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ANA CAROLINA SUDÁRIO LEITE TURMA 154 EMBRIOLOGIA OVOGÊNESE Vida fetal: Ovogônia mitoses ovócito I O ovócito I já possui células foliculares a sua volta, ou seja, está envolvido pelo folículo primordial Meiose I Ocorre no ovócito I e gera o ovócito II e o polócito I 2n duplos -> n duplos Separação dos cromossomos homólogos O início da meiose se dá na fita fetal, mas a divisão para no diplóteno. Esse período é chamado dictióteno (permanência do ovócito na prófase I) Puberdade: O fim da meiose I se dá antes da ovulação Um folículo ovariano amadurece a cada mês Há acúmulo de ácido hialuronico no antro, entre as células foliculares Folículo ovariano: ovócito + células foliculares. É desenvolvido na vida fetal. Existem quatro folículos ovarianos: folículo primordial(células germinativas), folículo primário, folículo secundário (ovócito I) e folículo terciario (Ovocito primário/secundário - Graaf). Quando ele rompe, o ovócito é capturado pelas fimbrias e levado até a parte distal das tubas uterinas. As pessoas nascem com vários folículos ovarianos, mas há a atresia folicular (apoptose) Celulas foliculares próximas ao antro formam a granulosa. Morfologia dos folículos ovarianos: Folículo primordial: única camada de células foliculares achatadas Folículo primário: única camada de células cuboides Folículo secundário: Folículo terciário: Meiose II Ocorre no ovócito II e gera o óvulo e o polócito II n duplos -> n simples Separação das cromátides irmãs Zona pelúcida: envoltório glicoproteico formado na época do folículo secundário. É uma estrutura rígida de proteção que evita a nidação nas tubas, evita a adesão entre embriões, evita a fecundação por espermatozoides de outras espécies, provoca a reação acrossomica e evita a poliespermia. Presente na época de clivagens. Desaparece na fase de blastocisto. Teca folicular: formada na época do folículo primario Teca interna: células que circundam o folículo. Produzem esteroides a partir do colesterol, como o estrogênio. Mais vascularizada Teca externa: células que circundam a teca interna e sao semelhantes ao estroma ovariano (tecido conjuntivo, menos vascularizado) Lâmisa basal: separa a teca interna das células foliculares Polocito: célula pequena e não funcional formada nas divisões meióticas. Corona radiada: células foliculares que envolvem o ovócito II e estão presas na ZP. Acompanha o ovócito após a ruptura folicular (ovulação). Formada na época do folículo secundário. Ela produz sinais químicos que atraem espermatozoides. Granulos corticais: provenientes do Golgi, ficam no citoplasma do ovócito. Apresentam enzimas hidroliticas que funcionam protegendo o ovulo da poliespermia. Ovulação: ruptura da parede folicular As células remanescentes da teca interna e das células foliculares remodelam-se e formam o corpo luteo (órgão endócrino) Corpo lúteo: secreta estrogênio e progesterona (mas principalmente progesterona). Quando há a implantação do embrião, as gonadotrofinas coriônicas (produzidas incialmente pelo sinciciotrofoblasto e posteriormente pela placenta) irão estimular a persistência do corpo lúteo, que passa a ser chamado de gravídico (mantém a produção de progesteronas para que endométrio continue grosso). Se degenera durante a gravidez devido à produção hormonal da placenta. No seu lugar forma-se um tecido hialino amorfo chamado corpo albicans. ESPERMATOGÊNESE O processo começa na puberdade. As espermatogônias originadas das células germinativas primárias (produzidas no período fetal) permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos, sendo nutridas pelas células de Sertoli. Células de sertoli: células que revestem os túbulos seminíferos e dão suporte e nutrição para as células germinativas. Espermatogonia(2n) sofre mitose e cresce -> espermatocito primário (2n) Espermatocito primário meiose I espermatócito secundário (n duplo) Espermatocito secundário meiose II espermátides (n simples) Espermátide espermiogênses espermatozoide