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2 ORÇAMENTO EMPRESARIAL 20102022

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ORÇAMENTO 
EMPRESARIAL
CUSTOS INDUSTRIAIS NA 
UTILIZAÇÃO
DO ORÇAMENTO
IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DO 
CONTROLE
ORÇAMENTÁRIO
O sistema de controle orçamentário precisa ser claro,
objetivo e corresponder às necessidades da
organização. Mas, para apresentar um perfeito nível
de adequação e corresponder às necessidades dos
gestores, deve passar por um processo de
“moldagem” para melhor se adequar à estrutura
organizacional da empresa. A sua utilização é de
grande relevância, pois empresas que o adotam
podem ser consideradas bem administradas.
Toda empresa deve possuir metas e objetivos, caso
contrário ficará difícil alcançar o sucesso no mercado. O
sistema orçamentário contribui para a fixação dessas
metas e objetivos, e a integração de cada subsistema
orçamentário auxilia a gestão de cada unidade de
negócio (centros de responsabilidades), além de
possibilitar uma efetiva delegação de poderes, pois o
alto executivo não interfere nas atividades operacionais
(delegação de autoridade e cobranças de
responsabilidades).
IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DO 
CONTROLE
ORÇAMENTÁRIO
LIMITES PARA A ELABORAÇÃO 
DOS ORÇAMENTOS
É importante observar que não existem apenas vantagens. Deve-
se tomar cuidado com o plano orçamentário, ele não deve, em
hipótese alguma, ser superestimado.
Engana-se quem imagina que um plano orçamentário por si só
determina se haverá redução de pessoal ou não e, muito menos,
substitui o papel do administrador. Somente quem decide são as
pessoas, se não houver pessoas para a tomada de decisões, de
nada adianta elaborar um excelente plano orçamentário.
Portanto, a empresa precisa de pessoas, sem pessoas não será
possível administrar o empreendimento.
Orçamento flexível significa a facilidade de adequação à realidade do 
mercado.
O processo inicial do orçamento se 
baseia nas seguintes informações:
SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
O sucesso na execução do sistema orçamentário depende de que
todas as pessoas envolvidas, não importando o nível hierárquico,
se comprometam com a sua elaboração e acompanhamento. O
orçamento deve ser aceito pelos gestores ou responsáveis de cada
área para que seja implantado e executado com sucesso. É
fundamental que a alta administração, ou seja, a direção superior,
acredite, patrocine e colabore com o processo. Se assim não
ocorrer, o mesmo se transformará em um amontoado de papéis e
relatórios sem qualquer tipo de utilidade.
QUEM FAZ OS ORÇAMENTOS
Geralmente, a coordenação do processo orçamentário fica ao
encargo de um dos executivos de primeira linha da área de
finanças: o tesoureiro ou o controller. Em alguns casos cria-se a
função específica de coordenador de orçamentos, ou o
diretor/gerente é quem assume. Existem empresas que
constituem a comissão de orçamentos (budget committee), que,
normalmente, é composta por um coordenador de orçamentos,
o presidente da empresa e mais alguns poucos executivos de
primeiro escalão administrativo.
COMUNICAÇÃO PARA A 
ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
O profissional envolvido no processo orçamentário
também deve ser a pessoa preparada para comunicar
todas as informações aos demais gestores. A facilidade
da comunicação e habilidade de convencimento são
fatores importantes para o seu sucesso.
A divulgação das informações, mesmo que de forma
parcial, pode contribuir para colocar os gestores a par
da situação econômica e financeira da empresa. A
demora na divulgação de informações é uma queixa
entre muitos gestores.
CRIAÇÃO DE CENÁRIOS
Uma situação imaginável em um processo orçamentário
significa criar cenários que podem ocorrer. Para criar os
cenários, primeiramente deve-se efetuar uma “leitura” de
como está o ambiente do mercado. “A construção de
cenários é uma etapa posterior à leitura do ambiente. [...]
O objetivo da construção de cenários é fundamentar as
premissas orçamentárias”. Para elaborar um plano
orçamentário o gestor deve observar o ambiente
macroeconômico, pois é importante saber como o
mercado está se comportando.
PREMISSAS PARA A ELABORAÇÃO DE 
ORÇAMENTOS
as Premissas Orçamentárias são como balizadores que vão dar um norte a ser seguido
e também vão definir limites mínimos e máximos do que os gestores podem trabalhar
dentro do Planejamento Orçamentário em busca de melhorar os resultados e seus 
departamentos e, claro, atingir os objetivos globais da organização.
