TRABALHO SC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
ANA JÚLIA GONDIM BERNARDINO
     GABRIELA IBIAPINO DA SILVA
ILÁRIA FERREIRA CHAVES
JEANE GOMES DA SILVA
JULIANY DA COSTA ESTRAL MOSQUINI
LUIZ CARLOS MEDEIROS 
MYRIAN GOES VASCONCELOS
NATHÁLIA LIMA SOUZA
PÉROLA FERNANDES RIBEIRO DE CARVALHO
THATIANE ESPOSITO MORAIS 
VITÓRIA GONÇALVES PUIG DE MELLO
ANÁLISE DE RELATÓRIO REFERENTE A VISITA À UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)- ZONA LESTE EM PORTO VELHO- RO
PORTO VELHO- RO
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
ANA JÚLIA GONIM BERNARDINO
     GABRIELA IBIAPINO DA SILVA
ILÁRIA FERREIRA CHAVES
JEANE GOMES DA SILVA
JULIANY DA COSTA ESTRAL MOSQUINI
LUIZ CARLOS MEDEIROS 
MYRIAN GOES VASCONCELOS
NATHÁLIA LIMA SOUZA
PÉROLA FERNANDES RIBEIRO DE CARVALHO
THATIANE ESPOSITO MORAIS 
VITÓRIA GONÇALVES PUIG DE MELLO
ANÁLISE DE RELATÓRIO REFERENTE A VISITA À UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)- ZONA LESTE EM PORTO VELHO- RO
Relatório de visita para a obtenção de pontuação na matéria de Saúde Coletiva V referente ao curso de Medicina apresentado ao Centro Universitário São Lucas – UNISL.
Orientador: Prof. Landerson Laífe Batista Gutierrez
PORTO VELHO-RO 
2022
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO.....................................................................................................3
2.0 OBJETIVO...........................................................................................................4
3.0 METODOLOGIA..................................................................................................5
4.0 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................7
5.0 CONCLUSÃO....................................................................................................11
6.0 REFERÊNCIAS.................................................................................................12
	
1.0 INTRODUÇÃO
Tal projeto de pesquisa tem como base uma visita técnica para conhecer a fundo a unidade de pronto atendimento (UPA), localizada na zona leste de porto velho onde se utilizou como base questionários melhor expostos abaixo, que esclarecem mais sobre as demandas de de atendimento tendo atenção a quantidade de pacientes, quantidade de funcionários, quantidade e qualidade a respeito da estrutura física do local. Deve se levar em conta o esperado do modelo de uma unidade de pronto atendimento, o que realmente ocorre diariamente e seus, e a demanda local. 
2.0 OBJETIVO
Realizar e relatar a respeito de uma visita técnica a unidade de pronto atendimento (UPA).
3.0 METODOLOGIA
Para a obtenção dos resultados e descrições acerca da visita referida demandada pela matéria de Saúde Coletiva V, será utilizado o método de pesquisa descritiva, baseado nos dados referidos no relatório de visita técnica utilizado. Desse modo, será utilizado o método de visita técnica com a entrevista do responsável pela Unidade analisada, com o uso de um questionário norteador anexado nas tabelas utilizadas.
Para a realização dessa pesquisa, será necessário a autorização documental da instituição de ensino UNISL, para a visita técnica a ser realizada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na zona Leste e que abarca toda a região. Após o domínio desse documento, fora realizado o agendamento de um horário com o responsável pela unidade.
Após esse agendamento, no dia 10/03/2022, as 11 horas, os membros Myrian Goes e Thatiane Esposito realizaram a visita técnica e com base nos dados coletados e no diálogo e na inspeção do ambiente hospitalar com o responsável pela unidade Luciano de Lima Martins, preencheram o questionário utilizado. Os riscos referidos na realização dessa pesquisa são restritos a exposição hospitalar durante a visita e os benefícios, são esses: a elucidação do funcionamento de uma UPA, o aporte e o andamento dessa Unidade de acordo com sua demanda, e a análise do controle suporte- demanda para a conclusão se essa está em pleno funcionamento ou em sobrecarga.
De acordo com os dados coletados, o perfil da Unidade é de Urgência e Emergência, recepciona cerca de 350 a 400 pacientes em torno de 24 horas, todos passam por classificação com tempo médio de 15 minutos. Em relação às características ambientais do local, apresenta boa iluminação, aeração e limpeza, com caixa de sugestão não visível na área interna, com presença de escala do plantão do dia fixado, com funcionários uniformizados porém não identificados.
