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CONCRETO:ENSAIO DE TRAÇÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS Nome:Guilherme Martins de Moura RU:3328195 Centro Universitário Uninter Pap – Endereço do Pap. – CEP: 64803-090-Floriano-PI-Brasil e-mail: guilhermectf77@gmail.com Resumo: O cálculo de uma estrutura de concreto é feito com base no projeto arquitetônico da obra e no valor de algumas variáveis, como por exemplo, a resistência do concreto que será utilizado na estrutura. Portanto, a Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal), sendo: Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força. Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 Kgf/cm². Por exemplo: O Fck 30 MPa tem uma resistência à compressão de 305,916 Kgf/cm². O valor desta resistência (fck) é um dado importante e será necessário em diversas etapas da obra, como por exemplo: Para cotar os preços do concreto junto ao mercado, pois o valor do metro cúbico de concreto varia conforme a resistência (fck), o slump, o uso de adições, etc. No recebimento do concreto na obra, devendo o valor do fck, fazer parte do corpo da nota fiscal de entrega, juntamente o slump. No controle tecnológico do concreto (conforme normas da ABNT), através dos resultados dos ensaios de resistência à compressão. Neste ensaio, a amostra do concreto é "capeada" e colocada em uma prensa. Nela, recebe uma carga gradual até atingir sua resistência máxima (kgs). Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor por 10,1972 se obtém a resistência em MPa. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), descreve com exatidão os ensaios de Resistência à Compressão e de Slump Test, através de suas normas. O concreto, dentro das variáveis que podem existir nos projetos estruturais, foi o item que mais evoluiu em termos de tecnologia. Antigamente muitos cálculos eram baseados no fck 18 MPa e hoje, conseguimos atingir no Brasil, resistências superiores a 100 MPa. Isto é uma ferramenta poderosa para os projetistas e para a engenharia em geral. Implica na redução das dimensões de pilares e vigas, no aumento da velocidade das obras, na diminuição do tamanho e do peso das estruturas, formas, armaduras, etc. Palavras-chaves: (três a cinco palavras/expressões que identificam o tema da experiência realizada, separadas com ponto e vírgula) 1 1. NORMAS UTILIZADAS O ensaio de tração por compressão diametral é orientado pela NBR 7222 (ABNT, 2011) – Concreto e argamassa – Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos. Deve-se utilizar uma máquina de ensaio, normatizada pela NBR 5729 (ABNT, 2018), que também é utilizada em ensaios de compressão. Dispositivos auxiliares podem ser acoplados, caso seja necessário para posicionar a amostra. Tiras de chapa dura ou compensados podem ser utilizados para a mesma função, desde que tenham comprimento igual ou maior que a geratriz do corpo de prova. Uma grande vantagem de se realizar esse ensaio, comparado aos demais de tração, é o fato de se necessitar apenas um equipamento de compressão para obtenção da resistência à tração. praticamente, todos os laboratórios de ensaios de materiais em todo o mundo (MIER e VLIET, 2002). Além disso, pela facilidade, pode-se ensaiar diversos corpos de prova em um pequeno intervalo de tempo e obter uma uniformidade nas tensões da seção longitudinal, tornando o ensaio confiável. Os corpos de prova devem ser moldados semelhantes aos do ensaio de compressão, seguindo as orientações da NBR 5738 (2015) ou NBR 7680 (ABNT, 2018) no caso de testemunhos extraídos de uma estrutura. Antes de posicionar o corpo de prova na máquina, deve-se determinar o diâmetro para o cálculo da área da seção transversal (exatidão de ± 0,1 mm) pela média de dois diâmetros medidos na metade da altura do corpo. A altura também é determinada (exatidão de ± 0,1 mm) sobre o eixo longitudinal. Traça-se, em cada extremidade, uma linha reta diametral. O corpo