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O QUE É A ARQUITETURA

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O QUE É A ARQUITETURA?
Arte de criar espaços →Abrigar as atividades do homem →Obedecendo critérios:
-Funcionais; técnicos; ergonômicos; sustentáveis; custos; conforto; estéticos, entre outros.
Arquitetura é a música petrificada (Johann Wolfgang von Goethe)
O QUE É O URBANISMO?
Palavra que deriva do termo urbe;
 Cidade pode ser entendida como um conjunto de medidas arquitetônicas – funcionais, técnicas, estéticas, entre outras. 
Somado às questões econômicas, sociais, políticas e administrativas que visam o ESTUDO, a REGULAÇÃO e o DESENVOLVIMENTO racional e humano das CIDADES.
Quais são as atribuições e atividades que um(a) arquiteto(a) e urbanista pode exercer?
1. Projeto
2. Execução
3. Gestão
4. Meio Ambiente e planejamento regional e urbano
5. Atividades especiais em arquitetura e urbanismo
6. Ensino e pesquisa
7. Engenharia de segurança do trabalho
CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJETOS
1.1 Arquitetura
“A forma segue a função: isso tem sido mal interpretado. Deveriam ser um só, juntos em uma reunião espiritual.” Frank Lloyd Wright - Casa da Cascata, Fallingwater House, EUA (1936)
“Arquitetura é o jogo sábio, correto e magnífico dos volumes dispostos à luz.” Le Corbusier
“Arquitetura é um estado de espírito e não uma profissão.” Le Corbusier
“A casa é uma máquina de morar.” Le Corbusier - Villa Savoye, França (1931)
1.2 Arquitetura de Interiores
“Há um gosto de vitória e encanto na condição de ser simples. Não é preciso muito para ser muito.” Lina Bo Bardi - Casa de Vidro, São Paulo (1950)
“A arquitetura é a vontade de uma época traduzida em espaço.” Mies Van Der Rohe - Farnsworth House, Illinois, EUA (1951)
“Menos é mais.” Mies Van Der Rohe - Pavilhão de Barcelona, Barcelona
1.3 Paisagístico
“Um jardim faz-se de luz e sons - as plantas são coadjuvantes.” Roberto Burle Marx - INHOTIM, Brumadinho
1.4 Urbanístico/Loteamento
O Elevado da Perimetral, também conhecido como Via Elevada da Perimetral, foi uma via suplementar sobre a Avenida Rodrigues Alves, que ligava os principais entroncamentos rodoviários da cidade do Rio de Janeiro. 
Data de abertura: 1960 (62 anos) (Primeiro Trecho) 1978 (44 anos) (Segundo Trecho) 
Data de encerramento: 1° trecho: 2 de novembro de 2013 (8 anos); 2° trecho: 25 de janeiro de 2014 (8 anos) 
Início da construção: 1950 (72 anos) 
Material: Concreto, vigas de aço corten 
Nome oficial: Av. Perimetral 
Via: 4 faixas
VIADUTOS CAUSAM DEPRECIAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E CULTURAL 
A perspectiva de remover o Elevado da Perimetral, chave do novo sistema viário do Porto Maravilha, acaba com a imagem de passagem da Região Portuária. O viaduto contribuiu para a degradação da área, do patrimônio público e privado, e para o esvaziamento da região, que tem a menor densidade populacional do município. A retomada do interesse pelo entorno, com a substituição do elevado, abre caminho para o resgate do patrimônio histórico e arqueológico da área e da qualidade de vida dos moradores. Consequentemente, da cidade.
“Pilares com versos de Gentileza ficam de pé após demolição da Perimetral: Derrubada do último trecho do Elevado acontecerá no sábado (26). Medidas de proteção serão adotadas, como um revestimento especial.”
Figura histórica da cena carioca, José Datrino, o Profeta Gentileza (1917 – 1996), carregava estandartes e bandeiras para divulgar sua ética pelas ruas do Rio. Suas palavras que exaltavam o amor e a paz foram escritas em algumas pilastras espalhadas pela cidade.
