Buscar

RESUMO TEXTO METODOLOGIA PARO ENSINO DA DANÇALUXO OU NECESSIDADE E REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO PROISSIONAL DO ARTISTA DA DANÇA_000

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA DE BELAS ARTES
CURSO DE LICENCIATURA EM DANÇA 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Disciplina: TEORIA DO ENSINO DE DANÇA: METODOLOGIA
RESUMO DOS TEXTOS: 
1) Metodologia para o ensino da dança: luxo ou necessidade? ISABEL MARQUES
2) Reflexão sobre a formação profissional do artista da dança – Márcia Strazzacappa
DOCENTE: Ana Cristina
DISCENTE: Danielle M. Lage
 Este texto de Isabel Marques tem como eixo central, levar o leitor a uma compreensão e reflexão do que é metodologia de ensino na área de dança e sua importância; das diferenças entre metodologia, didática pedagogia e procedimentos metodológicos. O texto ainda nos apresenta, de forma fundamentada, a metodologia desenvolvida pela autora para o ensino de dança no mundo contemporâneo. 
Isabel, estudiosa e pesquisadora em arte educação, inicia seu texto de forma um tanto quanto indignada. Ela aponta o despreparo pedagógico recorrente no meio artístico por parte dos artistas educadores. Segundo Isabel, estudos sistematizados de questões educacionais só ganha atenção devida e é aceito pela massa de artistas e da população (leiga em sua maioria) quando se trata de educação escolar. Com isso, os outros tipos de alunos como os de academias, estúdios de danças, cias etc., acabam sendo privados de uma educação consistente, consciente e crítica na área de dança. Os avanços, as pesquisas, artigos, documentos produzidos e as práticas na área de ensino de dança em nosso país são geralmente ignorados pela maior parte dos artistas-professores, como se todo essa construção visto que, a educação é uma área de conhecimento, não fosse primordialmente importante e o que basta é ter conteúdo, nesse caso, a experiência artística, para poder ensinar.
De forma bem lúdica e para fácil compreensão, ela compara metodologia a “estrada” a ser percorrida e os “meios de transporte” para se percorrer essa “estrada” seriam, portanto, as escolhas do professor, as estratégias ou os procedimentos usados para a travessia desse caminho, a didática, no entanto, ”... compreende o estudo dos objetivos, dos conteúdos, das metodologias, dos processos de avaliação e das relações professor-aluno no processo educacional”.
Mais à frente, Isabel no apresenta sua proposta metodológica para o ensino de dança nos dias atuais, para cidadãos de um mundo contemporâneo. Sua proposta tem como alicerce o tripé arte-ensino-sociedade, este tripé esta “plantado nas redes de relações mutáveis, múltiplas e indeterminadas, traçadas em sala de aula entre a arte da dança, o ensino e a sociedade e que podem articular passado, presente e futuro por meio de corpos pensantes, críticos e historicizados.” O que Isabel propõe, é uma metodologia onde não somente o professor tenha voz ativa, mas que promova a participação e escuta dos corpos/alunos pensantes, conscientes e também com capacidade de escuta, de promover e perpetuar conhecimento, corpos autônomos e críticos, capazes de transformar a sociedade em que vivem, sem deixar que essa os engula.
O intuito do texto é fazer uma reflexão sobre a formação do profissional do Artista da Dança analisando o ensino da dança na educação básica, cursos livres e ensino superior no Brasil. A disciplina é recente e foi ignorada pelas instituições durante anos, sendo relegado a artistas independentes em escolas particulares. O surgimento do movimento Escolinhas de Arte pelo país que ofereciam cursos livres para todas as idades também proporcionou a formação de arte-educadores, já que as aulas eram teórico-práticas. Nos anos 50 Já havia uma preocupação em introduzir o ensino da arte no currículo escolar, mas só em 1971 com a LDB que a disciplina passou a constar no currículo. Mas não havia professores com curso superior para tais cargos; o que impulsionou a criação de cursos superiores em educação artística (1º em 1973), os quais tentavam formar professores polivalentes em artes e com eficiência em desenho, pintura, música, teatro e dança em dois anos. Os anos 80 e 90 foram anos de grande expansão para a dança, e as novas leis definiram melhor a atuação do artista da dança no âmbito escolar, mas não foram o estopim para ao surgimento de novos cursos de dança. Hipóteses sugerem que festivais internacionais de dança poderiam ter influenciando o público a buscar por esses cursos e consequentemente a necessidade de se formarem mais professores.
A autora relata a dificuldade da introdução da dança nas escolas frente às outras áreas como música, artes plásticas e teatro, ora pelos estabelecimentos acharem que a Educação Física já faz de certa forma o papel da dança, ora por não quererem investir na contratação do profissional licenciado. Diante desse conflito a autora descreve a importância de cada área, mas lembrando o objetivo particular de cada uma dentro da educação básica. A autora ainda discute sobre a legalidade da fiscalização do profissional da dança pelo Conselho Federal de Educação Física, sob vários argumentos sem fundamento, dentre eles, que a dança é uma mera atividade física.
A formação do artista da dança não é exclusiva do ambiente universitário, mas em sua maior parte são de formação livre e ampla como academias e estúdios de dança, oficinas, etc. O artista torna-se profissional em sua ação. 
A dança atualmente atua em diferentes segmentos como espetáculos, lazer, saúde e étnica, e seu objetivo pode ser desde um simples passatempo até uma formação profissional, mas que, independente do objetivo, o ensino é construído na relação conhecimento-educador-educando, onde a qualidade da formação está diretamente ligada à essa relação.