersão, assimetria, entre outras, também é de nosso interesse conhecer se elas 
possuem algum relacionamento entre si, isto é, se os valores altos (ou baixos) de 
uma das variáveis implicam em valores altos (ou baixos) da outra variável. 
43 
 
Importante! Quando não é possível percebermos uma relação sistemática 
entre as variáveis é dito que as mesmas não são correlacionadas, ou são 
independentes, ou ainda que são ortogonais. 
Por exemplo, poderíamos estar interessados em averiguar se existe 
associação entre os seguintes pares de variáveis: 
 o volume de vendas a prazo e a taxa de inadimplência no comércio varejista; 
 verba investida em propaganda e retorno nas vendas; 
 índice de Produção do turno da manhã com o Índice de Produção do turno da 
tarde; entre outros. 
 
Definição (Correlação) – de acordo com Oliveira (2007), a esse estudo do 
relacionamento entre duas ou mais variáveis dá-se o nome de correlação. 
 
Grosso modo, a correlação tem como objetivo o de nos dar um número que 
resuma o grau de relacionamento linear entre as duas variáveis. Se o estudo tratar 
apenas de duas variáveis, temos a correlação simples e, caso trabalhemos com 
mais de duas variáveis, teremos a correlação múltipla. 
 
Figura 11: A interpretação do estudo envolvendo a correlação. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Salientamos ainda que o coeficiente de correlação como medida de 
intensidade de relação linear entre duas variáveis é apenas uma interpretação 
puramente matemática ficando, pois, isenta de qualquer implicação de causa e 
44 
 
efeito. Em outras palavras, o fato de que duas variáveis tendam a aumentar ou a 
diminuir não pressupõe que uma delas exerça efeito direto e indireto sobre a outra. 
 
Figura 12: Principais coeficientes de correlação. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
2.3 O Coeficiente de Correlação de Pearson 
De acordo com Oliveira (2007), o Coeficiente de Correlação Simples de 
Pearson é uma medida de associação linear entre variáveis quantitativas variando 
entre – 1 e +1. Quando seu valor é igual a 1, a correlação é dita perfeita negativa: os 
valores altos em uma variável correspondem a valores baixos na outra. Quando seu 
valor é +1, a correlação é denominada perfeita positiva: valores altos em uma 
variável correspondem a valores altos na outra. Quando o seu valor é igual a 0 
(zero), concluímos que não existe correlação. 
 
Figura 13: O Coeficiente de Correlação de Pearson. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
45 
 
 Ainda de acordo com Oliveira (2007), salientamos que o Coeficiente de 
Correlação de Pearson é uma medida de associação linear. Duas variáveis podem 
se relacionar perfeitamente, mas se a relação não for linear, o Coeficiente de 
Correlação de Pearson não será uma estatística apropriada para mensurarmos a 
associação entre as variáveis de estudo. Resumindo, o Coeficiente de Correlação 
de Pearson pode ser interpretado como uma versão estandardizada da covariância, 
funcionando os desvios padrões como fatores de estandardização. De outra forma, 
para calcularmos correlações no pacote estatístico SPSS, procedemos de forma 
bastante simples como mostramos na Figura 14 abaixo. 
 
Figura 14: Obtendo correlações no SPSS. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Na caixa de diálogo subsequente, selecionamos as variáveis na caixa de 
diálogo e em seguida escolhemos o tipo de correlação que se deseja calcular em 
Coeficientes de Correlação. Para variáveis quantitativas, normalmente distribuídas, 
devemos escolher o Coeficiente de Correlação de Pearson, que em verdade, é o 
mais usado para tal análise envolvendo variáveis quantitativas. Se os dados forem 
normalmente distribuídos ou têm categorias (classes ou atributos) ordenadas, 
escolhemos o tau-b de Kendall ou Spearman, que mensura a associação entre as 
ordens de classificação. 
46 
 
No SPSS, temos a disposição apresentada na Figura 15 abaixo. 
 