Jane Jacobs foi uma jornalista e ativista, que escreveu o mais poderoso livro sobre planejamento urbano do mundo, lançado em 1961: “The Death and Life of Great American Cities”, que no Brasil foi publicado, no ano 2000, com o título “Morte e Vida de Grandes Cidades”.
“A evolução das cidades nos 60 anos seguintes ainda trouxeram diversos problemas que ela sequer poderia imaginar, como a desigualdade social, as questões de sustentabilidade e a gentrificação. Porém, ali, naquele simples livro que mais parecia um grande ensaio pessoal sobre o assunto, Jane Jacobs abriu um caminho de pensamento que nortearia todo o urbanismo contemporâneo: a ideia de que projetar uma cidade tem que partir da menor escala, da pessoa, para o todo. Brasília está aí para mostrar que os grandes planos urbanísticos modernistas estavam fadados a falhar miseravelmente.”
Propaganda do projeto de vias expressas de Robert Moses para Nova York
Jaime Lerner foi um professor, arquiteto, engenheiro civil, urbanista e político brasileiro filiado ao Democratas. Pelo Paraná, foi governador durante dois mandatos e prefeito da capital Curitiba em três ocasiões. Foi eleito presidente da União Internacional de Arquitetos em julho de 2002. Faleceu em 27 de Maio de 2021.
Lerner tem seu trabalho reconhecido a nível mundial ao propor soluções simples, mas eficazes, para os problemas das cidades, por meio do que chamava de "acupunturas urbanas". Era adepto, também, do privilégio ao pedestre, ao verde, da proximidade entre trabalho, lazer e moradia, o que reduz o tempo de deslocamento dos cidadãos e, consequentemente, traz mais qualidade de vida para eles.
-Sistema de Transporte BRT. 
-Parque Barigui.
-Parques São Lourenço, Tingui e Tanguá 
- Parque do Iguaçu e Jardim Zoológico. 
-Teatro Paiol. 
- Rua 24 Horas.
- Calçadão da Rua XV. 
- Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE)
Jan Gehl é um arquiteto e urbanista dinamarquês, professor universitário aposentado e consultor, cuja carreira foi construída com base no princípio de melhorar a qualidade de vida urbana através da reorientação do planejamento urbano em favor de pedestres e ciclistas.
Gehl defende que o planejamento urbano é uma plataforma para as pessoas serem felizes. Responsável por mudar a cidade de Copenhague a partir da década de 1960, transformando a cidade de amigável para os carros para confortável para os pedestres, tornando-se referência mundial em planejamento urbano.
- Propõe plano diretor estratégico no chile
- Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades
- No nível do solo: a importância da tipologia de uso misto
- “Perdemos a capacidade de criar bairros onde seja um prazer crescer e envelhecer”
- “Uma cidade viva está sempre em construção”
- “Nos últimos 50 anos, esqueceram o que é uma boa escala para o ser humano”
2. PATRIMÔNIO HISTÓRICO 
2.1 Preservação
2.2 Conservação 
2.3 Restauro
MAR – Museu de Arte do Rio / Bernardes + Jacobsen Arquitetura
“Tivemos como desafio unir três construções existentes de características arquitetônicas distintas com o objetivo de abrigar o Museu de Arte do Rio, a Escola do Olhar, além de espaços para cultura e lazer. O Palacete Dom João, o prédio da Polícia e a antiga rodoviária do Rio, conectados, deverão fazer parte da grande intervenção na região central e antiga da cidade. Para cada construção analisamos diferentes níveis de tombamento e preservação.
3. CONFORTO AMBIENTAL
O que todos nós queremos?
Arquitetos, engenheiros, decoradores de interiores, empresas fornecedoras de tecnologia, produtos e serviços e, principalmente, o usuário final...
 Queremos que os nossos ambientes tenham o melhor conforto ambiental, a melhor qualidade e o menor custo possível. Esta equação, que parece simples, depende de muitas variáveis. 
