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MAPA Inspeção dos alimentos exclusivamente de origem animal (carnes, leite, ovos, mel, pescados e seus derivados), bebidas em geral (não alcoólicas, alcoólicas e fermentadas) e vegetais in natura Departamento de Defesa Animal (DDA) Responsável pela elaboração das diretrizes de defesa sanitária animal que constam da política agrícola, pela promoção da execução das atividades de combate às doenças dos animais e pela fiscalização da produção dos produtos de uso veterinário, do trânsito animal em nível local, regional ou internacional, assim como pelas atividades dos laboratórios oficiais de controle de qualidade de alimentos e de diagnóstico. Atua na fiscalização das atividades delegadas aos Estados para execução de algumas ações de defesa animal Responsáveis pelas discussões necessárias ao estabelecimento dos protocolos e requisitos sanitários que viabilizam a importação e exportação de animais de qualquer espécie e de seus produtos e subprodutos Departamento de Defesa Vegetal (DDV) Atua no âmbito de inspeção e certificação da cadeia produtiva de vegetais e seus produtos para desenvolver ações e propor políticas públicas articuladas com setores públicos e privados envolvidos nas áreas de proteção de plantas, inspeção de produtos de origem vegetal, agrotóxicos e afins, laboratórios, organismos geneticamente modificados, produtos orgânicos e controle de resíduos e contaminantes. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) → Inspeção de produtos de origem animal; → Formação das grandes metrópoles brasileiras: abastecimento das cidades demandava um controle mais rígido dos produtos de origem animal (carne e leite). SELO DE INSPEÇÃO FEDERAL • Unidades processadoras que apresentam este selo → Mantêm inclusive instalações físicas para acomodar a fiscalização. • Nenhum estabelecimento pode realizar comércio interestadual ou internacional com produtos de origem animal, sem estar registrado no DIPOA - Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal ANVISA Responsável pela regulamentação, controle e fiscalização de produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública, como os bens e produtos de consumo submetidos ao controle e fiscalização sanitária, dos quais os alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários são alvo de suas incumbências. Responsável pelo controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias. É organizado de forma que qualquer pessoa obtenha a legislação de vigilância sanitária em textos completos, atualizados e comentados. Regulamento os alimentos: ÓRGÃOS REGULADORES E FISCALIZADORES Demais alimentos processados: alimentos com registro obrigatório, com dispensa de registro Aditivos alimentares (registro obrigatório) SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA (SDA) Responsável por: responsável pela regulamentação, implementação e execução de diversos sistemas de controle que têm por objetivo gerar garantias de que a segurança sanitária e fitossanitária é adequada, conforme os riscos identificados tanto para os consumidores quanto para os setores produtivos. propor subsídios à formulação da política agrícola no que se refere à defesa agropecuária; normalizar e supervisionar, na forma da legislação específica, as atividades de: a) Defesa sanitária animal e vegetal; b) Inspeção de produtos e derivados de origem animal e de bebidas, vinagres, vinhos e derivados do vinho e da uva; c) Fiscalização da produção, da comercialização e da utilização de produtos veterinários e de agrotóxicos, seus componentes e afins; d) Análise laboratorial como suporte às ações de defesa sanitária, de inspeção de produtos de origem animal, de fiscalização de insumos agropecuários e de bebidas, vinagres, vinhos e derivados do vinho e da uva; implementar as ações decorrentes de decisões de organismos internacionais e acordos com governos estrangeiros relativos aos assuntos de sua competência. Outros órgãos estão envolvidos com a comercialização e consumo de alimentos, como: MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – Inmetro Articulação internacional – Exigências técnicas sobre alimentos MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - Segurança Alimentar e Nutricional MDS - Ministério do Desenvolvimento Social Políticas de combate a fome MJ - Ministério da Justiça Código de defesa do consumidor MME - Ministério das Minas e Energia Regulamentos sobre água mineral MRE - Ministério das Relações Exteriores Exportação e importação de alimentos MMA - Ministério do Meio ambiente Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) Objetivo → proteger a saúde do consumidor, através de ações no controle da qualidade dos produtos de interesse à saúde: alimentos, cosméticos e medicamentos SISTEMA INEFICIENTE - deficiência estrutural: recursos humanos e administrativos, normas para operacionalização e