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· Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAOLEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS · Organização Mundial de Saúde - OMS Corpo legislativo de um país que regula a produção, manipulação, comercialização e controle dos alimentos. Baseia-se no seguinte tripé: → Proteção do consumidor; → Proteção aos produtores, fabricantes e comerciantes honestos; → Garantia à liberdade de escolha. Práticas ilegais: • Adulteração; • Determinação de preços e medidas. Evolução e Globalização do comércio internacional: Século XIX: surgiram técnicas de análises químicas, de microscopia e de microbiologia; • Industrialização: grandes concentrações populacionais nas regiões urbanas; comércio internacional de alimentos ganhou grandes dimensões; e a adulteração, também. BRASIL 1906: Criação do Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio. • Lei nº 1606 de 23 de dezembro de 1906 → diretoria de Indústria Animal devia ser responsável pela Inspeção Veterinária, vigiar o estado sanitário do gado, combater as epizootias através da fiscalização dos matadouros e estábulos, para melhorar a higiene alimentar. → Estudar e divulgar os modernos processos da indústria de laticínios. Brasil: passou a participar do sistema legislativo alimentar do planeta (país agrícola, sem grandes centos urbanos) Legislação brasileira de alimentos fundamenta-se no artigo 200 da Constituição Federal, promulgada em 1988. → União: obrigação em “fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo” (BRASIL,1988). → Sistema Único de Saúde (SUS): executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o consumo humano. Decreto-Lei nº 986 anteriormente considerado como texto “mãe” sobre legislação de alimentos (BRASIL, 1969). -> Instituiu as normas básicas sobre alimentos Composto por 11 capítulos: → Capítulo I: definição de conceitos básicos, como alimento, matéria-prima alimentar, aditivos, rótulo e embalagem. → Capítulo II: registro de controle dos alimentos (exposto ao consumo ou entregue à venda). → Capítulo III: normas de rotulagem em toda a sua abrangência. • Identificação do produto ou fabricante, tipo de produto, idioma e qualidade, dentre outras especificações. • Cita que quaisquer outras indicações podem ser fixadas em regulamentos futuros. • RDC 727/2022: Dispõe sobre a rotulagem dos alimentos embalados. → Capítulo IV: utilização de aditivos, desde a comprovação de sua inocuidade, regulamentação pela autoridade competente, limite permitido e rotulagem. → Capítulo V: padrões de identidade e qualidade que regulamenta cada tipo ou espécie de alimento, dispondo sobre: • Denominação, definição, composição e requisitos de higiene (padrão microbiológico e limite residual de pesticidas e contaminantes). → Capítulo VI: descreve as atribuições, nos âmbitos federais, estaduais e municipais, em relação ao cumprimento da ação fiscalizadora da cadeia produtiva, que se estende também à publicidade e propaganda do alimento. → Capítulo VII: normas referentes ao procedimento administrativo adotado em razão das infrações que possam ocorrer em relação ao decreto-lei. Aborda os critérios de análise fiscal e também os procedimentos para interdição. → Capítulo VIII: infrações e penalidades que deverão ser aplicadas pela inobservância e desobediência deste decreto-lei referente a produtos alimentícios fora dos parâmetros determinados. → Capítulo IX: estabelecimentos deverão ter licença da autoridade sanitária competente. → Capítulo X: condições necessárias aos produtos alimentícios para exposição à venda, aspectos importantes em relação a sanitizantes, produtos para exportação, alimentos importados e interferência dos equipamentos nos produtos. → Capítulo XI: disposições finais – prazos para adequação do decreto-lei, bem como a substituição ou complementação da legislação antiga a este documento. DIREITO DO CONSUMIDOR • Presente na Constituição Federal; • Código de Proteção e Defesa do Consumidor → aprovado pela Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990. Estabelece direitos e obrigações nas relações de consumo e que, por ser uma lei de ordem pública e de interesse social, não pode ser contrariada, nem por acordo entre as partes, ou seja, entre o fornecedor de produto ou serviço e o consumidor. Reforça a questão da cidadania e reconhece a vulnerabilidade do consumidor no mercado do consumo. principais finalidades: → Proteção da vida, saúde e segurança; → Educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços; → Informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços; → Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva; → Proteção contratual; → Efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais; → Acesso aos órgãos de seus direitos; → Facilidade da defesa de seus direitos; → Adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. LEI 8.080/1990 – LEI ORGÂNICA DO SUS A saúde é um direito fundamental do ser humano e que o Estado deve fornecer os mecanismos necessários ao seu pleno exercício. Apresenta as seguintes atribuições: → Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; → Definir e coordenar os sistemas de vigilância sanitária A ingestão convencional de alimentos está diretamente relacionada à saúde, bem-estar, longevidade e gastos do Estado com seus cidadãos → alimentos são vetores expressivos no bem-estar físico, biológico e na transmissão de patógenos. → Alimentos saudáveis implicam mais tempo de vida social útil do cidadão e menor gasto medicinal com consequente redução dos gastos estatais na área de saúde. → A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde que possam escapar do controle da direção estadual do SUS ou que representem risco de disseminação nacional. → Resolução RDC nº 344/2002 – ANVISA (entrou em vigor em 2004): Adição de ferro e ácido fólico à farinha de trigo e de milho (anemia). RDC 720/2022: Dispõe sobre os requisitos sanitários dos alimentos nutricionalmente modificados. Resultado da revisão RDC 3/2013. RDC 725/2022: Dispõe sobre os aditivos alimentares aromatizantes. Resultado da revisão e consolidação da RDC 2/2007 e da IN 15/2017. Objetivo das alterações na legislação → aprimorar a redação e a forma dos atos normativos, de modo a imprimir mais clareza,sem alterar o mérito dos conteúdos. Não foi realizada nenhuma alteração dos requisitos atualmente aplicados aos produtos abrangidos pelos regulamentos (ANVISA CODEX ALIMENTARIUS → Programa conjunto de duas entidades: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Organização Mundial da Saúde (OMS). → Objetivo: Unificar as regras sobre alimentos em âmbito internacional, assegurando que os produtos tenham qualidade. Estabelece recomendações de normas de identidade e qualidade para alimentos, através dos trabalhos de seus comitês específicos (rotulagem, aditivos químicos, higiene, leite e derivados, alimentos para dietas especiais, restos de pesticidas ou contaminantes e outros) → defender o direito do consumidor a obter um produto saudável e nutritivo → Consequência: Facilitar as transações comerciais envolvendo alimentos, para evitar que produtos exportados sejam recusados por apresentarem qualidade inferior à exigida pelos compradores. → Comitê é integrado por representante de vários ministérios (Saúde, Agricultura, Indústria e Comércio, Justiça e Relações Exteriores), dois representantes das indústrias de alimentos e um representante dos consumidores.
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