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Radiologia e diagnostico por imagem 1- Derrame pleural 2- Neurorradiologia 3- Acidente vascular encefálico 4- Abdome normal – radiologia convencional 5- Abdome patológico – radiologia convencional e tomografia 6- Covid-19 Derrame pleural A pleura parietal reveste a cavidade torácica internamente, enquanto a visceral se adere à superfície do parênquima pulmonar Forma as fissuras interlobares Espaço pleural: 2 a 5ml de liquido pleural O liquido é produzido principalmente na pleura parietal e reabsorvido na visceral 1- Radiografia convencional => primeiro passo 2- Ultrassonografia => detecção de pequenas quantidades de líquido, útil para orientar intervenção 3- Tomografia => detecção de pequenas quantidades de liquido, avalia a doença subjacente O liquido se acumula no espaço pleural quando a taxa na qual ele se forma excedo a taxa em que ele é dispersado A taxa de formação pode ser aumentada por: • Aumento da pressão hidrostática • Diminuição da pressão osmótica coloidal • Aumento da permeabilidade capilar A taxa de reabsorção pode diminuir por: • Diminuição da absorção de liquido por vasos linfáticos ´ • Redução da pressão no espaço pleural Transporte de liquido peritoneal a partir da cavidade abdominal (ascite) Divididos em transudatos e exsudados TRANSUDATOS: Tendem a se formar quando há um aumento da pressão hidrostática capilar ou diminuição da pressão osmótica ICC, hipoalbuminemia, cirrose, síndrome nefrótica EXSUDADOS: Tendem a ser resultado de inflamação Malignidade, empiema, hemotórax, quilotórax CAUSAS DO EXCESSO DE FORMAÇÃO DE LÍQUIDO: • Insuficiência cardíaca congestiva • Hiponatremia • Derrames parapneumônicos • Reações de hipersensibilidade CAUSAS DA DIMINUIÇÃO DA REABSORÇÃO DE LÍQUIDO: • Bloqueio por linfangite por tumor • Aumento da pressão venosa • Diminuição da pressão intrapleural TRANSPORTE A PARTIR DA CAVIDADE PERITONEAL • Ascite DOENÇAS QUE NORMALMENTE PRODUZEM DERRAMES BILATERAIS: • Insuficiência cardíaca congestiva ICC • Lúpus eritematoso DOENÇAS QUE PRODUZEM DERRAMES UNILATERAIS, MAS PODEM PRODUZIR BILATERAIS: • Tuberculose e outros derrames exsudativos associados a agentes infecciosos • Doenças tromboembólica pulmonar • Trauma DOENÇAS QUE NORMALMENTE PRODUZEM DERRAME NO LADO ESQUERDO: • Pancreatite • Obstrução do ducto torácico • Síndrome de Dressler DOENÇAS QUE PRODUZEM DERRAMES NO LADO DIREITO: • Doença abdominal relacionada ao fígado ou ovários • Artrite reumatoide • Obstrução do ducto torácico proximal DERRAMES SUBPULMONARES: Precursor de todos os derrames Abaixo do pulmão entre a pleura parietal que reveste a superfície superior do diafragma e a pleura visceral sob o lobo inferior Subpulmonar não significa loculado OBLITERAÇÃO DOS SEIOS COSTOFRÊNICOS: Seio costofrênico posterior – visível no perfil – ocorre com aproximadamente 75ml Seio costofrênico lateral – visível no frontal – ocorre com aproximadamente 250-300ml HEMITÓRAX OPACO: Adulto: aproximadamente 2L no espaço pleural O liquido provoca colapso passivo pulmonar (atelectasia) Exerce efeito de massa deslocando o coração e a traqueia Mascara patologias pulmonares Tomografia => exame de escolha Nos derrames pleurais de modo geral a parte lateral fica mais alta que a medial DERRAMES LOCULADOS: Aderências no espaço pleural (infecção antiga ou hemotórax) Mobilidade limitada Apresentam forma ou localização incomum no tórax Loculação do fluido pleural tem importância terapêutica PSEUDOTUMORES CISSURAIS: Tumores fantasmas Coleções presas entre as camadas de uma cissura Transudatos Comuns na ICC Forma lenticular Frequentemente na cissura menor Desaparecem quando a condição é tratada DERRAMES LAMINARES: Densidade em faixa fina ao longo da parede torácica lateral Resultado da pressão atrial esquerda elevada (ICC, carcinomatose, etc.) Geralmente não são de fluxo livre HIDROPNEUMOTÓRAX: Pneumotórax + hidrotórax Decorrentes de trauma, cirurgia ou toracocentese, fístula broncopleural Nível liquido no hemitórax marcado por uma interface ar-líquido reta Fortemente sugestiva de derrame pleural EFEITO DA POSIÇÃO DO PACIENTE: Posição vertical: o liquido pleural cai para