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A falha na balança da moralidade O homem desde os primórdios do Renascimento está acostumado a analisar pinturas que demonstram que ele é o centro das atenções, quando comparados a Deuses mitológicos e sua soberania intelectual. Com o objetivo de debater e questionar situações de forma pacífica e justa, a política trazia uma nova ideia para o ser humano, um novo mundo onde o pensamento místico não fosse o único a existir. A filosofia de Aristóteles e Platão, por exemplo, abriu portas para grandes mudanças na sociedade mundial além de ajudar a "criar" um indivíduo pensante e consciente daquela sociedade vivida. No decurso da história política global, nos foram apresentadas figuras que foram capazes de até então tentar encontrar motivos reais para justificar a necessidade de programar mentiras para chegar ao poder. Nicolau Maquiavel em sua obra "O Príncipe" foi o primeiro a sugerir e defender a tese de que mentir para conquistar o que deseja é um dos únicos caminhos para chegar ao sucesso. Adolf Hitler por sua vez, foi capaz de declarar que "As grandes massas cairão mais facilmente em uma grande mentira do que em uma mentirinha" e ambos, mesmo que acreditassem que conseguiram cumprir o seu suposto propósito de grandes homens falharam com seus ideais desastrosos. Diante do pensamento exposto, percebe-se que a fragilidade moral do ser humano quebra o paradigma de que a política é uma extensão da ética, mas ainda assim, é possível analisar pela ideologia de sociedade líquida do sociólogo Bauman que os indivíduos reais são propensos a cometer falhas, assim como também são maleáveis e fugazes quando se trata de uma consciência coletiva. Salientando então que interesse pessoal não pode se favorecer na balança geral da justiça em uma sociedade.