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Atividade 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO

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TRABALHO
 NOTA 7,5
A Administração Científica, de Taylor, e Fordismo foram os primeiros sistemas de gestão da produção que se destacaram e que servem como aprendizado e referência para os demais sistemas de produção que surgiram desde então. 
Muitas indústrias no mundo todo adotaram o sistema Fordista para direcionar sua forma de produção até meados da década de 1970 e início dos anos 80 quando as indústrias automobilísticas americanas e europeias entraram numa crise sem precedentes e os carros japonese começaram a invadir estes mercados e em 2010 a Toyota se tornou a maior montadora do mundo.  
Para WOMACK, JONES e ROOS (1992:71) “No final de 1986, estava claro para nós que a Toyota havia realmente revolucionado a fabricação, que as velhas fábricas de produção em massa não conseguiriam competir, e que a nova e melhor maneira - a produção enxuta poderia ser transplantada com sucesso para novos ambientes”. 
Analise porque o sistema de produção baseado em Taylor/Ford foi superado pelo sistema Toyota e não é mais tão adequado para os dias de hoje. 
WOMACK, J. P., D. T. JONES, e D ROOS. A Máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992 
Os modelos industriais do taylorismo, fordismo e toyotismo foram criados como uma resposta ao incremento da industrialização mundial, com vistas a estabelecer técnicas de produção fabril que resultassem em uma maior produtividade atrelada à diminuição dos custos nas indústrias. O modelo taylorista, criado por Frederick Taylor, foi pioneiro nesse sentido, estabelecendo padrões de produção com base na alienação do trabalhador e no controle do tempo de produção.
Por sua vez, o modelo fordista, instituído por Henry Ford, estabeleceu a automatização das linhas de produção. A principal inovação desse modelo foi a criação da linha de montagem automatizada, centralizada na figura da esteira rolante, equipamento que distribuía a produção ao longo da instalação fabril. O estabelecimento de linhas de montagem é um dos principais símbolos da lógica fordista dentro das unidades industriais.
Ademais, o foco do fordismo está atrelado ao trabalho especializado, com o objetivo de aumentar a velocidade da produção. Logo, os trabalhadores desse modelo industrial exerciam uma atividade específica. Esse modelo produtivo prega ainda a diminuição dos custos atrelada à lógica da maximização dos resultados e dos lucros. O conceito de produtividade é um dos balizadores do sistema fordista.
Já o toyotismo, desenhado por Eiji Toyoda, surgiu como um modelo produtivo para atenuar a crise de superprodução estabelecida pelo sistema fordista. Sendo assim, estabeleceu-se como principal inovação a produção flexível, ou seja, atrelada às necessidades do mercado consumidor. Essa técnica, conhecida como just in time, resultou na diminuição dos estoques, tanto de matéria-prima quanto de produto acabado, uma vez que o objetivo final era a relação adequada entre a produção fabril e a demanda do mercado.
O toyotismo culminou ainda em uma maior valorização do trabalhador fabril, assim como no emprego de ferramentas de alta tecnologia nas linhas de montagem. Ademais, o conhecimento tornou-se um elemento importante no processo industrial, um contraponto ao trabalho alienado e repetitivo presente nos outros modelos. O aumento do emprego de novas tecnologias na lógica toyotista foi um dos elementos precursores da Terceira Revolução Industrial.
O sistema Toyota é mais adequado atualmente pois concentra-se especificamente na demanda exata de cada produto produzido, tudo acaba sendo feito exatamente conforme a quantidade necessária, evitando assim o desperdício de matéria prima e com custos de produção adequados a demanda de mercado. Com isso a empresa consegue ter um melhor controle do seu estoque e se adequar ao mercado.
As relações de ruptura e continuidade entre as formas de organização do trabalho dos períodos caracterizados como fordismo, taylorismo e toyotismo, ressaltando que tais relações são historicamente determinadas e dialeticamente conjugadas entre si. 
O que acontece nos dias de hoje é que o gerenciamento cientifico geral parece ser um sistema incompleto, que os gestores tentam concluir hoje usando alguns elementos e integrando-o a outras teorias, por exemplo, a hierarquia de Maslow e a teoria de Herzberg. 
À medida que os empregos são divididos e as tarefas dos trabalhadores são facilitadas, os seres humanos tornam-se pouco mais do que máquinas na cadeia. Eles não estão satisfeitos apenas com a recompensa financeira por suas tarefas. Sob o sistema de Gestão Cientifica de Taylor, os trabalhadores eram vistos apenas pela recompensa econômica. 
Nas organizações atuais, por outro lado, foi reconhecido que a produtividade e o sucesso não são obtidos apenas pelo dinheiro e pelo controle da força de trabalho, mas por contribuir para o bem-estar social e o desenvolvimento do colaborador individual. Por isso hoje em dia a organização do trabalho dos períodos caracterizados como fordismo, taylorismo, não é mais usado em muitas empresas.

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