4. INSTALAÇÕES 
4.1 Elétricas 
4.2 Hidráulicas
Brigitte Lehalle, diretora-adjunta do Museu de Arte Moderna e Contemporânea do Beaubourg, lembra da avalanche de reações negativas na época: "A ideia foi a de criar um edifício totalmente novo, que chocou muito os parisienses quando foi aberto porque parecia uma fábrica industrial.”
Centro Georges Pompidou / Renzo Piano + Richard Rogers (1977)
5. TECNOLOGIA 
5.1 Resistência dos materiais 
5.2 Materiais de construção 
5.3 Patologias e recuperações
6. SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS 
6.1 Estruturas e aplicações tecnológicas
“Arquitetura deve falar de seu tempo e lugar, porém anseia por ser atemporal.” Frank Gery
Fundação Louis Vuitton
“Para ser arquiteto é preciso ser duas coisas: otimismo e curioso.” Norman Foster
“Tento realizar as fantasias dos meus clientes, criar uma forma arquitetônicaespecificamente destinada a eles.” Frank Gery
Museu Guggenheim, Bilbao
“Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o infinito.” Oscar Niemeyer - Edifício Niemeyer, BH; Igreja da Pampulha, BH
“Não entendo quem tem medo dos vãos livres. O espaço faz parte da arquitetura.” Oscar Niemeyer - Centro Niemeyer, Espanha
“A emoção da ciência traduzida em técnica pelo homem é a mesma comunicada pela obra de arte. Lina Bo Bardi - MASP, São Paulo
“Para mim a primeira e primordial arquitetura é a geografia.” Paulo Mendes da Rocha
MUBE, Museu Brasileiro da Escultura, SP
7. MEIO AMBIENTE 
7.1 Impacto ambiental 
7.2 Licenciamento 
7.3 Utilização de recursos e desenvolvimento sustentável
“Se aprendermos a construir com materiais locais, teremos um futuro. A arquitetura pode trazer muito para uma sociedade como a minha. A arquitetura deixa as pessoas orgulhosas, simplesmente orgulhosas. E pode gerar muita energia". Francis Keré - Escola Primária, Gando (2001)
O arquiteto social Diébédo Francis Kéré é o grande nome do Prêmio Pritzker 2022 que, pela primeira vez, elegeu um profissional negro como grande vencedor de uma edição. Nascido em Burkina Faso, Kéré tinha 7 anos quando deixou a família na cidade de Gando para estudar. Dividindo uma sala quente de cimento, mal iluminada e pouco ventilada com outras cem crianças, ele cresceu prometendo a si mesmo que um dia tornaria as escolas melhores.
8. TOPOGRAFIA 
8.1 Elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrai
"As idéias nunca são perdidas. De certa forma, depois de encontrar alguma coisa, como um arquiteto, você sempre poderá pensar sobre isso novamente. " Peter Zunthor 
Termas de Vals, Suíca (1996)
9. PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL 
9.1 Intervenção no espaço urbano 
9.2 Infraestrutura 
9.3 Saneamento 
9.4 Sistema viário 
9.5 Parcelamento do solo 
9.6 Plano Diretor
“O mais importante não é a arquitetura, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar.” Oscar Niemeyer
“Não acredito que se possa ensinar arquitetura, se pode inspirar.” Zaha Hadid
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ÉTICA PROFISSIONAL & RRT & Direitos Autorais.
O que é Ética? 
substantivo feminino 
[Filosofia] Âmbito da filosofia que analisa as razões que ocasionam, alteram ou orientam, a maneira de agir do ser humano, especialmente as que estão na base de quaisquer regras, preceitos ou normas sociais. [Por Extensão] Reunião das normas de juízo de valor ou de valor moral presentes em uma pessoa, sociedade ou grupo social: a ética parlamentar o impediu de transgredir suas convicções. Etimologia (origem da palavra ética). A palavra ética deriva do latim "ethica,ae", que significa ética, pelo grego "éthikós", feminino de ethike, ético.
Qual a diferença entre Ética e Moral?
- Ética se refere aos preceitos inerentes ao ser humano que são a base das normas que regulam o seu comportamento ou o de uma sociedade.