A Análise de Cenários:
permite que estratégias sejam estabelecidas considerando-se um contexto futuro.
Premissa Orçamentária - Pré-planejamento:
Consiste na montagem da demonstração de resultados a partir da sensibilidade dos
executivos.
Premissas Orçamentárias – Operacionais:
Referem-se às atividades de elaboração do orçamento, propriamente ditas.
Premissas Orçamentárias - De Estruturação:
Correspondem aos critérios considerados para o período de planejamento.
Premissas Orçamentárias - Econômico-financeiras:
Correspondem a inflação, juros, variação dos preços dos insumos, variação cambial, etc.
CUSTOS VARIÁVEIS OU DIRETOS
Os custos variáveis ou diretos são aqueles que
mantêm uma relação direta com o volume de
produção ou serviço e, consequentemente, podem
ser quantificados e identificados aos produtos ou
serviços e valorizados com relativa facilidade, pois
não necessitam de critérios de rateios para serem
alocados aos produtos. São todos os materiais
utilizados no processo de transformação para a
obtenção final de um produto novo.
CUSTOS FIXOS OU INDIRETOS
São aqueles custos que permanecem constantes em
determinada capacidade instalada de produção, independente
do volume de produção. Consequentemente, não são
identificados como custos de produção do período, mas como
custos de um período de produção.
O custo de um período de produção pode ser a depreciação de
uma máquina industrial ou o salário da administração da
fábrica. Isso quer dizer que esses dois tipos de custos existirão
na empresa havendo ou não produção durante o mesmo
período. Por esse motivo, ele se chama fixo (sempre vai existir)
e indireto (pois não é aplicado diretamente no produto).
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
A sazonalidade do mercado ocasiona uma demanda muito
variada entre os períodos do ano, tanto em relação às
quantidades como em relação ao mix de produtos, provocando
picos de demanda em determinados períodos.
Para ajustar a capacidade produtiva às oscilações na demanda, a
empresa pode adotar as seguintes estratégias: com base em
previsões e históricos, variar o nível da força de trabalho por
meio de demissão, contratação e treinamento de funcionários, e
utilizar horas extras nos meses de pico ao invés de carregar
estoques de um mês para outro.
DEPRECIAÇÃO
Reconhecimento da perda ou diminuição da capacidade 
de geração de caixa dos bens. “A depreciação de um 
período é o custo amortizado nesse período, assim como 
a depreciação global de um bem é a parte do custo 
amortizado durante a vida útil do bem”.
Nela são apresentados os materiais e insumos utilizados
na produção de determinado produto. Outro fator que
deve ser destacado é o número de horas disponíveis para
a produção e o valor efetivamente gasto em horas de
produção. Com essa ficha é possível identificar quais são
os custos alocados na produção, de acordo com o
consumo existente.
FICHA TÉCNICA OU 
DE PRODUÇÃO
FORMAÇÃO DO PREÇO DE 
VENDA
Para determinar o preço dos produtos é fundamental analisar o
público consumidor, a concorrência e estar sempre alerta para a
necessidade de se adaptar às novas tendências de mercado, bem
como as possíveis mudanças na política econômica e os custos
com a mão de obra e a tecnologia utilizada, para que um
determinado produto possa chegar ao consumidor. Outro fator
importante é o conhecimento do tipo de mercado em que a
empresa atua.
Somente com uma análise eficaz do mercado e dos custos dos
produtos é que o gestor terá condições de definir estratégias de
atuação no mercado, para então determinar o preço que será
praticado.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DOS 
PREÇOS
- proporcionar a longo prazo o maior lucro 
possível;
- permitir a maximização lucrativa da participaçãode mercado;
- maximizar a capacidade produtiva;
- maximizar o capital empregado para perpetuar 
os negócios de modo autossustentável.
FORMAÇÃO DO PREÇO
PRATICANDO
PRATICANDO
Precisamos identificar e compreender a interação que ocorre
entre os ambientes da empresa. O estudo do sistema
empresa fornece subsídios para essa compreensão. E a
compreensão da empresa é necessária para sua
manutenção e projeção no futuro. Diante dessas afirmações,
o que se estuda na área de Sistema Empresa?
a) Orçamentos.
b) Cálculos de custo.
c) Economia regional.
d) Tendências de mercado
PRATICANDO
PRATICANDO
PRATICANDO
PRATICANDO
PRATICANDO
A inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e
generalizado dos preços de produtos e serviços em um país ou região durante
um período definido de tempo. A inflação já foi o grande drama da economia
brasileira em um passado recente, e na atualidade há a preocupação para o
controle da inflação. Como há produtos e serviços que são controlados pelo
governo, pode existir o aumento dos preços de oferta para um dado nível de
atividades (geralmente na produção). Neste caso, disserte sobre a inflação de
custos
A inflação de custos ocorre quando no processo produtivo algum ente produtivo ou o
próprio governo ajusta os preços para cima, com o intuito de regular o mercado ou gerar
caixa. Neste caso , na cadeia produtiva toda a escala da produção absorve esse aumento
de preços, independente de haver maior ou menor procura.