São referidos cerca de 42 médicos que atendem na Unidade em geral, com 6 clínicos por escala de plantão, não é referido ortopedista e pediatra na equipe, e a equipe odontológica conta com 07 profissionais. Como características gerais, existem 05 consultórios, com 04 ativos, com 20 leitos de observação e/ou repouso, todos ativos, onde 04 são utilizados para o repouso de funcionários.
Em relação à Atenção ao Usuário, não houve a apresentação de pesquisa de satisfação do usuário, sem caixa de sugestão acessível, mas com presença de cartaz de ouvidoria. Na pauta de tempo de atendimento, a diferenciação é dada pela classificação por cor. Na classificação verde, pode-se aguardar até 04 horas, na amarela cerca de 01 hora e na vermelha o atendimento deve ser imediato.
Mediante aos fatores analisados dentro da Sala de Classificação de Risco, no momento da visita, não apresentava pacientes em espera, possui boa limpeza, iluminação e aeração, com presença de divisórias, e com equipamentos e mobiliário em estado regular. Para a administração da Sala de Risco eram referidos 02 enfermeiros, sendo a responsável no momento da visita a enfermeira Tchuhssa Kely Rodrigues de Lima. Já na Sala de Serviço Social, a assistente social responsável é Célia Garcia de Souza, na qual não possui supervisor nem divisórias e o estado do mobiliário é regular.
Quando se refere a Sala Vermelha, dos 04 leitos existentes todos estão ativos, com 02 pacientes manejados no momento da visita sem nenhum regulado e  acima de 24 horas. O perfil de atendimento dos pacientes regulados na Unidade vão desde, estado grave, HAS, parada cardíaca, lesão perfuro cortante, lesão por arma dentre outros manejos que necessitam de uma maior assistência. O número de médicos disponíveis é de seis, com o corpo de enfermeiras em quatro e com a presença de doze técnicos. Em relação às condições ambientais, apresenta boa limpeza, iluminação e aeração e os equipamentos estão em estado regular.
Quando relacionados aos serviços gerais necessários para o bom funcionamento da Unidade, na sala de Expurgo havia presença de lavatório e essa se encontrava em boas condições de higiene, iluminação e aeração. Na rotina de higiene, existem normas e rotinas de limpeza da Unidade, porém o CCIH não participa da elaboração dessas. Produtos de limpeza próprios são utilizados e a coleta especial de resíduos infectantes ocorre com frequência semanal. No que refere ao vestiário e repouso, as condições do ambiente são boas, e o mobiliário é regular.
Na manutenção geral, ocorre coleta seletiva regular, com um serviço de gerenciamento de Risco de Resíduos Sólidos regular, com presença de Serviço de Segurança armada de cunho patrimonial, sem presença de macas presas e sem pendências referentes a remoções. No que se relaciona ao transporte, há ambulâncias ativas na Unidade.
4.0 DESENVOLVIMENTO
O atendimento à urgência e emergência no Brasil tem sido alvo de diversas críticas há muitos anos, visando a melhor estruturação desse setor em saúde e diminuição da morbimortalidade em casos que requerem atendimento imediato o Estado brasileiro realizou a implementação da Política Nacional de Urgência (PNAU), a qual teve como marcos o financiamento federal, a regionalização, a capacitação dos profissionais, a gestão por comitês de urgência e a expansão da rede.1   Essa política teve como proposta inicial o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) o qual compreende ambulâncias básicas e avançadascom Central de Regulação médica de Urgências para serviço assistencial, no entanto apenas essa medida não se fez suficiente para proporcionar a integralidade do atendimento às urgências. À vista disso, diversas modificações foram realizadas na PNAU  e uma delas foi a incrementação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) a qual traz a ideia de um novo espaço de atendimento, regionalizada, com qualificação da atenção e integrada com o SAMU para melhor estruturação e desenvolvimento da atenção básica. Assim, tendo papel intermediário entre os hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBS), partindo do pressuposto de conseguir evitar a superlotação Hospitalar, o uso indevido do SAMU e as consequências da má estruturação do atendimento de urgência no país. Por fim a  UPA é um estabelecimento construído com recursos federais com estrutura variada de acordo com a demanda alcançada pela mesma, é de funcionamento ininterrupto 24h em todos os dias e composta por uma equipe multiprofissional que varia de acordo com o porte aplicável. 
