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Ana Fernanda & Beatriz Moreira - @medicina.resume @medicina.resume Mecanismos de Agressão e Defesa Sistema Complemento • Processos inflamatórios: - Infarto Agudo do Miocárdio: Fator desencadeador: Isquemia. Processo in- flamatório agudo, não infeccioso, evolui para cicatrização ( células muito especializadas que não se regeneram) - Hepatite viral: É a inflamação do fígado que pode ser infec- ciosa ou não infecciosa (medicamentosa, alcóolica). A hepatite viral é causada por um vírus que é inflamatória e infecciosa, ocorre o processo de reparo do tipo regeneração. Po- rém, a hepatite viral pode sofrer outros tipos de reparo – cicatrização (cirrose) - quando ela se torna crônica tendo em vista que há um constante estímulo. Eles podem apresen- tar comprometimento imunológico devido ao comprometimento da produção das pro- teínas do sistema complemento. - Enfisema pulmonar: É causado principalmente devido ao taba- gismo, é um processo crônico que leva a ci- catrização. A primeira conduta do médico é eliminar o estímulo – cigarro – para controlar a enfisema e parar o evento fibrótico no pul- mão. A ativação do sistema complemento quando se dá principalmente quando há eventos in- fecciosos com o objetivo de eliminar o agente infeccioso. Os hepatócitos são as células responsáveis pela produtor de proteínas do sistema com- plemento. Elas circulam no sangue de forma constitutiva, sofrendo ativação em cascata espontaneamente e principalmente na pre- sença de patógenos, anticorpos (IgM/IgG) li- gados a antígenos, levando à produção do MAC que lesa a membrana/parede dos patógenos, levando à morte. O mecanismo é regulado por proteínas plasmáticas inibitórias. A função do sistema complemento é o com- plexo de ataque a membrana (MAC), é um processo pró-inflamatório com o objetivo de eliminar o agente infeccioso. Ativação do sistema complemento Via Clássica: é ativada a partir da presença do agente infeccioso no local da inflamação, é ativada na resposta imune adaptativa. A via clássica da ativação do complemento é acionada quando IgM ou certas subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3, e nos seres huma- nos) se ligam a antígenos (p. ex., sobre uma superfície de célula microbiana). Como resultado dessa ligação, as regiões Fc adjacentes dos anticorpos se tornam acessí- veis e se ligam a proteína C1 do comple- mento (que é composta por um componente de ligação de chamada de C1q e duas pro- teases chamadas C1r e C1s). Ana Fernanda & Beatriz Moreira - @medicina.resume @medicina.resume O C1 anexado torna-se enzimaticamente ativo, resultando na clivagem de ligação e sequencial de duas proteínas, C4 e C2. Um dos C4 fragmentos que são gerados, C4b, torna-se covalentemente ligado ao anti- corpo ou à superfície microbiana, onde os anticorpos estão ligados, e, em seguida, liga- se C2, que é clivada por C1 ativo, para se ob- ter o complexo C4b2a. Este complexo é a via clássica C3 convertase, que funciona quebrando C3, e o C3b que é gerado novamente se liga ao microrganismo. Alguns dos C3b ligam-se ao complexo C4b2a, e o complexo resultante C4b2a3b funciona como uma C5 convertase, que cliva a proteína do complemento C5. • Via da Lectina: É ativada quando o agente infeccioso que está provocando a inflamação possuir ma- nose em sua estrutura A via da lectina de ativação do comple- mento não é iniciada por anticorpos, mas pela fixação da lectina ligadora de manose (MBL) plasmática aos microrganismos. As se- rina-proteases estruturalmente relacionadas com C1s da via clássica estão associadas com MBL e servem para ativar C4. Os passos subsequentes são essencialmente os mesmos que ocorrem na via clássica. • Via alternativa: A via alternativa de ativação do comple- mento é disparada quando um produto da hidrólise de C3, chamado de C3b, é deposi- tado na superfície de um microrganismo. Então o C3b forma ligações covalentes está- veis com proteínas microbianas ou polissaca- rídeos e é, portanto, protegido de uma de- gradação maior. O C3b ligado ao microrganismo liga-se a ou- tra proteína chamada fator B, que é então destruído por uma protease plasmática cha- mada de fator D para gerar o fragmento Bb. Este fragmento permanece ligado a C3b, e o complexo C3bBb funciona como uma en- zima, chamada de via alternativa C3 conver- tase, para quebrar mais C3. Ana Fernanda & Beatriz Moreira - @medicina.resume @medicina.resume A C3 convertase é estabilizada pela proper- dina, uma reguladora positiva do sistema complemento. Como resultado desta atividade enzimática, muitas moléculas de C3b e C3bBb são produ- zidas e se ligam ao microrganismo. Algumas das moléculas C3bBb se ligam a uma molécula adicional de C3b, e os com- plexos resultantes C3bBb3b funcionam como C5 convertase, para quebrar a proteína com- plementar C5 e iniciar as etapas tardias de ativação do complemento. As classes de anticorpos que ativam o sistema complemento são os IgM e os IgGs e eles de- vem estar ligados ao antígeno.