Espermiogênese: período de diferenciação das espermátides em espermatozoides através de alterações em sua estrutura. São elas: Proliferação de mitocôndrias e centríolos (para polimerização da cauda do espermatozoide) e armazenamento de frutose na peça intermediária do espermatozoide. Proliferação do complexo de golgi na região acrossomal, com produção de proteases, lipases, acrosina e hialuronidase. Condensação da cromatina nuclear, ou seja, diminuição do tamanho do núcleo. Perda do citplasma Espermatozoide: Cabeça: núcleo e acrossoma Colo: região que une a cabeça e a cauda Cauda: formada a partir dos centríolos. Possui peça intermediária (mitocôndrias que fornecem atp para a atividade do flagelo), peça principal e peça terminal. O espermatozoide é transportado de forma passiva dos túbulos seminíferos para o epidídimo, onde são armazenados e tornam-se maduros. O epididimos é continuo com o ducto deferente que transporta os epermatozoides para a uretra. Capacitação dos espermatozoides: acontece ao atravessar o genital feminino. A cobertura glicoproteica e proteínas seminais necessarias para atravessar a diferença de pH e proteica do sistema reprodutor feminino são removidos. Os componentes da membrana do espermatozoide são profundamente alterados para a fecundação. Células de Leyding: produtoras de testosterona encontradas entre os túbulos seminíferos. Na puberdade, o LH atua sobre as células de Leyding, estimulando a produção de testosterona. O FSH estimula as células de sertoli. Acrossoma: estrutura derivada do complexo de golgi que contém enzimas digestivas como a hialuronidase e a acrosina. FECUNDAÇÃO Acontece, comumente, na região da tuba chamada ampola. 1. Reação acrossômica: passagem do espermatozoide através da corona radiada pela ação da hialuronidase (liberada pelo acrossoma) e facilitada pelo movimento flagelar. 2. Enzimas do acrossoma levam a ZP à lise e há sua penetração. Acontece, também, a reação zonal: mudanças na ZP que a tornam impermeável, evitando a poliespermia. 3. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide. Cabeça e cauda do espermatozoide entram no citoplasma do ovócito. 4. Término da meiose II com posterior formação do ovulo (pronúcleo feminino) e do polócito II. 5. Formação do pronúcleos masculino: o núcleo do espermatozoide aumenta e sua cauda se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seus DNAs, tonando os 23 cromossomos simples em 23 cromossomos duplos. 6. Lise da membrana do pronúcleo, organização dos 46 cromossomos duplos, realização de mitose e anfimixia. Clivagem do zigoto: holoblástica rotacional as células diminuem de tamanho a cada clivagem (zigoto não aumenta de tamanho) a ZP está presente durante as clivagens MÓRULA 12-32 blastômeros Células totipotentes: sem diferenciação A localização da célula e seu contato com outras células é o que define sua diferenciação Cavidade blastocística: cavidade que se forma na mórula e que vai sendo preenchida por um fluido proveniente da cavidade uterina. Separa o embrioblasto do trofoblasto. No final da mórula, há o inicio da diferenciação entre embrioblasto e trofoblasto. Embrioblasto: grupo de células centrais que darão origem ao embrião. Trofoblasto: camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. BLASTOCISTO A zona pelúcida se degenera gradualmente, permitindo o aumento de tamanho e a nidação. Os trofoblastos se diferenciam: Sinciciotrofoblasto: massa protoplasmática multinuclear responsável por produzir hcg e responsável pela nidação (realiza a corrosão do endométrio - metaloproteinases). Citotrofosblasto: camada de cálulas mononucleadas que envolvem a blastocele e o embrioblasto. Responsável por produzir a parte embrionária da placenta. As células mononucleadas migram para a região do sinciciotrofoblasto, onde se fundem e perdemsuas membranas celulares. Decídua: parte da mucosa uterina onde a placenta estará implantada. Muitas das suas células próximas ao sinciciotrofoblasto se degeneram e , juntamente com a circulação materna e