Figura 15: A janela da correlação no SPSS. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Além disso, o pacote estatístico SPSS 20.0 nos permite ainda que 
escolhamos através do botão Opções como deverá ser feito o tratamento estatístico 
dos Valores Ausentes (missing Valores). 
Vejamos agora um Case Empresarial envolvendo a correlação, a fim de 
aplicarmos os aspectos teóricos e computacionais descritos anteriormente. 
(Estudo de Caso: Correlação de Pearson) (Adaptado de Oliveira 2007): a 
empresa Sigma Consultoria, estudando o comportamento dos consumidores do 
município de Sete Lagoas, elegeu vários indicadores que considerava relevantes 
para os empresários do comércio varejista. Entre esses indicadores, foram 
destaque: 
 taxa de Comprometimento da Renda do Consumidor: diz respeito à parcela 
da renda dos consumidores que está comprometida com contas ou dívidas, tais 
como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo 
pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e de seguros; 
 taxa de Inadimplência em Potencial: é a taxa que reflete o número de 
consumidores que não terão condições de pagar contas ou dívidas atrasadas no 
próximo mês, no que se referem a cheques pré-datados, cartões de crédito, 
47 
 
carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e 
de seguros. 
Durante os doze meses do ano passado, os resultados obtidos pela empresa 
Sigma Consultoria são mostrados no Quadro 02 a seguir. 
 
Quadro 02: A disposição dos dados do problema. 
 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
Onde: 
X: Taxa de Comprometimento da Renda do Consumidor; 
e, 
Y: Taxa de Inadimplência em Potencial. 
 
Pede-se para determinar o coeficiente de correlação para os indicadores e 
interpretá-lo. Que outras variáveis podemos citar que contribuem para a formação da 
Inadimplência dos consumidores nos dias atuais? 
 
Solução: Para encontrarmos o coeficiente de correlaçãoatravés do pacote 
estatístico SPSS 20.0, inicialmente definimos um banco de dados para a leitura dos 
dados pelo SPSS, onde nesse caso, criamos a estrutura apresentada abaixo na 
planilha Variable View. 
48 
 
 
 
A partir do momento em que definimos as variáveis que comporão a nossa 
planilha, partimos para a digitação dos nossos dados encontrados nos dizeres do 
estudo de caso (Tabela 01), como mostramos abaixo na planilha Visualização de 
dados. 
 
 
Na barra de menu do SPSS, como citado anteriormente, escolhemos a 
sequência de passos mostradas na Figura 16 abaixo. 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16: Sequência de passos: correlação do estudo de caso. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Ou seja, 
 
Selecionamos as variáveis na caixa de diálogo e escolhemos o tipo de 
correlação que desejamos calcular. No nosso caso, vamos escolher a Correlação 
de Pearson, já que as variáveis da nossa planilha são variáveis quantitativas, como 
mostramos abaixo. 
 
50 
 
 
 
Pressionamos a seguir o botão OK na janela de comandos acima e o SPSS 
20.0 nos dá o resultado automaticamente no formato da tabela mostrada abaixo. 
Correlations
1 ,945**
,000
12 12
,945** 1
,000
12 12
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed)
N
Taxa de
Comprometimento da
Renda do Consumidor
Taxa de Inadimplência
em Potencial
Taxa de
Comprometi
mento da
Renda do
Consumidor
Taxa de
Inadimplência
em Potencial
Correlation is signif icant at the 0.01 level (2-tailed).**. 
 