PRATICANDO
O orçamento de fluxo de caixa pode ser feito através do
método direto ou do método indireto. Independente do
método que for utilizado, a base para elaboração é a mesma.
Qual é a base do método de orçamento de caixa?
a) Receitas.
b) Recebimentos e pagamentos.
c) Despesas.
d) Custo fixo.
PRATICANDO
O orçamento de vendas constitui um plano das vendas da empresa, para determinado período de 
tempo. Sua função principal é a determinação do nível de atividades futuras da empresa. Todos os 
demais orçamentos parciais são desenvolvidos em função do orçamento de vendas, ou seja, tendo-se 
determinado o que será vendido, em que quantidade e quando, e conta-se com informações 
principais para a determinação dos recursos necessários para o atendimento dessas vendas em 
quantidade, qualidade e por período de tempo. Apure os impostos de vendas e o total das vendas 
brutas de acordo com a seguinte previsão das receitas (note que você deverá apurar as vendas 
líquidas dos impostos e depois os impostos incidentes):
Produto A
Qtde: 5.000 peças.
Preço sem impostos: R$ 7,00 por unidade.
Produto B
Qtde: 7.000 peças.
Preço sem impostos: R$ 8,00 por unidade.
Produto C
Qtde: 9.000 peças.
Preço sem impostos: R$ 9,00 por unidade.
Impostos sobre vendas: 
ICMS: 17%
PIS: 1,65%
COFINS: 7,60%
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) Impostos = R$ 61.220,34 e Vendas Brutas = R$ 172.000,00.
b) Impostos = R$ 62.623,16 e Vendas Brutas = R$ 234.623,16.
c) Impostos = R$ 85.423,16 e Vendas Brutas = R$ 234.623,16.
d) Impostos = R$ 61.220,34 e Vendas Brutas = R$ 233.220,34
PA = 5.000x7,00= 35.000 +
PB= 7.000X8,00= 56.000 +
PC = 9.000 X 9,00 = 81.000 +
SOMA = 172.000
IMPOSTOS = 26,25% -100%= 73,75%
172.000/73,75 = 233.220,34 VB
IMPOSTO = 233.220,34 – 172.000
IMPOSTO = 61.220,34
61.220,34/233.
220,34
=0,2625*100
26,25%
PRATICANDO
Uma empresa que realiza todas as suas operações à vista, estima
para 2010 vender 10.000 peças de seu produto, com receita total
de R$ 250.000,00, compras totais de R$ 110.000,00, custo de
produção projetado em R$ 120.000,00 e custo das vendas de R$
150.000,00. Ao realizar seu Orçamento de Caixa referente ao
período, deverá considerar um desembolso com seus fornecedores
equivalente a:
a. 135.000,00 
b. 120.000,00 
c. 130.000,00 
d. 110.000,00 
e. 140.000,00
PRATICANDO
500 *15= 7.500
600*15 = 9.000
700 *15= 10.500
400*15=6.000
TOTAL = 33.000 RECEITA
500 *15= 7.500 *40% = 3.000
600*15 = 9.000 * 30% = 3.000
700 *15= 10.500 * 30% = 3.150
400*15=6.000
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	Número do slide 2
	IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DO CONTROLE�ORÇAMENTÁRIO
	IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DO CONTROLE�ORÇAMENTÁRIO
	LIMITES PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
	O processo inicial do orçamento se baseia nas seguintes informações:
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	Número do slide 8
	COMUNICAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
	CRIAÇÃO DE CENÁRIOS
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	Número do slide 12
	CUSTOS FIXOS OU INDIRETOS
	PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
	DEPRECIAÇÃO
	FICHA TÉCNICA OU �DE PRODUÇÃO
	FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
	PRINCIPAIS OBJETIVOS DOS PREÇOS
		FORMAÇÃO DO PREÇO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO
	PRATICANDO

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