secreções uterinas, fornecem uma fonte nutricional rica para o embrião. A nutrição do embrião é histiotrófica feita através da fagocitose de nutrientes da decídua. Tipos de decídua: Decídua basal: parte que fica abaixo do concepto, formando o componente materno da placenta. Decídua capsular: parte superficial da decídua que recobre o concepto. Decídua parietal: todas as outras partes da decídua. Cavidade amniótica: pequeno espaço no embrioblasto. Há a diferenciação entre os embrioblastos: Epiblasto: células colunares que formarão o embrião Hipoblasto: células voltadas para a cavidade blastocística Há a formação de estruturas extra-embrionárias como saco vitelínico, pedúnculo de conexão, saco coriônico e cavidade exocelômica (envolve o amnio e o saco vitelínico) Endoderma do saco vitelino -> mesoderma extra-embrionario O hipoblasto migra para a região da blastocele formando a membrana exocelômica. Mesoderma extra-embrionário: formado pelas células do hipoblasto. Circunda o amnio e o saco vitelino. Com o desenvolvimento, há a formação de espaços celômicos que formam o celoma extraembrionário. Mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto, cobre o âmnion e ao associar-se com as duas camadas de trofoblasto forma o córion. Mesoderma esplâncnico extraembrionário: envolve a vesícula umbilical. Trofoblasto Embrioblasto Blastômeros Reação decidual: acontecimento que abrange a transformação das células do estroma uterino: elas aumentam de volume e acumulam lipídeos e glicogênio. Depois dessa transformação passam a ser chamadas de células da decídua. A função é criar, para o concepto, um local imunologicamente privilegiado. Mesenquima: tecido conjuntivo primitivo, organizado de maneira frouxa, derivado do mesoderma, com potencialidade para se diferenciar em diferentes tipos de tecidos secundários. Córion: formado pelo mesoderma somático (recobre o trofoblasto e amnio) e duas camadas do trofoblasto. Função âmnion: proteção mecânica, controle de temperatura, evitar o ressecamento do embrião, permitir movimentos morfogenéticos, permitir crescimento homogêneo. Função saco vitelino: função hematocitopoietica precoce, permitir movimentos morfogenéticos. Saco vitelino primário: revestido por apenas uma membrana (membrana exocelômica). É maior que o secundário. Saco vitelino secundário: revestido por células vindas do hipoblasto. Função córion: forma a parte fetal da placenta Obs: mesenquima é um tipo de organização tecidual GÁSTRULA Aparecimento da linha primitiva Desenvolvimento da notocorda Diferenciação dos três folhetos embrionários: disco embrionário bilaminar se converte em disco embrionário trilaminar. A gastrulação é o inicio da morfogênese. Arquêntero: intestino primitivo. Cavidade da gástrula. Comunica-se com o meio externo por meio do blastóporo. Linha primitiva: resulta da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. Se alonga pela adição de células na sua extremidade caudal. A extremidade cranial forma o nó primitivo que possui uma pequena depressão chamada de fosseta primitiva. Forma o mesoderma por meio da migração das células do epiblasto. Mesoblasto: rede frouxa de tecido conjuntivo embrionário conhecido como mesênquima. Células mesenquimais possuem o potencial para proliferar e se diferenciar em diversos tipos celulares, como fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. Moléculas de TGF induzem a formação do mesoderma. Células do epiblasto migram, através da linha primitiva, pelo sulco primitivo formando o endoderma e o mesoderma. Epiblasto -> ectoderma embrionário, mesoderma embrionário e endoderma embrionário Algumas células mesenquimais migram cefalicamente do nó e fosseta primitivos, formando o processo notocordal. Canal notocordal: luz do processo notocordal O canal notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa precordal. Placa precordal: pequena área circular de células que é um importante organizador da região cefálica. É firmemente aderida ao ectoderma sobrejacente. A fusão do ectoderma com o