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Radiologia e diagnostico por imagem 
1- Derrame pleural 
2- Neurorradiologia 
3- Acidente vascular encefálico 
4- Abdome normal – radiologia convencional 
5- Abdome patológico – radiologia convencional e tomografia 
6- Covid-19 
Derrame pleural 
A pleura parietal reveste a cavidade torácica internamente, enquanto a visceral se adere à 
superfície do parênquima pulmonar 
Forma as fissuras interlobares 
Espaço pleural: 2 a 5ml de liquido pleural 
O liquido é produzido principalmente na pleura parietal e reabsorvido na visceral 
 
1- Radiografia convencional => primeiro passo 
2- Ultrassonografia => detecção de pequenas quantidades de líquido, útil para orientar 
intervenção 
3- Tomografia => detecção de pequenas quantidades de liquido, avalia a doença subjacente 
O liquido se acumula no espaço pleural quando a taxa na qual ele se forma excedo a taxa 
em que ele é dispersado 
A taxa de formação pode ser aumentada por: 
• Aumento da pressão hidrostática 
• Diminuição da pressão osmótica coloidal 
• Aumento da permeabilidade capilar 
A taxa de reabsorção pode diminuir por: 
• Diminuição da absorção de liquido por vasos linfáticos 
´ 
 
 
• Redução da pressão no espaço pleural 
Transporte de liquido peritoneal a partir da cavidade abdominal (ascite) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divididos em transudatos e exsudados 
TRANSUDATOS: 
Tendem a se formar quando há um aumento da pressão hidrostática capilar ou diminuição 
da pressão osmótica 
ICC, hipoalbuminemia, cirrose, síndrome nefrótica 
 
EXSUDADOS: 
Tendem a ser resultado de inflamação 
Malignidade, empiema, hemotórax, quilotórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAUSAS DO EXCESSO DE 
FORMAÇÃO DE LÍQUIDO: 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
• Hiponatremia 
• Derrames parapneumônicos 
• Reações de hipersensibilidade 
CAUSAS DA DIMINUIÇÃO DA 
REABSORÇÃO DE LÍQUIDO: 
• Bloqueio por linfangite por tumor 
• Aumento da pressão venosa 
• Diminuição da pressão intrapleural 
TRANSPORTE A PARTIR DA CAVIDADE PERITONEAL 
• Ascite 
 
DOENÇAS QUE NORMALMENTE PRODUZEM DERRAMES BILATERAIS: 
• Insuficiência cardíaca congestiva ICC 
• Lúpus eritematoso 
 
DOENÇAS QUE PRODUZEM DERRAMES UNILATERAIS, MAS PODEM PRODUZIR BILATERAIS: 
• Tuberculose e outros derrames exsudativos associados a agentes infecciosos 
• Doenças tromboembólica pulmonar 
• Trauma 
DOENÇAS QUE NORMALMENTE PRODUZEM DERRAME NO LADO ESQUERDO: 
• Pancreatite 
• Obstrução do ducto torácico 
• Síndrome de Dressler 
 
DOENÇAS QUE PRODUZEM DERRAMES NO LADO DIREITO: 
• Doença abdominal relacionada ao fígado ou ovários 
• Artrite reumatoide 
• Obstrução do ducto torácico proximal 
 
DERRAMES SUBPULMONARES: 
Precursor de todos os derrames 
Abaixo do pulmão entre a pleura parietal que reveste a superfície superior do diafragma e 
a pleura visceral sob o lobo inferior 
Subpulmonar não significa loculado 
 
OBLITERAÇÃO DOS SEIOS COSTOFRÊNICOS: 
Seio costofrênico posterior – visível no perfil – ocorre com aproximadamente 75ml 
Seio costofrênico lateral – visível no frontal – ocorre com aproximadamente 250-300ml 
 
HEMITÓRAX OPACO: 
Adulto: aproximadamente 2L no espaço pleural 
O liquido provoca colapso passivo pulmonar (atelectasia) 
Exerce efeito de massa deslocando o coração e a traqueia 
Mascara patologias pulmonares 
Tomografia => exame de escolha 
 
Nos derrames 
pleurais de modo 
geral a parte 
lateral fica mais 
alta que a medial 
 
DERRAMES LOCULADOS: 
Aderências no espaço pleural (infecção antiga ou hemotórax) 
Mobilidade limitada 
Apresentam forma ou localização incomum no tórax 
Loculação do fluido pleural tem importância terapêutica 
 
PSEUDOTUMORES CISSURAIS: 
Tumores fantasmas 
Coleções presas entre as camadas de uma cissura 
Transudatos 
Comuns na ICC 
Forma lenticular 
Frequentemente na cissura menor 
Desaparecem quando a condição é tratada 
 
DERRAMES LAMINARES: 
Densidade em faixa fina ao longo da parede torácica lateral 
Resultado da pressão atrial esquerda elevada (ICC, carcinomatose, etc.) 
 