de prova é posicionado na máquina de ensaio de forma que o plano axial definido pelas geratrizes diametralmente opostas, que devem receber o carregamento, coincida com o eixo de aplicação da carga. As tiras de chapa dura de fibra são colocadas juntamente. Os pratos da máquina (auxiliares ao posicionamento) devem ser capazes de manter uma compressão para manter o corpo de prova estático, sem exercer uma força. E por fim, a carga da máquina é aplicada de forma contínua, com crescimento da tração a uma velocidade de 0,05 MPa/s ± 0,02 MPa/s até que ocorra a ruptura da amostra. A quantidade de corpos de prova, segundo a orientação da NBR 7222 (ABNT, 2011), é de, no mínimo, dois corpos por idade. 2. MATERIAIS NECESSÁRIOS • Molde cilíndrico de aço; • Amostra de concreto; • Concha; • Haste de adensamento; • Marreta de borracha; • Espátula; • Lubrificante; • Escova; • Paquímetro; • Máquina de Ensaio. 3. PROCEDIMENTOS 1. PREPARANDO O CORPO DE PROVA I-Lubrifique o molde, utilize a concha para adicionar concreto no molde e, com a haste de adensamento, adense a camada de concreto adicionada ao molde. 2. PREPARANDO O CORPO DE PROVA II-Adicione uma nova camada de concreto no molde e utilize a haste para adensar a camada de concreto. 3. PREPARANDO O CORPO DE PROVA III-Utilize a marreta de borracha para aplicar golpes no molde, retirando eventuais vazios de dentro do molde. Utilize a espátula para nivelar a camada superficial e rasar a borda superior do recipiente. 4. ESPERANDO O TEMPO DE CURA-Aguarde o tempo de cura (28 dias) do corpo de prova e, após o período de espera, remova o corpo de prova de dentro do molde. 5. MEDINDO AS DIMENSÕES DO CORPO DE PROVA-Utilize um paquímetro para realizar uma medição do comprimento e duas medições (em posições diferentes) do diâmetro do corpo de prova. 6. ENSAIANDO O CORPO DE PROVAS-Mova o corpo de prova para a máquina de ensaio e inicie o ensaio aplicando uma tração diametral no corpo até que ele se rompa. Descarte a amostra e obtenha os resultados experimentais do ensaio realizado nos outros corpos de prova. 7. AVALIANDO OS RESULTADOS-Siga para a seção “Avaliação de Resultados”, neste roteiro, e responda de acordo com o que foi observado na prática. 4. ANÁLISE E RESULTADOS 4.1. ENSAIO DE COMPRESSÃO – LAB VIRTUAL AULA 05 Corpo de prova Diâmetro 01 (mm) Diâmetro 02 (mm) Média dos diâmetros (mm) Altura (mm) Carga de ruptura F (N) 01 100,35 100,40 100,375 204,0 148080,5 02 99,9 99,5 99,7 203,9 139370,2 03 99,9 100,15 100,025 201,8 143176,7 04 100,25 99,35 99,8 199,8 138659,4 05 99,95 99,9 99,925 203,05 146335,6 06 99,3 99,8 99,55 206,05 141701,2 4.2. ENSAIO DE COMPRESSÃO – LAB VIRTUAL AULA 06 Corpo de prova Diâmetro 01 (mm) Diâmetro 02 (mm) Média dos diâmetros (mm) Comprimento (mm) Carga de ruptura F (N) 01 100,0 99,80 99,9 200,5 62329,0 02 99,75 100,75 100,25 203,6 66410,83 03 100,75 100,05 100,4 197,25 63344,98 04 100,9 99,85 100,125 200,95 67833,46 05 100,15 99,35 99,75 200,3 64425,06 06 100,4 99,55 99,975 199,55 61502,77 4.3. CÁLCULO DE RESISTÊNCIA A resistência à compressão deve ser calculada pela expressão: Sendo: Fck = resistência à compressão, em megapascals (MPa); F = força máxima alcançada, em newtons; D = diâmetro do corpo de prova, em mm. Para o cálculo da resistência à tração pelo método de compressão diametral, tem-se a equação: Sendo: fct, sp = resistência à tração por compressão diametral, em MPa; F = força máxima aplicada pela máquina até a ruptura, em newtons; d = diâmetro do corpo de prova, em mm; l = comprimento do corpo de prova, em mm. Após os cálculos, indicar a resistência média deste concreto ensaiado: a) Resistência média à compressão = LAB VIRTUAL AULA 05: fck=4F/πd² fck=571.549,06/313.334,09=1,82 MPa LAB VIRTUAL AULA 06 fck=4F/πd² fck=257.230,7/188.651,28= 1.36 MPa b) Resistência média à tração = LAB VIRTUAL AULA 05: fct,sp=2 F/π d l 285.774,5/63.703,24=4,48 MPa LAB VIRTUAL AULA 06 fct,sp=2 F/π d l 128.615,36/37.999=3,38 MPa