- Ética se refere aos preceitos inerentes ao ser humano que são a base das normas que regulam o seu comportamento ou o de uma sociedade.
- Moral são as próprias regras já estabelecidas, e que regulam os comportamentos dos que vivem em uma sociedade.
Ética Profissional 
ÉTICA PROFISSIONAL é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta.
A ética pode ser entendida como a orientação do caráter, enquanto a deontologia é a ciência do dever. Ambas cumprem a função de orientar as condutas que devem ser realizadas pela empresa. Ser ético é agir orientado por princípios em vista do bem, sem jamais prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os bons valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. A ética profissional possui uma grande importância por orientar ao bom cumprimento de todas as atividades de uma profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e por grupos de trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes áreas de atuação. No entanto, há elementos da ética profissional que são universais, como a honestidade, a competência, a responsabilidade com a profissão, com colegas e com a sociedade. Nestas normas, os desvios são puníveis por seus órgãos representativos de classe, como é o caso da Arquitetura e Urbanismo
A RESOLUÇÃO N° 52, DE 6 DE SETEMBRO DE 2013 aprova o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR).
OBRIGAÇÕES GERAIS
- Princípios
O profissional liberal é aquele que pode trabalhar por conta própria, sem vínculo empregatício e sem a necessidade de registros profissionais, mas precisa estar registrado a uma ordem ou conselho profissional.
1.1.1. O arquiteto e urbanista é um profissional liberal, nos termos da doutrina trabalhista brasileira, o qual exerce atividades intelectuais de interesse público e alcance social mediante diversas relações de trabalho. Portanto, esse profissional deve deter, por formação, um conjunto sistematizado de conhecimentos das artes, das ciências e das técnicas, assim como das teorias e práticas específicas da Arquitetura e Urbanismo. 
1.1.2. O processo de formação do arquiteto e urbanista deve ser estruturado e desenvolvido com o objetivo de assegurar sua capacitação e habilitação para o desempenho pleno das atividades profissionais.
1.1.3. O arquiteto e urbanista deve reconhecer, respeitar e defender as realizações arquitetônicas e urbanísticas como parte do patrimônio socioambiental e cultural, devendo contribuir para o aprimoramento deste patrimônio. 
1.1.4. O arquiteto e urbanista deve manter e desenvolver seus conhecimentos, preservando sua independência de opinião, imparcialidade, integridade e competência profissional, de modo a contribuir, por meio do desempenho de suas atribuições específicas, para o desenvolvimento do ambiente construído.
 1.1.5. O arquiteto e urbanista deve defender os direitos fundamentais da pessoa humana, conforme expressos na Constituição brasileira e em acordos internacionais.
OBRIGAÇÕES PARA COM O INTERESSE PÚBLICO
- Princípios
2.1.1. O arquiteto e urbanista deve defender o interesse público e respeitar o teor das leis que regem o exercício profissional, considerando as consequências de suas atividades segundo os princípios de sustentabilidade socioambiental e contribuindo para a boa qualidade das cidades, das edificações e sua inserção harmoniosa na circunvizinhança, e do ordenamento territorial, em respeito às paisagens naturais, rurais e urbanas.
2.1.2. O arquiteto e urbanista deve defender o direito à Arquitetura e Urbanismo; 
- Às políticas urbanas e ao desenvolvimento urbano; 
- À promoção da justiça e inclusão social nas cidades; 
- À solução de conflitos fundiários; 
- À moradia; 
- À mobilidade; 
- À paisagem; 
- Ao ambiente sadio; 
- À memória arquitetônica e urbanística e; 
- À identidade cultural.
OBRIGAÇÕES COM O CONTRATANTE
- Princípios
3.1.1. O arquiteto e urbanista, nas relações com seus contratantes, deve exercer suas atividades profissionais de maneira consciente, competente, imparcial e sem preconceitos, com habilidade, atenção e diligência, respeitando as leis, os contratos e as normas técnicas reconhecidas.