a base da cavidade torácica (gravidade) Posição supina (deitado): o derrame se assentará ao longo do espaço pleural posterior e produzirá uma “névoa” homogênea ao longo de todo o hemitórax Posição semidecúbito (inclinada/UTI): o liquido formará uma densidade triangular de espessura variável na base do pulmão Decúbito lateral do tórax (Lawrell): efeito diagnostico, paciente se deita sobre o lado que contem o derrame, feixes de raio-x dirigidos horizontalmente, confirma a presença de derrame pleural e determina se ele flui livremente no espaço pleural, revela uma porção escondida pelo derrame, pode demonstrar derrames ato pequenos quanto 15-20ml neurorradiologia Hipodenso: imagem preta Hiperdenso: imagem branca CALCIFICAÇÕES QUE PODEM SER ENCONTRADAS NA TC E QUE NÃO SÃO INDÍCIOS DE DOENÇA: • Glândula pineal • Gânglios da base • Plexo coroide • Foice e tentório do cerebelo ESTRUTURAS NORMAIS QUE PODEM REALÇAR APÓS CONTRASTE: • Seios venosos • Plexo coroide • Hipófise e pedúnculos de conexão TC sem contrate: exame de escolha em caso de trauma agudo na cabeça (não dá para o paciente ficar 1h fazendo uma RM, se a TC demora minutos) Objetivo primário: determinar se existe lesão com risco de morte, mas tratável TC no serviço de emergência: verificar efeito de massa (análise ventrículos, cisternas e sulcos) e avaliar a presença de sangue (geralmente será hiperatenuante) Fraturas de crânio: impacto direto, implica força substancial o suficiente para causar lesão intracraniana, janela óssea, lineares, com afundamento ou basilares HEMORRAGIA INTRACRANIANA (depende de onde o sangue se acumula): • Hemorragia epidural • Hemorragia subdural • Hemorragia intracerebral • Hemorragia subaracnóide 1- Hemorragia epidural (extradural): • Entre a dura-máter e a camada interna do crânio • Lesão da artéria ou veia meníngea media • 95% tem uma fratura de crânio associada Fratura + sangue Fraturas basilares são fraturas de base de crânio, são as mais graves • Massa extra-axial de alta densidade, em forma de lente biconvexa, mais frequentemente encontrada na região temporoparietal • Não cruza as linhas de sutura 2- Hemorragia subdural: • Ferimentos por desaceleração em acidentes com veículos ou motocicletas (pacientes mais jovens) ou secundários a quedas (pacientes mais idosos) • Normalmente produzidos por danos às veias que cruzam o córtex cerebral • Espaço entre a dura-máter e a aracnoide • Associados a uma maior taxa de mortalidade • Forma de bandas extra cerebrais em meia-lua, de alta atenuação, que podem cruzar linhas de sutura e entrar na fissura longitudinal do cérebro. Não cruzam a linha média 3- Hemorragia intracerebral: • Trauma, rupturas de aneurismas, doença ateromatosa em pequenos vasos ou vasculites • Lesões em golpe – cisalhamento de pequenos vasos • Lesões em contragolpe – aceleração/desaceleração • Lobos frontais inferiores e lobos temporais anteriores na superfície do encéfalo • As contusões cerebrais hemorrágicas podem ter a aparência de múltiplas pequenas áreas bem demarcadas de alta atenuação no interior do parênquima cerebral • Pode ser circundada por halo hipodenso correspondente a edema • Também pode haver presença de sangue intraventricular • O efeito de massa é comum e provoca as herniações LESÃO AXONAL DIFUSA: • Coma prolongado • Ferimento da cabeça com pior prognóstico • Lesão difusa dos axônios profundos • TC inicial pode ser normal • A RM é o examede escolha • Achados mais comuns: múltiplas áreas claras nas imagens na junção carvicobulbar temporal ou parietal ou no corpo caloso Sinais clínicos: papiledema, cefaleia e diplopia Causas: edema cerebral e hidrocefalia EDEMA CEREBRAL: Causas: trauma, HAS e massas O edema cerebral é dividido em 2 tipos: vasogênico e citotóxico 1- Vasogênico: associado a malignidade e à infecção. Afeta predominantemente a substancia branca 2- Citotóxico: associado à isquemia cerebral. Afeta tanto a substancia cinzenta quanto a branca Sinais do citotóxico => perda da diferenciação normal entre a substancia branca e cinzenta, apagamento dos sulcos normais, ventrículos podem estar comprometidos, herniações Acidente vascular encefálico Perda aguda da função