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Sofrimento Fetal 1 Sofrimento Fetal Data de Criação Fonte MEDCURSO 2021 Crônico: Perda progressiva na troca materno-fetal de O2: causa adaptação Mais comum durante o pré-natal (alto risco) Manifestações: CIUR, alterações no Doppler, oligrâmnio Agudo: Perda súbita na troca materno-fetal de O2: não dá tempo de adaptar Mais comum durante o trabalho de parto Manifestações: alteração no BCF, alteração no PBF Sofrimento Fetal Crônico CIUR - Crescimento Intrauterino Restrito Diagnóstico: 1) Verificar IG correta (com base no USG de 1º trimestre) 2) Medida de fundo uterino/altura uterina (AU) AU concorda com IG entre 18 e 30 semanas Método de rastreio de CIUR ou oligodrâmnio (não é diagnóstico) AU 3 cm menor que a IG → mandar para USG 3) USG ILA < 5 cm ou maior bolsão < 2 cm → oligodrâmnio ILA normal: entre 8 e 18; ILA diminuído: entre 5 e 8 Peso inferior ao p10 para IG → CIUR @06/12/2022 Sofrimento Fetal 2 Indicador mais sensível de CIUR no US: circunferência abdominal Tipos: CIUR simétrico ou tipo 1: 5 a 10% dos casos 1ª metade da gestação Causas: trissomias, drogas, infecção no 1º tri CIUR assimétrico ou tipo 2: 80% dos casos Alteração na 2ª metade da gestação Causas: insuficiência placentária (HAS, DM) CIUR misto ou tipo 3: Assimétrico precoce Raro Causas: algumas cromossomopatias e infecções Dopplerfluxometria Artéria Uterina Avalia circulação materna Incisura protodiastólica bilateral > 26 semanas → CIUR? PE? Sofrimento Fetal 3 Artéria Umbilical Avalia circulação placentária Normal: redução da resistência → aumento do fluxo Alterado: aumento da resistência, diástole 0 ou reversa Diástole reversa: risco iminente de óbito → parto imediato Estudar a cerebral média para avaliar centralização Artéria Cerebral Média Avalia circulação fetal Normal: vaso de alta resistência Alterado: centralização fetal → prioriza órgãos nobres (cérebro, coração e adrenais) Centralização Fetal: S/D umbilical / S/D cerebral ≥ 1 ou índice de pulsatilidade (IP) > 1 Sofrimento Fetal 4 Ducto Venoso Avalia função cardíaca direita Comunica veia umbilical e veia cava inferior Última alteração em fetos centralizados Indicado para fetos < 32 semanas já centralizados Normal: onda A positiva Alterado: onda A negativa Risco iminente de óbito IP > 1,5 → parto imediato Sofrimento Fetal Agudo Movimentação Anormal: < ~5 movimentações em 1 hora → investigar Pode ser sono, drogas (metildopa), hipóxia Não se mostrou eficaz para redução de morbimortalidade Microanálise de Sangue pH < 7,20 no período de dilatação ou < 7,15 no período expulsivo → hipóxia Já foi padrão-ouro (em desuso) Sofrimento Fetal 5 Ausculta Cardíaca Intermitente: SONAR (>10-12 semanas) ou PNAR (>18-20 semanas) Baixo risco: 30/30 min na dilatação, 15/15 min no expulsivo Alto risco: 15/15 min na dilatação, 5/5 min no expulsivo Cardiotocografia: BCF x contração uterina x movimentação fetal Não é rotina em baixo risco Linha de base: BCF médio em 10 minutos Taquicardia > 160 bpm Bradicardia < 110 bpm Variabilidade: Diferença entre o maior e menor BCF médios Aumentada: > 25 (padrão saltatório) Moderada: 6 a 25 (padrão tranquilizador) Mínima: ≤ 5 (padrão ondulatório) Ausente: 0 (padrão terminal) → grave Acelerações: Aumento de 15 bpm por ao menos 15 segundos Reatividade: 2 acelerações em 20 minutos (em ≥ 32 semanas) A ausência de acelerações não significa sofrimento fetal agudo Desacelerações: Sofrimento Fetal 6 Queda transitória no BCF DIP 1 ou precoce ou cefálico: Coincide com a contração NÃO significa sofrimento fetal DIP 2 ou tardio: Após a contração Se de repetição: sofrimento agudo Reanimação intrauterina: O2, decúbito lateral esquerdo, suspender ocitocina, corrigir hipotensão Parto por via mais rápida DIP 3 ou variável ou umbilical: Varia em relação à contração Ocorre por compressão do cordão umbilical Não é sinônimo de sofrimento Sofrimento Fetal 7 DIP 3 desfavorável → hipóxia Recuperação lenta Sem retorno à linha base Padrão bifásico ou em W Classificação: Categoria 1: Linha de base normal (110-160 bpm) Variabilidade normal Sem DIP 2 ou 3 Acelerações presentes ou ausentes Categoria 2: Fica entre categoria 1 e 3 Categoria 3: Sem variabilidade + DIP 2 ou DIP 3 recorrente ou bradicardia Sofrimento Fetal 8 Perfil Biofísico Fetal: CTG + 4 parâmetros do USG: Líquido amniótico (VLA) Movimentação fetal Movimento respiratório fetal Tônus fetal Primeiro parâmetro a alterar (mais sensível): CTG Último parâmetro a alterar (menos sensível): líquido amniótico (alteração crônica)
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