3.1.2. O arquiteto e urbanista deve orientar sua conduta profissional e prestar serviços profissionais a seus contratantes em conformidade com os princípios éticos e morais do decoro, da honestidade, da imparcialidade, da lealdade, da prudência, do respeito e da tolerância, assim como os demais princípios discriminados neste Código.
- Regras
3.2.16. O arquiteto e urbanista deve recusar-se a receber, sob qualquer pretexto, qualquer honorário, provento, remuneração, comissão, gratificação, vantagem, retribuição ou presente de qualquer natureza – seja na forma de consultoria, produto, mercadoria ou mão de obra – oferecidos pelos fornecedores de insumos de seus contratantes, conforme o que determina o inciso VI do art. 18 da Lei n° 12.378, de 2010.
3.2.17. O arquiteto e urbanista proprietário ou representante de qualquer marca ou empresa dematerial de construção, componente, equipamento ou patente que venha a ter aplicação em determinada obra, não poderá prestar, em virtude dessa qualidade, serviços de Arquitetura e Urbanismo a título gratuito ou manifestamente sub-remunerados. 
OBRIGAÇÕES COM A PROFISSÃO 
- Princípios
 4.1.1. O arquiteto e urbanista deve considerar a profissão como uma contribuição para o desenvolvimento da sociedade. 4.1.2. O respeito e a defesa da profissão devem ser compreendidos como relevante promoção da justiça social e importante contribuição para a cultura da humanidade.
OBRIGAÇÕES COM OS COLEGAS
- Princípios
5.1.1. O arquiteto e urbanista deve considerar os colegas como seus pares, detentores dos mesmos direitos e dignidade profissionais e, portanto, deve tratá-los com respeito, enquanto pessoas e enquanto produtores de relevante atividade profissional. 5.1.2. O arquiteto e urbanista deve construir sua reputação tão somente com base na qualidade dos serviços profissionais que prestar.
OBRIGAÇÕES COM O CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO (CAU/BR)
- Princípios
6.1.1. O arquiteto e urbanista deve reconhecer e respeitar o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) como órgão de regulação e fiscalização do exercício da Arquitetura e Urbanismo, e colaborar no aperfeiçoamento do desempenho do Conselho nas atividades concernentes às suas funções e prerrogativas legais.
REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
O Registro de Responsabilidade Técnica é um documento que comprova que projetos, obras ou serviços técnicos de Arquitetura e Urbanismo possuem um responsável habilitado e com registro no Conselho para realizar as atividades.
-PARA QUE SERVE?
O Registro de Responsabilidade Técnica é um documento criado pela Lei que tem por finalidade demonstrar que a realização de serviços de Arquitetura e Urbanismo por um profissional devidamente habilitado e com situação regular perante o Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Os RRTs são elaborados e armazenados no Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU) e compõem o acervo técnico do arquiteto e urbanista, com as informações registradas sobre o exercício da profissão. É uma proteção à sociedade e confere legitimidade ao profissional, fornecendo segurança técnica e jurídica para quem contrata e para quem é contratado. 
(Lei Federal 12.378/2010 – Art. 45 e 46)
- QUEM DEVE FAZER?
As providências relativas à elaboração do RRT são de responsabilidade exclusiva do arquiteto e urbanista ou da pessoa jurídica de Arquitetura e Urbanismo, por intermédio de seu responsável técnico cadastrado no CAU.
(Lei Federal 12.378/2010 – Art. 47)
- QUANDO DEVE FAZER?
O prazo para emissão do RRT varia em função da atividade realizada e do risco que esta pode ocasionar a usuários, à sociedade ou ao meio ambiente
(Resolução CAU/BR 91/2014 – Art. 2º)
MODALIDADE DE RRT
RRT SIMPLES; RRT MÚLTIPLO MENSAL; RRT MÍNIMO; RRT DERIVADO; RRT SOCIAL;
- FORMA DE PARTICIPAÇÃO NA ATIVIDADE REGISTRADA 
1. INDIVIDUAL 
2. EM EQUIPE
- RRT EXTEMPORÂNEO 
É aquele feito fora do prazo regular. 