neurológica 2° causa mais comum de morbidade no mundo Diagnostico geralmente é clinico Imagem: diagnostico diferencial e diferenciar AVE isquêmico e hemorrágico A TC é o exame de escolha AVE hemorrágico – imediato AVE isquêmico – horas Causa mais comum: aterosclerose Áreas fronteiriças são mais suscetíveis TEMPO: Hiperagudo precoce: 0 a 6h Hiperagudo tardio: 6 a 24h Agudo: 24h a 1 semana Subagudo: 1 a 3 semanas Crônico: mais de 3 semanas ACHADOS DO AVE HIPERAGUDO PRECOCE (0-6h): Perda da diferenciação da substancia branca e cinzenta e hipoatenuacao dos núcleos profundos. Hipodensidade cortical com edema do parênquima associado a apagamento giral Núcleo lentiforme, caudado e ínsula: podem aparecer com 1h de oclusão, visível em 75% dos pacientes até 3h Córtex superficial: apenas 20% dos casos apresentam alterações em até 3h ACHADOS DO AVC ISQUÊMICO AGUDO (24h – 1 semana): Hipoatenuação e o inchaço se tornam mais acentuados Efeito de massa significativo ACHADOS DO AVC ISQUÊMICO SUBAGUDO (1-3 semanas): Fogging phenomenon (nebulização): visto na TC sem contraste, fase transitória da evolução do infarto cerebral, a região infartada recupera uma aparência quase normal ACHADOS DO AVC ISQUÊMICO CRÔNICO (+ 3 SEMANAS): Inchaço residual desaparece Instalação da gliose (região de baixa densidade com efeito de massa negativo) Mineralização cortical também pode as vezes ser vista com aparência hiperdensa 15% dos AVEs Maior morbidade e mortalidade Parênquima cerebral ou espaço subaracnóideo Associado à hipertensão Locais: gânglios da base, tálamo, ponte e cerebelo FENÔMENO DE NEBULIZAÇÃO: Retorno transitório de um córtex infartado para uma aparência próxima do normal Aproximadamente 50% dos casos A RM/TC com contraste esclarece o diagnostico Não significa melhora clinica Mais fácil de diagnosticar, porém mais grave! LOCAIS E ORDEM DE FREQUÊNCIA: Hemorragia dos gânglios da base (especialmente o putâmen) Hemorragia talâmica Hemorragia pontina Hemorragia cerebelar Relação com hipertensão e envelhecimento “A pior cefaleia da minha vida” Acontecem muito nas regiões de bifurcação Causa não traumática mais comum de uma hemorragia subaracnoide Detectado por angiografia por TC ou RM Angio TC: com contraste Angio RM: sem contraste Artéria mais comum: artéria cerebral média Na TC o sangue recém extravasado é hiperdenso e pode ser visualizado em sulcos e cisternas basais Administração de trombolítico => aumenta ainda mais o sangramento Geralmente a maior concentração de sangue indica o local mais provável do aneurisma rompido Outras causas: malformações arteriovenosas, tumores, aneurismas micóticos e angiopatia amiloide Expansão do sistema ventricular Fatores: subabsorcao de LCE (hidrocefalia comunicante), restrição do fluxo de LCE dos ventrículos (hidrocefalia não comunicante) e superprodução de LCE (rara) HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA: Divida em 3 categorias: comunicante (obstrução extraventricular) e não comunicante (obstrução intraventricular) 1- Comunicante – hemorragia subaracnoide e meningite, tratada com derivação ventricular 2- Não comunicante – tumores, cistos ou outras lesões que causam obstrução. Trata removendo o fator obstrutivo Implica uma perda de substancia cinzenta e branca O espaço subaracnóide que deveria estar preto está todo branco (PROVA) Principal achado em pacientes com Alzheimer Leva a alargamento dos ventrículos e sulcos É a mais comum, porém não tão preocupante Abdome normal – radiologia convencional Estudo do abdome: US, TC ou RM O QUE PROCURAR? 1- Observar o padrão gasoso geral 2- Verificar se existe ar extraluminal 3- Procurar por calcificações abdominais anormais 4- Procurar por qualquer massa de tecido mole PADRÃO GASOSO INTESTINAL NORMAL: Ar intestinal provem da deglutição Distensão vs dilatação Quase sempre existe ar no estomago Intestino delgado: 2-3 alças com gás, intestino delgado <2,5cm Intestino grosso: quase sempre existe ar no reto ou cólon sigmoide, intestino grosso <6,0cm, fezes ajudam na localização Cólon sigmoide Há apenas um aumento na quantidade de gás Enema opaco: procedimento que avalia o intestino grosso e o reto. Utiliza raio-x + contraste