Geralmente não são de fluxo livre 
 
HIDROPNEUMOTÓRAX: 
Pneumotórax + hidrotórax 
Decorrentes de trauma, cirurgia ou toracocentese, fístula broncopleural 
Nível liquido no hemitórax marcado por uma interface ar-líquido reta 
 
Fortemente sugestiva de derrame pleural 
 
 
EFEITO DA POSIÇÃO DO PACIENTE: 
Posição vertical: o liquido pleural cai para a base da cavidade torácica (gravidade) 
 
Posição supina (deitado): o derrame se assentará ao longo do espaço pleural posterior e 
produzirá uma “névoa” homogênea ao longo de todo o hemitórax 
Posição semidecúbito (inclinada/UTI): o liquido formará uma densidade triangular de 
espessura variável na base do pulmão 
Decúbito lateral do tórax (Lawrell): efeito diagnostico, paciente se deita sobre o lado que 
contem o derrame, feixes de raio-x dirigidos horizontalmente, confirma a presença de 
derrame pleural e determina se ele flui livremente no espaço pleural, revela uma porção 
escondida pelo derrame, pode demonstrar derrames ato pequenos quanto 15-20ml 
 
neurorradiologia 
Hipodenso: imagem preta Hiperdenso: imagem branca 
 
CALCIFICAÇÕES QUE PODEM SER ENCONTRADAS NA TC E QUE NÃO SÃO INDÍCIOS DE 
DOENÇA: 
• Glândula pineal 
• Gânglios da base 
• Plexo coroide 
• Foice e tentório do cerebelo 
 
 
ESTRUTURAS NORMAIS QUE PODEM REALÇAR APÓS CONTRASTE: 
• Seios venosos 
 
• Plexo coroide 
• Hipófise e pedúnculos de conexão 
 
TC sem contrate: exame de escolha em caso de trauma agudo na cabeça (não dá para o 
paciente ficar 1h fazendo uma RM, se a TC demora minutos) 
Objetivo primário: determinar se existe lesão com risco de morte, mas tratável 
TC no serviço de emergência: verificar efeito de massa (análise ventrículos, cisternas e 
sulcos) e avaliar a presença de sangue (geralmente será hiperatenuante) 
Fraturas de crânio: impacto direto, implica força substancial o suficiente para causar lesão 
intracraniana, janela óssea, lineares, com afundamento ou basilares 
 
 
 
 
HEMORRAGIA INTRACRANIANA (depende de onde o sangue se acumula): 
• Hemorragia epidural 
• Hemorragia subdural 
• Hemorragia intracerebral 
• Hemorragia subaracnóide 
 
1- Hemorragia epidural (extradural): 
• Entre a dura-máter e a camada interna do crânio 
• Lesão da artéria ou veia meníngea media 
• 95% tem uma fratura de crânio associada 
Fratura + sangue 
Fraturas basilares são fraturas de base de crânio, são as mais graves 
 
• Massa extra-axial de alta densidade, em forma de lente biconvexa, mais frequentemente 
encontrada na região temporoparietal 
• Não cruza as linhas de sutura 
 
2- Hemorragia subdural: 
• Ferimentos por desaceleração em acidentes com veículos ou motocicletas (pacientes 
mais jovens) ou secundários a quedas (pacientes mais idosos) 
• Normalmente produzidos por danos às veias que cruzam o córtex cerebral 
• Espaço entre a dura-máter e a aracnoide 
• Associados a uma maior taxa de mortalidade 
• Forma de bandas extra cerebrais em meia-lua, de alta atenuação, que podem cruzar 
linhas de sutura e entrar na fissura longitudinal do cérebro. Não cruzam a linha média 
 