1. GRUPO EXECUÇÃO 
2. DEMAIS GRUPOS
- RRT DE ATIVIDADE NO EXTERIOR 
É facultativo e serve para registrar atividade de Arquitetura e Urbanismo realizada fora do Brasil. 
1. REQUERIMENTO 
2. EFETIVAÇÃO
- BAIXA DO RRT: 
Informar que a atividade foi integralmente concluída ou interrompida. É obrigatória quando se tratar de atividade do Grupo de Execução e facultativa quando for demais grupos
- CANCELAMENTO DO RRT 
Torna o RRT sem efeito e deve ser feito quando nenhuma das atividades técnicas registradas for realizada.
- NULIDADE DO RRT 
Significa que o RRT não tem validade, quando possuir algum dado ou informação falsa ou errada, pode ser retificada.
O CAU não verifica todos os RRTs. Serão feitas análises apenas de RRT Derivado, RRT Extemporâneo e RRT de atividade técnica no exterior, porque requerem uma verificação documental prévia.
A baixa do RRT não precisará mais de aprovação do CAU e poderá ser feita pelo arquiteto(a) e urbanista diretamente no SICCAU.
Brasília a maior cidade planejada doDIREITOS AUTORAIS
O plágio se caracteriza pela semelhança em pelo menos duas dessas três características.
É o registro que o arquiteto e urbanista pode fazer no CAU para proteger o seu trabalho intelectual. Podem ser registrados projetos, obras e demais trabalhos técnicos de criação no âmbito da arquitetura e urbanismo que conferem direitos autorais, morais ou patrimoniais, a seu autor.
A Resolução CAU/BR Nº 67 define o que é considerado plágio em Arquitetura e Urbanismo: 
1. A reprodução do partido topológico e estrutural;
2. A distribuição funcional; 
3. A forma volumétrica ou espacial, interna ou externa.
HONORÁRIOS
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR, lançou em 2014 uma ferramenta poderosa para calcular os custos de projetos arquitetônicos, paisagísticos e execução de obras. A Tabela de Honorários de Serviços em Arquitetura e Urbanismo pode ser usada por arquitetos e urbanistas e clientes e está acessível por computador, tablet e celular. 
São mais de 240 atividades em Arquitetura e Urbanismo contempladas. “Uma tabela única, nacional, torna mais claros para a sociedade o escopo do trabalho de Arquitetura e Urbanismo, bem como a remuneração que é cabida para cada tipo de serviço”, afirma o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro.
Objetivos: 
- Balizar as condições justas de contratação; 
- Estabelecer critérios para o cálculo dos valores de remuneração; 
- Fixar e detalhar os serviços cobertos e descobertos; 
- Definir e caracterizar os principais componentes da remuneração; 
- Auxiliar na formalização de propostas e contratos; 
- Orientar aos tomadores/contratantes de serviços quanto aos justos valores a serem cobrados, evitando, ao mesmo tempo, práticas abusivas ou aviltantes de preços.
 A Tabela de Honorários, dividida em três módulos que abarcam as diferentes atividades que fazem parte das atribuições dos arquitetos e urbanistas, é uma referência única para profissionais de todo o país, um documento fundamental para orientar os contratos recomendados pelo Código de Ética e Disciplina, evitando práticas abusivas ou aviltantes de preços.
CONTEXTUALIZANDO A ARQUITETURA MODERNA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: avanços da ciência, novas tecnologias, novos materiais, racionalização da construção, insalubridade. - século XIX
1845 – Escola de arte de Glasgow de Charles Mackintosh
1850 – Palácio de Cristal de Joseph Paxton
ARTS”S AND CRAFT: produção artesanal 
1850 – Reforma urbana de Paris
1885 - Home insurance Building de Wiliam Jenny 
1887 - Torre Eiffel de Sauvestre, Koechlin e nouguier
ART NOUVEAU: exuberância decorativa, formas orgânicas.
ART DECO: caráter decorativo, materiais caros.