Conclusão do Case Empresarial: de acordo com a tabela acima, observamos que 
existe uma forte correlação positiva entre a Taxa de Comprometimento da Renda 
do Consumidor e Taxa de Inadimplência em Potencial, já que o Coeficiente de 
Correlação de Pearson (r) é igual a r = 0,945 ou 94,5%. Em outras palavras, 
percebemos que à medida que aumenta o comprometimento da renda do 
consumidor, esperamos também que aumente o número de consumidores 
inadimplentes. 
Salientamos ainda, com relação à tabela acima (saída do SPSS) que no 
cruzamento (células iguais a 1), temos tal valor já que é a associação entre a 
51 
 
variável com ela mesma, por exemplo, a primeira célula representa a associação da 
Taxa de Comprometimento da Renda do Consumidor com ela mesma. 
Para finalizarmos tal discussão acerca do Estudo de Caso presente, frisamos 
que não é apenas o Comprometimento da Renda do Consumidor que leva a 
Inadimplência. Outras variáveis contribuem para levar os consumidores ao 
inadimplemento, tais como as mostradas na Figura 17 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17: Outras variáveis que contribuem para o inadimplemento. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Ressaltamos ainda de forma bem simples, que a ocorrência da maioria destes 
fatores é mais comum em tempos de crise. E como poderíamos lidar com a 
Inadimplência? É necessário o conhecimento por inteiro e de forma detalhada da 
inadimplência, sabendo quais os fatores que a ocasionaram. A partir deste ponto, 
devemos utilizar ações de ordem preventiva, a fim de atingirmos o estágio de 
controle da mesma. Para tanto, o empresário gestor deve verificar os seguintes 
pontos: 
 sazonalidade, ou seja, em que épocas do ano a inadimplência é maior ou 
menor; 
 número de prestações em atraso; 
 valor médio das prestações em atraso; 
52 
 
 verificação do tempo de abertura da conta corrente. Aqui, salientamos que de 
acordo com estudos realizados as contas abertas com menos de um ano, têm 
maior índice de inadimplência. 
 
2.4 Regressão Linear Simples 
De acordo com Vieira (1999), muitos estudos na área da Estatística têm como 
objetivo central estabelecer uma relação, traduzida por uma equação (modelo 
matemático), que permite estimar o valor de uma variável, em função de outra 
variável ou de outras variáveis. O caso mais simples é traduzir tal relação pela 
equação de uma reta, quando o acréscimo de uma variável, designada por 
dependente e usualmente denotado por Y, varia de forma linear com os acréscimos 
provocados em outra variável, designada por independente e, denotada por X. 
Essas equações são usadas em situações que aparecem no dia-a-dia de um 
empresário ou gestor quando, por exemplo, se deseja: 
 estimar valores de uma variável com base em valores conhecidos de outra; 
 explicar valores de uma variável em termos de outra; 
 predizer valores futuros de uma variável. 
Duas importantes características da equação linear devem ser destacadas: o 
coeficiente angular da reta e a cota da reta em determinado ponto (também 
denominado de coeficiente linear ou simplesmente intercepto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18: Aspectos fundamentais da regressão linear simples. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
53 
 
Em outras palavras, a regressão linear em verdade trabalha com uma 
equação como sendo uma equação afim, ou função polinomial do primeiro grau. 
 
Figura 19: Informações referentes a regressão linear. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
2.5 Gráfico de Dispersão 
De acordo com Vieira (1999), para analisarmos a regressão linear simples, é 
desejável a construção de um gráfico bidimensional denominado diagrama de 
dispersão. Cada valor é marcado em função das coordenadas de X e Y. O Quadro 
07 a seguir indica as quantidades produzidas, de certo produto, e os respectivos 
custos totais de produção apresentados por uma empresa. 
Quadro 07: Dados referentes à quantidade produzida e custo total. 
Quantidade Produzida 
(X) 
Custo Total (R$) 
(Y) 
100 1460,00 
250 2950,00 
500 5400,00 
800 8390,00 
1000 10200,00 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
54 
 
Dessa forma, o gráfico de dispersão associado é dado na Figura 20 abaixo. 
Note que tal gráfico foi gerado no pacote SPSS. 
Quantidade produzida de determinado produto por uma empresa
120010008006004002000
C
us
to
 to
ta
l d
a 
pr
od
uç
ão
 d
o 
pr
od
ut
o
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
 