NÍVEL DE LIQUIDO NORMAIS: Quase sempre existe liquido no estomago e ar-liquido no intestino delgado Geralmente não existe ar-líquido no intestino grosso INTESTINO GROSSO: Perifericamente localizado Presença de pregas haustrais INTESTINO DELGADO: Localizado centralmente no abdome Presença de válvulas coniventes Diâmetro máximo de 5,0 quando dilatado Refere-se ao aumento de órgãos Radiografia convencional: limitada para avaliar tecido mole no abdome Fecaloma: Mais comum nas partes finais do intestino. Fezes com aspecto salpicado Método disponível e barato Abdome patológico – radiologia convencional e tomografia TC: uso extenso de agentes intravenosos e contraste oral. Imagens no plano axial, sagital e coronal Contraste iodado intravenoso versus efeitos adversos – reações leves a graves Contraste oral ajuda a definir as alças intestinais Efeito nefrotóxico: diabetes, desidratação, mieloma múltiplo – creatinina < 1,5 Necrose tubular aguda Efeitos leves: sensação de quentura, náuseas e vomito, irritação local na área da injeção, prurido e urticária Asmáticos e histórico de alergias graves: mais chances Alergia a crustáceos não tem relação Reações graves: broncoespasmo intenso, edema de laringe, colapso circulatório, morte (raro) Suspeita-se de anormalidades da função intestinal pelo histórico e pelos achados clínicos Perguntas-chave na avaliação do padrão de gás intestinal: 1- Existem alças dilatadas do intestino delgado e/ou grosso? 2- Na TC existe um ponto de transição? 3- Nas radiografias simples, existe ar no reto ou no sigmoide? Após a obstrução, a peristalse continua Nefromegalia TC: identifica ponto de transição, local de obstrução e a localização onde o intestino muda de calibre Sintomas frequentes na obstrução mecânica: dor abdominal, distensão e constipação Complicações: necrose e perfuração Inflamação de um órgão visceral adjacente Quase sempre são alças do intestino delgado – alças sentinela Algum gás continua a passar O ar geralmente atinge e é visível no reto ou sigmoide CARACTERISTICAS DE IMAGEM: Uma ou duas alças dilatadas (>2,5cm) Raramente, a alça sentinela pode ser do intestino grosso (apendicite-ceco) Frequentemente, são observados níveis de ar-líquido em alças sentinelas Todo o intestino é aperistaltico ou pouco peristáltico Quase sempre é resultado de cirurgia abdominal/pélvica O intestino inteiro geralmente contém ar e dilatado Gás visível no reto ou sigmoide RHA ausentes ou hipoativos Dilatação gasosa ileal Uma lesão, tanto no interior quanto fora do intestino, obstrui a luz A peristalse continua e pode aumentar aos esforços de sobrepor a obstrução Geralmente não existe ar noreto ou sigmoide Múltiplas alças dilatadas de intestino delgado proximais ao ponto de obstrução Inúmeros níveis de ar-líquido próximos a obstrução CAUSAS: • Aderências pós-cirúrgicas • Neoplasias • Hernias • Intussuscepção (alça entrando dentro da alça) • Doença intestinal inflamatória TC: mais sensível para local e causa ACHADOS DE IMAGEM: alças distendidas por liquido, ponto de transição, colabamento de alças distais e cólon, fecalizacao de conteúdo intestinal no delgado, estrangulamento Lesão intrínseca ou extrínseca Dilatação proximal com o CECO atingindo o maior diâmetro Reabsorção de água (pouco ou ausência de níveis ar-líquido) Pouco ou ausência de ar no reto Intestino delgado sem dilatação (competência da válvula ileocecal) CAUSAS: • Tumores • Hernia • Volvo (torção do intestino) • Diverticulite (delgado não tem diverticulite, apenas o grosso) • Intussuscepção Sigmoide: mais frequente Idosos Útil na identificação de cálculos urinários e pneumoperitonio Exame normal não exclui íleo adinamico ou outros Ar na cavidade abdominal, principal etiologia é a perfuração de vísceras ocas CAUSAS: Ulcera péptica, intestino isquêmico, obstrução intestinal, enterocolite necrosante, apendicite, diverticulite, perfuração mecânica (trauma, colonoscopia, corpos estranhos, iatrogênico) Letra D – rim direito Obstrução de cólon: mais na periferia, mais calibrosa, linhas mais grossas SINAL DE RIGLER O gás está delineando ambos os lados da parede intestinal, ou seja, gás dentro do lúmen e dentro da cavidade