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Malária: Uma Doença Infecciosa e Grave

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1
MALÁRIA
Dra Vanilda A O Nascimento
Introdução:
• dç infecciosa tropical
• grande problema social e economico no mundo
•
• ameaça 40% da população mundial
• 2017: https://www.paho.org/pt/topicos/malaria
– 219 milhões de casos em 90 países. 
- mortes: 435 mil
- Brasil: registrada desde 1587
• Dia Mundial da Malária: 05 de abril
• Brasil: 
– janeiro a março/2019: 
• 31.872 casos novos 
(https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/)
• região Amazônica: 
– concentra mais de 99% dos casos da doença 
• Plasmodium
• - P. ovale : febre terçã-benigna (África)
• - P. vivax : febre terçã-benigna: + comum Brasil
• - P. malariae : febre quartã
• - P. falciparum : febre terçã-maligna
• - descoberta do agente etiológico: 1880
• - descoberta do agente transmissor: 1899
• - impaludismo, febre intermitente, palustre, 
maleita, sezão....
- DADOS BOLETINS MALÁRIA 
Morfologia:
Diferenciada nas espécies e fases evolutivas do parasito. 
Principais tipos: 
• esporozoíto: forma infectante 
• trofozoíto jovem: aspecto de anel
• trofozoíto maduro 
• esquizonte
• macrogametócito: célula sexuada fem.
• microgametócito: célula sexuada masc.
• ovo ou zigoto
• oocisto: estômago do mosquito e origina os
• esporozoítos
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Morfologia:
esporozoítos
trofozoítos jovens
gametócito
Habitat:
• depende da fase evolutiva do parasito
– no homem: hepatócitos e hemácias
– no mosquito: estômago e glândulas salivares
hemácias hepatócitos
Transmissão:
• inoculação dos esporozoítos: 
– picada da fêmea do inseto vetor (Anopheles)
• A. darlingi, A. aquasalis e A. Bellator
• “mosquito-prego”
• transfusão de sangue 
(regiões endêmicas)
Patogenia:
- dependente da espécie
- podendo levar à morte
- redução da capacidade física e de trabalho
- possíveis mecanismos:
– destruição das hcs parasitadas
– toxicidade
– captura de hcs parasitadas
– depósito de imuno complexos nos tecidos: lesão 
• Febre, acesso malárico e anemia: característicos
• antes do 1º acesso: 
– mal estar, cefaleia, indisposição, mialgia, febre 
que se acentua
• Acesso malárico: 
– dia e hora praticamente, previstos pelo paciente
– lise das hcs ao final da reprodução (esquizogonia)
– febre (até 41º C), calafrio, diminui o frio, calor 
intenso, sudorese intensa, diminui temperatura 
até o normal 
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3
• 48h para o P. vivax e P. falciparum
• 72h para o P. malariae
• paciente passa bem, quando então, voltam os 
sintomas
• porém, padrão mais observado: 
– febre irregular contínua
Malária não complicada:
• acessos maláricos 
• debilidade física, náuseas e vômitos
• paciente pálido, baço palpável
• anemia frequente em graus variados
• importante diferenciação c/ outras dçs
Malária grave e complicada:
• adultos não-imunes, crianças, gestantes
• P. falciparum geralmente mais grave 
• hipoglicemia, convulsões, vômitos, icterícia, distúrbios de 
consciência: piores prognósticos
Malária cerebral:
- geral/e em P. falciparum:
- cefaleia intensa, hipertermia, sonolência, convulsões, coma
- Malária renal aguda:
- redução do volume urinário, aumento da uréia e creatinina
- Hemoglobinúria: hemólise , dano renal grave: morte
- Icterícia: pelo aumento da bilirrubina (hemólise
aumentada)
Diagnóstico laboratorial:
1. Diagnóstico clínico:
• febre, acesso malárico, anemia, esplenomegalia, contato 
com zona endêmica ....
2. Diagnóstico laboratorial:
2.1.Métodos parasitológicos:
- Extensão sanguínea, Gota espessa, QBC®
2.2. Métodos imunológicos:
- ELISA, IF, testes rápidos 
Teste rápido
gt espessa
extensão
Trof jovem na extensão
gametócito no extensão
Teste rápido 
https://www.sabresafety.com.br/produto/t
este-rapido-malaria
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17 18
4
https://www.woodleyequipment.com/
QBC® Medidas Profiláticas
• controle do inseto vetor:
– inseticidas e larvicidas 
• eliminação das fontes de infecção:
– tratamento dos doentes
• medidas de proteção individual:
– telas, mosquiteiros, repelentes e quimioprofilaxia (?)
Tratamento 
• visa interromper a reprodução do parasito no sangue
• erradicar formas latentes do parasito 
• e interromper a transmissão
• decisão sobre o tratamento baseia-se:
– gravidade da dç
– espécie do parasito: P. falciparum: resistência 
– idade do paciente: pior prognóstico na infância
– exposição anterior: primoinfecção: mais grave
– outros.....
• mais usados no Brasil:
– quinina, mefloquina, cloroquina, primaquina, 
– derivados de artemisinina, ATBs
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