 
3- Hemorragia intracerebral: 
• Trauma, rupturas de aneurismas, doença ateromatosa em pequenos vasos ou vasculites 
• Lesões em golpe – cisalhamento de pequenos vasos 
• Lesões em contragolpe – aceleração/desaceleração 
• Lobos frontais inferiores e lobos temporais anteriores na superfície do encéfalo 
• As contusões cerebrais hemorrágicas podem ter a aparência de múltiplas pequenas 
áreas bem demarcadas de alta atenuação no interior do parênquima cerebral 
• Pode ser circundada por halo hipodenso correspondente a edema 
• Também pode haver presença de sangue intraventricular 
• O efeito de massa é comum e provoca as herniações 
 
 
 
LESÃO AXONAL DIFUSA: 
• Coma prolongado 
• Ferimento da cabeça com pior prognóstico 
• Lesão difusa dos axônios profundos 
• TC inicial pode ser normal 
• A RM é o examede escolha 
• Achados mais comuns: múltiplas áreas claras nas imagens na junção carvicobulbar 
temporal ou parietal ou no corpo caloso 
 
Sinais clínicos: papiledema, cefaleia e diplopia 
Causas: edema cerebral e hidrocefalia 
 
EDEMA CEREBRAL: 
Causas: trauma, HAS e massas 
O edema cerebral é dividido em 2 tipos: vasogênico e citotóxico 
1- Vasogênico: associado a malignidade e à infecção. Afeta predominantemente a 
substancia branca 
2- Citotóxico: associado à isquemia cerebral. Afeta tanto a substancia cinzenta quanto a 
branca 
 
Sinais do citotóxico => perda da diferenciação normal entre a substancia branca e cinzenta, 
apagamento dos sulcos normais, ventrículos podem estar comprometidos, herniações 
 
 
Acidente vascular encefálico 
Perda aguda da função neurológica 
2° causa mais comum de morbidade no mundo 
Diagnostico geralmente é clinico 
Imagem: diagnostico diferencial e diferenciar AVE isquêmico e hemorrágico 
 
A TC é o exame de escolha 
AVE hemorrágico – imediato 
AVE isquêmico – horas 
Causa mais comum: aterosclerose 
Áreas fronteiriças são mais suscetíveis 
TEMPO: 
Hiperagudo precoce: 0 a 6h 
Hiperagudo tardio: 6 a 24h 
Agudo: 24h a 1 semana 
 
Subagudo: 1 a 3 semanas 
Crônico: mais de 3 semanas 
 
ACHADOS DO AVE HIPERAGUDO PRECOCE (0-6h): 
Perda da diferenciação da substancia branca e cinzenta e hipoatenuacao dos núcleos 
profundos. 
Hipodensidade cortical com edema do parênquima associado a apagamento giral 
Núcleo lentiforme, caudado e ínsula: podem aparecer com 1h de oclusão, visível em 75% dos 
pacientes até 3h 
Córtex superficial: apenas 20% dos casos apresentam alterações em até 3h 
 
 
ACHADOS DO AVC ISQUÊMICO AGUDO (24h – 1 semana): 
Hipoatenuação e o inchaço se tornam mais acentuados 
Efeito de massa significativo 
 
 
ACHADOS DO AVC ISQUÊMICO SUBAGUDO (1-3 semanas): 
Fogging phenomenon (nebulização): visto na TC sem contraste, fase transitória da evolução 
do infarto cerebral, a região infartada recupera uma aparência quase normal 
 
 
 
 
 
 
 
ACHADOS DO AVC ISQUÊMICO CRÔNICO (+ 3 SEMANAS): 
Inchaço residual desaparece 
Instalação da gliose (região de baixa densidade com efeito de massa negativo) 
Mineralização cortical também pode as vezes ser vista com aparência hiperdensa 
 
15% dos AVEs 
Maior morbidade e mortalidade 
Parênquima cerebral ou espaço subaracnóideo 
Associado à hipertensão 
Locais: gânglios da base, tálamo, ponte e cerebelo 
FENÔMENO DE NEBULIZAÇÃO: 
Retorno transitório de um córtex infartado para uma aparência próxima do normal 
Aproximadamente 50% dos casos 
A RM/TC com contraste esclarece o diagnostico 
Não significa melhora clinica 
 
Mais fácil de diagnosticar, porém mais grave! 
 