laboratório → não supria a demanda das empresas fabricantes dos produtos para a saúde Liberação de produtos sem critérios técnicos e científicos → registros eram aprovados sem maiores estudos. LEGISLAÇÕES INTERNACIONAIS Existem várias normas e legislações internacionais referentes à produção de alimentos → harmonizar as legislações e normas adotadas em diferentes países → garantir a segurança dos alimentos e eliminar barreiras de mercado, favorecendo a importação e exportação de produtos alimentícios seguros Food and Drug Administration (FDA) é o órgão governamental dos EUA responsável pelo controle dos alimentos (tanto humano como animal), suplementos alimentares, medicamentos (humano e animal), cosméticos, equipamentos médicos, materiais biológicos e produtos derivados do sangue humano pertence ao Department of Health and Human Services; Food Safety and Inspection Service (FSIS) e USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Regulamentam: de carnes, aves e produtos à base de ovos União Europeia e o Mercosul → uniões econômicas que possuem uma legislação comum (dentro da união) que regulamentam legislação União Europeia: A legislação da UE abrange toda a cadeia alimentar São realizados controles rigorosos em todas as fases, e as importações (por exemplo, de carne) são obrigadas a cumprir as mesmas normas e a estão sujeitas aos mesmos controles que os alimentos produzidos na EU Mercosul: Regulamento técnico do Mercosul sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos laboradores/ industrializadores de Alimentos Comissão do CODEX Alimentarius (CAC) Programa Conjunto sobre NORMAS ALIMENTARES estabelecido FAO e pela OMS Padronizar o comércio internacional de alimentos - qualidade total. → Comitês de Assuntos Gerais: • Contaminantes em Alimentos • Aditivos Alimentares • Higiene Alimentar ... → Comitês de commodities: • Peixes e Produtos Pesqueiros Ativos • Frutas e Legumes Frescos O Comitê do Codex Alimentarius do Brasil (CCAB) tem como principal atividade: • Participação e a defesa dos interesses nacionais nos comitês internacionais do Codex Alimentarius; • Observar as normas Codex como referência para a elaboração e atualização da legislação e regulamentação nacional de alimentos. Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). → Como a maioria das organizações mundiais, a FAO também foi criada logo após a Segunda GuerraMundial, no dia 16 de outubro de 1945. → Objetivos: • Ser um fórum de negociações e acordos entre os países nas questões de agricultura e alimentação; • Realizar pesquisas nestas áreas; • Órgão consultivo para os países terem condições de ofertar alimentos em quantidade e qualidade para a sua população. Organização Mundial de Saúde (OMS). → A OMS é uma autoridade internacional - função de direção e coordenação nos assuntos ligados à saúde em todo o mundo, em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU). → Formação da agenda mundial de saúde; → Elaboração de normas e padronizações que deverão ser observadas pelos países membros; → Provimento de suporte tecnológico e científico aos países; → Monitoramento das principais tendências relacionadas à saúde em cada país. → Os membros da OMS são agrupados de acordo com a distribuição regional (194 Estados Membros). OPAS → A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) trabalha com os países das Américas para melhorar a saúde e a qualidade de vida de suas populações. → Fundada em 1902, é a organização internacional de saúde pública mais antiga do mundo. Atua como escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas e é a agência especializada em saúde do sistema interamericano. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências Atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. Vigilância Sanitária: um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: I - alimentação e nutrição; II - saneamento e meio ambiente; III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; e VI - saúde do trabalhador. A direção nacional do SUS compete: I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; II - participar na formulação e na implementação das políticas: a) de controle das agressões ao meio ambiente; b) de saneamento básico; e c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; III - definir e coordenar os sistemas: a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; b) de rede de laboratórios de saúde pública; c) de vigilância epidemiológica; e d) vigilância sanitária. XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal. À direção estadual do (SUS) compete: I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde; II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS); III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; e d) de saúde do trabalhador; À direção municipal do SUS compete: I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; IV - executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; e e) de saúde do trabalhador. CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA Lei nº 9.677, de 2 de julho de 1998 passam a vigorar com a seguinte redação: "Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nocivo à saúde ou reduzindolhe o valor nutritivo reclusão de 4 - 8 anos e multa Inculcar, em invólucro ou recipiente de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais, a existência de substância que não se encontra em seu conteúdo ou que nele existe em quantidade menor que a mencionada reclusão de 1 -5 anos e multa Vender, expor à venda, ter em depósito ou ceder substância destinada à falsificação de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais reclusão de 1 -5 anos e multa Regulamento técnico para o estabelecimento de padrões de identidade e qualidade (PIQ's) para produtos na área de alimentos cod - 100 à 003.0001 CONCEITO: Conjunto de atributos que identifica e qualifica um produto na área de alimentos. OBJETIVO GERAL: Estabelecer a metodologia para elaboração de PIQ's DEFINIÇÕES: Embalagem: É o material que está em contato direto com alimentos destinado a contê-los, desde sua produção até sua entrega ao consumidor, com a finalidade de protegê-los de agentes externos, de alterações e de contaminações, assim como de adulterações. Equipamentos: É aquele em contato direto com alimentos que se utiliza durante a elaboração, funcionamento, armazenamento, comercialização e consumo de alimentos. Estão incluídos nesta denominação os recipientes, máquinas, correias transportadoras, tubulações, aparelhagens, acessórios, válvulas, utensílios e similares. CONTEÚDO: a) Designação: é a denominação do produto e deverá estar associada à classificação/categoria a qual pertence. b) Classificação: compreende a diferenciação entre grupos de características idênticas em função das suas particularidades, previamente definidas, com base em conceitos técnicos ou comerciais. c) Descrição do processo tecnológico: compreende informações sobre a tecnologia empregada nas etapas da cadeia alimentar destacando principalmente os Pontos Críticos de Controle. d) Requisitos/Caracterização: .Composição: .Ingredientes obrigatórios: .Ingredientes opcionais: .Características sensoriais: .Características físico-químicas: .Acondicionamento: e) Aditivos e Coadjuvantes de Tecnologia/Elaboração f)Contaminantes: Resíduos de Agrotóxicos: Resíduos de drogas veterinárias Resíduos dos aditivos dos ingredientes Contaminantes inorgânicos g) Critérios macroscópios, microscópios e microbiológicos: h) Pesos e Medidas: i) Rotulagem: j) Métodos de Análise k) Amostragem: Deverá ser indicado em cada norma, o método de amostragem baseado em métodos internacionalmente aceitos. l) Informação para o Consumidor: Deverão ser apresentadas informações fundamentadas referentes a : .teor nutricional .prazo de validade .condições ideais de utilização e conservação .cuidados na reutilização .impropriedades para o consumo m) Definições n) Projeto Industrial: DISPOSIÇÕES GERAIS: As propostas de Padrão de Identidade e Qualidade para produtos na área de alimentos, devidamente assinadas pelo Responsável Técnico pela sua elaboração e/ou implementação deverão ser apresentadas, em conjunto com as propostas de boas práticas gentílicas, à Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS/MS), através dos Serviços de Vigilância Sanitária Estaduais, com vistas à sua divulgação, através do Diário Oficial da União (D.O.U.) como proposta provisória, sujeitas à avaliação no prazo previsto. Regulamento técnico para o estabelecimento de padrões de identidade e qualidade ( PIQ's ) para serviços na área de alimentos - cod - 100 a 004.000 ABRANGÊNCIA Esta norma se aplica a todos os estabelecimentos prestadores de serviços na área de alimentos. DEFINIÇÕES Serviços: São atividades desenvolvidas em toda a cadeia alimentar, relacionadas, direta ou indiretamente, com a saúde através do alimento, matéria prima, alimentar, ou insumos alimentares com um determinado objetivo de produção, conservação, transporte, armazenagens e fracionamento, transformação, utilização, distribuição, comercialização, incluindo importação e exportação. Os serviços de Vigilância Sanitária estaduais e municipais estabelecerão normas necessárias ao cumprimento do estabelecido nos itens anteriores. Regulamento técnico sobre o manual de procedimentos básicos para registro e dispensa da obrigatoriedade de registro de produtos pertinentes à àrea de alimentos Todos os estabelecimentos que exercerem atividades pertinentes à área de alimentos devem ser inspecionados e licenciados pela autoridade sanitária Todo alimento deve ser produzido de acordo com o Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) ou Regulamento Técnico (RT) e demais diretrizes estabelecidas, aprovados pela autoridade competente
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