Por conseguinte, tendo em vista a importância da UPA e da sua plena eficiência para benefício da população, foi realizada uma visita técnica na  Unidade de Pronto-Atendimento da zona leste (UPA leste), com intuito de obter informações sobre a instituição hospitalar através de um questionário. O questionário coletaria dados da instituição desde a recepção geral da UPA leste até a manutenção geral do ambiente de pronto atendimento. Desenvolvido pelos membros responsáveis pela visita técnica, o questionário norteou trâmites e etapas para melhor redistribuição de elementos informativos e corporificar uma facilidade de compreensão desses elementos. 
Essa divisão por etapas englobava: Identificação do estabelecimento (e o responsável por ele); recepção geral (voltada para dados numéricos, a exemplo disso, o número total de pacientes); características gerais da instituição; tem-se questionado também a atenção ao usuário (pesquisa de satisfação); avaliação assistencial, onde se observaria a divisão das salas de atendimento por classificação, por exemplo, dados sobre a sala vermelha e dados sobre a classificação de risco; serviços gerais contendo elementos acerca da higiene hospitalar, manutenção geral; e por fim, elementos conclusivos incluindo a data da visita e o responsável pelas respostas à investigação. 
Estruturalmente, como mencionado na metodologia, a UPA leste conta com uma capacidade de atendimento  entre 350 a 400 pacientes em 24 horas. Desse modo, para evitar superlotação dos consultórios médicos da unidade, ou outros empecilhos envolvendo a alta demanda de pacientes e/ou possível não atendimento aos casos considerados mais urgentes e emergentes, tem-se a classificação por paciente. Isto é, classificado com a cor verde, representa o paciente que poderia esperar até 4 horas para o atendimento, já o classificado pela cor amarela, representa o paciente que poderia esperar até 1 hora e, o classificado pela cor vermelha representaria o paciente que deve ser atendido imediatamente. 
Há um total de 5 consultórios médicos, no entanto, 4 estão em funcionamento. Os leitos estão divididos em leitos de observação e leitos de repouso, correspondendo um total de 20 leitos, alguns voltados para observação masculina, outros para observação feminina e pediátrica, e por fim, 4 de repouso para funcionários da unidade. A sala de classificação de risco é fundamental para identificar o paciente quanto ao tempo de espera (classificação pelas cores). A sala vermelha apresenta 4 leitos e todos estão ativos, o paciente regulado neste ambiente pode se apresentar em estado grave, parada cardíaca, alvo de objetos perfurocortantes ou perfuro-contundentes, e outras situações que precisam de atendimento no momento. 
Além das divisórias já mencionadas, a instituição possui também uma sala de sutura, sala de recepção/limpeza, sala de coleta para exames, sala de raio-x e um núcleo de educação permanente, para eventos voltados para educação em saúde. Durante a visita ténica, foram fotografadas algumas partes que compõem a unidade.
Imagem 1- Leitos 
Imagem 2- Sala de sutura
Imagem 03- Sala de observação feminina e pediátrica
Imagem 4 – Entrada para sala vermelha
5.0 CONCLUSÃO
Desse modo, conclui-se que com a realização da visita e aplicação do relatório na Unidade de Pronto Atendimento- UPA LESTE as seguintes observações: A mesma se apresenta em funcionamento, com alta demanda devido a região de Saúde que acolhe. Possui uma boa higienização e aeração, com condições de infraestrutura dos equipamentos e ambiente considerado intermediária, e com pleno funcionamento da Sala Vermelha. Vale ressaltar que a equipe não conta com pediatras e nem ortopedistas, e em relação ao descanso para os profissionais de saúde plantonistas, este não é de conforto adequado.
REFERÊNCIAS
O'Dwyer, Gisele. "A gestão da atenção às urgências e o protagonismo federal." Ciência & saúde coletiva 15 (2010): 2395-2404.
Machado, C. V., Lima, L. D. D., O'Dwyer, G., Andrade, C. L. T. D., Baptista, T. W. D. F., Pitthan, R. G. V., & Ibañez, N. (2016). Gestão do trabalho nas Unidades de Pronto Atendimento: estratégias governamentais e perfil dos profissionais de saúde. Cadernos de Saúde Pública, 32.
BRASIL. Portaria n.° 10, de 03 de Janeiro de 2017. Redefine as diretrizes de modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de Pronto Atendimento como componente da Rede de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 04 de Janeiro de 2017.