endoderma forma uma camada chamada de membrana orofaríngea, localizada na futura área da cavidade oral. Algumas células da linha primitiva migram cefalicamente de cada lado do processo notocordal e em torno da placa precordal. Elas se encontram cefalicamente formando o mesoderma cardiogênico, na área cardiogênica, onde o primórdio do coração começa a se desenvolver. Caudalmente à linha primitiva, há uma área circular, a membrana cloacal, que indica a futura área do ânus. A notocorda: Define o eixo do embrião, dando-lhe uma certa rigidez Serve como base para o desenvolvimento do esqueleto axial Indica a futura área dos corpos vertebrais Induz o ectoderma embrionário sobrejacente a se espessar e formar a placa neural, o primórdio do sistema nervoso central A coluna vertebral se forma ao redor da notocorda Notocorda degenera e desaparece quando os corpos vertebrais se formam, mas parte dela permanece como o núcleo pulposo de cada disco intervertebral. Placa neural: formada pelo ectoderma, é o primórdio do sistema nervoso central. Alantoide: pequena evaginação em forma de salsicha que se estende da parede caudal da vesícula umbilical até o pedículo de conexão. Envolvido na formação incial do sangue. Associado ao desenvolvimento da bexiga urinária. Os vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias e veias umbilicares. disco embrionário – porção intermediaria disco embrionário - notocorda NEURULAÇÃO Processo de formação do tubo neural O ectoderma embrionário acima da notocorda se espessa, formando a placa neural Ectoderma da placa neural (neuroectoderma) -> sistema nervoso central, retina Placa neural se invagina ao longo do eixo central: forma o sulco neural longitudinal e mediano, com pregas neurais em ambos os lados Pregas neurais: tornam-se proeminentes na extremidade cefálica e constituem os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo Pregas neurais se invaginam e convertem a placa neural em tubo neural. Tubo neural se separa do ectoderma Tubo neural -> neurônio e células da glia Margens livres do ectoderma se fusionam, de forma que esta camada se torna contínua acima do tubo neural e do dorso do embrião. Ectoderma da superfície -> epiderme da pele Crista neural: formada pela perda de afinidade de algumas células neuroectodermicas que se desprendem das células adjacentes, migram para formar uma massa achatada e irregular (que já se chama crista neural) acima do tubo neural. Logo em seguida, essa massa se divide e se posiciona lateralmente ao tubo neural formando as partes direita e esquerda da crista neural. Crista neural -> sistema nervoso periférico (gânglios espinais e do SNA, bainha dos neurônios periféricos, pia máter e aracnoide) Somitos: corpos cuboides formados pela divisão do mesoderma paraxial que foi formada pela transição do epitélio mesenquimal realizada pelo ectoderma. Ficam dispostos de forma regular ao longo dos dois lados do tubo neural. Originam-se na direção céfalo-caudal. São usados como critério para determinar a idade do embrião, pois são bem proeminentes durante a 4ª e 5ª semanas. Dão origem à maior parte do esqueleto axial e aos músculos associados, assim como a derme da pele. Mesoderma paraxial O mesoderma se divide em três partes: mesoderma paraxial, mesoderma intermediário e mesoderma lateral Mesoderma lateral: contínuo com o mesoderma extraembrionário Fox C1 e C2: fatores de transcrição que se expressam e ajudam na formação dos somitos do mesoderma paraxial, formação do coração e dos vasos sanguíneos Delta-Noch: via de sinalização que regulaa segmentação craniocaudal dos somitos e sua polaridade. Também é responsável pelo controle da diferenciação celular. Notch é um receptor localizado na membrana celular que, quando ativado, faz a célula produzir proteínas que inibem a própria diferenciação ou a fazem seguir um caminho de desenvolvimento diferente da célula que a inibiu. Delta é um ligante produzido em maior quantidade por células que estão em processo de diferenciação e "avisam" as que