 
LOCAIS E ORDEM DE FREQUÊNCIA: 
Hemorragia dos gânglios da base (especialmente o putâmen) 
Hemorragia talâmica 
Hemorragia pontina 
Hemorragia cerebelar 
Relação com hipertensão e envelhecimento 
“A pior cefaleia da minha vida” 
Acontecem muito nas regiões de bifurcação 
 
Causa não traumática mais comum de uma hemorragia subaracnoide 
Detectado por angiografia por TC ou RM 
Angio TC: com contraste 
Angio RM: sem contraste 
Artéria mais comum: artéria cerebral média 
Na TC o sangue recém extravasado é hiperdenso e pode ser visualizado em sulcos e 
cisternas basais 
Administração de trombolítico => 
aumenta ainda mais o sangramento 
 
Geralmente a maior concentração de sangue indica o local mais provável do aneurisma 
rompido 
Outras causas: malformações arteriovenosas, tumores, aneurismas micóticos e angiopatia 
amiloide 
 
Expansão do sistema ventricular 
Fatores: subabsorcao de LCE (hidrocefalia comunicante), restrição do fluxo de LCE dos 
ventrículos (hidrocefalia não comunicante) e superprodução de LCE (rara) 
 
HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA: 
Divida em 3 categorias: comunicante (obstrução extraventricular) e não comunicante 
(obstrução intraventricular) 
1- Comunicante – hemorragia subaracnoide e meningite, tratada com derivação ventricular 
2- Não comunicante – tumores, cistos ou outras lesões que causam obstrução. Trata 
removendo o fator obstrutivo 
 
Implica uma perda de substancia cinzenta e branca 
O espaço subaracnóide que 
deveria estar preto está 
todo branco (PROVA) 
 
Principal achado em pacientes com Alzheimer 
Leva a alargamento dos ventrículos e sulcos 
É a mais comum, porém não tão preocupante 
 
Abdome normal – radiologia convencional 
Estudo do abdome: US, TC ou RM 
O QUE PROCURAR? 
1- Observar o padrão gasoso geral 
2- Verificar se existe ar extraluminal 
3- Procurar por calcificações abdominais anormais 
4- Procurar por qualquer massa de tecido mole 
 
PADRÃO GASOSO INTESTINAL NORMAL: 
Ar intestinal provem da deglutição 
Distensão vs dilatação 
Quase sempre existe ar no estomago 
Intestino delgado: 2-3 alças com gás, intestino delgado <2,5cm 
Intestino grosso: quase sempre existe ar no reto ou cólon sigmoide, intestino grosso <6,0cm, 
fezes ajudam na localização 
 
 
 
 
Cólon sigmoide 
Há apenas um aumento 
na quantidade de gás 
Enema opaco: 
procedimento que avalia o 
intestino grosso e o reto. 
Utiliza raio-x + contraste 
 
 
NÍVEL DE LIQUIDO NORMAIS: 
Quase sempre existe liquido no estomago e ar-liquido no intestino delgado 
Geralmente não existe ar-líquido no intestino grosso 
INTESTINO GROSSO: 
Perifericamente localizado 
Presença de pregas haustrais 
 
INTESTINO DELGADO: 
Localizado centralmente no abdome 
Presença de válvulas coniventes 
Diâmetro máximo de 5,0 quando dilatado 
 
Refere-se ao aumento de órgãos 
Radiografia convencional: limitada para avaliar tecido mole no abdome 
Fecaloma: 
Mais comum nas partes 
finais do intestino. Fezes 
com aspecto salpicado 
 
Método disponível e barato 
 
 
Abdome patológico – radiologia convencional e tomografia 
TC: uso extenso de agentes intravenosos e contraste oral. Imagens no plano axial, sagital e 
coronal 
Contraste iodado intravenoso versus efeitos adversos – reações leves a graves 
Contraste oral ajuda a definir as alças intestinais 
Efeito nefrotóxico: diabetes, desidratação, mieloma múltiplo – creatinina < 1,5 
Necrose tubular aguda 
Efeitos leves: sensação de quentura, náuseas e vomito, irritação local na área da injeção, 
prurido e urticária 
Asmáticos e histórico de alergias graves: mais chances 
Alergia a crustáceos não tem relação 
Reações graves: broncoespasmo intenso, edema de laringe, colapso circulatório, morte 
(raro) 
Suspeita-se de anormalidades da função intestinal pelo histórico e pelos achados clínicos 
Perguntas-chave na avaliação do padrão de gás intestinal: 
1- Existem alças dilatadas do intestino delgado e/ou grosso? 
2- Na TC existe um ponto de transição? 
3- Nas radiografias simples, existe ar no reto ou no sigmoide? 
Após a obstrução, a peristalse continua 
Nefromegalia 
 