Figura 20: O gráfico de dispersão referente aos dados do Quadro 07. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Vejamos um exemplo ilustrativo (Case Empresarial) envolvendo a Regressão 
Linear Simples. 
(Estudo de Caso: Regressão Linear Simples) (REGRESSÃO APLICADA A 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS) (Adaptado de Oliveira 2007): o Quadro 03 
a seguir indica as quantidades produzidas de certo produto, e os respectivos custos 
totais de produção, apresentados pela Empresa Argepal Ltda. Dessa forma, durante 
a primeira semana do mês de janeiro de 2010 os resultados obtidos pela Argepal 
foram os que seguem. 
Quadro 03: Os resultados obtidos pela empresa Argepal no mês de janeiro de 2010. 
 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
55 
 
Sendo assim, a partir da ferramenta da análise de regressão, pede-se: 
 
a) A reta que melhor se ajuste a esses dados, ou seja, o melhor modelo que ajusta 
esta distribuição conjunta de valores. 
b) O valor do coeficiente de correlação linear e sua interpretação prática. 
c) O valor mais provável dos custos fixos. 
d) O valor estimado do custo variável para uma produção de 180 unidades. 
e) Admitindo-se um preço de venda de R$16,00, por unidade, estimar a quantidade 
mínima que se deve produzir para obter lucro. 
f) O gráfico de dispersão e a sua interpretação prática. 
 
Solução: Inicialmente, vamos definir uma planilha de dados no SPSS, na qual 
montamos a seguinte disposição de variáveis mostradas a seguir na planilha 
Variable View. 
 
O arquivo de dados apresenta a seguinte forma após a digitação dos mesmos 
na planilha Visualização de dados como é mostrado a seguir. 
56 
 
 
 
Dessa forma, vamos responder às perguntas do nosso estudo de caso. 
a) Para desenharmos o diagrama de dispersão procedemos da seguinte forma: 
 
 
Figura 21: Sequência de passos para a representação do diagrama de dispersão. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
57 
 
Ou seja, na tela do SPSS, temos a seguintedisposição: 
 
Ou seja, 
 
 
A partir da tela acima, escolhemos a opção Dispersão Simples e clicamos no 
botão DEFINIR e, automaticamente aparece a nova tela abaixo para definição das 
variáveis nos respectivos eixos ordenados. 
 
58 
 
 
 
Daí, definimos o Custo Total para o eixo das ordenadas (Eixo Y) e a 
Quantidade Produzida para o eixo das abscissas (Eixo X), como apresentamos 
na tela a seguir. 
 
 
Por fim, clicamos no botão OK e, a janela de saída nos dá o gráfico de 
dispersão em questão. 
59 
 
 
 
Aparentemente, já podemos visualizar que os pontos do nosso conjunto de 
dados parecem estar alinhados. 
 
Para respondermos às demais indagações do Estudo de Caso, procedemos 
da seguinte forma. 
 
Figura 22: Sequência de passos para a caracterização da reta de regressão. 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
 
Ou seja, 
60 
 
 
 
E escolhemos as variáveis para análise, conforme mostramos a seguir. 
 
 
61 
 
Com as variáveis já selecionadas, temos que: 
 
 
Notemos que definimos a variável Custo Total (Dependente) e a variável 
Quantidade Produzida (Independente), como já havíamos interpretado 
anteriormente. 
Pressionamos o botão OK na janela de comandos e os resultados 
necessários para a análise de regressão serão mostrados na tela do computador 
como segue. 
 
 
62 
 
 
Portanto, segue que: 
b) A reta de regressão é dada por: 
^
Y = 55,286 + 9,583.X, na qual tiramos os valores 
dos parâmetros da reta de regressão na última tabela da saída de resultados 
referentes a análise de regressão no SPSS. 
 