estão ao redor para que não tomem o mesmo caminho de desenvolvimento. Celoma intraembrionário: surge primeiro como pequenos espaços celômicos e isolados no mesoderma lateral e cardiogênico (formador do ♥). Esses espaços se juntam, formando uma única cavidade em forma de Ω, o celoma intraembrionario. O celoma divide o mesoderma em duas partes: Somatopleura: contínua com o mesoderma que cobre o amnio Esplancnopleura: contínua com o mesoderma que cobre a vesícula umbilical Somatopleura + ectoderma -> parede do corpo do embrião Esplancnopleura + endoderma -> parede do intestino do embrião Nutrição embrionária: obtida a partir do sangue materno por difusão através do córion, celoma extraembrionário e vesícula umbilical (saco vitelino) https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferencia%C3%A7%C3%A3o_celular Vasculogênese: formação dos vasos sanguíneos. Células mesenquimais se diferenciam em angioblastos (precursores das células endoteliais), que se agregam e formam grupos de células angiogênicas chamados de ilhotas sanguíneas Nas ilhotas sanguíneas, as fendas intercelulares (fendas nas células endoteliais dos capilares que permitem a passagem de substancias) se unem, formando pequenas cavidades Os angioblastos se achatam, formando as células endoteliais que se grudam às paredes das cavidades. Isso forma o primórdio do endotélio. As cavidades revestidas de endotélio se unem para formar redes de canais endoteliais Os vasos se espalham nas áreas não vascularizadas adjacentes por brotamento endotelial e se fundem com outros vasos Hemangioblastos Area cardiogênica: possui células mesenquimais que formarão o coração e os grandes vasos Na terceira semana, há a formação de dois tubos revestidos por endotélio (os tubos cadiacos endocárdicos), que se fundem, formando o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular se une a vasos sanguíneos do embrião, do pedículo de conexão, do córion e da vesícula umbilical, formando o sistema cardiovascular primitivo. O sangue circula e o coração começa a bater por volta do 21º e 22º dia. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema que alcança um estágio funcional. Os batimentos cardíacos já podem ser identificados pelo ultrassom. disco embrionário – cortes transversais FECHAMENTO DO EMBRIÃO Esplancno significa vísceras Vilosidades coriônicas: projeções que recobram a bolsa amniótica e que penetram no endométrio. Ao redor das vilosidades formam-se lacunas onde circula o sangue materno. Assim ocorrem trocas entre o sangue do embrião, que circula nas vilosidades, e o sangue materno, que circula nas lacunas. Alimento e O2 passam do sangue da mãe para o do filho (por difusão), enquanto excreções e gás carbônico fazem o caminho inverso. Sonic hedgehog: gene que regula a organogênses em vertebrados, como o crescimento dos dedos nos membros e a organização do cérebro. Uma mutação no gene SHH pode causar diversas má-formações embriologicas como a não separação dos hemisférios cerebrais e a polidactilia pré-axial. SHH também pode ser uma proteína (de mesmo nome) Define-se como agente teratogênico qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência, que estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou função da descendência. A ação de teratogênicos é mais crítica na época da organogênse, pois é quando os tecidos se diferenciam e os órgãos primitivos se formam. Dobramento do embrião Cefálico-caudal Pregas neurais: primórdio do encéfalo Formação do intestino primitivo Estomodeu – boca primitiva (delimitado pelos processos frontonasal, maxilar e mandibular) Membrana cloacal: futuro local do ânus Dobramento da extremidada caudal: decorre, principalmente, do crescimento da porção distal do tubo neural Tubo neural -> medula espinal Pedículo de conexão -> cordão umbilical Lateral Resulta do crescimento dos somitos Mecanismos de controle que guiam a diferenciação: 1. Interações teciduais 2. Migração regulada das células 3. Proliferação controlada 4. Apoptose Diversificação tecidual: não é determinada pela linhagem celular resposta a sinais do ambiente circundante Induções: ligante – receptor Estimativa da idade embrionária: aparência dos membros em desenvolvimento Os membros inferiores se desenvolvem 4 ou 5 dias depois dos membros superiores Depois que a organogênese começa, o celoma se torna várias cavidades muito pequenas Proeminência cardíaca Neuroporo rostral e caudal: abertura do tubo neural em região cefálica e caudal, respectivamente. Placoides: células sensitivas da ectoderme. Elas se diferenciam e formam um espessamento. Os placoides óticos formam o ouvido interno. As fossetas são formadas com a migração dos placoides para dentro da ectoderme. Arcos faríngeos: formados por volta da 4ª semana. Células da crista neural migram para o mesoderma mesenquimal da futura região da cabeça e pescoço e formam 4 pares de arcos faríngeos. Componentes dos arcos faríngeos: Células mesenquimais + crista neural = células ectomesenquimais (formam o arco faríngeo) Musculo Cartilagem Nervos cranianos Vasos sanguíneos que passam pela região dos arcos 1º Arco Faríngeo: processo maxilar e processo mandibular (ocorre em todos os animais mandibulados) Animais sem mandíbula possuem arcos branquiais que são semelhantes aos arcos faríngeos. Estes, porém, desenvolvem brânquias ao invés dos processos maxilares e mandibulares. Outros arcos: se unem e formam a região do pescoço. O segundo arco cresce em direção posterior e vai unindo os sulcos e outros arcos. Sulcos faríngeos: separam externamente os arcos faríngeos 1º sulco: meato acústico externo Outros sulcos: se unem aos arcos e formam o seio cervical (precursor do pescoço) Os arcos faríngeos possuem cartilagem. Essa cartilagem é chamada de arco cartilaginoso faríngeo. 1ª cartilagem: martelo e bigorna 2ª cartilagem: estribo, processo estiloide e parte do osso hioide 3ª cartilagem: osso hoide 4ª cartilagem: cartilagem tireodea e cricoidea. Membrana faríngea: encontro do tecido do sulco com a bolsa faríngea Bolsas faríngeas: crescem em sentido cefalocaudal. São projeções interiores dos arcos faríngeos. Endoderma das bolsas + ectoderma dos sulcos = membrana faríngea 1ª bolsa faríngea: tímpano 2ª bolsa faríngea: tonsilas palatinas 3ª bolsa faríngea: paratireoide inferior e timo 4ª bolsa faríngea: paratireoide superior 5ª bolsa faríngea: rudimentar. Dá origem ao corpo ultimobranquial Corpo ultimobranquial: células que migram para a tireoide e produzem calcitonina (células C) Desenvolvimento da face Estomodeu 1 processo frontonasal 2 processos maxilares 2 processos mandibulares Os processos são derivados, indiretamente, da crista neural (inclusive o frontonasal) 1. Invaginação do placoide nasal: forma as proeminências nasais laterais e mediais e a fosseta nasal (primórdios das narinas) 2. Formação dos lábios: envolve as proeminências nasais e o processo maxilar na formação do lábio superior. Envolve o processo mandibular na formação do lábio inferior. A cavidade oral é formada pela ruptura da membrana orofaríngea 3. Formação do palato: o palato primário se origina da fusão da proeminência nasal medial e se localiza anteriormente à fosseincisiva (adulto). O palato secundário se forma com a aproximação dos processos palatinos laterais (originados do processo maxilar). O período crítico de formação do palato é da 6ª à 9ª semana. Os processos palatinos se fundem com o septo nasal e com o palato primário. A ossificação é intramembranosa, mas o palato mole não ossifica. A língua é formada superiormente ao palato, mas diminui e se move inferiormente Dentes da frente são formados pelo processo nasal medial 4. Formação da língua: se dá pelo primeiro arco faríngeo e pela parte posterior do 3º e 4º arcos As fendas labiais e palatinas não se dão em qualquer lugar, mas sim, onde os processos de juntam. Lábio leporino e outras deformações nessa área estão envolvidos no fechamento entre os processos maxilar (processos palatinos laterais) e o nasal medial.
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