TC: identifica ponto de transição, local de obstrução e a localização onde o intestino muda 
de calibre 
Sintomas frequentes na obstrução mecânica: dor abdominal, distensão e constipação 
Complicações: necrose e perfuração 
 
Inflamação de um órgão visceral adjacente 
Quase sempre são alças do intestino delgado – alças sentinela 
Algum gás continua a passar 
O ar geralmente atinge e é visível no reto ou sigmoide 
CARACTERISTICAS DE IMAGEM: 
Uma ou duas alças dilatadas (>2,5cm) 
Raramente, a alça sentinela pode ser do intestino grosso (apendicite-ceco) 
Frequentemente, são observados níveis de ar-líquido em alças sentinelas 
 
 
Todo o intestino é aperistaltico ou pouco peristáltico 
Quase sempre é resultado de cirurgia abdominal/pélvica 
O intestino inteiro geralmente contém ar e dilatado 
Gás visível no reto ou sigmoide 
RHA ausentes ou hipoativos 
Dilatação gasosa ileal 
 
 
 
Uma lesão, tanto no interior quanto fora do intestino, obstrui a luz 
A peristalse continua e pode aumentar aos esforços de sobrepor a obstrução 
Geralmente não existe ar noreto ou sigmoide 
Múltiplas alças dilatadas de intestino delgado proximais ao ponto de obstrução 
Inúmeros níveis de ar-líquido próximos a obstrução 
 
CAUSAS: 
• Aderências pós-cirúrgicas 
• Neoplasias 
• Hernias 
• Intussuscepção (alça entrando dentro da alça) 
• Doença intestinal inflamatória 
 
 
TC: mais sensível para local e causa 
ACHADOS DE IMAGEM: alças distendidas por liquido, ponto de transição, colabamento de 
alças distais e cólon, fecalizacao de conteúdo intestinal no delgado, estrangulamento 
 
 
 
Lesão intrínseca ou extrínseca 
Dilatação proximal com o CECO atingindo o maior diâmetro 
Reabsorção de água (pouco ou ausência de níveis ar-líquido) 
Pouco ou ausência de ar no reto 
Intestino delgado sem dilatação (competência da válvula ileocecal) 
CAUSAS: 
• Tumores 
• Hernia 
• Volvo (torção do intestino) 
• Diverticulite (delgado não tem diverticulite, apenas o grosso) 
• Intussuscepção 
 
Sigmoide: mais frequente 
Idosos 
 
 
 
Útil na identificação de cálculos urinários e pneumoperitonio 
Exame normal não exclui íleo adinamico ou outros 
 
Ar na cavidade abdominal, principal etiologia é a perfuração de vísceras ocas 
CAUSAS: 
Ulcera péptica, intestino isquêmico, obstrução intestinal, enterocolite necrosante, 
apendicite, diverticulite, perfuração mecânica (trauma, colonoscopia, corpos estranhos, 
iatrogênico) 
 
 
 
 
Letra D – rim direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obstrução de cólon: mais na periferia, mais calibrosa, linhas mais grossas 
 
SINAL DE RIGLER 
O gás está delineando ambos os lados da 
parede intestinal, ou seja, gás dentro do 
lúmen e dentro da cavidade peritoneal 
 
Geralmente em pneumoperitônio grandes 
(>1000mL) 
 
Obstrução intestinal: alças de cólon Obstrução intestinal: alças 
de delgado (mais lisas) 
Obstrutivo vê mais no raio-
x e outros na TC 
Se tiver sinal de Rigler tem pneumoperitônio!!! 
 