1902 – Hill house de Charles Mackintosh  
1906 – Casa de milá de Antoni guadí
1909 – Prairie house e Oak Park house de Frank Lloyd Wright 
1914 – Casa dom-ino de le Corbusier 
1919 – Bauhaus de Walter Gropius 
1922 – Notre Dame du Raincy de Auguste e Gustave Perret
SEMANA DA ARTE MODERNA 
ORNAMENTO E CRIME: Livro de Adolf Loss, Minimalismo, Função racional, I Guerra Mundial, Barbárie x civilização, Empirismo, Concreto armado.
1924 – Residência Rietveld Schröder de Gerrit Rietveld
1928 - Casa da rua santa Cruz de gregori warchavchik - primeira obra modernista no Brasil
1929 – Viila savoye de le courbusier 
1930 – Edifício narkomifin de Ginzburg e milinis 
1931- Empire state building de shreve, lamb e harmon 
Crise de 1929: Prioridade para as urgências sociais 
CIAM, Cinco pontos da arquitetura moderna: Fachada livre, Janelas em fita, Pilotis, Terraço jardim, Planta livre.
1933 – Ville Radieuse De Le Corbusier 
1935 - Fallingwater House De Frank Lloyd Wright  
1947 – Masp de Lina Bo Bardi 
1950 – início da construção de Brasília 
1951– Casa de vidro de Lina Bo Bardi 
1951 – Farnsworth de mies van der rohe
REVOLUÇÃ DIGITAL: novas tecnologias, softwares 
II GUERRA MUNDIAL: Alumínio, arquitetura como forma de controle social.
1952 - Unité d’habitation de le Corbusier 
1955 – Chapelle notre-dame-du-haut-de le Corbusier 
1955– Conjunto habitacional de minoru yamasaki  
1958 – Seagram de mies van der rohe 
1959 – Museu guggenheim de frank lloyd Wright 
CRISE MODERNISMO: crítica quanto a perda da identidade das cidades e do significado de arquitetura 
BRUTALISMO NO BRASIL: Escola paulista
ÚLTIMO CIAM E CRIAÇÃO DA ARQUITETURA PÓS-MODERNA 
1959 – Escola de itanhaem de artigas e cacaldi 
1966 – Auditório Finlândia de avar aalto – projeto de 1960 arquitetura internacionalista modernismo tardio
1972 – Demolição do Conjunto habitacional de minoru yamasaki  
NORMAN FOSTER 
- House in Japan, ano de conclusão: 1992
- 30 St Mary Axe ou Gherkin (pepino), ano de conclusão: 2003
FRANK LLOYD WRIGHT
- Fallingwater – Casa da Cascata, ano de conclusão:1939
-Museu Guggenheim, ano de conclusão:1959
LE CORBUSUIER
- Villa Savoye, ano de conclusão:1929
- Capela de Ronchamp, ano de conclusão:1955
ZAHA HADID
- Centro Heydar Aliyev, ano de conclusão:2013
- Centro Rosenthal, ano de conclusão:2003
LUDWIG MIES VAN DER ROHE
-Casa Riehl, ano de conclusão:1907
- Casa Farnsworth, ano de conclusão: 1951
SANTIAGO CALATRAVA
- Museu do Amanhã, ano de conclusão:2015
- Casa Farnsworth, ano de conclusão:2005
OSCAR NIEMEYER
- Catedral de Brasília, ano de conclusão:1970
- Igreja da Pampulha, ano de conclusão:1943
WALTER GROPIUS
- Bauhaus, ano de conclusão:1919
- Casa Gropius, ano de conclusão:1938
LINA BO BARDI
- Casa de vidro, ano de conclusão:1951
-Sesc Pompeia, ano de conclusão:1986
RENZO PIANO
- Auditorioum Del Parco, ano de conclusão:2012
- Centro Georges Pompidou, ano de conclusão:1974
TRÍADE VITRUVIANA 
Função + Forma + Técnica = espaço
O espaço deve atender a FUNÇÃO.
Subdivisões:
A função simbólica: A primeira impressão visual do edifício; algum elemento que transmita simbolicamente a função do edifício.
A função utilitária: O programa de necessidades.