peritoneal Geralmente em pneumoperitônio grandes (>1000mL) Obstrução intestinal: alças de cólon Obstrução intestinal: alças de delgado (mais lisas) Obstrutivo vê mais no raio- x e outros na TC Se tiver sinal de Rigler tem pneumoperitônio!!! TC: mais sensível Sintomas: febre, dor localizada, leucocitose, náuseas e vômitos Tipicamente causada pela obstrução do lúmen apendicular, com o acumulo de liquido, inflamação, infecção secundaria, congestão venosa, isquemia e necrose Apêndice normalmente localizado atras do ceco ou inferior US é o método mais sensível e disponível para procurar apendicite, pois não emite radiação, e é barato, mas o padrão ouro é a TC Obstrução do colo da vesícula biliar ou ducto cístico por calculo biliar Inflamação por lesão química da mucosa por sais biliares Produção reativa de muco Aumento da distensão luminal, restringindo o fluxo sanguíneo para a parede da vesícula (hidropsia da vesícula) Aumento da espessura da parede, edema e alterações inflamatórias Infecção bacteriana secundaria em 66% ULTRASSOM: Achado mais comum: colelitíase + sinal de Murphy ultrassonográfico Achados secundários: espessamento da parede da vesícula e liquido pericolecístico Achados menos específicos: distensão e lama TOMOGRAFIA: Colelitíase: cálculos biliares perdidos na TC Distensão da vesícula Espessamento da parede Liquido pericolecístico e densificação da gordura Realce do parênquima hepático devido a hiperemia reativa COLANGIORESSONANCIA MAGNETICA => melhor exame para vesícula biliar, porém solicita- se US, depois TC Inicio agudo de dor epigástrica grave persistente Elevação da lipase/amilase >3x o limite superior normal TC, RM ou US com contraste Abuso de álcool: causa mais comum de pancreatite crônica Trauma: causa mais comum em crianças CARACTERISTICAS RADIOGRAFICAS: O papel da imagem é múltiplo Esclarecer o diagnostico quando o quadro clinico é confuso Avaliar a gravidade (pontuação de Balthazar) e, assim, determinar prognostico Detectar complicações e determinar possíveis causas RX SIMPLES: Pouco sensível Pode mostrar íleo adinamico no intestino delgado e espasmo do cólon descendente ULTRASSOM: Identificar cálculos biliares como possível causa Diagnostico de complicações vasculares, como trombose Identificar áreas de necrose Avaliação de demais etiologias semelhantes TOMOGRAFIA: • Alargamento focal ou difuso do parênquima • Mudanças na densidade por causa do edema • Margens pancreáticas indistintas por conta da inflamação • Necrose liquefativa do parênquima pancreático (contraste não chega na parte que morreu) • Necrose infectada – difícil de distinguir da liquefativa asséptica • Formação de abscesso • Hemorragia • Calcificação Covid-19 CARACTERÍSTICAS RADIOGRAFICAS: Principais achados na radiografia e TC: achados de pneumonia atípica ou em organização Imagem deve ser reservada para avaliação de complicações, sensibilidade limitada para covid Envolvimento bilateral e/ou multilobar é comum RADIOGRAFIA SIMPLES: Menos sensível que a TC Primeira linha de imagem usada para suspeitas Radiografia portátil: facilita a descontaminação Pode ser normal na doença precoce/leve, resultados mais extensos 10-12 dias após início dos sintomas ACHADOS: opacidades no espaço aéreo (consolidações ou menos comumente, opacidade em vidro fosco), distribuição frequentemente bilateral, periférica e zona inferior TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: ACHADOS PRIMÁRIOS: opacidades em vidro fosco bilaterais, subpleurais, periféricas, aparência de pavimentação louca e espessamento septal inter/intralobular, consolidação do espaço aéreo, espessamento broncovascular na lesão, bronquiectasias ACHADOS ATÍPICOS: linfadenopatia mediastinal, derrames pleurais (complicação covid), múltiplos nódulos pulmonares minúsculos, pneumotórax, entre outros ULTRASSOM: Pode ser útil na avaliação de pacientes graves Padrões predominantes: bilateral e póstero-basal ACHADOS: várias linhas B (focais ou difusas), linhas pleurais irregulares e espessadas com descontinuidades dispersas, consolidações subpleurais e alveolares (aparência de tecido com broncogramas aéreos dinâmicos e estáticos, associados a doença grave)