 
 
TC: mais sensível 
Sintomas: febre, dor localizada, leucocitose, náuseas e vômitos 
Tipicamente causada pela obstrução do lúmen apendicular, com o acumulo de liquido, 
inflamação, infecção secundaria, congestão venosa, isquemia e necrose 
Apêndice normalmente localizado atras do ceco ou inferior 
US é o método mais sensível e disponível para procurar apendicite, pois não emite radiação, 
e é barato, mas o padrão ouro é a TC 
Obstrução do colo da vesícula biliar ou ducto cístico por calculo biliar 
Inflamação por lesão química da mucosa por sais biliares 
Produção reativa de muco 
Aumento da distensão luminal, restringindo o fluxo sanguíneo para a parede da vesícula 
(hidropsia da vesícula) 
Aumento da espessura da parede, edema e alterações inflamatórias 
Infecção bacteriana secundaria em 66% 
 
ULTRASSOM: 
Achado mais comum: colelitíase + sinal de Murphy ultrassonográfico 
Achados secundários: espessamento da parede da vesícula e liquido pericolecístico 
Achados menos específicos: distensão e lama 
 
TOMOGRAFIA: 
Colelitíase: cálculos biliares perdidos na TC 
Distensão da vesícula 
Espessamento da parede 
Liquido pericolecístico e densificação da gordura 
Realce do parênquima hepático devido a hiperemia reativa 
 
COLANGIORESSONANCIA MAGNETICA => melhor exame para vesícula biliar, porém solicita-
se US, depois TC 
Inicio agudo de dor epigástrica grave persistente 
Elevação da lipase/amilase >3x o limite superior normal 
TC, RM ou US com contraste 
Abuso de álcool: causa mais comum de pancreatite crônica 
 
Trauma: causa mais comum em crianças 
 
CARACTERISTICAS RADIOGRAFICAS: 
O papel da imagem é múltiplo 
Esclarecer o diagnostico quando o quadro clinico é confuso 
Avaliar a gravidade (pontuação de Balthazar) e, assim, determinar prognostico 
Detectar complicações e determinar possíveis causas 
 
RX SIMPLES: 
Pouco sensível 
Pode mostrar íleo adinamico no intestino delgado e espasmo do cólon descendente 
 
ULTRASSOM: 
Identificar cálculos biliares como possível causa 
Diagnostico de complicações vasculares, como trombose 
Identificar áreas de necrose 
Avaliação de demais etiologias semelhantes 
 
TOMOGRAFIA: 
• Alargamento focal ou difuso do parênquima 
• Mudanças na densidade por causa do edema 
• Margens pancreáticas indistintas por conta da inflamação 
• Necrose liquefativa do parênquima pancreático (contraste não chega na parte que 
morreu) 
• Necrose infectada – difícil de distinguir da liquefativa asséptica 
• Formação de abscesso 
• Hemorragia 
• Calcificação 
 
 
 
 
 
 
Covid-19 
CARACTERÍSTICAS RADIOGRAFICAS: 
Principais achados na radiografia e TC: achados de pneumonia atípica ou em organização 
Imagem deve ser reservada para avaliação de complicações, sensibilidade limitada para 
covid 
Envolvimento bilateral e/ou multilobar é comum 
 
RADIOGRAFIA SIMPLES: 
Menos sensível que a TC 
Primeira linha de imagem usada para suspeitas 
Radiografia portátil: facilita a descontaminação 
Pode ser normal na doença precoce/leve, resultados mais extensos 10-12 dias após início dos 
sintomas 
ACHADOS: opacidades no espaço aéreo (consolidações ou menos comumente, opacidade 
em vidro fosco), distribuição frequentemente bilateral, periférica e zona inferior 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: 
ACHADOS PRIMÁRIOS: opacidades em vidro fosco bilaterais, subpleurais, periféricas, 
aparência de pavimentação louca e espessamento septal inter/intralobular, consolidação 
do espaço aéreo, espessamento broncovascular na lesão, bronquiectasias 
ACHADOS ATÍPICOS: linfadenopatia mediastinal, derrames pleurais (complicação covid), 
múltiplos nódulos pulmonares minúsculos, pneumotórax, entre outros 
 
 
 
 
ULTRASSOM: 
Pode ser útil na avaliação de pacientes graves 
Padrões predominantes: bilateral e póstero-basal 
ACHADOS: várias linhas B (focais ou difusas), linhas pleurais irregulares e espessadas com 
descontinuidades dispersas, consolidações subpleurais e alveolares (aparência de tecido 
com broncogramas aéreos dinâmicos e estáticos, associados a doença grave)

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