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Anestesiologia Aula 4 Estágios e Planos Anestésicos Os animais mais idosos atingem os estágios mais rápido CAM: concentração alveolar mínima. É o mínimo necessário pro fármaco fazer efeito. Se ele precisa de pouco, é porque ele é bem forte. Quanto menor for a CAM, mais rápido o paciente é induzido. ESTÁGIO I: Analgesia e perda da consciência. Vai do início da administração do fármaco até a perda da consciência. • início da analgesia, porém com sensação dolorosa ao estímulo • desorientação • certo grau de excitação (pode ocorrer micção e defecação) • taquicardia e midríase • respiração irregular (mais acelerada e profunda) ESTÁGIO II: Excitação ou delírio. Vai da perda da consciência ao bloqueio dos centros altos do SNC (cortéx e mesencéfalo) • incoordenação motora • hiperalgesia e hipertonia muscular • midríase e lacrimejamento • salivação abundante (em ruminantes e felinos) • taquicardia e taquipnéia • este estágio pode ser rápido ou mesmo ausente, caso seja feita uma MPA adequada ESTÁGIO III: Anestesia cirúrgica Ocorre inconsciência e depressão progressiva do SNC, com base na qual são determinados 4 planos anestésicos. Estágio 3 – 1º plano • respiração normalizada • miose • início de projeção da membrana nictitante (a terceira pálpebra) e rotação do globo ocular no cão • reflexos presentes • salivação profusa (PRINCIPALMENTE NA ANESTESIA PELO ÉTER) • tônus muscular diminuído • nistagmo (equinos e bovinos) Estágio 3 – 2º plano • centralização do globo ocular (exceto caninos) • miose puntiforme (quando anestesia barbitúrica) • respiração profunda e rítmica • discretas bradicardia e hipotensão • ausência do reflexo interdigital, palpebral (exceto equinos e felinos) e laringotraqueal (exceto felinos) • tônus muscular bastante diminuído, mas ainda presente Estágio 3 – 3º Plano • centralização do globo ocular em cães • midríase (miose apenas em felinos), porém ainda responsiva • ausência dos reflexos interdigital, palpebral (exceto equinos e felinos) e laringotraqueal (exceto felinos) • ausência de secreções nas mucosas – ausência de tônus muscular • progressiva depressão do centro respiratório e da respiração intercostal, de forma que esta é totalmente abolida ao final deste plano (REDUZIR PROFUNDIDADE ANESTÉSICA) Estágio 3 – 4º Plano –> depressão bulbar • paralisia da musculatura abdominal e intercostal: respiração apenas diafragmática, taquipnéica e • superficial -> cianose por hipoventilação -> acidose respiratória • midríase acentuada, com ausência de reflexo • córnea seca e sem brilho • pode ocorrer aumento do tônus muscular • hipotermia e hipotensão graves ESTÁGIO 4: choque bulbar • Choque bulbar • respiração laringotraqueal • parada respiratória • parada cardíaca • midríase agônica • relaxamento total de esfíncteres • choque bulbar • morte
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