 
c) O coeficiente de correlação linear (r) é igual a r = 0,999, onde encontramos o 
mesmo na tabela abaixo que aparece na saída da análise de regressão no 
SPSS. 
63 
 
 
d) A estimativa para os custos fixos será igual a: )0(
^
Y = 55,286 + 9,583.(0) = 55,286. 
Portanto, os custos fixos totalizam R$55,286. 
e) A estimativa para o custo variável para X = 180 unidades, será dada por: CV = 
9,583.(180) = R$1.724,94. Donde concluímos que o custo variável perfaz a 
quantia de aproximadamente R$1.724,94. 
f) Vamos denotar por Q a quantia procurada. Desta forma, temos que: 
Lucro = Receita – Custo Total 
16.Q – (55,286 + 9,583.Q) > 0, 
Q > 8,615 
Donde concluímos que é necessário produzir no mínimo 9 (nove) unidades 
de tal produto. 
64 
 
CONCLUSÃO DA DISCIPLINA 
 
 Vimos que a Estatística é uma importante e poderosa ferramenta para a 
análise de situações do meio empresarial para a tomada de decisão de forma 
confiável, já que no mundo globalizado em que vivemos, a concorrência entre as 
organizações é acirrada e contínua e, especificamente falando, a Análise de 
Variância, a Correlação e a Regressão, todas elas técnicas específicas de 
inferência. Em linhas gerais, vimos que para três ou mais fatores, a metodologia a 
ser utilizada é a Análise de Variância, que trabalha analisando as variações dentro 
das amostras, entre as mesmas, cuja soma nos dá a variação total. Além disso, na 
ANOVA temos o QAV, que é o quadro da Análise de Variância. 
Na sequência, trabalhamos com a Correlação entre duas variáveis, vimos que 
ela nos mostra a força de associação entre duas variáveis, além disso, em análises 
envolvendo variáveis quantitativas, temos o Coeficiente de Correlação de Pearson, 
que nos dá diretamente este grau de associação entre tais variáveis. Quando a 
associação envolver variáveis qualitativas, a caracterização do grau de associação 
pode ser feita de forma direta pelo Coeficiente de Correlação por Postos de 
Spearman. 
A seguir, discutimos as principais definições acerca da Regressão Linear 
Simples, que envolve mais uma vez a associação entre duas variáveis, mas que, em 
termos práticos, caracteriza a relação linear entre as mesmas, através da Reta de 
Regressão. Apresentamos também a ferramenta gráfica Diagrama de Dispersão, 
bem como o coeficiente de correlação de Pearson associado. Por fim, apresentamos 
alguns Estudos de Caso, envolvendo tais aspectos discutidos anteriormente no 
pacote estatístico SPSS. 
65 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDERSON, Sweeney, Williams. Estatística Aplicada à Administração e 
Economia. Rio de Janeiro: Pioneira, 2003. 
 
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Edição. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 2009. 
 
FONSECA, Jairo S. da; MARTINS, Gilberto de A.. Curso de estatística. 6. ed.. Rio 
de Janeiro: Atlas, 2009. 
 
FREUND, John E. Estatística aplicada: economia, administração e 
contabilidade. 11. ed.. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
 
LEVINE, David et al.. Estatística: teoria e aplicações. 5. ed.. Rio de Janeiro: LTC, 
2008. 
 
MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma orientação Aplicada. 3° 
Edição. Porto Alegre: Bookman, 2001. 
 
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 3. ed.. Rio de 
Janeiro: Atlas, 2010. 
 
MILONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2009. 
 
MOORE, David. A Prática da Estatística Empresarial: como usar dados para 
tomar decisões. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2006. 
 
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 6. ed.. Rio de 
Janeiro: Saraiva, 2010. 
 
OLIVEIRA, Francisco E. M. de. SPSS Básico para Análise de Dados. 2 Edição. 
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. 
 
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão de Qualidade no Processo: a qualidade na 
produção de bens e serviços. São Paulo: Atlas, 1995. 
 
TRIOLA, Mario f. Introdução à Estatística. Tradução: Alfredo Alves de Faria, Eliana 
Farias e Soares, Vera Regina L. S. Flores. 7ed. Editora LTC, RJ – Cpyright, 1999. 
 
VIEIRA, S. Elementos de Estatística. São Paulo: Ed. Atlas, 1999.

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