A função psicológica: Como os espaços e formas influenciam no nosso sentimento e percepção.
O espaço deve ser ESTRUTURADO. Ter solidez, se manter “em pé”; Rigidez. 
Subdivisões: 
A estrutura física: A estrutura perceptível que demonstra a intenção do arquiteto. 
Por exemplo, Niemeyer que utiliza da estrutura como plástica/forma/expressão da forma arquitetônica.
O espaço deve possuir FORMA. 
Os aspectos formais, a plástica, a concepção arquitetônica voltada para a forma.
SABER VER ARQUITETURA - Bruno Zevi
Quem foi Bruno Zevi? 
Bruno Zevi foi um arquiteto e urbanista italiano, conhecido sobretudo como historiador e crítico da arquitetura modernista. Em 1938, após a instituição de leis raciais na Itália, vai para Londres e, depois, para os Estados Unidos. 
AS INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA 
Bruno Zevi aborda em seu livro os principais aspectos para compreender e analisar a arquitetura.
“A maior dificuldade que se encontra ao compilar uma história crítica arquitetônica, consiste no fato de uma grande parte das mais geniais instituições sobre a arquitetura se encontrar espalhadas em livros de filosofia, estética geral, poemas, romances, contos e páginas de arquitetos. São poucos os autênticos críticos de arquitetura.”
O autor interpreta a arquitetura em três partes:
- A arquitetura que se relaciona com o conteúdo; 
- As fisiopsicológicas e; 
- As formalistas.
 Essas arquiteturas se destacam em 8 categorias: 
1. Política 
2. Filosófica-religiosa 
3. Científica 
4. Econômico-Social 
5. Materialista 
6. Técnica 
7. Fisiopsicológicas 
8.  Formalista
* Espacial 
Política: A interpretação política diz respeito às causas das correntes arquitetônicas ou ao simbolismo dos estilos.
Ex.: A Catedral de Lincoln, Inglaterra.
O ímpeto construtivo gótico nasceu com um advento do nacionalismo e o fervor das Cruzadas.
Filosófica-religiosa: Semelhante a interpretação política, a religião conduz um aspecto construtivo que denomina poder.
Ex.: Panteão, Templo em Roma.
Científica: Concepções matemáticas e geométricas.
“Se Leibniz não tivesse descoberto o cálculo integral e os cientistas não tivessem se dedicado a investigar os métodos da geometria descritiva, Guarini não teria conseguido criá-la.”
Ex.: Cúpula de San Lorenzo em Turim
Econômico-Social: A arquitetura é a autobiografia do sistema e das instituições sociais. 
Ex.: Cidade de Florença, que é o símbolo do Renascimento.
Materialista: A morfologia arquitetônica se explica através das condições geográficas e geológicas dos lugares onde surge os monumentos.
A arquitetura Babilônica por exemplo, justifica-se pelo uso de tijolos e terracota.
Técnica: História da construção.
Na cidade de Ronchamp, a sudeste de Paris, situa-se uma das obras mais significativas da carreira de Le Corbusier, a Capela Notre-Dame du Haut (Nossa Senhora das Alturas), ou mais comumente referida como Ronchamp.
Fisiopsicológicas: As emoções fornecidas pela arte de construir. “Linhas retas e curvas: 
As linhas retas significam decisão, rigidez e força. As linhas curvas representam hesitação, flexibilidade ou valores decorativo.”
Ex.: Museu Guggenheim Bilbao, Frank Gery
Formalista: A questão da forma, das qualidades da construção. Dentro dos princípios da arquitetura: A eurritmia, a harmonia, a unidade, a urbanidade.
Ex.: Taj Mahal, exemplo de simetria
ESPACIAL: O conjunto de todas as outras interpretações. 
“Estaríamos então de volta ao princípio: Qual é o conteúdo da arquitetura? Qual é o conteúdo do espaço, são as ações que neles se exteriorizam, é a Vida física, psicológica, espiritual que decorre neles. O conteúdo da arquitetura é o seu conteúdo social.”  Bruno Zevi